Resenhas - A Garota Da Terra Do Vento

jackfowl 15/10/2011

Ótimo início de saga
Histórias deste tipo são sempre muito boas, mas esta em especial está se superando. Um mundo enorme com um inimigo do qual não se sabe muito a respeito e uma personagem principal forte e teimosa.

Vívis 23/09/2011

Muito bom
Se vc ja leu Percy Jackson, já pode ter uma ideia do que esperar desse livro.

Eu pessoalmente gosto do tipo de estória, além do que, é bem dinâmica também.. nada de ficar se segurando em fatos que não trazem nada.

Dá pra rir, pra chorar e ficar ansiosa com Nihal. Aventura é o que não falta.

Já peguei carona com o próximo, que está muito bom logo de início! rs

Bah 13/08/2011

Um novo Universo a se descobrir, bem diante dos nossos olhos!
Olha, fazia tempo que não encontrava um universo original....a ultima vez, realmente, foi com O Ladrão de Raios.
Então, vamos às vias de fato!
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SPOILERS!
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Nihal é uma menina simples, que adora brincar com os garotos da sua comunidade. Em pouquissimo tempo, tornou-se a líder da garotada da cidade. Filha do melhor armeiro da sua terra, tem com seu pai uma relação de amor puro, apesar de faltar a presença feminina na sua educação, mais tarde, descobre que essa falta de presença feminina se deve ao fato de ser ófã de pai, mãe e pátria. Ela se descobre um Semi-élfo, a ultima da raça, que foi exterminada pelo Tirano, lider cruel do Mundo Emerso, que está em guerra com as Terras Livres, em busca de mais poder.
Com o passar dos anos, Nihal percebe que sua verdadeira aptidão é lutar, e decide se tornar um guerreiro, para que possa lutar pelo exército das Terras Livres, em busca de liberdade completa para o Mundo Emerso, mas decepciona-se quando perde a primeira arma verdadeira que ganhou do seu pai, um punhal muitissimo bem trabalhado, para um jovem garoto, pouco mais velho que a própria Nihal. Senar, que não era hábil nas artes da guerra, tinha rápido raciocínio e um dom raríssimo para magia. Estava estudando para se tornar um mago, e usando magia derrotou Nihal e ganhou o punhal.
Nihal passa, então, uma noite inteira pensando em soluções para o problema que enfrentou na luta contra Senar, e decide que precisa ser versada em maagia para que possa ser, também, um guerreiro completo. Seu pai a encaminha a Soana, sua tia, maga membro do Conselho dos Magos, e enamorada de Fen, um cavaleiro de dragão que também é apaixonado por ela, e que graças a esses sentimentos mútuos, aceita treinar informalmente com a sobrinha de sua amada, mas que é alvo de um amor platônico de Nihal.
Soana a recebe, e Nihal descobre que Senar era pupilo de sua tia, que tinha muito talento. Soana decide que ensinará Nihal, desde que ela prove que tem talento, e a solta no meio do bosque que rodeia a casa, onde Nihal deve passar dois dias inteiros sozinha, sem auxilio de ninguem, e entrar em contato com a natureza, comungar com ela. Ela entra em panico, e Senar aparece em seu auxilio. A cumplicidade desse ato, escondido de Soana, serve para dar inicio a um amizade forte e praticamente inabalável, que favorecerá ambas as partes com o decorrer dos anos. Nihal passa na prova e começa a ser treinada.
Depois de algum tempo, Soana se ausenta de seu posto na Terra dos Ventos para poder verificar a situação da frente de guerra, nas fronteiras. Enquanto está fora, a torre de Salazar, onde Nihal mora com o pai, e a principal torre da Terra dos Ventos, é atacada, o pai de Nihal morre para defendê-la, ela se fere e é resgatada por Senar.
Depois de curada, de volta à proteção de Soana, Nihal decide se tornar um cavaleiro de Dragão, ela pede ajuda a Fen, que receoso, nega a princípio, mas que depois se decide por ajudar sua companheira de treinos informais.
Na Terra do Fogo, ela sofre inúmeras discriminações, mas se forma guerreira e recebe o direito a um dragão para si. Na mesma batalha em que Nihal luta para se formar, Fen acaba sendo atingido e morre, deixando Nihal desesperada e transformando-a numa desertora.
Senar, já mago formado e membro do conselho dos magos, acoberta Nihal.
Os anos passam e Nihal se torna uma bela mulher, mas seu mestre, o cavaleiro Ido, se recusa a formá-la, alegando que ela luta pelos motivos errados, e força-a a tirar ferias, para que possa descobrir o que é a vida em paz, e descobrir pelo que vale a pena lutar. Senar parte numa missão desacreditada, e Nihal briga com ele durante a despedida, ferindo-o no rosto com sua espada, o que faz o mago partir sem olhar para trás. Nihal parte de ferias, e durante a viagem, ouve um grito e vai ao seu socorro, descobrindo um menino em apuros com lobos em seu encalço. Ela socorre o menino e o leva para casa. Ferida, ela desmaia antes de conhecer a mãe do menino, mas é socorrida por ela, e passa algum tempo com a família, até que mercenários atacam a família, e durante a defesa da família, Nihal mata um dos homens, assustando tanto a mãe, quanto o menino, fazendo com que Nihal retorne ao campo de batalha e convença o seu mestre de que está pronta para receber o resto de seu treinamento.
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É um livro de ricos detalhes, com pontos de vista variados, batalhas dinâmicas, situações que nos provocam empatia pelo enredo. Vale a pena. Duas estrelas pela originalidade e mais tres estrelas pela qualidade geral do enredo e o envolvimento que temos com ele.

