Chris 11/03/2018
Para rir e passar raiva.
Já tinha adicionado Don Tillman a minha lista de personagens favoritos assim que li O Projeto Rosie. Apesar de ele ter sido diagnosticado com Síndrome de Asperge e Autismo erroneamente, sua insensibilidade aos sentimentos humanos alheios me cativou!
Nesse segundo livro, logo de cara encontramos um problema. Don será pai e isso não é spoiler! Mas, esse nem é de longe o problema. Eu considero o maior problema de Don durante todo o livro, a sua esposa.
Nunca detestei tanto um personagem! Sei perfeitamente que eu sou chata, mas Rosie ganha de mim de lavada. Nada para ela está bom.
Acho que se ela pudesse reprogramar Don para ser uma pessoa completamente diferente, ela faria isso sem pestanejara. Realmente não entendi qual era o problema dela. Don fez de tudo para se envolver com a gravidez do modo dele, ou seja, de modos não convencionais. Sua preocupação era evidente, menos para Rosie.
Quem leu o primeiro livro, sabe que ele não é uma pessoa dentro dos padrões e essa é a graça. Ao contrário dele, o escritor fez Rosie ser tão insuportável que eu desejei que ele simplesmente a largasse e não fosse atras dela, imaginando o quão melhor ele estaria sozinho. E até chegam a dizer isso para ele no livro!
Apesar de Don ser um dos meus personagens favoritos, o escritor está longe de entrar no meu top 10. As ideias dele a primeira vista, são geniais, mas algumas vezes ele parece se perder no que está escrevendo, tanto que demorou cerca de três capítulos para contar uma situação que ocorreu antes do início da história. Há algumas pontas soltas que são tão ignoradas que você mal se lembra delas quando ele tenta dar um fim ao assunto.
Os personagens são muito bem elaborados, dá para sentí-los e vê-los como pessoas reais. Mas, algumas atitudes os tornam questionáveis. Porém, nada disso me fez gostar menos da narrativa ou da história.
O final em si poderia ter sido melhor executado, em vez de ter sido tão rápido, onde personagens surgem dos confins da terra, enquanto outros mudam de opinião em um piscar de olhos quando bateram o pé na mesma ideia a maior parte do livro.
Eu teria amado mais o livro e rido sem culpa se não fosse pela Rosie.