cindynicacio 17/09/2021
Mel Fuller está encrencada. Está chegando atrasada ao trabalho todo dia porque precisa levar o cão da vizinha para passear (4 vezes por dia!!!). A coitada da vizinha, Sra. Friedlander, 80 anos, levou uma pancada na cabeça e o único parente vivo da senhora não tem endereço fixo e ninguém consegue contata-lo.
Quando Max é finalmente encontrado e convocado para cuidar dos animais da tia, ele se recusa porque está ocupadíssimo curtindo as férias com a super modelo que acabou de dar um pé da bunda do Donald Trump (sim, você leu direito). Desesperado para não ser excluído do testamento da tia, ele cobra um favor de John Trent, seu amigo da faculdade e pede que ele finja ser Max enquanto a tia avó está desacordada. John então se apresenta a Mel como Max e se arrepende no minuto seguinte, porque ela com certeza é sua alma gêmea.
O livro é todo escrito em forma de e-mail, o que me fez ter receio de começar a ler – ele estava encalhado na minha estante desde 2019 -, mas é extremamente fluído, o que me fez ficar arrependida de não ter lido antes. Meg Cabot o lançou em 2004, então e-mail era a melhor coisa inventada pelo homem naquela época (eu tive a minha fase de trocar e-mail com amigos, afinal eu vi a ascensão e queda do MSN e o surgimento do WhatsApp, então me identifiquei d+).
É uma história bem engraçada e eu não conseguia parar de ler, porque queria saber quando John ia finalmente revelar a verdade e como Mel ia reagir. Os personagens secundários são tão cativantes quanto os principais e Meg Cabot escreve tão bem quanto dizem. A única coisa negativa que tenho a dizer é o nome, já que “Garoto da Casa ao Lado” parece que vai ser um romance adolescente, mas nossos personagens já estão na fase adulta a um bom tempo.
Bom, espero que gostem!
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