Essa Luz Tão Brilhante

Essa Luz Tão Brilhante Estelle Laure




Resenhas - Essa Luz Tão Brilhante


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Ju 30/03/2017

Lindo!
Gostei muito desta leitura. Pude refletir muito sobre a vida. Gostaria que no meu mundo existissem pessoas com corações tão bons, dispostas a ajudar sem esperar nada em troca. Muito cativante. Depois da tempestade vem a calmaria. Esta frase define a obra.
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Alyssa @culpadoslivros 23/03/2017

Essa luz tão brilhante é um livro mágico, que nos mostra como a vida pode ser tão difícil, tão diferente do esperado e ainda assim valer a pena ser vivida.

Lucille é uma adolescente de 17 anos que teve uma vida calma e segura, até que o seu pai tem um surto, é internado e sua mãe não consegue lidar com a situação e sai de férias por alguns dias, mas não volta.

A menina então se depara com uma situação incrivelmente difícil, pois não só tem que se cuidar sem os pais, como tem que cuidar da sua irmã mais nova, Wren. Lucille não pode deixar que alguém descubra, pois seu maior medo é que o serviço social as separe. Então ela planeja uma meta: sobreviver até os 18 anos e então, conseguir a guarda da irmã.
Sua melhor amiga Eden se dispõem a ajudar, matando as amadas aulas de balé para ficar com Wren, enquanto Lucille trabalha; só que como se tudo isso não bastasse, Lucille está perdidamente apaixonada pelo irmão gêmeo da amiga, o lindo, e comprometido, Digby.

A incrível escrita de Estelle Laure nos deixa presos a narrativa desde a primeira página até a última. Logo estamos torcendo, sofrendo e envolvidos nessa linda história sobre a força e sobre o poder do amor.

Este livro tem que ser lido, por todos aqueles que acreditam que dias melhores virão e por todos aqueles que querem acreditar. Pois ele nos mostra claramente como essa é a mais simples e bela verdade, tudo passa!

site: http://www.instagram.com/culpadoslivros/
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Rizia Castro 21/03/2017

Essa luz tão brilhante, de Estelle Laure
Olá Leitores
Trago para vocês uma livro que me surpreendeu bastante.
Quero contar para vocês todos os detalhes.
Vamos lá?

Essa luz tão brilhante, de Estelle Laure nos conta a história de Lucille, uma jovem de 17 anos que vê sua vida mudar de cabeça para baixo após uma série de acontecimentos familiares: Primeiro, seu pai, que não aguenta a pressão de cuidar de uma família após ter abandonado seu sonho de ser um roqueiro famoso e termina surtando e indo parar numa clínica de reabilitação. Segundo, sua mãe que de uma hora para outra decide tirar férias e deixar as filhas sozinhas por um tempo.

Lu acaba tendo que cuidar da irmã mais nova, Wren. Isso, inicialmente, não seria um problema, mas quando o tempo passa e a mãe das garotas não dá sinal de vida, Lucille precisa pensar em como pagar as contas e esconder das pessoas que elas estão sozinhas em casa. Por sorte, nossa protagonista tem a melhor amiga do mundo: Éden. Acontece que Éden tem um irmão gêmeo: Digby. Lucille é apaixonada por ele, mas sabe que isso não terá futuro, pois além de ser irmão da sua melhor amiga ele também tem namorada.

Com as contas se acumulando, Lucille decide procurar uma trabalho e Éden diz que a apoiará tomando conta de sua irmã. Acaba que quem vai buscá-la no trabalho todas as noites é Digby e essa proximidade a deixa ainda mais ligada. Pior é que ela percebe que ele está tratando-a de forma diferente, mais próxima. Isso a deixa ainda mais confusa.

Os dias passam, as dificuldades são grandes, mas algum anjo que está ajudando secretamente as irmãs, trazendo comida, ajudando na manutenção da casa... Mas Lucille sabe o quão perigoso isso é, afinal alguém percebeu que elas estão sozinhas e só resta rezar para que a mãe volte logo.

Mas quando uma fatalidade ocorre, Lucille terá que ser ainda mais forte para lidar com os problemas e torcer para tudo voltar ao normal e escolher que seguirá o que a razão ou o coração dizem...

Irresistível.

Confesso que o título e a capa me atraíram instantaneamente e não pensei duas vezes em solicitar esse livro na parceria com a Editora Arqueiro. E foi uma escolha perfeita.

Essa luz tão brilhante me apresentou o mundo de uma garota que está com grandes dificuldades, mas não está desistindo. Pelo contrário, Lucille encontra formas de sobreviver e proporcionar uma vida feliz para a irmãzinha.

Gostei muito das personagens. Apesar de conhecermos bem a protagonista, todos os demais possuem personalidade bem definida e contribuem de forma a tonar a obra mais cativante. Sem falar que são simples, o que os tornam ainda mais reais.

A narrativa é não linear. Os capítulos voltam ao passado e o meio termo é o dia D, digamos assim. Mas em momento ficamos confusos. Geralmente contam fatos importantes vividos por Lucille e tentam explicar a situação atual.

Gostei muito dos temas desenvolvidos no livro: Amizade, perdas, superação,irmandade, perseverança e escolhas. Claro que existe uma carga dramática diante dos fatos vivenciados, mas a autora escolheu não tornar a leitura sufocante e sim reflexiva.

