Douglas Hinckel 02/10/2020
Resenha "Bom dia, Verônica", por Douglas Hinckel
Mistério, terror psicológico, aflição, mal estar. Senti essas coisas lendo Bom dia, Verônica, e tudo isso não foi algo ruim; muito pelo contrário. Eu não sou acostumado a ler ficções desse gênero, então a cada clímax do livro eu me sentia desconfortável - e é exatamente essa sensação que os autores queriam de resultado ao lermos.
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🐦Em Bom dia, Verônica , a policial-secretária de uma delegacia de polícia, acaba cruzando com histórias que a despertam bastante interesse; o interesse era tanto que ela decide começar a investigar os casos por contra própria. Dentre esses casos, Verônica conhece Janete, uma dona de casa passando por problemas com o marido policial militar, que possui manias cruéis para divertir-se. (Não vou contar muito dos casos, pois é muito bacana você pegar a leitura sem saber de muita coisa).
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🐦O começo do livro me prendeu MUITO, em poucas páginas eu já estava criando teorias malucas do que aconteceria nas próximas páginas. Em muitos momentos fiquei em choque com os acontecimentos que eu lia, cenas e partes super bem pensadas e me levou numa viagem literária que eu não tinha tido ainda - um horror bem forte.
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🐦O livro é uma narrativa brasileira, e isso me deixou muito conectado com a história. Os cenários são brasileiro; as personagens são brasileiras; os acontecimentos são brasileiros. É uma história que pode acontecer com qualquer um de nós.
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🐦A personagem principal, Verônica, é muito bem construída. Eu adorei que ela não é uma heroína clássica, pois mesmo querendo solucionar esses casos, possui suas falhas, atitudes controvérsias e personalidade bastante difícil até de se apegar.
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🐦As páginas finais de Bom dia, Verônica não me agradaram, eu achei que os acontecimentos do desfecho foram um pouco rápidas demais. Sem contar que senti falta de um desenvolvimento maior em um dos personagens (pra quem leu, é o Gregório).
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