Um amor para Lady Johanna

Um amor para Lady Johanna Julie Garwood




Resenhas - LADY JOHANNA


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Karen Silva 12/07/2017

Vítima de um marido controlador e agressivo, ao se descobrir viúva Lady Johanna promete jamais se casar novamente. Porém, o Rei John tem outros planos: ele pretende que um novo marido o ajude a controlar Johanna e, sobretudo, o segredo que ela guarda e que pode colocar em risco seu reinado. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Para evitar que Johanna fique à mercê das vontades do Rei, seu irmão, Nicholas, sugere a ambos um novo pretendente: o guerreiro escocês Gabriel MacBain. Sem outra saída, ela cede ao casamento com Lorde MacBain. Contudo, promete a si mesma jamais se deixar ser controlada pelo novo marido e tornar-se dona do próprio destino.
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Apesar de conhecer os escoceses como bárbaros e temer estar em sua presença, Johanna logo encontra em seu novo marido um homem justo e honrado. E aos poucos vai provando a ele e ao seu clã que ela tampouco é o que eles esperavam de uma inglesa.

Não sou uma grande fã de romances de época, mas esse conseguiu me prender de todas as maneiras. Apesar do contexto histórico, Julie conseguiu nos apresentar uma mocinha forte e determinada, mas sem forçar a barra como costumo ver em outros livros do gênero.

Além do segredo que a percegue, Johanna se vê em meio a um conflito entre os clãs de Gabriel e precisa se adaptar a uma cultura pouco conhecida sem tomar partido. É aí que começamos a sentir sua força e excentricidade e, ao decorrer do livro, junto ao crescimento da personagem, essas qualidades vão se tornando mais vigorosas.

Além disso, a autora conseguiu trabalhar de forma concisa o romance, conflitos culturais e, até certo ponto, políticos sem deixar que o primeiro consumisse a narrativa. E a união da presença íntegra de Johanna e todo o contexto criado pela autora foram responsáveis por me encantar e surpreender.

Um amor para Lady Johanna é tanto um livro para amantes de romances de época quanto para aqueles que querem conhecer mais do gênero. Ele, com toda certeza, é um belo exemplar do mesmo.

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Carla Jeanine 03/07/2017

MARAVILHOSOOO!
"Tentarei amá-lo milorde, e certamente o honrarei porque será meu marido, mas não acredito que irei obedecê-lo muito. Descobri que total submissão não combina comigo."

A jovem Lady Johanna acaba de receber a notícia do falecimento de seu marido, o barão inglês frio e maldoso ter morrido se tornou logo motivo de felicidade pra jovem garota que agora está livre de um casamento abusivo. Entretanto ela guarda um segredo, e na tentativa de protegê-la seu irmão acaba de fazer uma nova aliança, prometendo a mão de Johanna para Gabriel MacBain, escocês líder de seu clã.

Johanna sofreu muito em seu primeiro casamento, e agora pretende mostrar todo o seu lado decidido e não vai se tornar submissa ao seu novo marido, mas a convivência com seu novo povo e cultura vai mudar seu modo de pensar, além de descobrir a força do amor.



Esse foi meu primeiro contato com os livros de Julie Garwood, autora muito conhecida e renomada por seus romances, entretanto acho importante frisar que sua narrativa difere muito das autoras de romance de época mais recentes. O livro se passa num período mais medieval, na época existiam várias desavenças entre os clãs Escoceses e a monarquia inglesa que queria dominá-los. Portanto a autora trabalha um pouco dessa questão política, apesar de seu foco ser sempre o romance entre os protagonistas. O livro me lembrou um pouco a série Montgomery e Armstrong de Maya Banks, o período, os locais onde a história é ambientada e o comportamento do personagens também.

Johanna sendo uma jovem dama inglesa, foi criada para se portar em sociedade e se tornar uma esposa de respeito, mas não esperava os maus tratos a que foi submetida quando se casou. A igreja teve grande influência sobre a vida da garota, num período onde líderes religiosos só eram considerados inferiores aos reis, sua palavra era sempre lei, mesmo quando eles deturpavam completamente a verdade. Essa influência tornou Johanna uma pessoa receosa, sempre recatada e temendo que seu marido a agredisse, por isso se livrar do fardo do casamento parecia um sonho tornando realidade, mas ao conhecer Gabriel MacBain e os costumes de seu clã, ela conhece um novo tipo de relacionamento, baseado no respeito, cuidado e amor.

