Vamos comprar um poeta

Vamos comprar um poeta Afonso Cruz




Resenhas - VAMOS COMPRAR UM POETA


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Paola Galva 04/12/2020

Meu Deus, que livro!
É de uma simplicidade e de uma beleza tão grande que, me fez acreditar que a nossa solução talvez esteja em sermos mais poetas.
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Gabrielle 28/12/2020

Uma leitura fofa
Esse é aquele tipo de livro que você lê e fica “felizinha” depois que acaba kkkk uma escrita sensível e muito fluída. A história chama a atenção para o consumismo e a publicidade. Basicamente a história retrata o materialismo que permeia a sociedade e de que forma temos lidado com isso. Você pensa sobre o valor das coisas e o que realmente vale a pena. Nesse cenário, uma família “compra” um poeta, que custa pouco e fica calado um bom tempo, exceto em momentos cruciais em que faz comentários no cotidiano da casa: “a cultura não se gasta. Quanto mais se usa mais se tem”, “as rugas são as cicatrizes das emoções que vamos tendo ao longo da vida”... enfim, o único defeito desse livro é que ele acaba 😅 um xuxuzinho 📚
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julianapmeyer 04/05/2023

Favoritei!
Que livro maravilhoso! Meu primeiro contato com o autor não poderia ser melhor. Os acontecimentos sempre teoricamente exatos e visando somente o lucro são hilários (apenas na ficção). Com uma delicadeza incrível sobre a importância da ficção e imaginação nas nossas vidas.
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mile e uns livros 11/08/2022

Poesia que nos transforma
Ou melhor, nos faz enxergar o que sempre esteve em nós, é como se tirasse a nebulosidade dos nossos olhos.
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Livia Barini 15/08/2022

Rapidinho
O autor conta a história de um mundo difererente do nosso, onde tudo é mensurável, o que importa é o dinheiro e todos fazem questão de usar marcas. Ou seja diferente mas nem tanto. Qualquer semelhança aqui não é mera coincidência.
Mas em dado momento a família decide comprar um poeta e apesar de nada acontecer a princípio, depois vemos lentamente mudanças.
Um livro singelo e rapidíssimo de ler .
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lautorres 07/05/2023

?e escrevi uma margarida no cabo do meu lápis,?
Pois estava com necessidade de que florisse.?
esse livro é simplesmente humano.
numa realidade em que o materialismo domina todo o funcionamento da sociedade, tudo é medido e contabilizado, tudo tem um patrocinador designado, e as famílias têm artistas como animais de estimação.
uma menina pede aos pais um poeta, que é inserido no contexto familiar e muda a vida de cada um.
o papel da arte simplesmente é a vida e Afonso Cruz demonstra isso de forma brilhante.
singelamente, as palavras poéticas vão mudando os significantes do mundo, e dando sentido a ele.
o apêndice mostra que o autor sabe muito do que fala, é intelectual de um jeito tocante; Hölderlin diz ?tudo o que permanece foi fundado pela poesia?.
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Pedro.Gondim 16/05/2021

Arte (In)útil ? Um Fim em si Mesmo
"Um poeta é como quem sai do banho e passa a mão pelo espelho embaciado para descobrir o seu próprio rosto.
Era isto que ele me dizia. Eu limpava os espelhos na esperança de me sentir assim, tentava desembaciar a vida, como o poeta dizia que tínhamos de fazer, passar a mão pela realidade até vermos um sorriso. Sei que é um trabalho árduo, há demasiado vapor a tornar a vida pouco nítida, desfocada. Mas vou insistir. O poeta dizia que os versos libertam as coisas. Que quando percebemos a poesia de uma pedra, libertamos a pedra da sua 'pedridade'. Salvamos tudo com a beleza. Salvamos tudo com poemas." (p. 77)
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Itamara 29/05/2021

"Rugas são cicatrizes das emoções que vamos tendo na vida"
Distopia está entre os meus gêneros favoritos porque sempre me provoca sensações conflitantes e trazem a dúvida durante a leitura se o que se passa na história já não é também um pouquinho da realidade.