Bruno Leandro 13/07/2011

Finalmente um livro de fantasia que foge do eixo UK - US
Conheçam Nihal, uma garota que sobrevive à destruição de sua terra em um mundo governado por um Tirano que pretende escravizar a todos e mantê-los sob seu jugo. Jurando vingar seu pai e amigos mortos, a garota jura que irá crescer e se tornar um Cavaleiro do Dragão, um dos poderosos guerreiros que protegem o mundo, tentando equilibrar a tão desajustada balança de forças nesse mundo.
Escrito por uma italiana, o que foge totalmente do padrão Estados Unidos – Reino Unido atual, este é o primeiro livro de uma trilogia chamada de Crônicas do Mundo Emerso, por Licia Troisi, que prova que você não precisa falar inglês para escrever uma bela história de fantasia.
A protagonista de Troisi, Nihal, é uma garota de personalidade forte, decidida, imprudente e levemente arrogante. Ela carrega tanta raiva dentro de si que bem é possível que morra antes de completar sua missão. A garota também é atormentada por fantasmas de um passado desconhecido, que prometem deixá-la louca de tanto que invadem seus sonhos e os transformam em pesadelos. É quase impossível não sentir pena do sofrimento da garota, que se vê obrigada a amadurecer depressa demais em um mundo que já estava em guerra antes mesmo de ela nascer.
Gostei muito de como Troisi conduziu a história do primeiro livro, de como Nihal supera as adversidades e de como cresce aos poucos, já que tem que se provar digna e capacitada a cada passo que dá, pois todos os olhares se encontram sobre ela e o mundo em que escolheu viver é extremamente machista e xenófobo. É um mundo que não reconhece pessoas diferentes como ela.

sagonTHX 04/07/2011

DECEPCIONANTE

No primeiro volume de Crônicas do Mundo Emerso, a narrativa gira basicamente em torno de Nihal, uma adolescente de cabelos azuis, olhos violetas e orelhas pontudas. Uma semi-elfo arredia, peralta, arisca, encrenqueira, intimidadora, arrogante, entre outras coisas que fazem o seu pai, Livon arrancar uns bons chumaços de cabelo por sua causa. Ansiosa para trilhar um caminho de aventuras, Nihal almeja tornar-se uma guerreira (ou um guerreiro, no dizer do livro), mais exatamente um Cavaleiro de Dragões - a elite dos guerreiros nos reinos do Mundo Emerso. Inspirada em seu sonho, Nihal arma-se de uma espada de pau e, juntamente com seus amigos - todos meninos -, travam combates entre si pelas vielas e ruas de Salazar, na Terra do Vento. Livon, armeiro, confecciona armas especiais e de altíssima qualidade, o que, de certa forma, já é um estímulo para Nihal trilhar o caminho do seu sonho.

