Meio Rei

Meio Rei Joe Abercrombie




Resenhas - Meio Rei


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Rascunho com Café 03/05/2017

O início de uma trilogia ambiciosa
Fantasia é um gênero que me causa fascínio. Trata-se geralmente da construção de um mundo inteiramente novo, com sua própria vida, história, magia. É o gênero que, acredito eu, tem o poder de extrair o máximo da criatividade do autor, mas que dele requer uma enorme responsabilidade ao tecer seus enredos e tramas.

O livro Meio Rei, de Joe Abercrombie, é o primeiro livro de uma trilogia ainda não concluída, mas que traz esse ambicioso ideal de quase todos os livros fantasiosos: um mundo inteiramente novo, visivelmente influenciado na região e cultura viking, com o diferencial de trazer uma digna introdução à sua mitologia ao conseguir pincelar as características de todo o seu mundo sem se perder na história.

Sua narrativa se desenrola de forma bem rápida, objetiva, sem muitos detalhes de cenas ou cenários, descrevendo apenas o necessário para o desenvolvimento da trama (o que faz com que se perca uma boa parte da profundidade nas emoções dos personagens e o desenvolvimento de empatia por eles), seguindo um ritmo linear (mas não menos empolgante), durante uma boa parte do enredo, até um pouco depois da metade do livro, quando o desenrolar da trama e a narrativa rápida traz aquele pensamento conhecido e repetitivo: “só mais um capítulo”.

Apesar disso, confesso que eu esperava mais. Não consegui sentir apego ao drama do personagem principal do livro, muito provavelmente devido à superficialidade de sua personalidade e emoções, esperando uma narrativa mais detalhada, como nas Crônicas de Gelo e Fogo. Mas senti, sim, apego à proposta da história e seu desfecho. Seus capítulos são curtos, o que deixa a leitura menos arrastada e cansativa (à la Eragon, de Christopher Paolini), e há uma influência curiosa das obras de autores como J. R. R. Tolkien e George R. R. Martin, o que, para mim, serviu como interesse em continuar a obra.

A trilogia “mar despedaçado” é um projeto ambicioso de Joe Abercrombie e o primeiro livro cumpre o seu papel: introduzir o leitor em seu mundo. Para pessoas muito observadores e minuciosas o seu final pode não ser tão surpreendente, mas, certamente, deixará o leitor ávido pelo próximo capítulo dessa saga.

site: http://www.rascunhocomcafe.com/2016/10/mar-despedacado-1-meio-rei-o-inicio-de.html#.WQnf-hMrLIU
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Paola 13/05/2017

O mal menor e o bem maior
Yarvi é realmente incrível.
Ele começa como um garoto fraco aos olhos de todos, subestimado, humilhado, e que sentia pena de si mesmo por ter uma das mãos deformada.
E repentinamente, devido a morte do sei pai e do seu irmão mais velho, ele se vê obrigado a ocupar o Trono Negro, que ele nunca quis.
Ele é jogado na realidade, onde se trai, se mata, escraviza e se joga, ou seja, se faz de tudo pelo poder.
Mas o que não mata, fortalece.
Yarvi cresce e amadurece muito nesse livro, ele entra como garoto e sai como homem.
E um homem com uma inteligência aguçada, sagacidade, e um pouco de frieza quando o menor mal e o bem maior pedem.
Um bom rei faz o melhor com o que os deuses lhe dão.
Yarvi não tem uma mão, mas tem diversas qualidades que compensam.
Ele faz aliados e inimigos, age conforme as circunstâncias, e luta com tudo que tem para sobreviver e poder cumprir sua promessa.
O personagem eu assumidamente amei.
O que me surpreendeu foi a trama, que envolve desde as crenças dos personagens por vários deuses derivados de uma única divindade, como a Mãe Guerra e o Pai Paz, até histórias individuais, de caminhos que se cruzam, de inimigos que se tornam amigos, aliados que dão a vida uns pelos outros, honra, e etc.
Temos muitos personagens marcantes.
Laithlin, a Rainha Dourada, mãe de Yarvi.
Odem, seu tio, sempre disposto a aconselhar Yarvi, aparentemente.
Mãe Grunding, Ministra que ensinou tudo que Yarvi sabe.
Sumael, Rulf, Nada, Jaud, e Ankran, seus amigos, e aliados, que arriscaram a vida uns pelo outros e por Yarvi ao longo do livro.
E muitos inimigos ao longo da jornada.
O final foi uma surpresa muito boa, quando cheguei no último capítulo eu pensei que já tinha recebido revelações o suficiente, muito obrigado, MAS O QUE FOI AQUELE ÚLTIMO CAPÍTULO HUMANIDADE?
O último capítulo me deixou sem palavras, eu não esparava as revelações, mas menos ainda a calma, a desenvoltura desse homem, AQUILO ERA UMA MERA CONVERSA CASUAL, o que prova que ele cresceu absurdamente ao longos dessas páginas. É livro de fantasia realmente incrível.
Com ótimas cenas de aventura, embates sangrentos, e momentos tocantes, Meio-Rei é um livro cuja leitura vale muito a pena.
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Jaqueline Moniz 15/06/2017

