Orlando: uma Biografia

Orlando: uma Biografia Virginia Woolf




Resenhas - Orlando


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Mariana 04/06/2024

Não é pra mim
Não entendi nada... Achei confuso, arrastado e com uma história muito maçante.
Até teve uma surpresa, mas foi pontual, depois segue arrastado e maçante...
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Wellington.Pimente 04/06/2024

Leve, divertido e com temas atuais
"Orlando" é uma obra escrita por Virginia Woolf e lançada em 1928.
A história gira em torno do personagem principal, Orlando, que vive ao longo de vários séculos e passa por uma transformação física e de gênero, e a transformação questiona a natureza da identidade e a forma como ela é construída mostrando como a Virgínia Woolf era uma intelectual à frente de seu tempo.
Assim, a narrativa da obra "Orlando" abrange vários séculos, explorando as mudanças históricas, culturais e sociais ao longo desses períodos e questiona a noção linear do tempo e examina como o passado tem uma influência no presente.

A mudança de gênero de Orlando desafia as normas e expectativas sociais relacionadas ao gênero e à sexualidade num período onde havia uma discriminação claramente institucionalizada ao papel feminino. A Virgínia Woolf questiona e explora de forma sutil os papéis de gêneros tradicionais e examina a fluidez da identidade de gênero e da orientação sexual na sociedade retratada.

Portanto, "Orlando" é uma obra que reflete sobre a própria natureza da arte da escrita e da literatura. Virginia Woolf usa o personagem de Orlando para explorar a relação entre a arte e a vida, a imaginação e a realidade, apresentando uma narrativa rica e complexa que convida os leitores a refletir sobre uma ampla gama de questões. Uma leitura leve, divertida e que surpreende o leitor pelos temas abordados.
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Carolina Corrêa 03/06/2024

Sensacional
Impossível não se fascinar a cada leitura de Virginia.
Seu avanço intelectual para a época choca. Fato comum em suas obras, este romance apresenta traços autobiográficos e de pessoas com quem se relacionou.
O fluxo de consciência inteligente e satírico também está presente.
Um livro que, considerando o ano em que foi publicado, surpreende por tratar de identidade de gênero, além das questões sociais, sobretudo da posição da mulher, tema recorrente nas obras da autora.
Genial.
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Victoria55 02/06/2024

Livro maravilhoso. Leitura diferente que no começo causa estranheza, mas depois que entendemos o conceito do livro fica viciante. Amei!
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Duda 26/05/2024

Engraçado e ousado. Esse livro encapsula perfeitamente a hilaridade e a blasfêmia de uma alma criativa!!
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najuliass 23/05/2024

"Uma vez que a doença da leitura se apodera do organismo, ela o enfraquece de tal modo que o torna presa fácil para o outro flagelo que reside no tinteiro e grassa na pluma. O infeliz passa a escrever. "
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Rute31 12/05/2024

Conhecemos Orlando no começo do século XVI, quando ele é um jovem e nobre, um rapaz com muito tempo livre, algumas ideias e sem dúvida bastante charme. Orlando cai nas boas graças da rainha, depois se apaixona por uma russa, viaja, participa de cerimônias invisíveis de chá, se casa com uma estranha e um dia, sem que se dê conta, acorda transformado em uma mulher - e dá pouca importância ao fato, o que é digno de nota.

Passeamos com Orlando durante séculos, e observamos a relação dela com a poesia, com a arte, com a natureza e com as pessoas. Também com os cães. No entanto, seu principal projeto, e o que, me parece, a mantem funcionando, é algo muito singelo: a escrita e reescrita de um longo poema chamado O Carvalho. Ao longo dos séculos, Orlando vai refinar, apagar, reescrever, desmanchar e voltar a escrever uma obra que é sua coisa mais importante.
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Tiago 06/05/2024

Uma obra para muitas leituras
Já tinha lido Orlando quando estava na graduação em Letras. Mas que gostoso foi refazer essa leitura! Sempre que relemos um livro nos abrimos para novos significados, nuances, ritmos. E foi isso que aconteceu comigo dessa vez.

Orlando é um daqueles clássicos que permitem muitos estudos e análises. Pode-se falar da passagem do tempo e de como a obra oferece flashes sobre a história da Europa, do século XIV ao século XX.

