Resenhas - O Signo Dos Quatro

Andre.28 30/01/2022

Um tesouro, vinganças e uma trama envolvente de mistério
Uma trama de investigação policial requer doses de mistério e construção de u enredo que possibilite envolver o leitor, provoque curiosidade e mostre como um quebra cabeça se encaixa, de forma surpreendente e sagaz. Arthur Conan Doyle traz todos esses elementos com brilhantismo em “O Signo dos Quatro”. Publicado pela primeira vez em 1809, este livro traz mais uma vez emblemático e conhecidíssimo detetive britânico Sherlock Holmes e seu ajudante o médico John H. Watson.

Nesta história, uma humilde moça de nome Mary Morstan, governanta de uma nobre família britânica, procura pelo serviço do detetive, para desvendar o que aconteceu ao seu pai, após receber sucessivas joias de um remetente anônimo. O pai da jovem Morstan morreu dez anos antes de moça procurar o detetive, e tudo o que lhe sobram são pistas enigmáticas e ameaças a sua vida. A trama envolve um tesouro roubado de um rajá por um grupo de quatro que selam um pacto – daí o signo dos quatro.

O livro é um excelente exemplar de enredo envolvente, com um mistério trabalhado e maturado por Doyle. Holmes aparece mais enigmático e brilhante, conseguindo resolver uma trama difícil, de fios mais embaralhados. O enredo aparece com diversas reviravoltas, toques de vingança e mudanças de ruma inesperadas. A explicação de toda a história é muito inteligente e a escrita é fluída que desperta a curiosidade do leitor. O final de Watson e a senhorita Morstan é muito fofo. Um livro que vou guardar na memória.

Marcos 22/05/2021

O Tesouro dos Quatro
O Signo dos Quatro se trata de mais uma investigação peculiar de Holmes e Watson, com o desaparecimento de um homem por mais de 10 anos.

A trama é bem amarrada, e existe lógica entre o desaparecimento do sujeito com a descoberta de um tesouro perdido.

Vale muito a pena a leitura, mas gostei mais do primeiro livro. O próximo não será um romance, mas sim contos!

Janaína Moraes 06/01/2011

Elementar.
O segundo livro começa com um Holmes deprimido, estagnado pelo ócio e sua salvaçao chega em tons de bege. Um caso ainda mais misterioso e cheio de enigmas é apresentado a Holmes e seu amigo Watson. Dessa vez a trama gira em torno do Signos dos Quatro, de um segredo e um tesouro.

Uma carta chega a bela jovem depois de dez anos da morte de seu pai. Seis anos depois a moça recebe uma pérola por ano, por alguém que diz que isso seria uma espécie de recompensa. Ela procura o detetive para solucionar o problema e pede que ele e Watson a acompanhem em um encronto estranho.

Aqui surge o filho de um amigo do pai da moça, um assassinato, pistas para encontrar o tesouro, uma corrida de lanchas pelo Tâmisa, um tesouro mais uma vez perdido e um pedido de casamento.

As explicações de Holmes sobre a cena do crime são cada vez mais perfeitas e fazem com que o Dr. Watson começe a pegar gosto pela tal ciência e embarque, literalmente, no mesmo barco que ele, para descobrir os meandros da investigação.

Dessa vez quem levou os créditos foi Jones. O Dr. Watson ficou com a mão da bela moça e para Holmes sobrou apenas o violino e mais uma vez a estagnação do ócio.

Começo o terceiro livro amanhã, até daqui uns três ou quatro dias.

DeniseSC 13/03/2023

Comentários indigestos...
Este segundo livro segue o esquema narrativo do primeiro, um caso aparentemente sem solução mas que Sherlock consegue enxergar pistas além das óbvias, uma vingança e uma história longa e de um passado em terras longínquas.
Gosto muito do ponto de vista do Watson descrevendo Sherlock, desde o violino, a sagacidade e o vício.
Algo que me incomodou nesse livro que não estava presente no anterior, pelo menos não tão escrachado é uma xenofobia e fascismo latente.
Temos personagens indianos e um personagem nativo das ilhas Andamã, e por muitas vezes são usados termos terríveis para se referir a eles, me geraram desconforto e até me fez pesquisar se é um traço do autor e se se repete nós demais livros.
Entendo o período em que foi escrito e que o livro é um produto de sua época então tentei não me apegar a um revisionismo, mas penso que as edições dos livros poderiam abordar essa questão, seja substituindo e colocando notas ou outro tipo de disclaimer.
No mais eu gostei muito e pretendo continuar a me aventurar com Sherlock e Watson

Fernanda2407 26/10/2022

Leitura rápida, gostosa e envolvente. Os mistérios de Sherlock Homes sempre aguçam a nossa curiosidade.

caroline 25/01/2021

O zé droguinha inglês mais amado
Primeira página com o Zé Droguinha Culto Holmes em toda a sua glória de viciado...

