Dias de abandono

Dias de abandono Elena Ferrante




Resenhas - Dias de Abandono


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juliana 09/01/2023

com 2 livros lidos a elena ferrante já se consolidou como uma das minhas autoras preferidas. muito raro ler sobre a dor de uma forma tão crua como ela escreve, muito raro se imergir tão profundamente em aspectos íntimos da existência feminina. a experiência de ler elena ferrante costuma ser avassaladora, pelo menos pra mim, justamente por isso.

a experiência deste livro em específico também é extremamente angustiante, e por vezes até claustrofóbica. mais para o meio do livro, quando se chega na situação clímax, tive que tirar pausas entre a leitura, do tanto que me senti envolvida no que estava acontecendo. a ansiedade da personagem e a minha ansiedade já se misturavam e eu não sabia mais de quem era o que.

a olga, tão parecida e ao mesmo tempo tão diferente de mim, definitivamente é uma personagem que eu precisava conhecer.
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Babsi 29/03/2021

Dias de abandono
Meu primeiro contato com a autora foi neste livro extremamente intenso, profundo e visceral. O sofrimento de Olga é palpável, com grande riqueza de detalhes em poucas páginas. Elena Ferrante consegue mostrar ao leitor, com clareza, as fases do "luto" pelo término de uma relação, como se ela mesma estivesse passando por essa situação.
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Roberta.Justel 09/02/2023

Complexo, intrigante e psicológico como só os livros de Elena Ferrante conseguem ser. Como se dão os dias após um abandono repentino, sem aviso e sem explicação? Olga vive momentos de intenso luto e angústia, beirando à loucura. Livro que exige emocionalmente do leitor e pode funcionar como gatilho de abuso e sofrimento emocional intenso. Mas vale a pena. Leitura 4 estrelas.
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Carol 06/04/2021

Uma mulher aos pedaços...
Toda linha escrita por Elena Ferrante merece ser lida, e isso é praticamente um consenso nas rodas de literatura. No entanto, apesar de este ser apenas meu segundo contato com a autora - o primeiro foi com o excelente ?A Vida Mentirosa dos Adultos? -, devo admitir que me decepcionei um pouco com o enredo.
A maestria com que a autora descreve sentimentos e sensações nos transporta para a mente perturbada da narradora, e ao longo da leitura é possível sentir todo o espectro de emoções que atravessam Olga. Justamente por essa habilidade que lhe é habitual, Elena Ferrante impõe ao seu leitor uma profunda sensação de angústia mesclada com desespero, salteada com pitadas de depressão. É possível se identificar com a sensação de rejeição e a ideia de inadequação da narradora enquanto se passeia pelos capítulos.
Devo admitir que a qualidade da escrita é irretocável, mas achei a leitura bastante pesada. A descrição da agonia simbiótica de Otto e Olga é devastadora. Nota 10 pela habilidade de Elena Ferrante em provocar emoções nos seus leitores. Porém, se estiver passando por um momento delicado, talvez não seja a leitura sem compromisso e que vai lhe propiciar uma boa distração para dias cinzas.
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Jamila 12/12/2022

O melhor da Elena Ferrante ?
Engana-se quem pensa que luto é só para a morte. O luto também tem que ser vivido sempre que perdemos algo de muito valor.
O término de um relacionamento é um exemplo.
Nesse livro Elena Ferrante faz a trajetória do luto de uma mulher abandonada pelo marido, depois de anos de casamento e dois filhos.
A escrita de Ferrante dispensa comentário e elogio, sou viciada.
.
Trecho ??

"Eu tinha me perdido nos seus minutos, nas suas horas, para que ele se concentrasse. Eu tinha cuidado da casa, da comida, dos filhos, eu tinha me ocupado de todas as chatices da sobrevivência do cotidiano, enquanto ele escalava teimosamente o declive da nossa origem sem privilégios. E agora, agora ele me largava carregando consigo todo aquele tempo, toda aquela energia, todos aqueles sacrifícios que eu fizera por ele, de uma hora para outra, para gozar os frutos com outra, uma estranha que não tinha mexido um dedo para pari-lo, nutri-lo e fazer com que ele se tornasse o que era".
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Rafa 27/05/2021