Meio Rei
Meio Rei é o primeiro livro da trilogia Mar Despedaçado. A leitura é bem fluida, a construção de mundo bem feita e personagens marcantes.
Yarvi é o segundo filho do rei Uthrik e nasceu com uma mão aleijada, devido esse fato sempre foi posto de lado por sua família e pelo reino. O livro começa com Yarvi se preparando para ser ministro, onde ao passar pelo teste abrirá mão de sua família e de seu direito de nascença como príncipe. Isso é algo que Yarvi anseia, ele deseja plantas, livros e palavras suaves.
Porém um certo dia ele é anunciado como rei (ou melhor... "meio rei" pois é um rei maneta) devido ao assassinato do seu Pai e seu irmão mais velho.
Para cumprir seu novo dever de herdeiro do Trono Negro, Yarvi deixa o ministério, fica noivo e sobre os corpos de seu pai e irmão faz um juramento ao reino de não descansar até se vingar dos assasssinos.
E dessa forma ele parte para sua vingança, e nesse momento o livro da sua primeira reviravolta ..... Yarvi inicia sua caminhada como um menino, porem em meio a traição, amizade, alto mar, escravidão, fome e frio ele coloca suas estratégias em pratica e acompanhamos um crescimento muito grande do personagem .... porque...
"Quando você tem um fardo, é melhor carregá-lo do que chorar"
Então assim ele segue, tomando decisões boas com sua astúcia e outras decisões que colocam o reino em perigo porque ...
"Um ministro sábio pesa o bem maior e encontra o menor mal "
E assim quando conseguimos enxergar como será o final, o livro da a segunda reviravolta (E QUE REVIRAVOLTA!!!!!)
Nesse últimos capítulos as opniões com certeza são contrárias, eu particularmente achei COMPLETAMENTE DESNECESSÁRIA essa mudança, poderia até ter acontecido se no decorrer do livro tivéssemos dois pontos de vista (tanto do Yarvi como do Nada) para que pudéssemos acompanhar a necessidade dessa mudança, e Yarvi poderia ser mais enfático sobre o ministério, e não falar apenas com saudade e sim com necessidade.
Outro ponto que achei que poderia ser mais trabalhado, foi sobre a Rainha Dourada, uma personagem tão forte poderia estar mais envolvida nos acontecimentos.
Mas no geral, é um bom livro e uma leitura agradável, não estou ansiosa pelo segundo livro, mas leria sim.
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AndyinhA 06/07/2017

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Tive um relacionamento de amor e ódio com o livro em questão, até quase a página 100, a história simplesmente não andava, era chata, arrastada e não conseguia enxergar a tal aventura/fantasia que havia lido na sinopse, parecia a quilômetros de distância.

A partir da página, a história melhora, mas não da água para o vinho e sim pelo fato de ela parece entrar em algum tipo de eixo. Ela não fica maravilhosa, mas algo nela muda e me faz prestar mais atenção em seus detalhes.

A primeira parte da história é muito descritiva, detalhes, páginas e informações em excesso para o leitor que mal chegou ao mundo que Abercrombie nos apresenta, e o pior, sua forma de nos apresentar não nos agarra logo, ele nos deixa com um pé atrás. Não sei se todas as suas histórias são apresentadas dessa maneira, mas caso você esteja sofrendo desse mal, achando tudo meio chato e parado, direi – insita!