O desfecho vai desagradar alguns, pois não temos aquele prontinho. Também não é um final aberto, mas há sim margem para interpretação. Mas sinceramente gostei, manteve-se fiel ao estilo da obra.

Só resta recomendar a leitura desse livro que chega despretensioso e nos prende até o final. Simplesmente brilhante ;)

Abraços e até mais.



site: http://www.livroterapias.com/2016/10/resenha-essa-luz-tao-brilhante-de.html
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Dani 06/03/2017

Sensível, delicado e apaixonante!
Li a resenha desse livro semana passada e fiquei com muita vontade de lê-lo. Quando procurei o livro e vi que ele era bem fininho, decidi ler na frente dos outros que tinha para ler. Não foi surpresa nenhuma conseguir terminar o livro em um dia. A leitura é leve e flui muito bem; instigante e que prende. Além de que, precisava saber como terminaria o livro, precisava saber se os problemas de Lucille Bennet seriam resolvidos e se sua vida voltaria ao que era antes.

Lucille tem apenas 17 anos, mas já precisa carregar o peso de cuidar de sua irmã mais nova, de apenas 9 anos, Wrenny Bennet. Seu pai surtou em uma noite e acabou sendo internado e sua mãe foi embora alguns dias depois. Agora, Lucille precisa fingir para todos que sua mãe não abandonou as filhas, cuidar de sua irmãzinha, e não deixar ninguém as separarem. A jovem carrega nas costas a responsabilidade por alimentar a irmã, pagar as contas da casa, estudar; aguentar o máximo que conseguir até que completar 18 anos.

“A mamãe é que fazia todas essas coisas sem que ninguém se desse conta. Agora eu me dou conta. Reparo que ela não está. Reparo que ela não faz.”

O livro é narrado em primeira pessoa, vemos como Lucille está tentando se manter firme por ela e principalmente pela sua irmã. Ela não sabe se sua mãe um dia voltará, não sabe se um dia seu pai vai melhorar e voltar para casa. A única coisa que ela sabe é que as contas estão se acumulando, a comida que sua mãe deixou quando foi embora está acabando e a casa está desmoronando. Seu maior medo é que alguém descubra que as meninas estão sozinhas, e as denunciem e que elas de algumas forma sejam separadas. Depois do surto do marido, a mãe de Lucille resolveu tirar férias. Isso mesmo! Ela saiu de férias. Simplesmente pegou as coisas e foi embora. Ela abandonou as meninas para se virarem sozinhas: sem comida, sem dinheiro… sem nada. Lucille e a irmã não tem notícias da mãe, já que ela nunca telefonou, nem mesmo para dizer se continuava viva. Parece aqueles casos de pais que saem de manhã para comprar pão na padaria e nunca mais volta.

“Algumas coisas não podem ser desditas, desfeitas.”

Para alimentar Wrenny e pagar as contas, Lucille consegue um emprego em um restaurante, o problema é que ela não tem ninguém com quem deixar a irmã. É aí que entra a melhor amiga da jovem, Eden. A menina oferece sua ajuda para cuidar de Wrenny até o horário em que Lucille sai do trabalho. Mas quando um imprevisto acontece é o irmão gêmeo de Eden que passa a cuidar da pequena.

É maravilhoso ver como Lucille tem a sorte de ter pessoas ao seu lado dispostas a ajudá-la. De como mesmo sem seu pai e sua mãe ao seu lado, ela tem pessoas que a amam e se preocupam com ela. Além desses personagens, mais algumas pessoas vão surgindo durante a narrativa: as amigas de Lucille do lugar onde ela trabalha, seu chefe - que é uma pessoa incrível -, e os “anjos da guarda” que ajudam as meninas sem elas saberem quem eles são.

A escrita é apaixonante, é linda e fluida. Te prende e te faz não querer mais largar o livro. Os personagens são encantadores e fortes. A narrativa é emocionante e cativante. O único problema é que o livro terminou de uma forma que eu gostaria muito que a autora escrevesse uma continuação. Fora isso, eu recomendo muito a leitura.

site: www.livrosecafe.com
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skuser02844 04/03/2017

Lucille, ou melhor, Lu, mora com a irmã caçula, Wren, em Cherryville, Nova Jersey. Recentemente teve que assumir a responsabilidade de cuidar da casa, pois a mãe saiu para uma viagem para desestressar (e ao que aparenta não tem planos de retornar tão cedo) e o pai foi internado após um surto psicótico. Apesar da solidão que se sente, Lu tem em Eden, sua amiga de escola, seu ombro direito. Eden é irmã gêmea de Digby, rapaz que cresceu com Lu, mas que somente agora lhe causa calafrios apaixonados:

“Como é que num dia uma pessoa é um componente de decoração na casa (uma mesa bacana, talvez – e no outro passa a ser os canos, a fundação, a viga central sem a qual toda a estrutura desaba? Como é que uma estrela que mal se nota se transforma no sol?” (página 16)

Lu, depois de um tempo se dá conta de que ela não conseguirá arcar com todas as despesas que cuidar de uma casa exige. Sendo assim, ela decide procurar um emprego e o consegue graças à Eden, que a indica para ser garçonete em um restaurante. Lá ela tem que se transformar em outra pessoa, pois o uniforme exige que vista roupas muito curtas e muita maquiagem, coisas com as quais não está habituada:

