O olho mais azul

O olho mais azul Toni Morrison




Resenhas - O olho mais azul


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Mello 01/02/2024

Uma história cheia de violência e dor, mas com uma escrita poética, na visão de crianças com peso de adulto. O texto é duro, mas ao mesmo tempo carregado de emoção. Não tem como apenas descrever. É preciso ler e sentir as palavras da história. Os temas são sempre pesados como preconceito racial, estupro, pedofilia, morte, abandono.
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its ranna 31/01/2024

Só ânsia e tristeza
Esse livro não tem uma cena de felicidade, ninguém é feliz aqui.
Essa autora escreve histórias infelizes de uma forma muito poética, muito semelhante à escritora nacional Carla Madeira.

Não tenho palavras para definir a INFELICIDADE desse livro, o racismo totalmente explícito da sociedade com os negros nos Estados Unidos na época, o 3stupr0 e 4bus0 de crianças relatado de forma tão poética, o sofrimento em cada linha... A temática toda do livro gira em torno da situação social dos negros nos Estados Unidos na década de 60, escrito de forma POÉTICA, REPUGNANTE E INDIGESTA.

Eu escolhi ler porque o vi numa indicação de livros "tristes que fazem chorar", deveria ser "livros indigestos, poéticos e de doer a alma".
Recomendo pela necessidade da leitura, porém tenho medo do que certas passagens escritas de forma tão doce possam fazer na cabeça de pessoas doentes, principalmente o capítulo do Elihue, eu entendi a forma da escrita da autora e achei extremamente REPUGNANTE mesmo nessa linguagem, mas para certos homens poderia ser um estímulo terrível.

Imaginar a autora, uma mulher negra, escrevendo tudo isso me dói muito o coração, e ler o posfácio nos mostra que doeu muito no dela também.
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Jéssica Maria 29/01/2024

Uma história terrível sobre coisas que se preferia ignorar
O título da minha resenha é um trecho do posfácio escrito pela própria Toni Morrison. Nas primeiras páginas da leitura você já percebe que se trata de uma história triste, mas uma história que é tão íntima e contada com tanta cumplidade que você basicamente declara "estou ciente e quero continuar".

A forma com que a autora escolhe contar a história é muito boa. São temas muito complexos e todos te atravessam: o desprezo pela própria negritude; reprodução de falsos padrões de beleza; a força da mídia na construção da sociedade; violência obstétrica; abandono parental e outros ainda mais complexos e dolorosos. Todos esses detalhes nos cutucam, como espinhos em uma roupa que deveria ser acolhedora.

Pelos olhos das meninas negras, a base mais oprimida da pirâmide social, conhecemos a história de Pecola e sua família. O mais comovente é ver que só quem sente pena da Pecola são outras meninas negras, que prestavam muita atenção em si mesmas - já que ninguém mais o fazia.

Como disse a própria Toni Morrison no posfácio, é a história de como "algo tão grotesco quanto a demonização de uma raça inteira podia criar raízes dentro do membro mais delicado da sociedade: uma criança; do membro mais vulnerável: uma mulher." E, é por isso que não se deve ignorar essa história.
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Mi Vichi 28/01/2024

Com toda certeza essa foi uma de minhas leituras mais dolorosas. Criança nenhuma deveria experimentar o sabor de não se sentir amada. De não se sentir bem em sua própria pele. Quanta dor, meu Deus. Toni, gostaria de ter te conhecido. Obrigada por tanto compartilhar.
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Fernando.Araujo 26/01/2024

O modelo (branco) que infringe aos não-modelos
Neste livro, somos apresentados à vida de Pecola, ou melhor, a sua não vida. Aqui Toni procura extremar o que seria a condição mais degradante possível para uma menina negra ali nos subúrbios estadunidenses. Através desse choque, ela tenta nos trazer reflexões sobre raça, beleza, estruturas de poder, religião e muito mais que cada leitor irá descobrir por si mesmo dentro de sua bagagem. Para além de bons e maus, Toni procura fazer análises biográficas de cada personagem, visando adicionar camadas e humanizar cada uma de suas criações. Isso, claro, não justifica seus erros, seus problemas, mas os torna mais compreensível para nós leitores que faremos os julgamos consciente ou inconscientemente. Uma coisa que transpassa por todo o livro é o modelo branco desejável, desde o começo com a Shirley Temple, com a mestiçagem, com as relações de poder e até mesmo com a família que Pauline trabalha. Isso tem seu ápice quando Pecola deseja ter olhos azuis, característica tão marcante dos brancos modelos, tanto que leva o título da obra. Acho válido mencionar, ?Eu sei porque o pássaro canta na gaiola? de Maya Angelou que também trata da vida de uma jovem negra. Talvez a grande diferença entre eles seja no fim, onde para um ainda há esperança, para o outro não.
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NAvea.Silveira 26/01/2024

Livro necessário para percebermos o preconceito intrincado nas pessoas e a falta de ação para acabar com ele. Além de mostrar as consequências que a invisibilidade proporciona a quem não é acolhido.
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Diego Luz 25/01/2024

Oh, Pecola! 0
"O Olho Mais Azul" é o romance de estreia da renomada escritora @tonimorrisonfilm , que tece uma narrativa comovente sobre a vida de Pecola Breedlove. A trama desvela as adversidades enfrentadas por Pecola, uma jovem negra, diante do preconceito e da invisibilidade imposta pela sociedade americana.