Depois a história ganha um bom ritmo de leitura, as descrições diminuem, a aventura começa e a narrativa começa a fluir de forma mais intensa e interessante. A reviravolta em alguns acontecimentos com certeza influenciou nessa virada. A única coisa que digo é: parece um outro livro. Você começa a sentir parte daquilo.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2016/07/MeioReiPoison.html
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LAPLACE 15/07/2017

Inovador
Meia mão, meio homem, meio príncipe, e agora meio rei. Yarvi não pedira para ser o sucessor do trono de Gettland. Com sua mão atrofiada e carregando eternamente o desgosto que dera aos pais por ser um meio filho - devido à sua deformidade -, tudo o que ele mais queria era entrar para o Ministério, abandonando o seu direito de nascença e deixando o seu passado para trás.

Todavia, os deuses tinham outros planos para o garoto e, após o assassinato de seu pai e do irmão mais velho, pelas mãos de Gorm-gil-Gorm, o Quebrador de Espadas e Fazedor de Órfãos, rei de Vansterland; ele não teve escolha a não ser assumir o fardo do qual tentou fugir.

Sendo rei, Yarvi foi obrigado a aceitar como esposa a sua prima Isriun, a quem mal conhecia; e a liderar a batalha pela vingança do pai e do irmão, sem ao menos ser capaz de manejar uma espada e de segurar um escudo, sendo motivo de piada para todos os guerreiros que um dia seguiram o grande rei Uthrik.

Ainda assim, o meio rei está disposto a abraçar o destino que lhe foi imposto e vingar a sua família, ele só não imaginava que um plano muito maior estava sendo traçado por suas costas, um esquema sórdido no qual não lhe foi reservada posição nenhuma.

Querem saber mais? Então corram para ler o livro!

***

Sabem aquele livro que desperta a sua atenção pela capa? Pois bem, foi assim que começou a minha relação com Meio Rei. No início me fiz de difícil e me mantive distante por um bom tempo, só observando, sem ele saber de nada. Acabei descobrindo se tratar de uma obra de fantasia, apesar dos elementos fantásticos quase serem inexistentes nesse volume, mas me bastou ficar sabendo que havia uma guerra de pano de fundo, e que a trama era ambientada em um período como a Idade Média que, pronto, me conquistou e eu passei a desejar essa leitura.

Tendo como ponto de partida fatos bem comuns ao gênero, nos deparamos com um conflito entre dois países e com um protagonista que herdou um trono da noite para o dia e quer vingança. Pode parecer que não há nada de novo por aqui, porém não é bem assim, porque Yarvi, nosso herói, nunca quis ser rei. Além disso, ele sofre de uma má formação em uma das mãos, e esta característica, por si só, é um tanto inovadora, tendo em vista de que nunca tinha visto algo assim antes.

Por causa dessa particularidade - considerada uma abominação por todos em Gettland a ponto de ninguém considerar o caçula do rei Uthrik apto a assumir a sua posição - inicialmente o garoto abre mão de seu direito de nascença e decide se dedicar ao Ministério para tornar-se Pai Yarvi, um conselheiro de reis e uma pessoa que conhece os segredos da natureza.

Tudo corria bem, o filho renegado estava prestes a se livrar dos olhares de pena e de nojo sobre si, até que o seu irmão e o seu pai foram assassinados e ele não teve escolha se não assumir a posição a qual nunca ambicionou: tornar-se o rei de Gettland.

Acham que já estão sabendo coisas demais sobre o enredo? E se eu contar a vocês que isso tudo ocorre só no primeiro capítulo? Vocês não fazem ideia do que está por vir!

O começo da narrativa é bem acelerado, o autor não atropela os acontecimentos e nem deixa pontas soltas, apenas vai direto ao ponto. Caminhando para a metade o ritmo dá uma decaída antes de pegar um novo impulso para o final, entretanto, essa desaceleração se fez necessária não só para o desenvolvimento do protagonista, como para conhecermos melhor os personagens secundários.