“Os sapatos fizeram o meu quadril sacudir para a frente e para trás quando eu andava (bom, quase corria) pelo salão do restaurante, e quando olhei no espelho e vi meu rosto maquiado (o delineador preto, o batom vermelho), e percebi que Eden tinha razão: eu só precisava fingir ser outra pessoa, uma pessoa corajosa.” (página 44)

Apesar do cansaço e da dificuldade de conciliar estudo, trabalho e cuidar da casa, Lu consegue o dinheiro extra que a ajuda a pelo menos não passar fome e ter as contas pagas.
Até determinada parte da história não sabemos o que houve realmente entre os pais de Lu que os separaram, mas há uma parte em que ela descreve um episódio de violência envolvendo-os. A partir deste ponto percebemos que a ausência da mãe na vida das meninas é em parte culpa de seu pai, tido como um “monstro” por Lu.

“Algumas coisas não podem ser desditas, desfeitas.” (página 53)

Em meio à turbulência e preocupação em que se encontra, Lu e Wren chegam em casa e encontram a despensa cheia, mas não se sabe quem a enche. Ficasse um mistério de quem seriam os “anjos” (como diria Wren) que estão a cuidar delas. Seria a mãe? O pai? Algum vizinho ou amigo? As meninas também não sabem, mas são agradecidas.
A história vai se encaminhando lentamente ao seu desfecho e conforme vai acabando novos desafios vão aparecendo e exigindo de Lu uma força que até então ela não sabia que possuía.
O tempo todo em que li o livro ficava me perguntando o porquê deste título e conforme a história se passa percebemos que a Lu, durante todo o tempo da narrativa, foi saindo aos poucos de um casulo que ela mesma construiu em torno de si, para se proteger; ela volta a pintar quadros, algo que havia esquecido que fazia quando criança. O leitor vai percebendo que essa luz tão brilhante na verdade é a própria Lu! É a luz que há em seu interior e que antes estava escondida e que agora vai retornando à vida, redescoberta. Isso em grande parte devido à suas amizades e a própria realidade que se encontrava, que a fizeram amadurecer e ver a vida com mais fé e força. Essa luz é ela!

“Quando você está em seu estado mais fraco, quando tudo é uma confusão, a limpeza precisa começar da raiz.” (página 179)

“Explique qual o objetivo de viver se você não estiver disposta a lutar pelas verdades do seu coração, a correr o risco de se machucar. Você precisa ter fúria.” (página 195)
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Polly 21/02/2017

Tocante!
"Talvez todos nós sejamos frágeis. É só uma questão de saber o que nos machuca."
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Lucille é uma adolescente de 17 anos que vê seus sonhos e desejos bobos de garota serem interrompidos.
O mundo adulto caiu em suas costas, uma casa para administrar, contas para pagar e a irmã mais nova para cuidar.
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Seu pai surtou e foi internado e sua mãe saiu de "férias" para esfriar a cabeça e nunca mais voltou.
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E como se não bastasse, o irmão gêmeo de sua melhor amiga se tornou um inconveniente, pois causa em Lucille sintomas de uma pessoa apaixonada, mas como sempre tem um porém, ele tem namorada.
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A vida de Luci está um caos e durante toda a história vemos sua força e determinação de seguir em frente e não desmoronar.
Apesar de grande parte da sua perseverança ser por causa da irmã, Lucille é uma personagem forte e que surpreende, ela não fica parada esperando alguém tomar as rédeas e resolver seus problemas, ela corre atrás, ela vai à luta e dá a cara pra bater, ela enfrenta seus medos, ela sobrevive e trás sobrevivência em meio ao caos.
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Wren a irmãzinha, é apenas uma criança, mas sua maturidade nos assusta e comove.
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Em pouco mais de 200 páginas a autora conseguiu contar uma história que vai do medo a esperança, do abandono ao consolo do amor, da lição de tirar coisas boas em meio aos escombros de uma vida que não existe mais.
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Cativante. Delicado. Tocante. Belo.
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"Como uma estrela que mal se nota se transforma no sol." ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Nota: 4/5

site: https://www.instagram.com/estantedapolly/?hl=pt-br
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Bru | @umoceanodehistorias 21/02/2017

Lucille é uma menina de 17 anos que vê sua vida desmoronar sem mais nem menos. Seu pai foi internado e a mãe foi viajar, mas nunca mais voltou. Ela precisa ser madura para cuidar de sua irmã mais nova, Wren, arrumar um emprego para pagar as despesas, continuar indo para o colégio e fingindo que tudo está normal quando está longe de ser assim.

Para completar a situação, ela percebe que está perdidamente apaixonada por Digby, irmão gêmeo de sua melhor amiga, Eden, e compromissado com outra garota. Entretanto, será que tudo será horrível que ela será completamente abandonada e ninguém a ajudará?

“Wren e Lucille. Lucille e Wren. Vou fazer tudo o que for necessário. Ninguém vai nos separar. Isso significa manter as coisas na máxima normalidade possível. Fingir. Porque as coisas não podiam estar mais longe da normalidade.”

Comprei esse livro na Bienal do Livro, pois achei a sinopse muito interessante e a capa linda, confesso. Mas, quando peguei para ler fui me decepcionando muito com a história pelo simples fato de que a Lucille parecia se preocupar apenas com sua situação de garota apaixonada e não via que as pessoas ao seu redor – que a ajudavam – também precisavam de ajuda ao mesmo tempo. No começo da leitura achei a Lucille muito egoísta e quase desisti da leitura, pois não via um bom futuro para ela. Sorte a minha que insisti, pois me surpreendi.