Johanna é encantadora, conforme desconstrói conceitos referentes às mulheres de sua época e conhece o verdadeiro significado de casamento, ela também começa uma fase de auto descobrimento como pessoa, e foi maravilhoso acompanhar o crescimento que a autora deu para essa personagem, além de trabalhar muitos temas como a diversidade de culturas, abusos e agressões e a influência da igreja na sociedade.
"Ele era um milagre para ela, uma revelação. Gabriel era tão forte quanto o melhor dos guerreiros e, ainda assim incrivelmente gentil toda vez que a tocava."
Gabriel nos mostrou o significado de proteção em cada página, não apenas em relação a Johanna, mas na forma como lidera e se preocupa com seu clã. Aos poucos ele percebe que o cuidado e carinho que tem por sua esposa é muito mais profundo, sentimento que o guerreiro pensou nunca nutrir. Gostei da maneira como a autora trabalhou o relacionamento dos dois, mesmo tendo a aura de macho alfa protetor, em nenhum momento ele inferioriza ou tenta se mostrar como o dono de Johanna, muito pelo contrário, ele sempre mostra muita admiração por ela.

Apesar da escrita da autora ter me encantado, achei que algo foi deixado a desejar, talvez uma ligação maior com o contexto político da época teria enriquecido mais a trama, que basicamente consiste na convivência e adaptação de Johanna e Gabriel juntamente com o clã. Recomendo para os fãs de romance de época e medievais e espero conhecer mais histórias da autora!
Marj 26/07/2017minha estante
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LT 19/06/2017

Quando esse livro chegou, ele logo foi devorado! Obrigada, Universo dos Livros, por esse lindo lindo livro!!! #Encantada

Lady Johanna se casou muito jovem, porém, após a morte de seu esposo, ela foi trancafiada a sete chaves pelo Rei e agora o Rei John queria casá-la novamente, todavia com uma pessoa da confiança dele, para que assim ele conseguir fazer com que ela fique de boca fechada sobre certas coisas. Porém, seu irmão, o Barão Nicholas, decidiu que conseguiria fazer com que ela se casasse com outra pessoa, para que não ficasse nunca mais a mercê do Rei.

Mas, para Johanna, ela apenas queria sair de um relacionamento abusivo, que a destruía. Ela era tímida e não parecia ser corajosa, mas seu falecido marido a subestimou.

Agora tudo está mudando, nossa mocinha se casa pela segunda vez e... Ao se casar com Gabriel McBain ela está apavorada, ele parece ser um brutamonte, e sair da Inglaterra para a Escócia não fazia muito sentido para ela.

“MacBain ouviu murmúrios de aprovação no segundo após Johanna tirar sua capa e entregá-la ao irmão. (…) Meu Deus! Ela era deslumbrante. Seus cachos dourados no comprimento da cintura dançavam a cada passo que ela dava. A mulher não parecia ter nenhum defeito.”

Mas, assim que ela ouviu seu nome, Gabriel, logo pensou que estaria segura, por mais que ainda o temesse, ela queria descobrir algo mais sobre ele.

“Teria sua mãe o batizado deliberadamente com o nome do mais importante dos anjos, o mais estimado pelo amor de Deus? Johanna lembrou-se de suas lições religiosas sobre o arcanjo. Ele era conhecido como o protetor das mulheres e das crianças.”

Todavia, quando ele decidiu que teria uma noite de núpcias com ela, Johanna se desesperou, ela era estéril e Nicholas havia contado a Gabriel, porém ele já tinha um filho, o qual ela amou desde o primeiro instante em que o viu. Mas ela estava apreensiva, estava com medo de decepcioná-lo e ele ir procurar outras mulheres, além de ter tido um casamento ruim e abusivo, seu falecido marido também foi “idiota” com ela.

“– Eu não sabia que podia ser desse jeito entre um homem e uma mulher. Foi muito belo. – Aquelas palavras o fizeram assentir de orgulho e satisfação.”

A vida segue, e ter que viver entre dois clãs, ter que acertar tudo, quais mantos usar, dentre outros fatores, ser chamada de “corajosa” quando o julgamento era outro e a estava deixando louca, ela queria que eles a ouvissem. Quando o cão de Gabriel foi atacado por lobos, o cão o qual odiava Johanna, ela o costurou para que ele sobrevivesse, o carregou e cuidou dele. Os guerreiros começaram a ver aquela menina tímida e com medo, mudar. Gabriel viu uma mulher florescer e notou que ela estava disposta a ser ouvida.

Às vezes o passado bate a sua porta, não diretamente, mas de algum modo e você, querendo ou não, você tem de fazer algo a respeito disso. Foi assim que, quando Clare MacKay chegou a casa de Johanna, ela não pensou duas vezes em ajudá-la, por ter passado algo semelhante ao que Clare passou, Joh decidiu que não deixaria ninguém mais machucá-la.

