Sociedade da Rosa

Sociedade da Rosa Marie Lu




Resenhas - Sociedade da Rosa


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Thais645 31/05/2019

"Mas os verdadeiros governantes não nascem. Nós somos feitos"
A sequência da trilogia Jovens de Elite, uma fantasia épica, ambientada em uma época medieval, com personagens dotados de poderes sobrenaturais. Como Adelina Amouteru, que passa de uma mocinha humilhada e desprezada para uma anti-heroína poderosa e temida.
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Depois de ser rejeitada e traída, Adelina parte em busca de vingança contra todos aqueles que lhe fizeram mal. A partir disso, ela vai em busca de novos aliados, malfettos, que assim como ela, desejam poder e vingança, formando a sua Sociedade da Rosa. Com a intenção de destruir os Jovens de Elite, a Inquisição e conquistar a Coroa, tudo na base da crueldade.
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Enquanto isso, a Sociedade dos punhais se unem com a rainha do reino vizinho, outros malfettos com dons especiais, a fim de tomar o trono de Kenettra para si. Agindo de forma calculada, aos poucos, eles vão arquitetando um plano arriscado e infalível que acaba por gerar muitos conflitos.
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"Algum dia, quando eu não for nada além de poeira e vento, que lenda vão contar sobre mim? Era uma vez uma menina que teve um pai, um príncipe, uma sociedade de amigos. Então, eles a traíram, e ela destruiu a todos."
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A loba branca, como Adelina é conhecida está em ação, agindo de forma desenfreada, onde ela passa deixa rastros de que não está de brincadeira. Mais poderosa do que nunca, Adelina terá que lidar com as consequências dos seus atos, quanto mais mortes ela executa, mais seus poderes ficam descontrolados. Ressentida pela rejeição dos punhais, é evidente que ela ainda sente falta deles. Especialmente, Enzo por quem ainda nutre uma paixão. No entando, seu desejo de uma revanche é mais forte, fazendo assim ela usar todos os recursos disponíveis para conseguir o que quer.

Com mais personagens inseridos na trama, é nítido que teria mais conflitos e derramamento de sangue, por sinal, foi deixado estrategicamente para os últimos acontecimentos do livro. Esse segundo volume me fez mudar a visão de vários personagens, mais especificamente Violetta e Magiano. E fui surpreendida com as reviravoltas no enredo e personagens imprevisíveis.

site: https://www.instagram.com/hey_sonhadora/?hl=pt-br
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LOHS 03/12/2017

Resenha dividida em duas partes: com e sem spoilers de Jovens de Elite
A continuação perfeita para Jovens de Elite: Sociedade da Rosa é o segundo volume dessa trilogia maravilhosa de Marie Lu. Se você ler a sinopse escolhida pela Rocco, terá spoilers do primeiro livro. Eu optei por colocar a sinopse do Skoob para vocês, porque acredito que ter logo de cara informações pesadas do primeiro livro não seria um incentivo àqueles que ainda não conhecem esse universo sombrio e fascinante criado por Marie Lu. Dito isso, aviso a vocês - leitores que possam ainda não ter colocado suas mãozinhas em Jovens de Elite - que dividirei essa resenha em duas partes. Uma apenas com um comentário geral a respeito desse segundo volume, e outra parte, mais detalhada, com informações do primeiro livro que preciso para explicar a loucura que foi essa continuação. Espero que vocês gostem e, por favor, leiam para eu poder escrever a resenha de Estrela da Meia-Noite (o último volume da trilogia) sem me preocupar em assustá-los!

"Era uma vez uma menina que teve um pai, um príncipe, uma sociedade de amigos. Então, eles a traíram e ela destruiu a todos." Adelina, p. 8

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Sem spoilers de Jovens de Elite

Sem. or. Que livro maravilho, sombrio e envolvente. Por mais perturbador que seja estar dentro da mente de Adelina, sua história é gloriosa. Como disse na resenha anterior, Adelina não se importa com o mundo. Ela se importa consigo mesma e com seus desejos de vingança. Ela jurou vingar-se contra a Inquisição e Terran Santoro, o Inquisidor Chefe. Em sua busca incessante por uma chance de grandeza, Adelina procurará aliados: outros Jovens de Elite poderosos, lendas - para que possam voltar a Kenettra e reclamar o sangue que acredita ser seu direito derramar.