“Como é que num dia uma pessoa é um componente de decoração na casa (uma mesa bacana, talvez) e no outro passa a ser os canos, a fundação a viga central sem a qual toda a estrutura desaba? Como é que uma estrela que mal se nota se transforma no sol?”

Conforme a leitura foi avançando percebi que a Lucille não era egoísta, mas uma menina forte, determinada que estava se sentindo muito perdida e tendo uma coisa boa acontecendo em sua vida enquanto milhares de coisas ruins aconteciam ao mesmo tempo.

Os demais personagens, Wren, Digby e Eden são pessoas apaixonantes que você fica desejando que possam sair da história e viver ao seu lado e me senti apaixonada por eles desde o começo da leitura, então, isso foi um ponto muito positivo.

Como ponto negativo, no entanto, preciso destacar a forma superficial como a história acontece. Temos muitas passagens que poderiam ser mais marcantes, emocionantes, mas ficaram longe disso.

“(...) Talvez todos nós sejamos frágeis. É só uma questão de saber o que nos machuca.”

Os pais de Lucille são pessoas que quis matar assim que soube o aconteceu, mas depois fui entendendo o que os motivou a fazer tudo aquilo, apesar de não achar certo nem justificável, eu entendi o lado deles, apesar de ter achado que se a história fosse mais aprofundada tudo ficaria perfeito.

O final foi um pouco truncado demais e que deixou muitas respostas a serem dadas, entretanto, ele me agradou, confesso. A história tem continuação e o segundo volume já foi publicado lá fora com o nome But Then I Came Back. Acho que poderíamos ter tudo em apenas um volume, mas é uma escolha do autor e editores, não é?

“(...) – Só vai ser diferente. Não tem nada de errado com o que é diferente.”

Por fim, recomendo a leitura, mas é aquele tipo de livro que não deve ser lido com as expectativas altas.

site: http://mileumdiasparaler.blogspot.com.br/2016/11/resenha-essa-luz-tao-brilhante-estelle.html
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Yara Guez 15/09/2016

Essa Luz Tão Brilhante
Amizade. Amor. Abandono. Desespero. Dor.

Um livro que transpassa tantos sentimentos, que fica difícil a gente escolher apenas um.
Você sente a dor, você sente as alegrias e você entende, no final de tudo, você entende que a vida quase sempre não nos dá escolha. Ela impõe.

Lucille é uma jovem de 17 anos que se vê tomando conta da sua irmã de 10 anos, pois o pai está em um clínica psiquiátrica e a mãe foi embora. SIM! Assim, do nada, apenas foi.

Já imaginou ter que sustentar uma casa sozinha? E ainda por cima ter que estudar e sustentar uma criança? Quem vai ficar com Wren, enquanto Luci precisa trabalhar?
É aí que entra Eden e Digby, irmãos gêmeos, ex-vizinhos e melhores amigos da Lucille.
Os dois se revezam para cuidar da criança sem que ninguém descubra nada, até que tudo muda. Muda os sentimentos com Digby que agora é o crush dela e muda a amizade com Eden, que teme pelo irmão, pois ele tem namorada.
Desgraça pouca é bobagem né migxs? Acontece uma tragédia que vai alterar o rumo da história e vai trazer mais dor pra Lucille.

Se vale a pena ler? Vale demais! Não só vale como eu já estou ansiosa pela continuação que vai ser lançada nos EUA no primeiro semestre de 2017 e olhe @editoraarqueiro, já quero! É uma leitura rápida e leve, apesar das dores, é leve.

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Lilian 09/02/2017

Um livro tocante
Essa Luz Tão Brilhante é um livro tocante, que nos faz pensar, nos faz querer ajudar a protagonista a 'segurar a barra' e, principalmente, nos ensina sobre o poder da amizade e da solidariedade.

Nossa protagonista se chama Lucille, uma adolescente de 17 anos que, infelizmente, não pode-se dizer uma garota normal. Ela possui uma irmã mais nova de 9 anos, chamada Wren e seus pais lhe abandonaram: seu pai teve um surto e foi internado em uma clínica psiquiátrica e sua mãe, por não conseguir lidar com isso, simplesmente foi embora deixando suas duas filhas sozinhas e desamparadas.

Sem dinheiro, sem emprego e sem idade suficiente para lidar com uma irmã e uma casa sozinha, Lucille se vê desamparada e desesperada. O que fazer para reverter isso? Ela não pode contar a ninguém, pois a assistência social tiraria sua irmã dela e, com isso, elas seriam separadas. Definitivamente, não poderia acontecer.

"Ela parecia tão desesperada para que aquilo fosse verdade que eu tive que me virar para o outro lado. Eu sabia que ela não estava sorrindo porque tudo ficaria bem. Ela estava sorrindo porque não ficaria, e porque não havia mais nada que ela pudesse fazer."

Ah, sem esquecer, Lucille possui uma melhor amiga chamada Eden, cujo irmão mais velho se chama Digby. É com a ajuda dela que Lucille começa a 'segurar as pontas' inicialmente, ela consegue um emprego como garçonete e Eden cuida de sua irmãzinha nessas noites, enquanto Digby faz sua parte buscando Lucille no trabalho. É difícil, mas não existem opções.