“(…) Johanna pôde ver qual era o presente do lorde: uma mulher, tão ensanguentada e ferida que mal podia ser reconhecida. (…) Estava tão enjoada pela visão da mulher destroçada que queria chorar de pena... e gritar de fúria. Ela não fez nenhuma das duas coisas. Em vez disso, alcançou seu arco e flecha.”

Se alguns diziam que ela não era corajosa o suficiente, engoliram suas palavras a partir desse ponto.
Ela podia parecer uma jovem indefesa, e por ser uma mulher, naquela época, teria que ficar em casa costurando, porém, ela não era assim.

“Ele moveu a bota para trás, e quando começou a trazê-la para a frente, determinado a chutá-la, uma flecha o parou bruscamente. – Tente chutá-la de novo e, por Deus, eu atravesso uma flecha em seu coração obscuro –. A fúria na voz dela varreu o grupo de soldados. Robert recuou de pronto.”

Essa era definitivamente Johanna, mas, sendo uma mulher e na época na qual se passa a história, ela realmente conseguiria cuidar da mulher? O que realmente havia acontecido com ela? Qual a sua verdadeira história? Quais os seus mistérios? Johanna estava mesmo a salvo do rei? Qual será o segredo que ela guarda e teme?

“– E levará uma vida inteira para que você diga à sua esposa que a ama?”

Johanna é uma garota fofa, mas não a subestime. Gabriel é um guerreiro, mas seu coração não é de gelo. Eu amei os dois, eles têm uma química impressionante. O livro é super fofo, apesar da época em que o enredo se passa, e do que acontece com a protagonista. As cenas de sexo são suaves, não tem palavras de baixo calão, não são e demasia e não são apelativas e são ambientadas de acordo com a época. A história se passa nas terras altas, na Escócia e é bem ambientada, mas sem exageros.
A escrita da autora é leve, gostosa e a leitura flui muito bem.

Se recomendo? Claro! Se você quer saber o que realmente Joh teve de encarar e se ela teve ou não um final feliz? Como foi o desfecho da história? Leia, leia! Para quem adora um bom e lindo romance de época, Um amor para Lady Johanna é um prato cheio! Para quem quer se aventurar em épocas mais remotas também é super indicado! Prepare-se para suspirar!

Até mais ver!

Resenhista: Analuiza Amorim.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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spoiler visualizar
Mara.Dimova 04/11/2017minha estante
Parabéns prla sinceridade...poucas pessoas admitem e tem paciencia para relarar isso...ja vi em.varios livros a mesma situação ...no meu caso eu li primeiro amor para lady joana e gostei muito e esplendor está em
meta.. confesso que agora estou em duvida, não quero pagar para ter mais
do mesmo...




ELB 01/06/2017

Amor define esse livro.
Eu amo livros de romance de época, principalmente os que envolvem guerreiros com Kilt. (Romances medievais)
A história se centra em Johanna, uma moça inglesa muito bonita, que foi obrigada a se casar com o Barão Raulf, que nada mais era do que um homem abusivo. Ele não apenas a agredia fisicamente, mas psicologicamente também. Porém, isso apenas deu forças para que Johanna se mantivesse em pé e sempre desafiasse o marido, mesmo que silenciosamente.

Seu marido é um vassalo muito importante do Rei John, incumbido de algumas missões de suma importância e não tão dignos de um homem honesto, ele é o que faz o serviço sujo. E em uma dessas missões, ele é dado como morto. E Johanna foi convocada por John para se casar com outro Lord, que também é um aliado do rei e tão vil quanto o marido. Tudo isso porque o rei acha que ela sabe um grande segredo que pode ser o combustível para uma rebelião, então ele prefere que ela esteja casada com outro homem de sua confiança e que possa silenciá-la.

Então, é quando o irmão de Johanna, Nicholas, aparece em cena, culpado por não perceber os maus tratos sofridos pela irmã, e consegue fazer um acordo com o rei para um casamento com um escocês. Lorde MacBain vive nas Terras Altas da Escócia e lidera dois clãs, o MacBain e o MacLaurin, que estão sofrendo um processo de unificação. Já que Gabriel é um filho bastardo do MacLaurin, que mesmo no leito de morte não o reconheceu como filho, mas o clã, mesmo assim, o torna lord, por precisar de sua bravura para defendê-los.

Mal tendo acabado de sair de um casamento abusivo, Johanna não está tão animada para contrair matrimônio, principalmente com um guerreiro das Terras Altas. Se seu marido era um cavalheiro que a agredia, o que ela poderia passar nas mãos de um homem que se sente tão confortável com uma espada na mão em meio a conflitos?