Muitas pessoas lutarão pelo trono da cidade. Outras rainhas, outros malfettos, outras causas aparecerão nesse segundo volume. As ligações entre Adelina e o mundo se tornam cada vez mais frágeis. "É estranho, de verdade, olhar para toda essa alegria. O que eu faço com ela? Ela não alimenta a minha energia." Adelina, p. 12 A escuridão de seu poder ameaça tomá-la. O medo e o desespero que preencherão seu caminho são ótimos combustíveis para a narrativa.

As outras personagens apresentada no livro são incríveis e formam um conjunto sensacional para o desenrolar dessa história. A guerra pelo trono, pelos direitos de cada cidadão, pela luta contra os maus-tratos aos malfettos somado à narração única de Adelina formam um conjunto com você nunca leu antes.

"A partir de agora, eu ataco primeiro." Adelina, p. 15

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Com pequenos spoilers de Jovens de Elite

No segundo volume da trilogia Jovens de Elite, Adelina Amouteru e sua irmã, Violetta, estão juntas nas Terras do Mar. Adelina traiu os únicos amigos que conheceu, os jovens de elite que formavam a Sociedade do Punhal e acabou sendo traída por eles. "- Mas eu os considerava meus amigos, até que de repente não eram mais.", p. 169 Depois de terem aprendido a controlar seus poderes, as duas irmãs saem de Kenettra em busca de vingança. Seu nome? Magiano - o Jovem de Elite que consegue redefinir o significado da palavra magia.

Continuando com a narração cruel e intensa, Marie Lu nos oferece mais vislumbres do passado de algumas personagens-chave, como Adelina, Raffaele e Maeve. Conhecer ainda mais essas personagens é arrebatador. Principalmente, quando consideramos o fato de que o passado, de certa forma, molda que nós somos e influencia as escolhas que fazemos. Disso, temos Adelina e sua escuridão. Qual é o limite? Quando o passado deixa de justificar a maldade que já existe dentro de todos nós? A anti-heroína e protagonista dessa trilogia é um ótimo exemplo.

Em Merroutas, ela encontra seu primeiro desafio: convencer Magiano de que o seu é o lado certo na luta. De que existe uma chance dos malfettos mudarem seu destino. Adelina sente que é seu dever, sua responsabilidade... seu direito ir atrás daqueles que erraram com ela. Isso inclui os Punhais. A rainha Giulietta. Alimentando-se do medo, ela faz com que sua reputação cresça. A Loba Branca será conhecida por todos.

"- Ele é o homem mais temido de Merroutas. Dizem que toda vez que descobre um traidor em suas ilhas, arranca a pele do homem vivo e costura em sua capa." Magiano, p. 64

Violetta é uma figura de luz importante para contrastar com toda a loucura de Adelina. Seus poderes - ou seja, tirar o poder de outros malfettos - treinados por Adelna diariamente, crescem cada vez mais. "Se ela não fosse minha irmã, se eu não a amasse, se ela tivesse o coração mais duro..." Adelina, p. 76 Em momentos cruciais, veremos o que a delicada e pura Violetta pode fazer. No entanto, também veremos o quão perturbada Adelina fica toda vez que precisa confrontar seus sentimentos com relação a ela.

"Há certo consolo nisso, sim. A ausência de escuridão. A falta de sussurros. Mas, sem isso, eu me sinto impotente e volto à versão de mim que se acovardava diante de meu pai." Adelina, p. 75

Magiano, o ladrão, e Sergio, o mercenário, são ótimos acréscimos ao rol de jovens de elite. Seus poderes costuram cenas e enredos, passado e presente. Será muito interessante ver o desenrolar dessas novas relações. E teorizar a respeito do que nos aguarda para o terceiro e último volume. Principalmente Adelina e Magiano: trevas e luz da forma mais encantadora e perturbadora que você lerá. "- Mas mostrá-la faz você ser você. Então, use-a com orgulhe." Magiano, p. 186

A questão política do livro, que parece ser apenas um plano de fundo para a obra de arte que a construção de Adelina, temos Maeve - a jovem de elite rainha de Beldain, terra natal de Lucent (a Caminhante do Vento). A história das duas é brevemente contada, e quando vemos os motivos pelas quais elas foram separadas, passamos a questionar a origem de todos esses poderes e de toda essa diferença de cultura: Baldain acredita que os poderes são presentes dos deuses, Kanettra, ou melhor, o Inquisidor Terran, acredita que os malfetto são um sinal da ira dos deuses.