As coisas logo se complicam quando Eden diz que não pode mais cuidar de Wren, pois está sendo prejudicada no balé e, com isso, no desespero, elas brigam e Lucille se vê novamente sozinha. Mas, para sua surpresa, Digby não a abandona, ele na realidade, a ajuda muito.

Todavia, esse envolvimento acaba se tornando muito perigoso, pois a atração entre eles é inegável, pois Digby é comprometido. Aliás, muito bem comprometido. Logicamente que isso não ia impedi-los de continuar nessa trama perigosa.

"Como é que num dia Digby era o irmão reconhecidamente superfofo de Eden e no dia seguinte roubava o ar, causava calafrios e fazia todas as minhas entranhas se contorcerem? [...] Só sei que os meus sentimentos idiotas e irritantes comprometeram completamente a minha capacidade de funcionar quando estou perto dele, que quero diminuir o espaço entre nós e me enrolar toda nele."

A parte boa nisso tudo é que, ao que parece, Lucille e sua irmã possuem alguns anjos da guarda, pois elas vêm sendo agraciadas com compras, suprimentos e até reparos em sua casa, enquanto estão lutando para se manter fingindo estar tudo bem. Elas não poderiam agradecer menos, mas isso também significa que alguém sabe que elas estão sozinhas e isso, querendo ou não, é um risco.

Esse livro me deixou muito desconcertada, na verdade, eu me senti tão frágil ao incorporar a personagem. Lidar com o abandono dos pais e ainda ser forte para manter sua irmã, definitivamente não é fácil. Ela tenta segurar todas as pontas soltas, mas ela não é adulta, ela não é uma mãe, então o desespero lhe atinge em algumas vezes, mas logo ela se preenche de força ao ver que, sim, ela tem pessoas que lhe querem bem. Então continua.

"Confiança. O que isso quer dizer, aliás? Você entrega a faca para uma pessoa quando confia nela. [...]
Digby tem uma faca na mão.
E agora Shane.
É um monte de facas.
Sinto as lâminas roçarem na minha garganta e fico torcendo para que as mãos que seguram as cadas sejam firmes."

A parte que mais me tocou em tudo isso foi o fato de que ela teve de ser adulta, fora obrigada a ser, na verdade. Ela tomou a responsabilidade para si e foi em frente, mesmo que sem escolha, ao contrário dos pais, que teriam de estar fazendo esse papel. Na verdade, eu fiquei irritadíssima com esses pais dela. A mãe simplesmente desapareceu e não teve a decência de ligar nem no aniversário de Wren e o pai acha que tem o direito de estar 'se recuperando', enquanto suas filhas lutam para se manter.

Então, me agradou muito que a nossa personagem não é cheia de 'mimimi', ela é forte e supera cada obstáculo. Ela não tenta ser a vítima, ela tenta mostrar a todos que está tudo bem, que ela vai conseguir, é lindo. Sim, ela tem seus momentos de autopiedade, mas só para si. O foco da história é justamente a superação, a força e a amizade.

"Estamos deitadas juntas na cama. Eu me enrolo ao redor dela. Ela apoia a cabeça no meu braço e eu a abraço bem forte.
Não sei dizer quem de nós tem mais medo de ficar sozinha."

Já, em contrapartida, o romance entre ela e Digby, não me agradou muito. Lógico, eu o amei de cara, tudo que uma menina poderia querer, mas simplesmente não senti intensidade no romance desenvolvido entre eles. Tudo pareceu acontecer rápido demais, mas sem justificar o final deles, como eles chegaram ali. Entendi que a situação os fez sentir tudo mais intensidade, mas para mim, leitora, não pareceu tanto assim.

"Ele estende a mão para mim. [...] Agora está desperta e tocando. Traça o contorno do meu ombro, desce pelo meu braço, desliza pela minha mão. [...].
Todo o sangue do meu corpo está nos pontos em que ele tocou.
Uma guerra.
Uma luta mortal."

Quanto à diagramação, não tenho o que reclamar. A capa é linda, vibrante e condizente com a história, as páginas são amareladas e as letras em com tamanho, com espaçamentos ótimos. Temos alguns detalhes nos capítulos que dão um toque mais fofo no livro e, por fim, não encontrei nenhum erro de revisão ou gramática.

Quanto à narrativa, a autora soube conduzir muito bem a história e me surpreendi com o desenvolvimento dos personagens. Os temas que ela abordou também foram ótimos e a forma como ficamos conectados com a história é incrível, não tenho o que reclamar.

Apesar de a história deixar muitas pontas soltas no final (sim, eu queria arrancar meus cabelos por não saber o que iria acontecer), é um livro que vale a pena ser lido. Quanto a isto, já adianto que terá sim uma continuação (eu pesquisei incessantemente hahaha) e, ao que parece, é intitulado But Then I Came Back.

"Então os dedos dele estão no meu braço de novo, tocando bem de leve, percorrendo minha pele devagar, e meus pulmões estão enormes, como nunca antes. Não quero que isso acabe nunca.
Toque minha pele para sempre."