Temos um grupo bem seleto e peculiar que acompanha Yarvi, tanto do lado dos mocinhos quanto dos bandidos. Tais personagens não são muito explorados, todavia, tomamos ciência de seu passado e suas próprias falas, ações e emoções nos fazem vê-los como velhos amigos e, deste modo, somos capazes de criar empatia por eles. Com exceção dos vilões, claro, embora eu tenha gostado muito de Shadikshirram.

Enquanto acompanhamos o herdeiro legítimo do trono de Gettland em sua jornada somos apresentados ao mundo de Mar Despedaçado. Por algumas localidades nós passamos rapidamente, e há outras onde nem chegamos a ir, mas já somos apresentamos ao panorama geral do território para estarmos bem situados para as continuações.

Joe Abercrombie fez um ótimo trabalho em Meio Rei, nos entregou uma história com começo, meio e fim, contudo, nos mantendo alerta para o que está por vir, porque a jornada de Yarvi será muito maior do que ele previra. E a sua sequência, Meio Mundo, já foi publicado pela Editora Arqueiro e em breve eu trarei a resenha dele para vocês também.

site: http://www.recantodami.com/2017/03/resenha-meio-rei.html
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@solitude_e_books 23/09/2017

Em poucas palavras
Uma história de sangue e mentiras, dinheiro e assassinato, traição e poder.
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bruno.rauber 25/02/2018

Finalmente li o tal do Joe Abercrombie. Não sabia muito bem o que esperar de Meio Reio além de uma fantasia medieval, então fui pego com um pouquinho de surpresa pela completa falta de elementos fantásticos na obra. Nenhum sinal de magia, sem raças estranhas ou criaturas fantasiosas. Obviamente que a falta desses elementos não afetam a obra negativamente. Apesar de ser descrita como Young Adult, ela tem seus momentos mais gráficos nas poucas batalhas (bem escritas, com alguma herança de Benard Cornwell), e os plot twists realmente funcionaram pra mim. Afora isso, a Editora Arqueiro tá novamente de parabéns pelo trabalho excelente.
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DeiaMolder 28/02/2018

Não adianta amo fantasia épica!!!!! Adorei meio rei, Yarvi começa um bebezão, no decorrer amadurece e tire se forte e astuto. Rumo a Meio Mundo !! Recomendo!
Fernando Sousa 27/12/2019minha estante
Comprei pq adorei a temática.


DeiaMolder 28/12/2019minha estante
Leia a outra trilogia dele, A Primeira Lei, tbm é ótima.




Amanda 01/03/2018

O aço é a resposta - resenha por Ficções Humanas
Qual é o fator determinante para que um livro seja classificado como Young Adult (Jovem Adulto)? Além de romances, descobertas e dilemas, um dos pontos cruciais para um bom YA é que o leitor possa criar uma identificação com o protagonista, que este seja como eles: jovem. E é nesse princípio que Joe Abercrombie se apoia para iniciar a trilogia Mar Despedaçado.

Yarvi é o príncipe mais novo de Gettland, filho do rei Uthrik e da rainha Laithlin, nascido com uma deformidade na mão esquerda. Isso lhe rendeu todo tipo de piadas e o profundo desgosto e desprezo da família. Fraco, inútil no campo de batalha, insuficiente para governar, apenas meio homem, Yarvi deveria seguir o Ministério e abdicar sua pretensão ao trono, tornando-se conselheiro e curandeiro, mas jamais um rei.

Até que, em uma emboscada, seu pai e irmão são mortos pelos inimigos vasterlandeses. Este é o momento decisivo para Yarvi e é a partir daí que passamos a acompanhar uma jornada de violência, vingança, e, sobretudo, de amadurecimento, autodescobrimento e superação da própria deficiência.

“O sábio espera por seu momento, mas nunca o deixa passar.”

A narrativa de Meio Rei é fácil, ágil, com capítulos pequenos e poucas informações, porém suficientes para uma ambientação no mundo do Mar Despedaçado. Abercrombie não perde tempo em grandes descrições e parte logo para a ação, seja pela espada ou pela diplomacia sagaz do jovem rei. Todos os eventos são narrados em terceira pessoa, porém acompanhando apenas a trajetória de Yarvi. O autor utiliza como recurso introspectivo o itálico, marcando os pensamentos e lembranças do personagem, permitindo que sua construção seja mais aprofundada.