Mas, por trás do guerreiro, existe um homem íntegro que Johanna enxerga a honra e a deixa disposta a enfrentar esse matrimônio de forma mais tranquila, ainda que receosa de ter que cumprir seus desagradáveis "deveres matrimoniais" no quarto. Porém, ela acaba por descobrir que esse homem forte pode ser delicadamente sedutor, e vai fazê-la mergulhar em um mundo de prazeres e sentimentos que ela nunca poderia imaginar existir entre um homem e uma mulher.

No meio desses dois clãs, que não se aceitam muito bem, Johanna é obrigada a abrir caminho e conquistar a confiança dessas pessoas, e provar ao marido que não é a flor delicada que ele tanto afirma ser. Ela é muito mais do que isso, ela é uma sobrevivente, e vai mostrar que pode ajudar a reconstruir o legado de Gabriel.

**

Bem, o livro vai muito além do que o descrito a cima. Tem muito mais história e ação nesse enredo. E, devo confessar, que adorei cada linha.
A escrita é fluida e não peca em nenhum momento no livro, pois temos um casal totalmente distinto quanto a educação, hábitos e ações. O enredo com esse quê de mistério, por conta do segredo que Johanna guarda sobre o Rei, somada com os momentos de ações, de romantismo, fez a combinação perfeita para um livro gostoso e rápido de se ler.
Outra resenhista (Luci) não gostou muito da Johanna, mas achei bem condizente com o que foi proposto. Porque esse não é daqueles livros onde a mocinha é das Terras Altas e bate de frente com os homens. Essa mocinha é aquela que age em silêncio, que usa as palavras, a inteligência, e não se deixa levar impulsivamente. O mocinho, ai sim, ele deixou um pouco a desejar para mim, eu esperava um pouco mais de ardor da parte dele. Uma pessoa mais passional.
O começo do livro pode não ser tudo aquilo que você espera em um casal, mas, pelos fatos ocorridos com a mocinha, os traumas e os medos, devo dizer que é um pouco mais lento o andar, até que a verdadeira personalidade de Johanna, que foi totalmente oprimida pelo ex-marido, vem à tona. A partir daí, o livro toma uma vertente mais leve, divertida.
Um amor para Lady Johanna é uma história condizente com a época em que é narrada; temos abuso físico e psicológico, corrupção dentro da igreja, intriga política e mais. Tudo isso somado a ótimos personagens, inclusive os secundários, resulta em um livro recheado de emoções.

site: http://www.everylittlebook.com.br/2017/04/resenhaum-amor-para-lady-johanna-julie.html
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Becca 23/05/2017

Simplesmente Maravilhoso
É um romance de suspirar! A história retrata a história de Lady Johanna (Inglesa) e Gabriel (Escocês), a guerra entre clãs e o amor que surge entre os protagonistas. Um livro super envolvente e reflexivo!!
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Indy 12/05/2017

Perfeito *--*
Eu já li muitos romances de época e histórico, mas todos do século XVIII ou XIX, mas esse se passa no século XIII – gente é 1200, eu fiquei tipo: O QUE PODE ROLAR NESSA ÉPOCA!? Posso te garantir que muitas coisas...
“Ela estava muito chocada para ter pensamentos razoáveis.
- Devo rezar – ela sussurrou – Meu marido está morto. Devo rezar.
Fechou os olhos, juntou as mãos e finalmente começou sua prece. Era uma litania simples e direta, que vinha de seu coração.
- Graças a Deus. Graças a Deus. Graças a Deus.”

Uma jovem de 16 anos acabou de ficar viúva, e quando pensa que poderá ter seus momentos de privacidade, descobre que terá que se casar novamente, por ordem do Rei da Inglaterra, o melhor de tudo é que seu noivo é um guerreiro das Terras Altas. Agora, Lady Johanna terá que enfrentar os pesadelos do passado, os segredos da corte e descobrir o que realmente é amar e ser amada.

Quando Johanna chega nas Terras Altas se depara com dois clãs rivais, que há tempos vivem em desarmonia. E é este momento que Lady Johannna se depara como lorde e líder, Gabriel MacBain, um guerreiro possessivo, que não aceita o não como resposta, não tem a mínima noção de bons modos e é super orgulhoso. Mas é claro, que ele irá nos mostrar seus encantos e sua luta para unir esses dois clãs.

Você já conseguiu perceber o pepino que nossa personagem tem nas mãos?

Ela terá que ajeitar a bagunça em seu novo lar e enfrentar as obscuridades de seu passado. E o melhor de tudo, é que quando Johanna acha que nada podia lhe surpreender, eis que a vida lhe dá outro tapa.