"Os Punhais eram a eterna pedra no seu sapato." Terran, p. 131

A rainha Giulietta já está feliz em seu trono, por isso, não precisa mais destilar seu ódio contra uma grande parte da população. "Mas Giulietta... Ela só desprezava os malfettos quando estão em seu caminho" Rafaelle, p. 198 Uma chance para a Sociedade do Punhal desestabilizar a coroa e finalmente conseguir aquilo pelo que sempre lutou - paz para os malfetto - se apresenta por meio da rainha Maeve. Esses dois polos se unirão em uma batalha feroz contra Adelina e suas Rosas.

"Eu me comprometo com a Sociedade da Rosa até o fim dos meus dias.
Vou usar meus olhos para ver tudo o que acontece.
Minha língua para atrair outros para o nosso lado.
Meus ouvidos para escutar todos os segredos.
Minhas mãos para esmagar meus inimigos.
Farei tudo a meu alcance para destruir quem ficar no meu caminho."

Adelina está mais forte e descontrolada do que nunca. Mas quais são esses padrões que nos dizem que Adelina precisa ser boa? Por que não podemos ler a respeito de uma personagem que fez tudo o que considerou certo e necessário para se chegar onde está. Adelina é sombria e isso é terrivelmente agradável. Ela não mede suas ações e isso terá mais consequências do que a frágil mente dela pode aguentar. Tudo o que ela fez foi necessário: na concepção dela, por conta dos sussurros que a rodeiam.

"- Ela vai se vingar ou vai morrer tentando." Raffaele, p. 227

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Seção das Quotes

"Antes eu tinha mais vergonha desse sentimento, mas agora penso: por que eu não deveria odiar? Por que isso não deveria me trazer alegria?" Adelina, p. 22

"- O desespero desperta a escuridão em todos." Estranho, p. 33

"- Essa era a opção, sabe, além do assassinato. Deve considerá-la qualquer hora dessas, porque funcionaria bem." Magiano, p. 93

"- Achei que ia trazê-las para o porto escondidas, e não com todo o exército junto.
- Planos. Eles são instáveis." Mercenário e Magiano, p. 118

"Suas palavras ressoam em minha mente, ecoando de forma errada, e o eco desperta os sussurros novamente." Adelina, p. 149

"Sinto prazer nisso, seu medo do que sou capaz de fazer." Adelina, p. 223

"Soo mais segura do que me sinto. As mentiras vêm mais facilmente agora." Adelina, p. 243

"- A única maneira de conseguir o que quer neste mundo - digo - é fazê-lo você mesmo. Ninguém mais vai ajudá-lo." Adelina, p. 265

"O medo motiva mais do que o amor, a ambição ou a alegria. O medo é mais poderoso do que qualquer outra coisa no mundo." [...]. Não preciso de nada, exceto a submissão que vem do medo. Não sei por que levei tanto tempo para aprender isso." Adleina, p. 314

site: http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/2017/11/sociedade-da-rosa-tye-02.html
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Nathan Oliveira 26/12/2017

Legal, mas...
Não faz muito tempo que li a Trilogia Legend, procurando uma distopia inovadora, mas não encontrei.
Foi então que descobri Jovens de Elite. Ambientação medieval + poderes sobrenaturais, tinha tudo para ser perfeito. Mas é claro que algumas coisas simplesmente não são como gostaríamos que fosse.

Acho que a principal palavra que define minha experiência com o primeiro livro é: decepção. Não quero dizer que o livro é ruim, longe disso. Só não é o que eu esperava que fosse. O primeiro livro foca na descoberta de Adelina de sua capacidade de conjurar ilusões. Confesso que fiquei curioso quanto a forma como a autora poderia explorar essa habilidade. E gostei do resultado, a forma como ela vai aos poucos vai aprendendo. No segundo livro a autora trabalha no desenvolvimento da protagonista. E acho que foi esse o ponto que me desagradou.

Na minha opinião, Adelina não é aquele tipo de protagonista pelo qual você torce para alcançar seus objetivos. Acho que a autora pecou ao escolher uma vilã como protagonista, uma vez que ela simplesmente não convence. Seus motivos parecem superficiais, seus discursos soam cafonas. Ouso dizer que todos os personagens secundários são mais cativantes do que a própria Adelina.

