Resenhas - A morte é um dia que vale a pena viver

Ilana B 04/05/2024

Expectativas altas, livro ok.
Eu realmente queria gostar do livro rs Eu já estudei o tema quando fiz estágio em uma ONG que atua com pacientes oncológicos e o assunto é riquissímo, mas, sinceramente, não vi isso na narrativa. Achei chato e no final fiquei com a sensação de: ué, só isso? Foi tudo muito raso. É um tema que tenho muito interessante, mas achei a leitura entediante. Em paralelo a ele estava lendo Talvez você deva conversar com alguém, que achei muito bem escrito,e não conseguia deixar de observar o meu desejo de querer abandonar a leitura desse, mas persisti.

Manu 04/05/2024

Quando não houver mais tempo, dará tempo de ser feliz?
"O ser humano tem esse hábito estranho de procurar espaços onde se sinta diferente, se possível superior em relação aos outros."

Geovani.Moreno 04/05/2024

Vai ver antes de morrer
Em A morte é um dia que vale a pena viver (2016), a médica e autora Ana Claudia Quintana Arantes apresenta um relato poderoso, sensível e impactante sobre o fim da vida. E o que poderia nos parecer sombrio e desconfortável se mostra como realista e esperançoso.
Trabalhando com geriatria e cuidados paliativos a autora está acostumada a lidar com as situações de finitude da vida e nos apresenta a visão daquilo que realmente importa naquele momento, baseado em sua larga experiência.
O resultado é sensível demais, além de provocativo e diria que, transformador. Sua escrita é ágil e com uma boa mescla de impressões pessoais, filosofas, legais e científicas. No final das contas, a morte é o final inexorável, a grande muralha intransponível que todos nós vamos um dia encontrar, como assevera a autora. Mas, isso não é o mais importante e sim o que vamos fazer até chegar lá. Esse realmente é um livro que precisa ser lido.

Beatriz 02/05/2024

A morte e sua dignidade
Nunca tinha lido um livro descrito como auto ajuda, mas a premissa do livro me encantou de uma forma que não pude dizer não. Como uma pessoa encantada pela área da saúde, e brevemente vou estar estudando, ler a importância e o carinho que temos que ter com a morte, e as histórias contadas com maestria pela autora me fizeram chorar em diversos momentos. A morte é uma experiência que devemos encarar com braços abertos.

madubaldi 01/05/2024

Amo ler coisas que me fazem pensar
e meu deusss eu devorei esse livro em dois dias, amei a forma que ela reflete sobre questões como o tempo, as máscaras e a espiritualidade.
de fato me fez questionar bastante e me acrescentou, senti que aprendi com ele
tudo é abordado de um jeito muito humano, sensível e lindo!!!
amei tô ansiosa pro próximo da autora

Gaby Atanásio 01/05/2024

Não é autoajuda se me torna menos egoísta e mais humano
Não costumo ler livros que estão classificados como ?Autoajuda?, nunca gostei. Conheci esse livro porque estava passando por um processo de luto que abalou tudo que eu acreditava sobre a morte. Eu sempre tive plena convicção que lidava bem com a morte, que a compreendia com naturalidade, até eu estar cara a cara com ela, e então, todas as minhas certezas foram por água abaixo.

Comecei o livro com muita esperança, com esperança de encontrar respostas, alívio. E o livro me entregou isso de uma forma diferente da que eu esperava, me entregou não da forma com que eu queria, mas da forma que eu precisava.

Os primeiros dias de leitura foram intensos, devorei as páginas. Cheguei até a pesquisar o gênero do livro e quando vi ?autoajuda? gelei ? ?não acredito que tô lendo autoajuda e tô gostando?. Fiquei incrédula, porque não parecia autoajuda, parecia uma autobiografia com reflexões incríveis. Fui me deixando levar e aprendi coisas valiosas.

Ao fim da leitura, me veio um insight: lembrei de uma frase que ouvi no minicurso da professora Lúcia Helena Galvão, ela dizia ?não tem nada de autoajuda em um livro que não te ajuda a se tornar mais egoísta, egocentrado, mas sim, te ajuda a se tornar mais humano? fez sentido pra mim. Gostei tanto da leitura que tenho vontade de dar um desse pra cada pessoa que conheço e amo. Recomendadíssimo!

Carine.Soares 01/05/2024

Um assunto necessário e que ninguém quer falar ... A única certeza que temos desde o momento em que nascemos: a morte! Ninguém quer... é o processo mais difícil que passamos ao perder alguém que amamos ...mas que devem nos servir de lição ??

Arthur988 01/05/2024

Me interessei muito na temática
Eu nunca tinha ouvido falar sobre Cuidados Paliativos e também nunca li nenhum livro com a temática de morte, mas depois dessa leitura eu fiquei MUITO interessado no assunto.