Claro que teremos aquele romance maravilhoso, que nos derrete, mas também encontramos temas como: violência contra mulher, perda da inocência, traumas, e também um segredo que deixa o Rei John nas mãos dessa jovem senhora.

Com uma escrita maravilhosa e que te prende da primeira à ultima página, Julie Garwood, irá nos apresentar uma história fascinante de uma época um tanto remota, com diversos personagens que nos encantam e nos mostram o brilho escondido através de cada página.

Adorei os momentos em que a autora soube criticar a forma como a mulher era vista naquela época. Elas não podiam escrever, eram rebaixadas a ponto de serem consideradas objetos para manutenção do lar e reprodução. Sério, para as mulheres que viveram e sobreviveram nessa época, posso dizer que eram verdadeiras guerreiras.

site: http://blogumlivroporfavor.blogspot.com.br/search/label/Um%20amor%20para%20Lady%20Johanna
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Larissa Guedes de Souza 12/05/2017

Eu estou em uma fase de ler romances históricos e esse não me decepcionou. Diferente dos outros que li, este não se passa na alta sociedade londrina do XIX, em meio a bailes, etc. "Um Amor Para Lady Johanna" tem raízes na Inglaterra e Escócia da Idade Média.

Lady Johanna casou-se quase criança com um homem perverso e violento e quando finalmente chega a notícia de sua morte e ela pensa vai ser uma jovem viúva livre dos homens, ela é ordenada a se casar novamente. Johanna é enviada para a Escócia a fim de casar-se com Gabriel MacBain, um homem um tanto quanto selvagem, que apenas aceitou casar com ela para se tornar o dono oficial das terras pelas quais havia lutado tanto para conquistar e defender.

Por ter sofrido muito no primeiro casamento, Johanna tem medo que Gabriel se mostre tão cruel quanto seu antigo marido. Ela vive desconfiada, tímida e até acuada e Gabriel precisa mostrar para ela que ele é um homem bom, confiável e que nunca irá machucá-la ou permitir que a machuquem. Eles não se amam no início, nem isso é importante. Ela apenas quer viver em paz e MacBain, por ser um guerreiro honrado, quer mostrar gratidão por ela ter lhe proporcionado as terras de seu clã e garantir a sua segurança.

Gabriel MacBain é um homem de poucas palavras e ríspido, pode ser considerado um grande guerreiro bárbaro, mas é também um homem de bom coração, que quer proteger sua mulher e unir os dois clãs que lidera em um só. Ele repete por várias vezes que os assuntos do coração não são importantes para um guerreiro, e por isso ele é meio rude e não sabe expressar os sentimentos e o carinho que passa ter pela esposa. Ele é um homem de honra e de palavra, que vai se transformando e amolecendo aos poucos. Ele não vai virar um príncipe, mas fica menos bruto. Digamos que ele é um brutamontes fofo! Kkkkk

Lady Johanna por sua vez, é uma menina ingênua que vivenciou a violência doméstica (física e moral) desde muito cedo, quando casou com o Barão Raulf aos 13 anos. O marido e o seu confessor, o Bispo Hallwick, a humilhavam, ensinavam que as mulheres são as últimas no amor de Deus e que ela merecia as surras que levava. Apesar de nunca ter concordado com isso, Johanna achava que todos eram assim e acreditavam nisso, então, sua nova vida com seu novo marido é uma vida de descobertas, aprendizado e libertação. Johanna se descobre uma mulher decidida e corajosa, nem um pouco submissa.

Além do romance entre Lady Johanna e Gabriel MacBain, que vai crescendo gradativamente, o livro traz intrigas políticas rodeando os clãs das Terras Altas e os barões e o Rei John da Inglaterra. Ainda há a rivalidade entre os MacBain e MacLaurin, os dois clãs que se uniram sob a liderança de Gabriel. Também nos divertimos com Lady Johanna tentando ensinar alguns modos e civilidade aos brutos MacBain e MacLaurin e se confundindo com as cores do manto que deve usar, pois deve estar sempre trocando-o para não favorecer um clã em detrimento do outro.

O casal supera as dificuldades impostas pelas suas barreiras emocionais e pela trama e vão se aproximando e se apaixonando no desenrolar da história de forma bem natural sincera. A narração alterna de ponto de vista ao longo do livro, com isso, podemos conhecer melhor as aflições, inseguranças e os sentimentos dos personagens, permitindo assim uma conexão melhor com os personagens. Não é um livro cheio de aventuras e acontecimentos, a história se passa quase toda na fortaleza e nos terrenos de MacBain, mas em nenhum momento é entediante. Apesar de ser um livro grande, com quase 400 páginas, é uma leitura leve, divertida, fluida e rápida.

