Driely Meira 21/03/2017
Necessito da continuação!
Algum dia, quando eu não for nada além de poeira e vento, que lendas vão contar sobre mim? Era uma vez uma menina que teve um pai, um príncipe, uma sociedade de amigos. Então, eles a traíram, e ela destruiu a todos.- página 8
Depois que foi acolhida pelos Punhais e entrou para a Sociedade dos Punhais, Adelina achou que finalmente havia encontrado o seu lugar no mundo, e que nunca mais precisaria se preocupar com sua segurança e seu coração. Mas ela estava completamente enganada, e, após a morte de Enzo e sua expulsão da Sociedade, ela decide que não vai fugir. Poderia e deveria, já que a Inquisição está caçando não só os Jovens de Elite, como também os malfettos, mas a sua sede de vingança é mais forte do que o medo de ser pega. Sendo assim, ela parte com sua irmã, Violetta, em busca de Jovens de Elite para formar sua própria sociedade. A sociedade da Rosa.
Enquanto Adelina procura por novos JdE, a antiga Sociedade dos Punhais trabalha em conjunto com a rainha de Beldain para tomar o trono que deveria ser de Enzo. Liderados agora por Raffaele, os Punhais têm um plano em conjunto com Maeve de Beldain para trazer Enzo de volta dos mortos, usando seu poder, e conquistar Kenettra de uma vez por todas, tirando Giulietta do trono.
Eu estava tremendo enquanto lia Sociedade da Rosa, sem brincadeiras, juro para vocês. Lembram que eu disse que estava tentando imaginar o que aconteceria neste livro, enquanto meu exemplar ainda não chegava? Pois então, passei longe e ainda me senti sendo levada por um tsunami! Adelina do céu, por que não deixam você ser feliz?!
Se Adelina já era cheia de escuridão, ódio e terror no primeiro livro, agora que Enzo se foi e os Punhais viraram as costas para ela, está muito pior. Sem contar que está aprimorando seus poderes, então está ainda mais perigosa. E o fato de ser uma pessoa muito ambiciosa também não ajuda muito. Até parece que ela vai se contentar só com a vingança contra os Inquisidores... Rá.
Até o fim do dia, alguém tomará este país. – página 281
Ainda não sei como me sentir em relação a ela e aos livros em si. Torço para Adelina, torço para que ela consiga juntar seus JdE e dar a Teren o que ele merece. Mas, ao mesmo tempo, não quero vê-la matando sem sentir piedade ou remorso, não quero vê-la descontando sua raiva nos Punhais, mesmo que eles a tenham expulsado. Ela também os traiu, afinal de contas. O pior é que Adelina ainda têm esperanças de que eles vão aceita-la de volta se a verem, esperanças de que digam que precisam de sua ajuda. Ela realmente achava que eram amigos, e descobrir que era tudo uma mentira foi quase pior do que perder Enzo. E o fato de eu gostar mais de Raffaele do que de Adelina também não ajuda muito...haha’
Eu deveria sentir repulsa, arrependimento ou horror ao pensar na carnificina lá embaixo. Mas não sinto, não por esses Inquisidores. A partir de agora, eu ataco primeiro. – página 150
E por falar em Raffaele.... Temos um desenvolvimento maior dos personagens secundários aqui, o que me deixou muito feliz. Além da narração em primeira pessoa de Adelina, temos também 3ª pessoa de Raffaele, Maeve e Teren. Claro, seria bacana ter a de Violetta também, principalmente por conta do relacionamento dela com a irmã (Violetta parece querer compensar Adelina por não tê-la defendido na infância, e o faz incansavelmente agora), mas fiquei satisfeita com o que encontrei aqui. Ainda assim, torço para ter mais POVs de outros personagens no próximo livro.
Aah, o próximo livro. Expectativas estão nas alturas, e eu estou torcendo para que a Editora Rocco divulgue que vai lança-lo em breve, pois o final de Sociedade da Rosa me deixou doida. As cenas de ação eram tão tensas, eu morria de medo de ver algum dos meus personagens favoritos (tá, Adelina entra nesse grupo, apesar de eu odiá-la muitas vezes) morrer ou algo do tipo. Marie Lu provou que não se importa com os shippes, crushes e sentimentos dos leitores quando matou Enzo...hehe’
Eles eram o raio de luz em um céu tempestuoso, a escuridão passageira antes do amanhecer. Nunca tinham existido antes, nunca existirão novamente. – página 11
Achei Sociedade da Rosa mais impactante que o primeiro livro, principalmente porque a autora apresenta uma fraqueza dos JdE que me deixou de queixo caído. Essa mulher é genial! Nem imagino (desta vez nem vou tentar imaginar) o que vai acontecer no terceiro livro, mas já estou tentando desapegar dos personagens, porque nunca se sabe, né? Melhor prevenir do que remediar...hehe’
Encontrei alguns erros de revisão no livro, contudo, nada que atrapalhasse a leitura. Claro, me distraiu um pouco e eu queria muito pegar um lápis e corrigir (porque eu sou dessas), mas consegui resistir e segui com a leitura. Leitura muito fluída e história bem escrita, por sinal.
Vi que algumas pessoas não gostaram muito do livro, e que muitas tiveram dificuldades com Adelina, assim como eu (é bem difícil gostar de um personagem vilão, acreditem [por mais que eu adore os vilões de Os Instrumentos Mortais...hehe’), mas, como eu adorei o livro (assim como adorei o primeiro), o recomendo fortemente. E recomendo fortemente que a editora traga a continuação logo, do contrário, acho que alguns leitores vão surtar.
Enzo herdou o trono. Giulietta confiava em seu sangue real. A Rainha Maeve governa Beldain, porque nasceu para isso. Mas os verdadeiros governantes não nascem. Nós somos feitos. – página 315
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