O que salva o livro são como eu disse anteriormente, os personagens secundários, alguns capítulos sob seus pontos de vista são um alívio em meio a narrativa de Adelina.
A escrita de Marie Lu é boa, mas só, nada de fenomenal, mas ajuda a impulsionar o leitor para o próximo capítulo com frases finais de impacto em algumas páginas.
O universo criado pela autora também é agradável, mas acho que ainda não foi completamente explorado como deveria - os pequenos textos antes de cada capítulo são ótimas formas de preencher esse vazio sobre a falta de conteúdos acerca do mundo de Jovens de Elite. Mas acho que esse é um ponto que não terá mais atenção devido ao fato do próximo livro ser o último.

Concluindo, acho que Jovens de Elite é uma obra com um potencial que ainda não mostrou tudo o que poderia ser. Só espero que o último livro consiga finalizar a trilogia de forma digna.
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Karen599 03/02/2018

"Era uma vez uma menina que teve um pai, um príncipe, uma sociedade de amigos. Então, eles a traíram e ela destruiu a todos."
Coração fica 100 vezes mais pesado depois desse livro. É angustiante ler tudo isso, ver o rumo sombrio que cada um toma, porque sou do tipo de pessoa que mergula de cabeça na historia, vivenciando e sentindo tudo, e nesse livro, as sensações e sentimentos não são nada bons. O mi Adellineta, o que você fez :(

Marie Lu, foi fundo mostrando o quanto é uma autora versatil e maravilhosa, com toda a certeza ela conseguiu puxar os fios do meu coração.
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LaryShelf 11/07/2018

Ser temida é melhor do que ser amada.
Nesse segundo livro da trilogia Jovens de Elite, depois de ser expulsa da Socidade dos Punhais e ver o amor de sua vida morrer em seus braços, Adelina e sua irmã, Violetta, saem em busca de novos jovens de Elite para forma a Sociedade da Rosa liderada por ela e com o foco na conquista da cora de Kenettra. Enquanto isso a Sociedade dos Punhais se une à rainha de Beldain, Maeve, para libertar os malfettos de Kenettra e tirar o poder das mãos de Giullieta e Teren com a ajuda de uma antigo aliado.
Com certeza essa trilogia não padeceu da Maldição do Segundo Livro! Tão emocionante quanto o primeiro, Sociedade da Rosa é repleto de ação e reviravoltas de tirar o fôlego. Além de conhecermos melhor a abrangência do poder de Adelina e Violleta somos apresentados a novos personagens indispensáveis à histôria: Magiano, um imitador sarcástico e carismático que se une à causa de Adelina focando no ouro e acaba deixando suas emoções se sobreporem à ganância; e Sergio, um antigo jovem de Elite capaz de controlar a chuva e que se torna seguidor de Adelina após a garota matar seu antigo chefe.
Os diversos plots da história deixaram o livro dinâmico, além das lutas bem detalhadas. Acima de tudo Marie Lu nos deixa na sensação de amor e ódio com Adelina que por vezes age como vilã e, outras, como heroína. Nunca tinha lido um livro com uma personagem principal tão "cinza" em relação a suas atitudes e posso dizer que estou amando esse tipo de livro. Marie Lu, com sua escrita fantástica, mais uma vez me cativou com uma história nada clichê e que nos faz ver que ninguém se considera o vilão da própria história.
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Clara 11/07/2018

Resenha Sociedade da Rosa
Sociedade da Rosa é o segundo livro da trilogia Jovens de Elite da Autora Marie Lu. O primeiro livro já foi muito bom e a sequência continuou fazendo jus.

Vilã? Mocinha? A verdade é que é tudo bem mais complexo. Nossa protagonista Adelina, está cada vez mais sombria e perturbada. Sua habilidade é criar ilusões a partir da dor e do medo dos outros está consumindo sua sanidade e de pouquinho em pouquinho ela está se perdendo dentro de si mesma. Ela passou por maus bocados e achou que criaria um lar junto aos Punhais, por todos serem malfettos e tudo mais. O que no fim das contas não aconteceu e não foi intencional.

Adelina resolveu radicalizar e se não pode se unir a Sociedade dos Punhais, resolveu criar a sua própria Sociedade e usá-los para dar início a sua vingança pessoal – a Sociedade da Rosa. Sua irmã Violetta é quem a ajuda, não só nessa procura por outros jovens de elite, mas tentando ser uma ancora que mantem presa a realidade e mesmo assim é bem complicado.