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Karini.Couto 09/05/2017

A história se passa em 1206 na Inglaterra e começa quando Lady Johanna é informada de que seu marido, o Barão Raulf faleceu. Para os criados e pessoas ao redor, parece que Lady Johanna está de luto quando na verdade ela está feliz pois seu tormento terminou.

"Johanna fixou o olhar no altar por um longo, longo tempo. Sua mente era uma confusão de pensamentos e emoções. Ela estava muito chocada para ter pensamentos razoáveis.- Devo rezar - ela sussurrou. -Meu marido está morto. Devo rezar.Fechou os olhos, juntou as mãos e finalmente começou sua prece. Era uma litania simples e direta, que vinha de seu coração.- Graças a Deus. Graças a Deus. Graças a Deus". (p. 17)


Lady Johanna casou-se cedo com um Barão e teve toda a sua vida controlada por ele. Ser controlada pelo marido era algo comum na época, mas dentro da residência, a protagonista vivia um inferno. O Barão Raulf era um homem cruel e implacável, que usava o nome de Deus para punir a esposa de maneiras vis. A brutalidade dele era devastadora, ainda mais quando o seu alvo era alguém tão pequeno e frágil como a mocinha.

Com o falecimento do marido, Lady Johanna acredita que poderá ter uma vida de paz, mas não é o que acontece. Infelizmente, ela entreouviu uma conversa importante do Barão Raulf e o rei da Inglaterra, uma conversa que poderia mudar toda a política atual. O rei faz questão que Lady Johanna se case novamente, preferencialmente com alguém da Corte que ele confie.

Seu irmão, o Barão Nicholas Sanders encontra uma solução: casá-la com o lorde MacBain, líder dos clãs MacBain e Maclaurin, na Escócia. MacBain é rude e não quer uma inglesa em suas terras, mas um casamento com Lady Johanna dará a ele o que almeja há anos. Então ele aceita a forasteira em casa, casa-se com ela e fornece a proteção necessária a ela.

Em contrapartida, Lady Johanna está apavorada, pois passou anos ouvindo como os escoceses são bárbaros. Se ela passou por tantas atrocidades na mão de um barão inglês, o que seria dela agora que estava casada com um lorde escocês?


Apesar da rudeza, MacBain é justo e honrado e nunca prejudicaria uma mulher, principalmente sua esposa. Ele irá ensinar a ela que existem formas apreciativas de se ter um casamento. Mas não é só a opinião dele que conta. Estando em terras distantes, Johanna vai ter que lidar com dois clãs que estão se mesclando e com sua hostilidade com os ingleses. Para sobreviver, ela terá que encontrar sua força interior e mostrar a todos que não é uma donzela frágil e que consegue fazer coisas que nem ela mesmo sabia que era capaz.

“Lady Johanna” é um romance histórico com todos os ingredientes necessários para fazer o leitor se apaixonar: um casal com muita química, uma intriga, obstáculos a serem ultrapassados e um desfecho maravilhoso.

"Ela agia como se soubesse exatamente o que ia acontecer, e ele não precisava perguntar de onde tirara suas opiniões, pois estava claro que fora terrivelmente maltratada por seu primeiro marido. Ela era tão absurdamente inocente e vulnerável que MacBain lamentou que Raulf estivesse morto, pois adoraria matá-lo". (p. 69)
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TFreitas 08/05/2017

Mais um escocês para se apaixonar
Eu tenho um sério fraco por escoceses desde o primeiro livro que li, dessa mesma autora, 'A noiva', acho que para sempre Alec será meu favorito. Mas Gabriel nessa história fica no mesmo nível.
Julie como sempre, adora criar personagens fortes e fora do convencional para uma donzela da época e combiná-la a um guerreiro forte, arrogante e que a tire do sério, mas que ao mesmo tempo, esse atrito cria uma atração mutua irresistível.
Gostei muito de Johanna, porque, ela levantou a cabeça e seguiu em frente e não deixou seus temores a dominarem por completo, quando ninguém poderia julga-la por temer um novo casamento ela mesmo assim o aceitou, porque sabia que devia confiar no julgamento do irmão, se ele dizia que aquele escocês enorme seria um bom marido, ela tentaria. Claro que agora ela estava bem mais cautelosa a respeito do segundo marido. Ela não passaria novamente por um terrível casamento. Johanna é forte e boa, e não leva desaforo para casa.
Gosto da forma como o sentimento dos dois vai nascendo, não é algo do nada, 'olhei, me apaixonei', ele vai crescendo com a convivência, com o conhecimento sobre um e o outro, e os dois conseguem provar que a primeira impressão nem sempre é o que vale.
Julie como sempre consegue me fazer passar a noite toda lendo, sem conseguir parar, querendo mais.
Livro maravilhoso. Mas como sempre Julie continua não revelando se tiveram filhos ou o sexo do bebê. Adorei o epilogo, mas gostaria que tivessem colocado um pouco da vida de Gabriel e Johanna nele. Agora ficara para a imaginação.

