Vamos Comprar um Poeta

Vamos Comprar um Poeta Afonso Cruz




Resenhas - VAMOS COMPRAR UM POETA


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maymay° 24/01/2024

LINDO!!!!!
Esse livro foi escolhido ao acaso e foi um livro muito bom de ler!! Faz uma crítica muito bacana ao utilitarismo em cima das nossas expressões artísticas e como o ambiente capitalista que estamos inseridos só nos faz acreditar que algo é bom se tiver como lucrar, como servir de algo. O apêndice do livro é sensacional!! Arte é isso, uma janela que dá pra ver o mar?mesmo que a janela seja um amontoado de palavras rabiscadas numa parede pra quem vê de fora. Livro super curtinho!! Me senti lendo um roteiro de black mirror com pitadas de primo rico e estrelado por vinicius de moraes kkkkkk. A arte tem fim nela mesma, ela nos salva em todos os âmbitos mas não precisa necessariamente estar carregada de todas as funções que esperam que se tenha. Às vezes um poema ou uma escultura salva um coração quebrado que médico nenhum curaria nem com a mais eficiente das cirurgias. Necessidade do que se sente.
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Camila 21/01/2024

Vamos Comprar um Poeta
"Vamos Comprar um Poeta" de Afonso Cruz é uma viagem fascinante a uma sociedade distópica onde artistas são comprados como animais de estimação. Uma crítica à mercantilização da arte e dos afetos, ressaltando a necessidade de preservar a autenticidade e a riqueza das emoções humanas em um mundo onde tudo é calculado e medido.

A narradora, pré adolescente, decide ter um poeta, explorando a dinâmica desse relacionamento único. Uma reflexão profunda sobre a importância da arte e poesia no mundo moderno, destacando que a vida vai além de números e que as pessoas não são mercadorias transacionáveis.

Em meio a personagens peculiares, o autor constrói uma narrativa envolvente que instiga o leitor a questionar e apreciar a beleza da existência e da criação artística. A importância da cultura e dos sentimentos emerge como contraponto ao materialismo e calculismo, lembrando-nos da necessidade de valorizar o que é verdadeiramente humano. Que livro delicioso de ler!
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Lu 21/01/2024

Uma viagem para longe
Uma distopia, onde toda inutilidade foi cortada, as pessoas não tem nomes, mas números para identificação, as lágrimas são metrificadas e se algo não gera lucro não deve ser feito.

É muito legal ver a evolução dos personagens, depois que encontram o poeta, aprendendo a sentir a se expressar e a realizar grandes mudanças em suas vidas adotando essas ?inutilidades?

Como o próprio poeta diz: ?Os versos libertam as coisas?

É um livro super rápido de ler, não tem nem 100 páginas, mas te leva para bem longe ??
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Elida Kassia 20/01/2024

Sensível
Um livro simples e rápido de ser lido, que aborda a importância da cultura e da poesia em nossas vidas.
Que não abandonemos nossos poetas nos parques...
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Joshua 20/01/2024

Muito boa a forma que o livro desenrola, aprofundando e exigindo sua imaginação. O autor descreve um mundo exigente em materialismo e utilitarismo (tecendo críticas a isso, especialmente no apêndice). A mudança poética no texto demonstra o quanto precisamos de poesia.

O livro em si é poesia.
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Julia.Dani 20/01/2024

Vamos comprar um poeta
Um dos melhores livros que eu já li nos últimos tempos! A forma como o autor utiliza a escrita (palavras utilitaristas para descrever algo, medidas feitas milimetricamente) fazem desse livro uma grande obra para mim. A discussão sobre a importância da arte e da imaginação para o desenvolvimento científico é algo fundamental que muitas vezes passa despercebido. Fora todo o contexto aparentemente distópico mas no fundo muito atual.
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Giaquelli 18/01/2024

Tenho milhas a percorrer antes de dormir
Eu peguei esse livro pra ler totalmente no escuro. Ganhei de presente e não quis nem ler a sinopse, só puxei pra ler. E que surpresa boa foi essa!