Nesse livro temos uma narrativa bem obscura e em grande parte pelos olhos da Adelina. Ela não está mais ligando pra opinião dos outros, está apenas seguindo seus objetivos independente de qualquer coisa. Esta disseminando terror por onde passa e ganhando seguidores pelo medo e não pela afeição. Está chegando aonde deseja, mais a que ponto? Será que vai valer a pena? É uma luta constante contra si mesma, contra a Inquisição e seus governantes. Do outro lado temos os Punhais, que depois de perder o seu líder, estão se reagrupando e tentando unir forças para também conquistar o reino de Kenetra.

Magiano é o primeiro malfetto a se juntar a Sociedade da Rosa, ele possui o dom da imitação. É um personagem extremamente ganancioso, mas difícil de resistir, pois é muito sarcástico. Sabe aquele personagem que tem tudo para dar errado e acaba sendo o equilíbrio perfeito, então. Sem contar que tem muito para crescer na história. É engraçado como a Marie Lu trouxe o lado obscuro de todos os personagens, mostrando que ninguém é perfeitinho e tem defeitos mesmo. As vezes defeitos muitos sérios que influenciam diretamente no seu caráter e posicionamento perante ao próximo.

No final do primeiro livro conhecemos a Jovem de Elite, Maeve, Rainha de Beldain, que tem o poder de trazer pessoas de volta a vida. É uma figura importante para o decorrer da história e seu poder levanta vários questionamentos sobre a morte, e se existe um contrapeso em relação a vida e a morte o fato dela interferir pode cobrar algum preço.

Estou fascinada pela trama da Marie Lu, tudo muito bem construído e sombrio ao mesmo tempo. Você vê um crescimento exponencial dos personagens e que estão mais humanizados. Agora vamos aguardar e ver o que o final nós proporcionará.

site: https://nomeumundo.com/2018/07/11/resenha-sociedade-da-rosa-marie-lu/
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Laáh 31/07/2018

No segundo volume da série Jovens de Elite, Adelina se encontra numa espiral cega de loucura no seu desejo obsessivo de vingança contra todos os que lhe fizeram mal. Ela começa fundando sua própria sociedade de jovens superdotados, chamada Sociedade da Rosa. E assim, ela sai em busca de malfettos poderosos para ajudá-la a se tornar rainha de Kenettra ao lado de Enzo, que em um impulso ela se ligou a ele como âncora para o príncipe voltar a vida depois de ter sido assassinado.

No geral, eu achei esse livro bem sombrio, mostrava detalhadamente a forma distorcida que as ilusões da própria Adelina pregavam peças em sua mente fazendo com que ela fosse obcecada pelo o poder e que poderia conquistar o mundo somente com o terror que ela provocava aos outros. Ainda magoada por ser expulsa pelos os Punhais, ela se vinga da forma mais sádica e fria possível, alimentada pelos os sussurros de sua mente que a encorajavam o tempo todo a deixar sua escuridão sobrepujar todos os sentimentos bons que ela possa ter nutrido por alguém e dessa forma ela conseguiu afastar a todos, até mesmo Magiano que eu achei particularmente mais carismático do que Enzo e que poderia trazer um pouco de luz para a nossa problemática Loba Branca; afastou também Violetta, sua irmã que a apoiava em tudo e que nesse volume se mostrou uma personagem de boa índole, inteligente e muito forte, diferente de alguns personagens que eu achei um tanto sem sal, que voltando ao foco dela kkkk foi vítima de mais um dos surtos de Adelina e para ela foi a gota d?água e deixou sua irmã sozinha na tão sonhada sala do trono, mas que infelizmente não tinha quem a reverenciasse.

Adorei o fato de terem aparecido os personagens de Beldain e Maeve é uma personagem interessante, gostaria que fosse abordado mais sobre o poder dela no terceiro volume. Magiano é um Jovem de Elite sensacional tanto nos poderes quanto na sua forma "malandra" de viver a vida que cativa qualquer leitor e Violetta que ganhou um destaque enorme nesse livro e espero que seja mais aprofundado sobre ela no último volume!
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Tamirez | @resenhandosonhos 21/08/2018

Sociedade da Rosa
Jovens de Elite foi um livro que me surpreendeu muito esse ano, pois eu não tinha gostado da minha experiência com Legend, a outra série da autora. Quando comecei a leitura do primeiro parecia que era uma autora completamente diferente que estava escrevendo e eu me encantei pela proposta desenvolvida.