Então, eu super recomendo a leitura, mas já adianto que lhe fará se emocionar, se angustiar, se alegrar e, principalmente, se apaixonar por esses personagens tão fortes e tão bondosos!

site: http://www.leitorasvorazes.com.br/2016/11/resenha-94-essa-luz-tao-brilhante.html
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@estantedabrena 04/02/2017

Essa Luz Tão Brilhante
O livro conta a história da Lucille, uma jovem de 17 anos que tem que se virar sozinha para cuidar da casa e da irmã de 10 anos.

O pai de Lucille ficou meio biruta das ideias do dia pra noite e a mãe dela não aguentou segurar a barra e saiu de casa para esfriar a cabeça, segundo ela por alguns dias, mas não foi o que aconteceu.
A protagonista se vê sem saída, tendo que estudar, cuidar da irmã e fazer os afazeres domésticos. Além de precisar arrumar um emprego para poder se sustentar.

Ele tem a ajuda de sua colega de infância Eden, que foi a personagem que mais gostei. Destemida, descolada, boa em dar conselhos e filosofar e de quebra uma boa bailarina.

" - Tudo vai dar certo - retrucou ela, esticou uma perna, puxou o pé para si. - Só vai ser diferente. não tem nada de errado com o que é diferente." (Pág.: 166)
Mas para complicar a situação de Lucile, ela se encontra perdidamente apaixonada por Digby, o irmão gêmeo de Eden, que é comprometido.

O livro é narrado em primeira pessoa, pela perspectiva de Lucille. E eu simplesmente amei toda a narrativa. A autora soube dosar drama na medida certa, e também desenvolver os personagens secundários.

É o tipo de narrativa que te faz chegar ao final do livro, a poucas páginas de acabar e você já começa a roer as unhas e pensar que não vai dar tempo de acabar da forma que você imaginava. Aí bate uma bad, mas para minha surpresa e alegria vai ser lançada a continuação: But Then I Came Back

Em alguns momentos, Digby me irritou um pouco por não saber o que queria, mas suas qualidades sobressaem seus defeitos.

É o tipo de livro que nos transporta para a história, bem digno de Colleen Hoover e Brittainy C. Cherry. Impossível não se sentir conectada.

Vale ressaltar que o livro é de um bom humor implacável, embora haja momentos difíceis e tristes. Também há partes engraçadas, contrabalançando a narrativa e o tornando perfeito para os fãs do gênero, assim como eu.

" - Segredos não são nada bons. Acho que todo mundo tem um. Ou tem coisas que não quer revelar sobre si mesmo, por não estar pronto. Algumas coisas continuam especiais por mais tempo quando ficam guardadas com a gente, mas outras apodrecem quando a gente não pode falar." (Pág.: 183)

site: http://www.viciadosemleitura.blog.br
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Taty 03/02/2017

Essa Luz Tão Brilhante - Blog Coleções Literárias
Lucille tem apenas 17 anos e se depara com uma situação complicada. Seu pai surtou de vez, além de dizer coisas que machucariam qualquer pessoa... qualquer filho, ele também agrediu a esposa e foi internado. Meses depois a mãe da garota resolve se afastar de tudo e de todos, saindo de casa sem falar para onde vai e quando volta, deixando suas duas filhas completamente sozinhas.

Além disso Lucille também está apaixonada pelo (Digby) irmão gêmeo da sua melhor amiga (Eden), isso não seria problema se o garoto não fosse comprometido. Tudo parece estar fora do lugar, sua vida está uma completa bagunça e ela não faz ideia de como arrumar.


Com medo de que alguém descubra que as irmãs estão morando sozinhas e que alguém denuncie fazendo com que ela perca a guarda da irmãzinha de 9 anos, Lucille, Wren, Eden e Digby resolvem fazer de tudo para manter isso em segredo até Lu completar 18 anos ou até sua mãe voltar.
Logo as coisas pioram, contas começam a chegar e Lucille se vê encurralada e na obrigação de arrumar um emprego em um tipo de lanchonete (ou restaurante) onde as garçonetes se vestem de forma sexy. Enquanto isso Eden cuida de Wren até a amiga voltar do trabalho. O problema é que Eden diz não poder mais tomar conta da caçula por não estar dando conta de priorizar suas aulas de balé.

É aí que Digby ao ver Lucille sem saída se dispões ajudar a cuidar de Wren, e aos poucos eles vão se envolvendo. Uma relação que cresce a partir da amizade, aos poucos de forma delicada.

Lucille também percebe que alguém está a ajudando de forma silenciosa, se essa pessoa a está ajudando é porque sabe que ela e a irmã foram abandonadas pela mãe. Tudo começa quando todos os armários de sua casa aparecem cheios de compra assim como sua geladeira, depois alguém arruma seu quintal, corta a grama e coloca flores no jardim, Eden e Digby diz não serem eles, mas se não são eles... Então quem será? E por qual motivo essa pessoa estaria ajudando-as?

Procurei falar bem pouco do livro para evitar spoilers, ele é bem curtinho e qualquer coisa que eu falar a mais pode deixar o livro um pouco sem graça de ler. Eu nunca tinha lido nada da autora e simplesmente amei sua escrita leve e fluida. Li o livro em 3 dias, mas esse é daqueles livros para ser lido em um dia, pois é envolvente e bem rápido de ler, ainda mais por ser um livro narrado em primeira pessoa.