Morrison aborda temas impactantes, como a desigualdade social, a imposição de padrões eurocêntricos de beleza feminina e a violência sofrida por Pecola, incluindo agressões físicas, violação feminina e estupro. A autora explora a realidade perversa da sociedade, levando a reflexão sobre as questões sociais e raciais profundamente enraizadas no mundo.

Ao mergulhar na história de Pecola, Morrison cria uma obra atemporal que não apenas expõe as crueldades do mundo, mas também ressalta a resiliência e a humanidade da protagonista. "O Olho Mais Azul" é uma leitura que me impactou muito com as duras realidades enfrentadas por todos nós que somos marginalizados pela sociedade, ao mesmo tempo, em que destaca a importância da empatia e compreensão.
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Ramon 24/01/2024

Doloroso demais. Infelizmente oq é retratado aqui como ficção, ainda se vê atualmente, tanto o racismo vindo da sociedade, como o abuso sofrido dentro de suas próprias casas.
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Erica.Barone 21/01/2024

O livro me tocou, mas não me instigou. A narrativa é impactante, mas desafiadora. Difícil compreender nas entrelinhas tudo o que a autora quis nos relevar. Um livro profundo, não linear, árduo.
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Raquel.Cesare 20/01/2024

"O Olho Mais Azul" de Toni Morrison é uma obra poderosa que mergulha nas sombras do racismo e dos abusos, oferecendo uma narrativa corajosa e comovente. A autora desafia o leitor a refletir sobre as feridas profundas causadas pelo preconceito e pela crueldade, enquanto destaca a resiliência da protagonista em meio às adversidades. Morrison tece uma história visceral, repleta de nuances e complexidades, que não apenas informa, mas também instiga reflexões sobre as complexidades da sociedade. Uma leitura essencial que transcende as páginas e deixa uma marca duradoura na consciência do leitor.
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arlete.augusto.1 20/01/2024

Impactante
A autora narra de forma crua, sem retoques, a história de uma menina negra, pobre e feia. A partir dessa personagem, que é pouco mais que uma sombra tímida cujo desejo é ter os olhos azuis, que ela acredita capazes de mudar a miséria que é sua própria vida, a autora descreve a vida de outros personagens adultos, de como suas histórias determinam de certa forma as pessoas que se tornaram. É interessante que seja uma criança a narrar parte do livro, dentro da visão infantil que ainda não consegue entender o mundo em que está inserida. Além da pobreza, da violência que fazem parte da vida desses personagens, há o preconceito que esmaga, que marginaliza, que define a estreiteza da vida a que estão condenados.
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Luciana 20/01/2024

Comecei a leitura com a certeza que seria um favorito 5 estrelas. Confesso que gostei da leitura, mas acredito que minha expectativa estava tão alta que acabou atrapalhando um pouco. Pontos importantes e sensíveis são tratados no livro, a escrita é fluida, mas acredito que não li em um momento certo acabei dando 3 estrelas e meio.
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Thais 19/01/2024

Devastador
Se um dia vc tiver dúvidas das diferenças de tratamento entre crianças negras e brancas, leia esse livro. Chega a ser impressionante o fato de que ninguém sente a menor empatia por Pecola, as meninas, quando sentem, é algo tão infantil e inocente que nem elas mesmo entendem o sentimento. É triste, é cheio de gatilhos de uma infância totalmente marcada por traumas, é importante pra uma reflexão social. Ainda que eu acho que não há esperança pra humanidade.
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Roberta.Rozin 14/01/2024

Tapa na cara
E pensar que reclamamos da vida.

Terminei esse livro em profunda reflexão frente a vida e as reclamações que faço perante nada, literalmente nada.

Foram muitos tapas na cara durante a leitura, achei que seria uma leitura lenta mas não foi. Durante a narração ficamos muito envolvidos na vida dessas meninas e acabei lendo bem rápido.

Meu primeiro contato com a autora. Vou procurar por mais livros dela.

Pecola nos toca profundamente e nos mostra uma realidade triste demais.
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BeacomS 12/01/2024

O quão impactante pode ser abrir os olhos
Juro. Penso que este é um dos livros mais fortes que já li. Ele se torna forte não porque é composto de cenas brutais que fazem a nossa espinha estremecer e o peito doer: mas porque ele é feito de realidade(s). É muito doido e doído ver que a literatura nos leva para lugares que, pelo menos eu, não acessaria sozinha. O livro me deixou com raiva, angústia e muitas perguntas sobre raça, humanidade e preconceitos. É uma obra.
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