Adelina é uma personagem muito fácil de gostar e de odiar ao mesmo tempo. Tudo isso porque ela é protagonista, mocinha e também vilã e aos poucos vamos descobrindo tudo o que ela carrega consigo depois de anos de abuso por parte do pai por nunca ter manifestado um poder e assim lhe render algum dinheiro.

É conforme essa nova Adelina, abraçada pela Sociedade dos Punhais se descobre que vemos a personagem crescer e se envolver em uma trama perigosa que leva aos fatos trágicos do fim do primeiro livro. Enzo morreu, os Punhais estão despedaçados, eles a traíram, ela traiu a eles e agora tudo o que ela quer é vingança e poder.

“Sempre fiz o melhor que pude, e ainda assim, de alguma forma, nunca foi o suficiente.”

Porém, Adelina está ainda mais despedaçada. Ela ouve vozes, sua mente está em conflito o tempo todo, ela perde o controle e não sabe direito como agir. Pra isso Violetta, sua irmã, acaba por se transformar em uma âncora, para ajudá-la a seguir com seus planos. Confesso que no começo isso me irritou um pouco, parecia que ela estava fazendo aquilo com ela mesma, que essas vozes erma algo trazido por algum tipo de depressão. Mas ao fim do livro descobrimos que há uma explicação pra isso e que provavelmente será ponto importante do terceiro livro.

Mesmo assim, a personagem tem seus altos e baixos, principalmente porque seus motivos pra fazer o que ela quer fazer são extremamente rasos. Ela verdadeiramente não tem direito a nada, errou tanto quanto os Punhais erraram, mas acha que precisa tomar algum poder para mostrar que está forte. Pra isso ela começa a montar a Sociedade da Rosa, indo atrás de um jovem de elite poderoso. Porém, sua busca quase que cessa imediatamente após isso e o que vemos ela construir não é um sociedade, mas um bando que está ligado a ela por interesse e não por lealdade.

“Tenho acordado com sussurros à minha cabeceira que desaparecem segundos depois. Outras vezes, as vozes abafadas falam comigo quando não há ninguém por perto.”

Na outra ponta temos Maeve e os Punhais, e é fácil saber que eles podem causar um estrago grande pois ela é soberana do seu reino e tem todo um exército e frota marinha ao seu dispor. O problema é que eles tem muita pouca fé em Adelina e no fato de que quando eles se encontrarem, ela pode não estar assim tão despreparada. O plano de Maeve é bom, mas precisa de uma série de fatores pra dar certo, o que acarreta várias possibilidades a história.

Achei super interessante ver a forma como os dois grupos interagiram, o sentimento de Adelina, o rancor de Raffaele, e a postura dos outros Punhais. Magiano também é um adendo importante para a trama e eu gosto do contraponto positivo que ele traz para a história. Espero realmente que a posição dele se firme num próximo livro e que sua presença não vire apenas uma peça a ser jogada por Adelina.

Eu gosto da história de Sociedade da Rosa, mas ela não me cativou tanto como Jovens de Elite. Há várias cenas de ação no fim do livro e é de arrepiar tudo o que acontece, e também não sei o que esperar da história do terceiro livro, mas espero que seja bastante surpreendente para que a série não se perca, depois de ter começado tão bem. Sociedade da Rosa é um bom livro, mas aquela ansiedade pela continuação não ficou aqui como ficou com Jovens de Elite, então só resta esperar e descobrir o que virá a frente.

site: http://resenhandosonhos.com/sociedade-da-rosa-marie-lu/
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Cabral 20/11/2018

Sociedade da Rosa foi uma leitura mais frenética do que o primeiro livro, Marie Lu nos surpreendendo a cada capítulo com a personalidade tão complexa de suas personagens e com a virada nos acontecimentos durante toda a narrativa. Adelina está cada dia mais sombria; cada dia ela se perde mais na escuridão que alimenta a sua alma e fica mais difícil voltar atrás. Aqui temos a história de uma vilã, uma garota que se encontra perdida entre o certo e errado.
Jovens de Elite é uma série fantástica, totalmente diferente do que eu já li, sombria e cheia de vilões. Aqui a autora nos mostra que nem o mais bem-intencionado consegue se manter vivo sem sujar as mãos na busca por liberdade ou por poder. Nada é preto no branco, e todos temos um pouquinho de mal dentro de nós. Definitivamente vale muito a pena conferir esta história.
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Virna 18/10/2016

Uma trilogia que só cresce.
Jovens de Elite é um bom livro com um final espetacular. A história de Adelina Amouteru começa intensa e termina com um plot twist que eu não esperava, o que já me fez querer continuar a série.