Vamos comprar um poeta (2023) é um livro em uma realidade distópica (o que já ganhou muita da minha atenção) onde tudo é contabilizado, contado, regrado e reduzido a números, uma realidade que apenas a economia e quantificar as coisas importa, onde não há espaço pra cultura, arte, sentimentos, que são visto como inutilidades. E ter qualquer dessas coisas na família se tornou supérfluo, e você pode comprar (literalmente) um poeta, um artistas, ou qualquer dessas profissões consideradas sem valor para melhorar a rotatividade da economia.
Em uma distopia onde as pessoas não tem nem nome, nossa personagem principal sabemos ser do sexo feminina, filha de um casal e com um irmão pede para o pai comprar um poeta. Sim, eles são comprados assim como animais de estimação. E a partir do momento que ele entra na casa e a menina se aproxima com curiosidade sobre o que o poeta faz, ela começa a pensar e se questionar sobre tantas coisas que a deixam perturbada, achando que algo está errado com ela.

Uma forma incrível de descrever a importância da cultura na nossa vida, da poesia e sobre essa beleza que é a nossa manifestação de pensar e questionar.

Um livro curto, rápido, leve mas, ao mesmo tempo, extremamente profundo.
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Saádia 15/01/2024

Sejamos mais inutilistas?
E vamos comprar um poeta para que não fiquem perdidos e esquecidos nos parques. O livro é incrível! Traz uma crítica necessária de forma criativa. Uma rápida distopia que tem como objeto nos mostrar o valor da cultura, do lúdico, de se permitir ir além da razão e dos números. Nota 10!
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Erica 15/01/2024

Adorei a premissa, mas essas histórias curtinhas que não se aprofundam não é meu perfil...

De qualquer forma, foi bem engraçado ver o exagero da sociedade baseada em números.

Mapa de personagens:
A narradora
O irmão
O pai
A mãe
O pet poeta
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Gabs 13/01/2024

Mais um episódio de Black Mirror
Eu adoro ser surpreendida por livros pequenos que no final alugam um espaço enorme na minha cabeça e com esse aqui foi exatamente isso!!!

Quem trabalha com arte em algum momento acaba tendo que responder a pergunta do "para que serve isso?". A idéia de que a arte não serve pra nada é tão frequente quanto absurda. E é sobre isso que Afonso Cruz nos convida a refletir nesse livro curtinho, mas muito forte.

Numa sociedade totalmente voltada ao que é útil e lucrativo, ter algum tipo de artista é como ter um animal de estimação, mas, como não poderia ser diferente, quando a nossa protagonista adquiri um poeta acaba mudando toda a estrutura da sua família sem nem perceber.

E acho que vale muito a pena dizer que, para quem gosta de Black Mirror, esse livro poderia facilmente ser mais um episódio da série.
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Diogo 13/01/2024

Em defesa da arte!!, em um mundo em que só importam os números e os lucros, tudo é contabilizado e mercantilizado, e em todo lugar há propaganda/patrocínio.

Sejamos mais "inutilistas"!

Afinal, a arte normalmente tem um fim em si mesma.

"A cultura não se gasta. Quanto mais se usa, mais se tem."

"Não sei quantas pessoas ainda visitam os seus poetas abandonados, mas se procurarem bem, há muitos parques cheios deles, dentro e fora de nós."
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Sun 13/01/2024

Boa leitura!
No começo achei que fosse ser uma história um pouco pretensiosa, mas gostei muito do ritmo e, por ser um livro curto, acabou sendo bastante divertido. Um livro inteligente e bem escrito. Recomendo a leitura.
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luizbrbs 12/01/2024

Leitura muito rápida e o texto bem fluido (mesmo sendo em português de Portugal). Gosto do humor seco e da crítica ao capitalismo no final da história.
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