Dias de abandono

Dias de abandono Elena Ferrante




Resenhas - Dias de Abandono


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Nana 29/09/2023

É enlouquecedor estar dentro da cabeça da personagem.
Confesso que tudo o que queria era sair da cabeça de olga e observar de fora? o livro me convidou a viver completamente a angústia da personagem.
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hel ;) 26/09/2023

Vms lá
esse foi o meu primeiro contato com a autora, admito q a leitura é bem tranquila (na questão de escrita), mas a personagem principal, é insuportável.
entendo q tds as pessoas q são traídas e/ou abandonadas se identificam com mtos pensamentos q a olga teve, mas chega a um ponto q se torna cansativo ter a visão dela e ela insistir em se comparar, ter ataques de raiva com os outros, sendo uma péssima mãe e pessoa de se ter por perto. ao meu ver, ela se torna repulsiva (n sei se foi a intenção da autora ou se ela só pesou a mão sem querer)
no fim do livro, ela vira algm completamente diferente e de forma mto ?veloz?, pelo choque por causa da morte do cão e de o quão vazia ela realmente estava; mas achei meio preguiçoso o fim q a autora deu à relação de olga com o carrano, meio q forçou algo q a personagem claramente n queria desde o início (porém, se eles começaram a se amar em um sentido platônico e de ?rede de apoio?, acho correto, do contrário n).
no geral achei +/-, poderia ter sido menos chato do começo ao meio, a personagem tinha mto potencial pra ser razoável KKKKK
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Nathalia Necchy 25/09/2023

Li o desenrolar da loucura e quase fiquei insana no processo
?Como pesa um corpo que foi atravessado pela morte, a vida é leve, não se pode permitir a ninguém fazê-la pesar.?

Dias de abandono é um presente retorcido. É aquela caixa que você ganha de natal que está toda amassada, porque sua tia passou horas dentro do transporte público com ela na bolsa. É um objeto que te traz prazer, mas também um pouco de estranheza.
Olga é a própria estranheza. É uma personagem dolorida de se ler, de entender; é o abandono em pessoa e o abandono dói em todos nós.
Foi difícil aceitar esse presente, mas eu aceitei porque consigo ver grandeza mesmo nas coisas mais amassadas, machucadas, da vida.

Obrigada por esse livro, Elena Ferrante (quem quer que você seja, não importa). Foi grandioso.
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Rafa Mello 24/09/2023

É impressionante ter tanta empatia por uma personagem tão merdeira
Ando muito displicente na minha promessa pessoal de tentar escrever mais sobre os livros que eu leio, mas senti que esse eu não poderia deixar passar sem contribuir um pouquinho sobre o que achei desse. Esse foi o meu segundo Elena Ferrante e posso garantir: a gata não brinca em serviço! Ela tem uma capacidade narrativa muito simples e cativante, mas sem deixar a história boba ou menos complexa, sendo uma delícia ler qualquer coisa que ela escreve.

Em "Dias de abandono" conhecemos a Olga, que acabou de ser abandonada subitamente pelo seu marido - que a trocou por uma jovem... bem jovem... - e tá nessa tentativa de reconstruir a própria vida depois dessa separação abrupta. Tentando conciliar filhos, casa, cachorro e sua nova realidade, a gente se vê sugado pelas tentativas da protagonista em se encontrar nesse novo momento da vida. Consigo entender quem considera a personagem chata, inconsequente, doida, mas do lado de cá eu só senti muita compreensão. Elena Ferrante tem a habilidade de mostrar a crueza da vida e seu lado não tão belo de uma maneira muito especial, que faz com que o olhar de julgamento (que me parece inevitável de acontecer lendo esse livro) se torne rapidamente a pergunta "e se fosse eu?".

Depois que eu li, fui atrás de ver algumas outras resenhas e fiquei bastante incomodada com alguns comentários de que a autora optou por tratar a vida de uma mulher recém-divorciada como um grande abismo de atitudes desesperadas, o que seria batido e até reforçaria alguns estereótipos de gênero. Eu discordo dessa perspectiva. Pelo contrário, acho que foi até bem corajoso da parte da autora em mostrar uma personagem tão vil, por vezes mesquinha, egoísta e, acima de tudo, muito humana. Acredito que teria sido bem mais fácil colocar uma narrativa de empoderamento imediato e fácil da personagem, em que todas as decisões são mediadas e aprováveis. Agora, colocar uma personagem completamente DESPIROCADA, meus amigos... aí que tá o verdadeiro desafio. Ainda mais conseguindo fazer com que, apesar de tudo, quem está lendo se sinta tão comovido.

Depois desses comentários tão apaixonados de minha parte, pode vir a pergunta "ah, por que você deu 3 estrelas?". Pois é, não sei. Faz algum tempo que eu já terminei o livro e a minha memória não é tão boa assim. Entretanto, lembro que a segunda metade do livro me cansou um pouco, ao contrário da primeira, que eu devorei. A vida aconteceu, os prazos apertaram e as espaçadas que eu tive que dar na leitura prejudicaram o meu ritmo e meu engajamento com a história. Talvez ele merecesse 4, mesmo. Não sei.
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LuMaia 22/09/2023

Agoniante
A Elena Ferrante nunca decepciona. Cada vez que me entrego a uma de suas obras, sei que será uma jornada de amor literário. Sua habilidade de capturar e expressar os nuances do sentimento feminino é simplesmente inigualável.