Yarvi, aliás, é um personagem interessante. Sempre marcado pela deformidade da mão, ele é um pária em seu próprio reino, é inseguro, vingativo e muito inteligente. Os fracos precisam se virar com o que têm. Como é característico do autor, não há linhas bem definidas entre bem e mal, certo e errado. Yarvi faz o que tem que fazer. Ele é o personagem que apresenta o maior cuidado com detalhes e contexto e sua evolução torna-se natural pelo que conhecemos de seu caráter.

“O aço é sempre a resposta. O aço não elogia nem faz acordos. O aço não mente.”

O restante dos personagens poderia ter recebido maior carinho na criação porque a falta de maior profundidade não permite uma grande empatia por eles, exceto por um ou outro. A participação feminina na história é boa e justa. A mãe de Yarvi exerce um papel forte na trama, bem como a antagonista Shadikshirram, que, apesar de um tanto caricata, é a propulsora de grande parte da ação.

O que eu mais gostei no livro, o diferencial dele, foi a imprevisibilidade. Partindo de uma premissa tão batida como a vingança de um herdeiro pelos familiares assassinados, era de se esperar uma linearidade na história. E apesar de existirem alguns pontos óbvios, Abercrombie segue fiel ao seu estilo realista e ácido para compor várias reviravoltas e soluções sólidas.

Meio Rei foi uma leitura rápida, surpreendente e que me manteve interessada o tempo inteiro. Um início engenhoso para a trilogia Mar Despedaçado e perfeito para agradar leitores de qualquer idade, tanto para os leitores mais novos, que vão se projetar no jovem rei, quanto para os fãs de fantasia mais experientes.

“– Quando se está no inferno – murmurou Yarvi –, só um demônio pode apontar a saída.”

site: http://www.ficcoeshumanas.com/fantasia--ficcao-cientifica/resenha-meio-rei-mar-despedacado-vol-1-de-joe-abercrombie
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Jessé 29/05/2018

Missão dada é missão cumprida. Eu disse que leria mais livros de literatura fantástica, e cá estou. Na mesma moeda, Joe Abercrombie nos prometeu uma trilogia fantástica, e cumpriu com louvor. Recentemente, Meia Guerra, terceiro livro da trilogia Mar Despedaçado, foi publicado pela Editora Arqueiro. Pouco antes disso, eu já havia me interessado pela premissa da história. Então pensei: por que não?

Sabe quando você acerta em cheio na escolha de um livro? É exatamente assim com Meio Rei. Yarvi é filho caçula do rei Uthrik. Ele nasceu com uma das mãos deformada e, segundo a crença de seu povo, um meio homem não passa disso. Sua vida será baseada em meias escolhas. O mundo é guiado por homens fortes, portando espadas, e Yarvi não poderia fazer isso com uma mão só. Porém, o que lhe falta em força e habilidade, sobra em inteligência. Ele passa os dias estudando para ser ministro. Quer usar sua inteligência para curar e aconselhar.

Mas não é bem assim que funciona. Certa noite, Yarvi recebe a notícia de que seu pai, o rei Uthrik, e seu irmão, foram assassinados por um antigo inimigo. Pego totalmente desprevenido, Yarvi precisa sentar-se no trono e assumir o legado da família. Esses acontecimentos, por si só, já são o bastante para torná-lo maduro, mas as coisas ficam ainda piores. Yarvi vê de perto o que é ser traído, vendo seu mundo virar de cabeça para baixo. Perdido e sem muitas escolhas, ele decide seguir o único caminho que o manterá vivo. Por enquanto.



Só o que é conhecido pode ser controlado. (pág. 13)



Joe Abercrombie sabe das coisas. Ele nos entrega uma história incrível, com protagonistas fortes e cativantes. Yarvi amadurece de uma forma impecável, e nem de longe parece o mesmo menino que nos foi apresentado nas primeiras páginas. O jovem rei de Gettland usa toda sua sabedoria que havia adquirido para ser ministro como sua arma em campo de batalha, tornando-se um ótimo estrategista, e descobrindo como conseguir os melhores aliados para alcançar aquilo que ele mais deseja: vingança. Acima de tudo, Yarvi quer voltar para casa e recuperar o trono que é seu por direito.