O ponto alto da estória não foi o romance, mas sim a relação entre as duas irmãs com toda certeza. Wren me encantou e em algumas vezes eu queria abraça-la. Lucille é uma personagem forte que em momento algum se abalou e pensou em desistir, ela partiu para a batalha sem reclamar que não ia dar conta. Ela é uma daquelas personagens que aguenta o tranco sem derramar uma lagrima é claro que ela surtava as vezes gritando com as pessoas que amava, mas não ficou se lamentando e chorando pelos cantos e isso é algo que gostei nela.

Digby é um amor, mas confesso que teve momentos que eu queria dizer: Ei amigo, qual é seu problema, por que não termina logo com isso? (e vocês vão entender quando lerem). Eden é uma amiga que muitos gostariam de ter, deu todo apoio que pode para a amiga e tentou ajuda-la até onde deu. Outra personagem que gostei muito foi da Shane que passa por algo semelhante ao que Lucille passou, e também é a pessoa que conseguiu uma vaga de emprego para ela, uma garota forte e determinada, tenho certeza que seria uma ótima protagonista.

A diagramação está simples, mas de todo modo perfeita. Fontes em tamanho bom, capítulos curtos, folhas amareladas e uma capa maravilhosa.

Mas nem tudo foram flores. Algo aconteceu na estória (que não posso falar, pois seria um baita spoiler ) que foi completamente desnecessário na minha opinião, pareceu que a autora quis colocar um pouco mais de drama na estória e esse acontecimento não pareceu encaixar na trama.
O final do livro me deixou um pouco frustrada, pensei que minha edição tinha vindo sem as páginas finais, pois a autora simplesmente deixou pontas soltas e o que eu mais queria saber desde o inicio do livro não foi revelado, espero que tenha continuação.

Mas o livro é muito bom, reflexivo, emocionante e delicado... recomendo muito.


site: http://colecoes-literarias.blogspot.com.br/2016/09/resenha-essa-luz-tao-brilhante.html
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Graziela130 03/03/2024

Essa luz tão brilhante
Eu simplesmente amei, é um livro bem leve da pea lerr em qualquer momento, é esse tipo de livro que eu gosto de ler antes de dormir porque é bem tranquilo e não é uma história densa. É uma história sobre problemas de uma garota de 17 anos que é abandonada pela mãe e tem que tentar viver em uma casa sem ninguém descobrir que ela e a irmã dela foram abandonadas, é sobre amor, amizade, quem está ali na hora das dificuldades, problemas com melhor amiga e o irmão dela, problemas com a irmã, e vários pensamentos que por eu ter 17 anos também me identifico.
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Natasha UNR 01/02/2017

RESENHA: ESSA LUZ TÃO BRILHANTE (★★★★★)
Lucille é a protagonista do livro. Seu pai está internado por ter surtado com a sua família. A sua mãe, não aguentando a rejeição do pai, sai de férias, mas acaba não retornando no dia previsto e não atende por nenhum meio de comunicação. As aulas vão começar e Lu tem uma irmã mais nova, Wren, pra cuidar sozinha. Ninguém pode saber o que está acontecendo, se isso chegar na assistente social elas serão separadas.

A única saída para Lu é arranjar um emprego e segurar as pontas sozinha. Sua melhor amiga, Eden, promete tomar conta de Wren enquanto Lu trabalha durante a noite em dois dias na semana.

Lucille não tem ideia de onde a mãe e nem o pai estão. A menina precisa lidar com as contas, o psicológico de Wren, com misteriosas ajudas que aparecem na sua casa e com o seu trabalho de garçonete. Tudo isso no sigilo. Uma briga entre as duas melhores amigas acontece, e é quando Lu perde o chão. Sorte que Digby, irmão gêmeo de Eden, permanece pra ajudá-la. O único problema é que o garoto tem namorada e que Lucille é apaixonada por ele.

A história desse livro é linda! Fala sobre encontrar forças dentro de si, sobre amadurecimento, lealdade, amizade, família, superação e esperança. É um livro completamente real. Os sentimentos e ações se desenvolvem na medida certa e te cativam do início ao fim.
É narrado em primeira pessoa pela Lu.

Eu recomendo para todos os leitores, independente de sexo, idade ou gênero. É um livro que todos deveriam ler!

site: http://umnovo-roteiro.blogspot.com.br/
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ELB 31/01/2017

Every Little Book
"Estamos juntos naquela pintura, suspensos"

Lucille é uma garota de 17 anos, e que de uma hora para outra, se vê sozinha tendo que cuidar de si mesmo e de sua encantadora irmãzinha Wren.
Seu pai surtou e foi internado em uma clínica de saúde mental, e sua mãe, simplesmente decidiu fazer uma viagem da qual nunca mais voltou.
Prestes a completar dezoito anos, e para não perder a guarda da irmã até lá, Lucille precisa arrumar um emprego - porque as contas não param de chegar - e fingir para os vizinhos, e todo o restante do mundo que está tudo bem.

No meio de toda essa bagunça em que sua vida se transforma, Lucille recebe o apoio e a ajuda de sua melhor amiga Eden, e de seu irmão gêmeo Digby, por quem é completamente apaixonada — o que já é esquisito demais em vários sentidos; só não é pior do que o fato de Digby ser comprometido com a mesma garota praticamente desde que nasceu.
"Como é que uma estrela que mal se nota se transforma no sol?"
Lucille consegue um emprego no Fred’s, um restaurante famoso dirigido por Fred, um tipo de deus louco da comida.
Em meio a sua nova rotina, Lucille e Digby ficam cada vez mais próximos, e acabam se deixando envolver. O romance é fofo, mas, também é mais uma complicação no meio de tudo que já está complicado demais. Digby fica confuso, e sofre ao tentar fazer o que é certo. E até mesmo Eden é afetada por não querer ficar no meio dos dois.