Outro tema latente são as relações de gênero. O jogo entre masculino e feminino, a androginia presente já na primeira linha do romance, fazem da obra um prato cheio para discutir identidades e performances de gênero.

Nessa leitura, o que mais me chamou atenção foi o diálogo com o narrador. Um narrador sagaz, engraçado, com ótimas tiradas. Me lembrou o narrador machadiano de Memórias Póstumas.
Ponto positivo também para a bela tradução de Cecília Meireles nessa edição da Nova Fronteira.

Enfim, se você nunca leu Orlando, leia! Se já leu, vale a pena reler e perceber novas cores e detalhes. Cada leitura é diferente e, nesse clássico, muitas leituras são possíveis.
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Marília 05/05/2024

Eu achei a parte em que Orlando "vira" mulher melhor desenvolvida. Parece que a história flui melhor. O protagonista fica mais interessante.
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Amanda2557 04/05/2024

Orlando
Sou suspeita para falar, já que sou apaixonada por tudo que leio de Virgínia Woolf. Uma escrita como nunca vi !
Orlando é um(a) ? Protagonista complexa e eterna, e sua história através dos séculos monta não uma só pessoa, mas o retrato de uma sociedade.
Os vários eu(s) de Orlando se encontram em um verdadeiro quando vemos que acima de todo espírito da época, existe uma personalidade própria, única e identificável.
Senti, pela qualidade da autora em construir o personagem, que saberia quais falas pertenciam à Orlando mesmo que não fosse explícito, da mesma forma que poderia saber que foi Virgínia que escreveu sem seu nome na capa.
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Monaliza20 25/04/2024

Lido para o clube de leitura BVL de maio
Chato, chatíssimo!

Talvez eu tenha gerado altas expectativas em relação a essa leitura, já que Ao Farol é, provavelmente, um dos meus livros preferidos.

Mas aqui me encontrei com uma outra Virgínia Woolf. E nem sei dizer o que mais me irritou: o tom de deboche que paira no livro inteiro, o protagonista soberbo, a proposta de paródia do livro ou o próprio plot central, em torno do sexo da personagem.

Talvez, em algum momento da vida e daqui uns bons anos, releia e, quem sabe, mude de opinião. Mas, por agora, chato, chatíssimo.
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rafa moreno 23/04/2024

OrlandE
Sendo muito sincero: não sei se entendi ao todo o livro.

A história de Orlando é fascinante. Cheia de aventuras e de liberdade. Orlando homem ou Orlando mulher, sempre muito interessante.

Teve momentos de reflexão profunda e questionamento, e momentos de não entender nada.

Acho curiosa a preferência da Virgínia em escrever sobre a burguesia e a aristocracia inglesa. A leitura me parece a visita a um museu.
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Raquel Marina 19/04/2024

A cada nova leitura da Virgínia Woolf me sinto mais emocionada e conectada a sua obra. Em Orlando temos um enredo atípico que poderia ser de uma obra fantástica: uma pessoa que nasce homem, vive por 300 anos e no meio da vida se torna mulher. Com uma escrita afiada e irônica, Woolf mostra que existe uma diferença existencial para além das diferenças biológicas entre ser homem e mulher. E para ser uma mulher que escreve, tudo é muito mais complicado. Aqui vemos materializado em ficção o que depois ela debate no ensaio ?Um teto todo seu?. Muito bom!
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Jadgy 17/04/2024

Orlando é uma inconstância
Orlando era um menino de 16 anos em 1586, desde esse tempo ele se descobre escritor, gosta da solitude, como um menino de sua época é violento, esnobe, nobre escravagista, acaba caindo nas graças de uma rainha, em Londres aproveita a vida como um perfeito adolescente, se apaixona por Sasha, a quem nunca esqueceu. Mas o que acompanha a história de Orlando, mesmo depois de se descobrir mulher, é sua busca inconstante por um lugar de pertencimento, do autoconhecimento, as suas inúmeras insatisfações vem de não saber exatamente o que quer, o que realmente busca, de não ser clara e dizer o que quer ou não. Há momentos em que nem ela sabe o que é importante para si, e nos quase 400 anos de sua existência, era a busca da satisfação interna que sempre a moveu, até se desconectar e reconectar novamente.
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