No final não se trata de um guerreiro salvando sua donzela, mas dos dois salvando um ao outro. Como iguais.
Aiesca.Rayane 09/08/2017minha estante
Fiquei querendo saber mais tb de Clare e Nicholas... algumas pontas abertas. O epílogo ficou sem sentido (ao menos pra mim).


TFreitas 08/01/2018minha estante
Sim, também queria saber mais. Ela devia fazer aquele epilogo padrão, eles com os filhos curtindo. Ela nunca faz isso. E eu fico curiosa, e nem sempre tem uma continuação de outro personagem para eu ficar sabendo de algo.


Prisciane.Lopes 30/01/2018minha estante
Você gostou??


TFreitas 05/02/2018minha estante
Gostei sim. Bom, sou suspeita, eu tenho um carinho especial pelos livros da Julie Garwood, então, sempre acabo adorando todos. Mas eu gostei desse. Deu uma saudadezinha de A noiva até, que foi o primeiro que li dela e o que mais li até hoje. kkk




Angel Sakura 26/04/2017

Resenha do Blog Eu Insisto.com.br
O que dizer deste livro que eu não esperava nada, mas que conquistou meu coração? Eu comecei Um Amor para Lady Johanna despretensiosamente, olha essa capa e me diz se dá pra levar a sério? Queria uma leitura leve, com 100% de certeza de final feliz e foi isso que encontrei, porém com muito mais. Esse era um livro bem escrito, com alguns pensamentos profundos e questionamentos coerentes, posso dizer que valeu cada segundo que passei com ele. Já quero tudo dessa autora na minha mesa pra ontem. Existem autores que são assim, do nada já chegam se instalando e dizendo que vieram pra ficar, e eu estou feliz por isso. Sinceramente, eu quero recomendar esse livro pra todo mundo. Não é o mais perfeito ou o mais original, mas, por Deus, como foi divertido.

“Obediência não é submissão.”

Esse é um romance de época, leitura que em geral eu gosto por não ser tão complexa. É quase sempre uma diversão culpada, mas vem desse estilo os livros que eu mais releio. Este livro é protagonizado pela bela e jovem Johanna, que trás consigo uma história trágica. Ela é viúva, mesmo sendo nova, e está sendo levada para seu segundo casamento. Johana não gosta muito da ideia, já que seu primeiro casamento foi um inferno cheio de abusos psicológicos e físicos. Começamos o livro com um padre dando um sermão sobre o amor de Deus e como as mulheres estão lá embaixo, abaixo dos animais pra dizer a verdade. Daí eu pensei, pronto mais um livro pra eu pensar em como seria queimada na fogueira no passado, mas pasmem o livro dá uma lição sobre como, nós mulheres, somos maravilhosas, além de dar um show sobre empatia entre mulheres. Então, o rei John (que era apenas o maior desocupado do mundo) ordena que a Johanna se case. Para fugir da escolha do Rei, o irmão da jovem faz uma proposta irrecusável para um escocês e casa sua irmã por lá. É claro que vemos algo estranho, vejam só, não é comum um rei se intrometer na vida de alguém assim e ficamos curiosos com os motivos pelos quais ele quer tanto quer Johanna perto dele. Graças ao irmão, Johanna consegue fugir das mãos do rei e ter a chance de criar uma vida nova neste novo lugar.

“- Minha irmã teve acesso a alguma maldita informação secreta, e John não quer que seus pecados do passado retornem para assombrá-lo. (…) É um quebra-cabeça, MacBain, mas quanto mais eu reflito sobre isso, mais me convenço de que meu rei, na verdade, tem medo do que Johanna sabe”

Gabriel é um bravo guerreiro escocês que não suporta ingleses. Super normal, já que eles estavam sempre lutando pelas terras da região. Gabriel é líder de dois clãs, os MacBain e os MacLaurin. É complicado porque apesar de eles terem o mesmo líder, ainda se mantém como dois clãs diferentes. Visando o melhor pro seu povo Gabriel aceita o casamento, mesmo que isso signifique ter uma inglesa em seu clã, em sua cama e em sua vida. Com a Lady Johanna, Gabriel leva também as terras desejadas. Bom negócio, e ele fica bem feliz ao perceber que a moça também era agradável aos olhos. Gabriel é um amor de pessoa, mas eu me irritava com a capacidade de mandar a Johanna ir descansar. CARACA, pára mano. Ela é humana e é capaz de fazer alguma coisa além de cumprir seus ideais do que uma mulher deve fazer. Além do machismo forte dele, que eu apenas perdoei porque quando era necessário ele apoiava a mulher. Porém, tirando esses defeitos ele era um cara bem aceitável, que não seria capaz de machucar uma mulher e era respeitoso de forma que não era ofensivo. Eu gostava do fato dele poder aceitar quem a Johanna era e lhe oferecer a segurança que ela tanto precisava.