"- Uma coisa bonita por dia.
- Exato"


É impossível não simpatizar com a protagonista, não admirar seu amadurecimento e toda a força que ela descobre dentro de si a partir do momento que sua vida vira de cabeça para baixo, e ela se vê completamente sozinha, responsável por uma garotinha de apenas 8 anos.


O livro traz à tona uma dinâmica familiar que não é tão incomum, mas que não vemos ser tão abordada na literatura. É um livro tocante, com belas passagens e personagens realistas.

"A música carrega o peso do ser humano, leva essa carga embora para que você não precise pensar em nada, só tenha que escutar. A música conta todas as histórias que existem"
É um livro sobre escolhas, estejam elas certas ou erradas, e sobre sacrifícios.
Sobre uma garota que precisa tomar as decisões mais difíceis de sua vida aos dezessete anos de idade, e ter a coragem de arcar com todas as conseqüências disso. É sobre como as vezes você tem que desistir de pessoas, não porque você não se importa com elas, mas porque é preciso.
"- Tenho pensado que talvez existam coisas que simplesmente não podem ser explicadas — digo.— Que talvez, quando várias coisas ruins acontecem, coisas boas vêm logo em seguida"
A história é curta, menos de duzentas páginas. A escrita da Estelle com toques de humor é leve e agradável. Um dos pontos fortes da narrativa.
Ao final do livro, muitas pontas continuaram soltas. Mesmo tendo terminado de uma forma incrivelmente bonita, esta é minha única ressalva em relação a toda a história: todas as respostas que eu gostaria de saber, mas que ficaram suspensas. Tenho certeza que a Estelle está preparando uma continuação, porém, minha leitura teria valido cada segundo mesmo que não houvesse.
A edição e a diagramação da Arqueiro ficaram lindíssimas. Até agora estou namorando esse marcador super fofo que veio com o livro.

Essa Luz Tão Brilhante é um livro para aqueles que desejam uma leitura rápida e comovente. Um livro para todos que sabem que temos que agradecer pelas pequenas coisas, e que só desejam na vida, apenas uma coisa bonita por dia.

"- Obrigada
- Diga dez vezes e depois nunca mais volte a repetir"

site: http://www.everylittlebook.com.br/2016/08/resenha-essa-luz-tao-brilhante-estelle.html
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MILA 31/01/2017

Amei D+
Lucille precisa cuidar da irmã mais nova, além disso tudo, ainda tem que lidar com o fato de que o dinheiro está acabando, a mãe foi embora, o pai está internado e as contas para pagar continuam vindo, a comida está acabando e ela precisa arrumar um emprego ao mesmo tempo que precisa cuidar de sua irmã Wren, parece desesperador e assustador. E realmente é!


"Sabe quando as pessoas falam sobre o choro que às vezes parece um monte de ondas quebrando em cima delas? Eu nunca tinha entendido isso até agora, mas, quando a primeira onda me atinge, parece que estou me segurando. Estou me segurando e lutando contra ela. Meus olhos se enchem d'água e não vou... não vou deixar as lágrimas vencerem."


Eden é sua melhor amiga que tenta ajudar da melhor maneira que pode, além desta ajuda Lu também recebe ajuda de alguns anjos, mas ela não sabe quem anda colocando comida na geladeira, ou quem deixa muffins fresquinhos na porta.

Sobre os personagens, a autora trabalha bem em relação a construção dos personagens sem deixar de lado o drama que Lucille passa, afinal toda a experiência de ter que cuidar da irmã mais nova, trabalhar para manter as contas em dia, estudar e ao mesmo tempo lidar com os sentimentos amorosos com o irmão gêmeo da melhor amiga não é fácil.


"Ele me abraça com muita força antes de sair. Tento me apertar contra ele e, por um louco segundo, fico achando que, se o abraçar com força suficiente, talvez eu de fato me transforme nele, me derreta nele, e nada mais vai fazer diferença. Mas, no fim, eu continuo sendo eu e ele continua sendo ele, e os nossos corpos se separam e a mão dele está na maçaneta, a mochila pendurada em um ombro, a noite no meu rosto. E então nada."


O livro tem uma narrativa instigante, flui rapidamente e me cativou toda a experiência que Lucille passou, na verdade este livro me ganhou logo nas primeiras páginas. A capa é linda, a editora fez um trabalho de diagramação lindo, muito caprichada com páginas amarelas e agradáveis para a leitura e os capítulos são marcados como dias.

"Explique qual é o objetivo de viver se você não estiver disposta a lutar pelas verdades do seu coração, a correr o risco de se machucar. Você precisa ter fúria."


Em suma, eu adorei este livro e toda a experiência que ele me proporcionou, foi aquela leitura que enquanto não estava lendo, estava pensando nele, ou seja, adorei a leitura do começo ao fim e recomendo muito a leitura, minha única ressalva é quanto ao desfecho, foi satisfatório, teve uma boa resolução, mas eu queria mais.

site: http://dailyofbooks.blogspot.com.br/
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