No caso de "Vamos comprar um poeta", há um convite bem necessário à reflexão: o da importância da arte. Ela pode ser comprada? Pode ser reduzida a números? Ser quantificada? Qual a sua serventia em um lugar no qual todos os objetos possuem marcas e patrocínios estampados, todas as ações são reduzidas a números, estatísticas ou baseadas no lucro?

Apesar de curtinho (menos do que 100 páginas), a obra do português Afonso Cruz consegue nos fazer questionar (pelo menos funcionou comigo) essa necessidade absurda que temos de querer padronizar, materializar ou sempre basear nossas ações em resultados numéricos.

No livro, essa possibilidade de comprar um poeta, assim como se compra um animal de estimação, me fez pensar também na inacessibilidade da cultura, da arte e da literatura por grande parcela da sociedade, já que as prioridades de quem já tem tão pouco acabam delimitando ainda mais suas chances de usufruir de coisas às vezes intangíveis ou, como diria um certo personagem, "sem utilidade".

"Para que é que servem?
Os artistas?
Sim.
Para nada. São inutilistas .
O que é que este poeta faz?
Poemas, respondi eu.
Para que servem?
Para muitas coisas. Há poemas que servem para ver o mar.
Elas olharam para mim, os olhos muito arregalados."
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Paloma.Ferreira 29/05/2021

Distopía realista
O livro tem um leitura muito fluída, por ser curto, torna-se rápido. Há palavras pouco conhecidas, mas nada difícil de se entender no contexto do livro.
De uma forma muito sutil, Alex Cruz, através da história de uma menina que muito queria comprar um poeta, nos mostra temas muito relevantes. Primeiro, o capitalismo desenfreado e o seu real significado. Nesta história, ser normal é ser totalmente racional. Nada de ambiguidades e metáforas. Todos falam de números, cuja a intenção é gerar mais números. Nesta história distópica, até os nomes são números / códigos. E, logicamente, os poetas, a cultura, os artistas de maneira geral, não passam de seres irrelevantes.
Que critica bem construída, que história bem contada!!
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duda borges 21/03/2023

Incrível
Livro curto, porém, transformador.
nos mostra a importância e a necessidade da cultura no existir humano. mostra como a poesia move o mundo, move a gente. livro lindo!
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ElisaCazorla 04/06/2021

Interessante
Afonso Cruz é de longe um dos meus autores preferidos.
Esse livro é muito bonitinho e singelo.
Acho que ele tem outros livros mais robustos e mais potentes, mas esse nos dá algumas ideias para pensar sobre a relação que nossa sociedade tem com a arte e, ouso dizer, com as humanas de maneira geral.
Como seria a vida sem a arte, sem os artistas, sem o olhar que o artista derrama sobre as relações humanas no mundo?? Seria um lugar terrível!
Será que não estamos já nesse caminho?
Será que não seria o momento de parar e pensar sobre a necessidade pungente que temos da arte, da literatura, da poesia (até dela, claro hehe)?
Embora muito simples, o livro nos faz pensar em coisas que, talvez, dificilmente paramos para pensar e não nos damos conta do quanto elas são importantes.
Leia lá!
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jdelisiario 25/09/2021

Delicadeza e graça
Um livro curtinho, engraçado, delicado, leve e que nos deixa ao final com questionamentos na nossa forma de ver a vida.

O autor consegue nos mostrar a importância da poesia, a importância do olhar além do que se vê, poetizar o nosso dia a dia para que a vida tenha mais valor.

Recomendo a leitura!

#leituraTerapia
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Joyce Kallyna 23/06/2021

Uma boa surpresa
Esse é daqueles livros que dão um quentinho no coração. Comprei sem saber muito sobre e me supreendi, me fez olhar sobre a beleza e importância da poesia de uma nova forma. E pra complementar o apêndice também traz uma reflexão maravilhosa sobre a importância da imaginação na sociedade capitalista, recomendo bastante!
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Fabi 10/09/2022

A repetição das mensurações, estatísticas, patrocinadores, contagens, metragens, números é cansativa, mas faz-se necessária. É exatamente o que o autor quer trazer pra reflexão. Comprar um poeta? Sim, nesse mundo, a parada tá quase assim.
É um livro divertido, diferente. Filosófico e político.
Achei que eu fosse me perder no português de Portugal, mas não. Talvez eles tenham assimilado nosso português brasileiro.
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