“Johanna — Estou convencida de que cada mulher tem a responsabilidade de ajudar às outras. Quando uma de nós sofre, acaso não sofremos todas? [..] — Os que fazem as leis são os homens, não as mulheres. Dizem-nos que são eles que interpretam as idéias de Deus, e nos consideram tão ingênuas a ponto de acreditar. Não somos inferiores. — disse, com convicção — Como mulheres, temos que permanecer unidas. (…)
— Comecemos por nos ajudar entre nós. — explicou Johanna — Mais adiante, quando tivermos filhos, os ensinaremos a amar e respeitar uns aos outros. Tanto os homens quanto as mulheres foram feitos a imagem e semelhança de Deus.”

Leia o restante da resenha no blog http://euinsisto.com.br/um-amor-para-lady-johanna-julie-garwood/

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Tamires 24/04/2017

"Um amor para lady Johanna" me surpreendeu, 400 páginas e em nenhum momento me senti cansada da leitura, sempre com uma "açãozinha". É aqueles romances água com açúcar, mais que a gente ama.
A história já começa super agitada, e com várias reviravolta, acaba o livro e tem vários desfechos suspensos e poderiam dar mais 400 pag
Johanna é uma jovem destemida, mais que por causa de um casamento de muito sofrimento acaba se isolando e tem sua auto estima diminuída, no segundo casamento percebe que teve a sorte de não ter outro marido violento e começa a colocar as "manguinhas de fora". Achei muito engraçado as brigas entre os Maclaurin e os MacBain, principalmente quando Johanna tenta colocar ordem e educação para eles na hora da janta...
Para quem ama romance recomendo
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Leituras e Delírios 02/04/2017

Um Amor para Lady Johanna é o primeiro volume de uma série de históricos escrita pela Julie Garwood e publicado no Brasil pela Universo dos Livros. Nunca tinha tido nenhum contato com essa autora e fui surpreendida positivamente, rapidamente Julie Garwood ganhou meu coração com seus personagens fortes e pela sua protagonista que toma a rédea da própria vida.

Lady Johanna teve o infortúnio de se casar com o barão Raulf ainda muito jovem, ela ficou casada por três anos e sofreu com a violência do marido. Considerada infértil e burra, Raulf conseguiu minar parte do espírito de Johanna. Ao receber a notícia da morte do marido a moça pensa que finalmente pode ficar livre, porém o rei John tem outros planos para ela: casar outra vez. Agora Lady Johanna tem duas opções: casar com o barão Williams, um velho leal ao rei e parecido demais com Raulf ou aceitar a sugestão de seu irmão Nicholas e ir para a Escócia, casar com Gabriel MacBain, líder do clã MacBain e MacLaurin.

A escrita de Julie é bem gostosa de ler, os personagens sofrem com uma constante mudança e aprendizagem, então você rapidamente como os personagens evoluem e aprendem com seus erros. O que é algo extremamente positivo, visto que quem não ama personagens que sofrem, mas que aprendem com isso não é?

Resenha completa no blog!

site: http://www.leiturasedelirios.com.br/2017/03/um-amor-para-lady-johanna-julie-garwood.html
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Faby Dallas 23/03/2017

Minha opinião
Sobre a história: Infelizmente o livro esta mais para SESSÃO DA TARDE (nada fora do comum, nada demais) confesso que esperava bem mais, a história começou morna e ficou assim até o fim, não é ruim, mas não me apresentou anda demais das demais histórias, mas parece um romance de banca e não um dos melhores e olha que já li mais de 600 romances de banca e em sua grande maioria clássicos históricos.

site: www.adororomancesdearacaju.blogspot.com
Luh 23/03/2017minha estante
Oi Faby, eu também tive a mesma impressão,eu esperava mais desta autora, os livros mais antigos dela são tão diferentes. Foi uma pena :(


Faby Dallas 28/03/2017minha estante
Luh,
Também achei, não foi 1/3 do que eu esperava. Uma pena, pois ela é uma ótima autora, tenho vários de suspense dela e gosto muito.




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