'Dias de Abandono' foi uma experiência intensa. Em diversos momentos, a narrativa me manteve à beira da tensão, enquanto o sofrimento da protagonista se desdobrava de maneira desesperadora e agoniante.
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tóri 05/09/2023

O vazio de Olga
Ler Elena Ferrante é sempre um presente para mim, sei que esse é um dos seus títulos menos adorados, mas gostei de viver um pouco das dores de Olga.
O fluxo de pensamentos que narra a vida de Olga é pesado, provavelmente o resultado de um dos ?vazios? mais duros e realistas que a vida normal nos proporciona.
Uma das coisas que mais me encanta com Ferrante é o fato de não se mascarar sentimentos ruins. Essa leitura por se tratar de um ambiente familiar, deixa mais escancarado isso. Sentimentos que envolvem toda essa rede familiar, por vezes, não são tão agradáveis. E é bom saber e relembrar esse fato.
Não é uma leitura gostosa, é uma leitura amarga e rancorosa. Sobre o final - vi críticas sobre - esperado, afinal nenhuma dor dura para sempre.
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Nati 04/09/2023

Antes de iniciar a leitura, vi diversas resenhas positivas e muitos amigos meus falaram bem da autora. Infelizmente foi uma leitura decepcionante, tediosa e arrastada. A premissa do livro por si só é interessante e foi justamente por isso que escolhi este como primeiro livro da autora. Péssima ideia.


Ao longo de 200 páginas a autora usa repetidamente os mesmos recursos (exaustivamente) para indicar as oscilações tanto psicológicas quanto na vida cotidiana de uma mulher recém abandonada pelo marido. Isto prejudicou imensamente o ritmo da história tornando-a previsível e cansativa. O modelo de linguagem empregada (mais violenta e "vulgar" como a própria personagem diz) usado exaustivamente poucas vezes é utilizada de forma interessante, acaba por ser um lugar comum e, ao invés de causar impacto, aborrece.

Aqui estamos dentro da cabeça da personagem, imersos na espiral de raiva, rancor, amor, letargia e todos os sentimentos possíveis que podem surgir de um término repentino e doloroso. É impossível não ter empatia por Olga, mas em alguns momentos suas ações são dirigidas apenas com o intuito de chocar o leitor; chega uma hora que nada surpreende mais, só restando mesmo uma sensação de constrangimento.

Não posso falar dos outros personagens, apenas sabemos quem são pelos sentimentos de Olga e creio que seja mesmo a intenção. Entretanto essas figuras fantasmas que rondam a história pouco ou nada trabalhadas, pouquíssimo desenvolvidas me incomodaram.

Quando o livro estava em suas 20 páginas finais (ao contrário das longas 170 anteriores) parecia encaminhar para um final de independência, de centralização dos sentimentos, de compreensão de si mesma. Mas para minha imensa decepção não aconteceu isso e amarraram um final qualquer, como se Olga precisasse de um "ponto de apoio" para ser reequilibrar, ou seja ela precisa de uma muleta para se recuperar e voltar para o ciclo anterior.

Eu entendo quem gostou do livro, a escrita é fluída, rápida, fácil de compreender sem ser condescendente com o leitor. Os temas abordados chamam muito a atenção e infelizmente são uma realidade bem comum. Mas não foram nem bem estruturados nem bem trabalhados. O "fluxo de consciência" se tornou algo monocórdico (por vezes até irritante) o que arruinou a minha experiência de leitura. Talvez não tenha sido um bom começo mas acredito que os outros livros possam ser interessantes.
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Lucrxst 02/09/2023

?Existir é isso, pensei, um sobressalto de alegria, uma pontada de dor, um prazer intenso, veias que pulsam sob a pele, não há mais nada de verdadeiro para contar.?
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Juno.Cruvinel 02/09/2023

Angustiante..
Particularmente não é um tema que eu lerei outros livros, mas a Elena escreve de uma forma que você se vê ali na situação, vivendo a angústia com a protagonista.. vale pela escrita, mas a história em si não via a hora de terminar o livro e que tudo ficasse bem
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finnlandia 31/08/2023

Ainda quero ler Um Amor incômodo, mas aqui percebi muito da influência de Clarice Lispector na escrita da Elena Ferrante. Em alguns momentos não deixei de lembrar de A paixão segundo G.H. Apesar de os dois livros serem completamente diferentes, parece que a autora aqui usa da epifania e da escrita imersivamente sensorial da Clarice pra pontuar os momentos de tensão, o que foi uma ótima escolha.

Sobre o livro em si: Gostei demais. É um redemoinho de dias que vão se aninhando com abusos e faltas, vezes pela própria personagem, vezes aplicados contra ela. É um livro cruelmente imoral, ninguém pretende ser santo e ninguém é. Eu diria que é realista, mas algumas coisas no comportamento das crianças quebram um pouco essa ideia.

No geral, ótimo livro. Recomendadíssimo!
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elikely0 29/08/2023

Dias de abandono
Pelo primeiro livro dela que leio ate que gostei, a escrita dela é bem intrigante e me fez querer mais livros da autora.
a história não me prendeu tanto assim
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Scherer 27/08/2023

Confusão mental
A autora escreve sobre a confusão mental e sentimentos das personagem principal Olga, de maneira tão competente, que nos envolve e nos deixa atordoados juntos a personagem.

Livro fala sobre o luto do término que não teve tempo de ser vivido por egoísmo e infantilidade do marido.

Todas nós passamos por isso ou conhecemos alguém de perto que passou por algo semelhante. Revoltante.
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