Profundo e visceral. Destrincha a dor da ruptura de um relacionamento sem piedade ao leitor e sem pudor de mostrar as faces mais sombrias de uma mulher abandonada.
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@ciduart 28/05/2021

Repulsão
Foi um grande exercício de segurar as críticas e julgamentos a Olga, teve momentos que tive repulsa a certos comportamentos e pensamentos da personagem. No final, tive alívio. Foi meu primeiro da Ferrante, não sei se comecei bem porque para mim essa não foi uma das melhores leituras, contudo a forma de escrita me cativou.
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RaquelC_Torres 05/07/2023

[?] as mulheres sem amor morriam vivendo.
Dias de abandono é meu primeiro contato com a misteriosa Elena Ferrante e eu poderia resumir o livro em uma única frase: ?Viver é um rasgar-se e remendar-se? do Guimarães Rosa.

A obra em si mergulha nas profundezas da experiência humana com uma visceralidade impressionante. Ao longo do livro, a autora retrata de forma honesta e crua a jornada emocional de uma mulher após o abandono do marido, abordando temas complexos sem romantizar a maternidade ou qualquer aspecto da vida.

A autora apresenta a maternidade não como uma experiência puramente romântica e repleta de alegrias, mas como um emaranhado de emoções contraditórias e desafiadoras. A personagem explora os conflitos internos entre o desejo de ser uma mãe presente e o desejo de se reencontrar e redescobrir sua identidade fora do papel de mãe e esposa, que se torna mais palpável quando o seu marido a abandona, pois fica totalmente sem um sentido existencial.

A escrita de Elena Ferrante é intensamente envolvente e poética, permitindo que o leitor se conecte profundamente com a narrativa e os sentimentos da protagonista e apesar de ser um livro curto, demorei a ler pela complexidade da obra.

Recomendo totalmente o livro, pois Dias de abandono é uma obra intensa e visceral que não tem medo de explorar os aspectos mais profundos e sombrios da natureza humana.
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Marcela 19/06/2023

Sem palavras
Esse livro descreve perfeitamente e intensamente todas as nuances, dificuldades, desafios e ajustes de um rompimento amoroso de longa data e com a presença das crianças. a força e fúria feminina dentro de um cenário de abandono, incompreensão e obsessões é ainda que comum, banalizado e ignorado.

a confusão que se instaura na mulher mas que, necessita se manter inteira e sã é descrito de maneira certeira e minunciosa.

se tornou um dos meus livros favoritos, com certeza!!
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Luísa Toresan 30/05/2021

É incrível como a Elena Ferrante consegue nos transportar pra dentro da leitura e nos fazer sentir tantas coisas, desde empatia, desgosto, ódio, tristeza.

O livro é um constante trabalho de empatia, de se colocar no lugar de alguém que talvez você não tenha nada a ver, mas que ainda assim, você tenta não julgar as atitudes, porque você não sabe o que ela está sentindo ou passando.

A única coisa que me incomodou no livro, até comentado pela Mell do literature-se em uma live da metade do livro, foi como a protagonista [CUIDADO COM O SPOILER] xinga e tem tanto desgosto da Carla. Quando eu vi que o Mário tinha na verdade ficado com ela, imediatamente lembrei da Maggie de três mulheres, uma relação de aluna-professor, na qual a aluna é manipulada a todo instante.

O livro foi uma ótima leitura, a escrita da Ferrante é perfeita e muito fluida, recomendo muito.
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Ricardo 31/05/2021

Sobre os diversos abandonos que sofre a mulher
Primeiro contato com a autora. Em uma leitura conjunta do canal literatura-se no YouTube.
O que dizer? Creio que é uma leitura necessária.
O quanto o feminino é subjugado e fantasiado nas diversas sociedades humanas faz que obras como essa relembre que praticamente tudo que vivemos foi definido por cultura. O drama de Olga, a protagonista, poderia ocorrer em qualquer lugar que seguisse nosso modo ocidental de viver e até mesmo modelos de sociedades diferentes.
Você provavelmente não irá simpatizar com Olga totalmente, mas essa é a graça do livro (ou de quem ler), nem sempre isso é necessário para ter uma boa história. Raramente é necessário, eu diria.
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