Meio Rei é um prato cheio para os amantes de fantasia. Uma história sobre adaptações, e como até mesmo pessoas mais limitadas podem se tornar grandes guerreiros. Nem toda guerra é travada com aço, e Meio Rei nos mostra por que isso acontece. Um mundo bem explorado, com uma escrita muito agradável. Os capítulos são curtos, e a diagramação só colabora para uma leitura fluida. Gosta de frases de efeito? Aqui tem aos montes também. Não há desculpa para não ler essa história incrível.

site: www.dicasdojess.com
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J.Waters 08/06/2018

Meio rei
Nunca tinha lido nada do autor e me surpreendi com a forma de escrita dele, excelentes personagens e cheio de reviravoltas, nessa jornada o que tiver que dar errado vai dar.
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Carol 03/06/2020

Surpreendente
No início da leitura imaginamos ser mais uma história de reis e rainhas e conflitos, mas com o passar dos capítulos percebemos um livro cheio de reviravoltas emocionantes, personagens cativantes, aventura, ação e muita esperteza de Yarvi, daí já não dá mais pra parar de ler!
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Emily 22/09/2020

Uma história que te prende do início ao fim.
Encontrei este livro enquanto navegava pela Amazon e no mesmo instante me interessei pela capa e me apaixonei pela sinopse. Foi neste instante em que eu baixei o livro.

Nosso protagonista é Yarvi, filho mais novo do rei, Uthrik. Yarvi possui uma mão deformada e assim, é considerado meio homem, por não ser capaz de segurar espada e escudo e guerrear.

Yarvi cresceu sendo humilhado por conta da sua condição, e acabou se tornando amargurado. Conforme foi ficando mais velho, estudou para ser ministro (um tipo de braço direito/conselheiro do rei).

Quando o irmão mais velho e o pai foram traídos e mortos, Yarvi foi obrigado a assumir o trono. Porém, parece que nenhum de seus aliados confiam nele para governar. Sua mãe e seu tio com sede de vingança obrigam Yarvi prometer vingar a morte de seu pai e irmão.

A história vai direta ao ponto e gosto disso. Joe não perdeu tempo algum e deu apenas os detalhes mais necessários para nos situar na história, tornando uma leitura rápida. Com a narrativa bastante acelerada, eu caí de cara numa enorme reviravolta do livro e acabei me prendendo ainda mais na história.

No decorrer do livro, Yarvi passa por diversas dificuldades (as quais são difíceis falar sem dar spoiler), e assim eu acabei vendo ele amadurecer e se tornar um rei. Deixou de ser o menino que se desculpava por coisas que estavam fora do seu controle, que vivia de cabeça baixa e só obedecia ordens para se tornar um homem que usa sua inteligência e as armas dos que estão ao seu redor para alcançar o seu objetivo.

Yarvi aprendeu a lidar com as consequências de suas terríveis escolhas e com os ensinamentos de Mãe Gundring e da rainha, tomou atitudes corretas nos momentos certos.

A narrativa foca inteiramente em Yarvi e dá poucos detalhes da vida dos outros partícipes que parecem ter a vida tão interessante quanto.

É uma leitura bem rápida e fluída. Não se tornou meu livro favorito, mas é um livro extremamente agradável que vale a pena ler.
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josyelle0 28/11/2020

um dos melhores livros que li esse ano, mas eu sou suspeita pra falar já que amo livros desse gênero. nele, yarvi é o filho mais novo do rei e treina para ser ministro, porém contudo portanto como nem tudo são flores, o seu pai e seu irmão mais velho morrem e acaba que o trono fica pra ele, até aí tudo bem... depois de muita morte, sufoco, sofrimento, agonia e muito plot twist tudo que era ruim fica ainda pior, enfim, amei de cabo a rabo
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Inalda 25/08/2021

Meio rei
Fantasia épica com muitas tramas políticas, fanatismo religioso, traições. Para quem gosta de lutas épicas não pode perde.
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