Acho que é uma temática que deveria ser de conhecimento público, considerando seu grau de importância no momento que nos deparamos com a morte.

lua.ayo 01/05/2024

A morte é um dia que vale a pena viver. ?
Coloquei esse livro na minha lista de leituras para 2024, estava ansiosa pra fazer a leitura, tenho me atentado a estudar mais sobre a morte - palavra de tabu imenso, mas que é tão natural quando a vida. é o inevitável, vai acontecer (por mais que a gente tente se enganar e finja que não) vai acontecer. com a gente e com todos os nosso redor. e penso que, estudar sobre, talvez, traga mais lucidez e serenidade para traçar esse caminho - doloroso pra quem fica - mas, que ninguém passa ileso.

a minha professora de psicologia solicitou que fizéssemos a leitura desse livro, pois iríamos trabalhar sobre cuidados paliativos (tema central do livro) e tanalogia (estudo científico da morte). o livro tem uma leitura incrível, flui muito bem, terminei rapidinho, e além disso, me trouxe uma outra percepção da vida, da morte e da importância dos cuidados paliativos (temática pouco abordada entre as pessoas).

ademais, me fez perceber como o ser humano em sua essência carrega tantas certezas e vivem como se possuíssem o controle de todas as coisas, além de não se atentarem pra finitude da vida - sendo que o princípio básico da vida é que tudo {simplesmente tudo acaba}, então, penso que essa ânsia por querer eternizar tudo ou viver em função de um futuro (que há grandes chances de não existir), deveria ser voltada para valorizar o presente, afinal, ele sim é real.

em um trecho do livro a escritora Ana Cláudia comenta sobre "viver intensamente" ser mais sobre se estar presente em sua própria vida do que sair fazendo diversas coisas aleatórias (e muitas vezes inconsequentes). e sim, é exatamente isso, há pessoas por todos os lados clinicamente vivas, mas mortas no presente, por ansiar um futuro que não lhes dá garantias da existência.

uma outra observação que fiz ao ler os relatos de pacientes terminais, é que por muitas vezes gastamos muita energia nos limitando e valorizando de forma descabida as diversas crenças e opiniões que nos cercam (e muitos pacientes relatam se arrependerem disso, mas quando se atentam já é muito tarde).

portanto, deixo uma singela reflexão; apenas lembrem-se todos os dias que nossa passagem por esse planeta é minúscula, e logo logo partiremos. não interpretem esses dizeres de forma mórbida, mas como um incentivo para se valorizar o presente, e mais do que valorizar, se estar verdadeiramente presente em sua vida. apenas não gaste sua energia dando atenção à coisas que no final não terão importância alguma. apenas viva.

e esteja presente.

brunaloureiro 30/04/2024

Transformador.
Chorei no começo, no meio, e no fim!
A Dra Ana é uma médica especializada em Cuidados Paliativos e traz como tema principal do livro a importância de sabermos lidar com a morte e suas perdas.

Livro incrível e emocionante, com certeza trará mudanças no pensamento de quem ler sobre o tema. Como uma pessoa que não lida nada bem com a morte, talvez agora eu me sinta um pouco mais preparada para o que pode vir a acontecer comigo ou com as pessoas que amo. Temos que saber tê-las dentro de nós.

itss.gigi 29/04/2024

?mas onde a morte está, de verdade, a vida se manifesta?
Que livro lindo!

revisitei momentos muito íntimos da minha vida em tão poucas páginas de leitura.
não esperava nem um terço das sensações que tive lendo aqui... a autora realmente acessou lugares super frágeis que eu já nem lembrava que existiam em mim.

tenho falado sobre esse livro pra muita gente próxima, porque ele merece ser lido por todo mundo pelo menos uma vez na vida!!

pra mim foi um achado tão especial... com certeza vou me encontrar com esse livro mais algumas vezes durante a vida.

?quando chegar a minha vez, quero terminar a vida de um jeito bom. quero estar viva nesse dia.?

glwrix 29/04/2024

Trabalho brilhante da Ana Claudia que, além de narrar sua experiência com Cuidados Paliativos, também convida os leitores a entender a preciosidade dessa área da medicina, assim como encarar - com coragem e amor - a morte.

uma obra brilhante, reflexiva e desafiadora. não é fácil falar sobre a morte, não é fácil vivê-la, mas, sem dúvidas, aqui temos uma potência em nosso modo de lidar e estar consciente da única certeza humana.

Camz_ 29/04/2024

Um ótimo livro sobre cuidado paliativo
Esse livro, aborda os cuidados paliativos como forma de trazer dignidade e escolhas para àqueles que já estão com sua vida chegando ao fim. A morte é um dia que vale a pena viver traz à tona assuntos considerados tabu na sociedade atual. Falar sobre a morte é acima de tudo falar sobre a vida. Os cuidados paliativos tem como função amenizar o sofrimento de forma que não seja necessário encher a pessoa de medicação com a falsa promessa de que dessa forma a pessoa seja poupada. Esse livro é pulsante, traz uma perspectiva totalmente diferente sobre a morte, com temas que falam sobre aproveitar a vida bem, sem arrependimentos e sobre como lidar com o luto. É um livro para àqueles que não sabem como lidar com o fim, para os que têm medo de encarar de forma natural. "Temos direito a uma morte digna, tanto quanto temos direito a uma vida digna."

Joice 28/04/2024

Leitura obrigatória . A autora escreve de maneira linda, leve e objetiva sobre a MORTE. Super reflexivo e necessário.

Mariana 27/04/2024

Não entendi direito a proposta do livro, talvez seja escrito para pessoas mais da área médica, porém consegui tirar algumas (poucas) lições dele.