Mas, falando sério, o cara é lutador de boxe, ator, músico, cientista, investigador, escritor... Existe algo que ele não faça?

Se dissessem por aí que a cocaína faz você ter 50% da capacidade que Holmes tinha de raciocínio rápido e eficaz, não ía ter um sóbrio no mundo!

Comentários avulsos com referências para quem já leu:

Ficar mais feliz com um boy pobry do quê pela ideia de ser riquíssima... Mary não me representa.
Gostaria de uma foto do doguinho rastreador e gostaria de vê-lo em ação! Procurar gente que não me procura...
Fale em perna de pau e eu já espero um gancho no lugar da mão. Não é um combo?

(Dica de amiga: romances policiais são excelentes para tirar alguém da ressaca literária! Sempre funciona comigo!)

Carol Martins 13/02/2022

O Signo dos Quatro ?
Mais uma aventura dos queridos Holmes e Watson. Gostei mais dessa história do que da primeira, aqui fica confirmado o quão Sherlock é um detetive inquieto e ao mesmo tempo brilhante, além de descobrimos que ele também é um ótimo cozinheiro. Seu amigo fiel, Watson ainda é meu personagem favorito. Acho que é o romance mais curto do Sir Arthur e a história, para mim, foi mais interessante do que a primeira, então gostei bastante. Um bom livro, recomendo muito a leitura, e recomendo que, caso você tenha interesse em conhecer as histórias do Sherlock, leia na ordem de lançamento, para que não fique perdido nas próximas aventuras, como aconteceu com meu marido kkkk.

Cadê a Aline? 05/05/2023

Meio fraquinho e inconsistente
Eu particularmente, assim como vários outros leitores, adoro Sherlock Holmes. Ele tem uma vibe meio caótica e até insensível? Sim! Mas adoro a forma como ele se porta com os casos que precisa resolver.
Infelizmente esse não é um dos meus livros favoritos dele. Achei meio "xoxo, capengo, manco, anêmico e inconsciente", a história em si é meio divagar, lenta e não prende o leitor, sinto que faltou algo pra ser uma história melhor.

Luan 20/07/2021

O jeito Conan de ser
? Apesar de ser, na minha opinião, inferior ao 'Estudo em vermelho', vale a pena desfrutar da investigação com o maior detetive do mundo.

_Du_ 22/01/2021

Muitas reviravoltas
Uma história cheia de surpresas. Alguma previsibilidade. Mas muito gostosa de ler. Próximo caso, por favor.

Ligia 20/06/2022

Leitura clássica
Comecei a ler pois é um livro muito famoso, li algumas resenhas e tive que começar a ler, estou gostando bastante

Marcelo 27/01/2024

Aventura mediana
A narração é o básico que se pode esperar, feita por apenas uma pessoa, que não tenta, sequer, fazer alguma entonação diferente para distinguir os personagens nos diálogos, torna um pouco mais difícil distingui-lis causando certa confusão.

O início da história mostra uma característica que não conhecia de Holmes, e que demonstra sua necessidade de estar em dinâmica cognitiva. No mais, mostra seu conhecimento superespecífico para saber coisas que seriam necessárias certas análises e pesquisas, mas que para ele acaba sendo instantânea. Algo, um pouco, forçado da ciência forense.

A narrativa teve um belo alge com a perseguição de navio, e um pouco antes, com o disfarce do Holmes. A aventura amorosa de Watson poderia ser melhor explorada. Entretanto, a história por trás do crime é pouco criativa, que torna um pouco difícil de tornar factível.

Apesar de algumas observações, não estraga a história, sendo mais um crime resolvido rapidamente pelo melhor detetive de Londres.

Gabriel.Braga 03/01/2021

Segunda Aparição
Na segunda aparição do mais intrépido detetive, é visto ainda mais dos seus métodos tão distintos (ainda que vistos com maus olhos) dos detetives "tradicionais". Entretanto os mesmos continuam a buscar conhecimento com Sherlock. Ainda mais específicos, os detalhes começam cada vez mais, mostrarem-se como importantes. Mas essas observações não valem nada sem expertise em inferência, somados a conhecimentos prévios ainda mais específicos, como o comportamento de determinadas fumaças de charutos. Uma aventura com demasiados mistérios e todo clima da virada do século XIX p/ XX. Sem mais, sem spoilers. Que venha o próximo!

Marivaldo.Barreto 19/01/2021

Gostei tanto de "o signo dos quatro" quanto de "Um estudo em vermelho". Pretendo continuar com a série de livros de Sherlock Holmes. Como fã de Agatha Christie, agora virei fã também dos livros de Arthur Conan Doyle.

monomoon 03/04/2022

O signo dos Quatro
Adoro ouvir audiobook enquanto faço algo chato. Esse em específico teve uma solução de mistério impressionante, entretanto a descrição dos personagens de forma animalesca foi muito esquisito.