Vanessa Pessoa 14/01/2013Os "inhos"Sabe aquela coisa de que quanto maior é a tua expectativa sobre algo, mais você se decepciona quando descobre que aquilo não é tão bom quanto você imaginava? Foi mais ou menos isso que eu senti durante a leitura de A Garota Americana. Não que o livro não seja bom, ele é legalzinho. Na verdade o grande problema é a quantidade de "inhos" que eu uso sempre que vou descreve-lo; a Samantha é engraçadinha, o David é fofinho, a Lucy é chatinha, a narrativa é boazinha, a história é interessantinha, mas, pra mim, o livro não passa disso!
É tudo tão bobinho e sem graça que, lá pela metade do livro, eu - que sempre faço e adoro uma bela lista - comecei a me irritar com as milhares de "10 coisas que ..." e com o jeitinho "sou muito fresca pra comida" da Sam. Diferente de todas as resenhas que eu já li, eu gostei muito mais do 2º e último livro da série, A Garota Americana: Quase Pronta e, grande parte disso, se deve pelo amadurecimento da Sam em questões politicas e pelo fato dela passar a enxergar o Jack como ele realmente é, um verdadeiro mala!
Apesar dos pesares os livros são fofinhos, divertidinhos - argh mais "inhos" - e super fáceis de ler, fazendo o típico estilo de livros para se ler em um dia. E quanto a Meg Cabot, bem, eu já ouvi/li tanta coisa favorável a ela de pessoas em que o gosto eu confio muito que, nada mais justo, do que dar a escritora mais uma chance de me mostrar o que de tão incrível há em suas histórias.
http://www.agirlaplanet.com/2013/01/na-cabeceira-garota-americana.html