BookCall 30/04/2020
Primeiro que esse livro deveria vir com o aviso de risco severo de desidratação.
Eva tem um único objetivo na vida: achar sua estrela. O homem dos seus sonhos que vai amá-la incondicionalmente e eles viverão felizes para sempre. E depois de abandonar a família pra correr atrás do ̶b̶o̶y̶ ̶e̶m̶b̶u̶s̶t̶e̶ ̶e̶ ̶i̶m̶p̶r̶e̶s̶t̶á̶v̶e̶l̶ ‘sonho’ e viver mais uma decepção, ela volta pra casa e vê que a vida começou a andar sem ela.
Segundo que é necessário uma ligeira persistência nesse livro.
Isso porque Eva é mimada, egoísta, mesquinha, não tem um pingo de inteligência emocional e acha, de verdade, que o mundo deve girar em torno dos surtos e loucuras dela. Mais o que me irritou bastante é o fato de ela, pessoa formada em psicologia que é, querer resolver todas as suas frustrações na base do grito e da porrada.
E não, não estamos exagerando! Deu vontade de largar o livro só pelo temperamento da personagem.
Mas insistimos. E vemos que Eva não estava preparada pra ver o pai, irmão e principalmente Gabriel (amor da vida que ocupa o papel de melhor amigo, porque é de clichê mesmo que a gente gosta!) darem rumos em suas vidas sem incluir suas loucuras.
O livro é bem escrito. E em meio a irritação e lágrimas, a narrativa prende e a gente quer entender logo onde isso tudo vai dar. E no fim das contas a gente percebe uma evolução geral dos personagens e suas relações meio esquisitas.
A verdade é que esse livro acabou com a gente. Lágrimas rolaram muito (e não é fácil isso acontecer). Um desgraçamento total. Indicamos? Claro! Mas pra quem gosta de sofrer.
Mas nós a primeira versão. Então não sabemos se existe muita diferença entre a que lemos e a que foi lançada ano passado pela Verus