Mas o que eu não esperava era a "Sociedade da Rosa".

Marie Lu elevou tudo a última potencia. Os personagens estão mais densos, o universo está se desenrolando e cada um está tomando conta do seu papel no meio de um plot que é bastante simples, mas com personagens complexos demais. Adelina enfim atinge todo seu potencial nesse livro, sendo dominada por todo rancor e magoa que carrega consigo. Nunca uma personagem foi retratada dessa forma, com tamanha crueldade e honestidade. Ninguém é bom o suficiente para ficar apanhando sem parar e não devolver. Como a própria Adelina pensa em um momento do livro, "Por que eu não posso ser aquela que nega dar amor a alguem?".

As escolhas dela recaem sobre todos, especialmente Santoro. Confesso que quase cheguei a ter pena dele - só quase mesmo.

Até aqui, indico fortemente para quem gosta de personagens bastante desenvolvidos, porque é isso que essa trilogia tem de melhor, e, felizmente, é o que eu mais gosto.
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Nanda 14/01/2019

Sociedade da Rosa
Ainda to meio sem entender o que senti nesse livro, foram muitas emoções confusas... aflita para esse final...
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Alessandra 22/01/2019

Incrível
O quanto eu achei esse livro superior ao primeiro eu não sei descrever.
Adelina é uma vilã de história, uma garota que está ficando louca, poderosa e temida. Nesse livro ela demonstra todas as características de escuridão e ódio de uma pessoa excluída e humilhada. Eu achei a trama incrível, amei os personagens novos e estou apaixonada pelo Magiano.
Até a Violetta que eu detestávamos primeiro livro, eu passei a gostar no segundo. Demorei 2 anos pra ler esse livro, mas estou feliz que FINALMENTE eu tenha voltado pra esse mundo é pra maravilhosa escrita da Marie Lu.
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dayukie 05/04/2019

"[...]
Apesar deste livro ter sido um pouco mais “lento” que o anterior, eu apreciei, principalmente por começar a explicar muitas coisas que no primeiro ficaram em aberto.
Outro ponto que apreciei e ao mesmo tempo odiei, foi o fato de participar de toda confusão em Adelina. Compreender que ela está, do modo dela, lutando por algo melhor, foi um ponto positivo, mas ver no que ela estava se tornando, acabou me deixando aflita, afinal, em minha mente ela continua sendo uma mocinha, mas ao mesmo tempo compreendo que ela também é a vilã.
Acrescentar o Magiano na história foi uma ótima jogada. A forma como ele leva a vida e a sagacidade dele, foram pontos que me fizeram acabar caindo de amores por ele. E não posso esquecer que, desta vez, temos a presença constante de Violetta. Apesar de no livro anterior eu ter ficado com raiva dela, por suas escolhas, as decisões que desencadearam grandes problemas, neste livro consegui me sentir mais “conectada” a personagem e até mesmo criar uma afeição por ela.
Acho que outra coisa que apreciei muito nesta segunda parte da história, foi ver o imenso amor que Adelina carrega por sua irmã, mesmo que você veja que também houve inveja dentro dela, pela forma como foram criadas, ainda assim, Adelina está disposta a tudo para proteger sua irmã e seus novos amigos.
Foi interessante como a autora explorou todos os personagens. Seja Adelina e seus amigos, como Raffaele e a Sociedade dos Punhais. A autora soube explorar a interação deles no livro, mostrando os sentimentos que carregavam e as confusões em suas mentes, principalmente em Adelina.
Creio que seja importante ressaltar que, neste livro, os momentos repletos de ações ficaram para o final, principalmente. Esse foi mais um livro de “descobertas” e aprendizados, algo que me ajudou a compreender melhor a história.
A capa deste livro com certeza poderia ser melhor. Apesar de manter a mesma identidade visual, eu sinceramente achei que deixou muito a desejar no quesito “atrativo”. Porém, a revisão e diagramação compensaram esse pequeno problema.
Se você leu o primeiro livro, com certeza precisa ler este, além de ser explicativo, traz algumas surpresas, novos personagens e até mesmo novos sentimentos nos leitores. Eu adorei e mal posso esperar para ler o próximo."

Resenha completa no blog

site: http://bit.ly/SociedadeDaRosa
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