Depois que o pai a presenteia com uma adaga muito especial, e por conta desta e de sua fama de briguenta (ou de guerreiro), ela acaba conhecendo o aprendiz de mago, Senar. Através deste, desejosa por aprender alguns truques de magia, Nihal irá conhecer a irmã de Livon, Soana, professora de Senar. A partir daí a vida de Nihal mudará completamente, e com uma tragédia arvorando-se sobre Slazar, ela estará a meio caminho de realizar o seu sonho de tornar-se um Cavaleiro de Dragões.

Além de cavaleiros e guerreiros, obviamente, as Crônicas do Mundo Emerso conta, ainda, com algumas criaturas interessantes, como: gnomos, duendes, ninfas, dragões e os famigerados fâmins. Este último criado pelo perverso Tirano que está alastrando o seu exército de monstros por todos os reinos, levando a guerra e a destruição por toda parte.

Este, em termos bem resumidos, é a síntese de A Garota da Terra do Vento, o primeiro volume da saga. Inicialmente, tenho de elogiar a parte de editoração gráfica do livro. A capa é um primor. A guerreira ilustrada ali condiz perfeitamente com a personagem Nihal. Nesse quisito a Rocco está de parabéns.

Quanto ao livro em si, particularmente, Licia Troisi não conseguiu me encantar, ou me empolgar, ou me arrebatar. Já li histórias melhores, também algumas piores. Por isso, pretendo situar o livro num patamar mediano. Ou seja, nada assim que valha uma releitura. Achei a narrativa muito superficial. Amadoristicamente, Licia Troisi não se aprofunda em nada. Os personagens são muito mal explorados, Livon que o diga. A autora carece de emoção. Cenas dramáticas tratadas com superficialidade. A personagem principal, Nihal é exatamente o que é aos seus 16 anos, uma adolescente chata, birrenta, egoista, entre outras coisas. Além de pecar pela falta de carisma. De todos os personagens apresentados, gostei de Senar, o aprendiz de mago. Também gostei de Ido, um Cavaleiro de Dragões gnomo, o único.

O livro capenga sem muitas surpresas nas 150 páginas iniciais, o que dá metade do livro, aproximadamente. A partir daí, quando Nihal chega à Academia, a narrativa fica um pouco mais encorpada e interessante. Logo em seguida acontece uma batalha e a descrição de Licia Troisi convence um pouco. Mas é só. Seguindo adiante, a narrativa nivela e mais até o final sem muitas surpresas. Gostei dos dois últimos capítulos: Uma Nova Família, e Adeus.

Acredito que esse primeiros livro poderia ter sido bem melhor. Todos os elementos da narrativa de fantasia estão lá. O que faltou foi Licia Troisi ter-se doado mais; ter entrado de com paixão no mundo que criou. Têm-se a impressão de que o Mundo Emerso não emergiu, ficou parcialmente soterrado na mente d escritora.

Espero que a autora tenha aprichado um pouco mais no segundo e no terceiro volume desta primeira trilogia: A Missão de Senar, e o Talismã do Poder. Além da segunda trilogia, As Guerras do Mundo Emerso (já publicados pela Rocco): A Seita dos Assassinos, As Duas Guerreiras, e Um Novo Reino, Licia Troisi também publicou uma terceira trilogia, ainda inédita no Brasil, intitulada Lendas do Mundo Emerso: O Destino de Adhara, Filha do Sangue, e Os Últimos Heróis.

Licia Troisi é formada em física (2004), com espcialização em astrofísica, pela Universidade de Roma (Tor Vegata). É apaixonada por histórias de fantasia e mangá. Escreveu a saga do Mundo Emerso aos 21 anos.


Recomendo o livro aos que estão inciando na narrativa de fantasia medieval ou fantástica, ou para os leitores ocasionais que estão interessados em uma leitura rápida e sem muitas complicações, já que o texto é de fácil digestão. Para os veteranos, há obras mais (inclusives sagas) muito mais encorpadas; ou que aguardem algum outro lançamento de maior peso.

Prós: A capa do livro; Senar, o aprendiz de mago; o gnomo Ido, o Cavaleiro de Dragões; a batalha logo após a chegada de Nihal à Academia e os dois capítulos finais.

Contra: Nihal; falta de profundidade à narrativa; personagens sem carisma algum.

Mateus 31/05/2011

Quanto mais pensamos que novos livros não irão nos surpreender, mais aparecem livros capazes de tal feito. A Garota da Terra do Vento, primeiro volume da série Crônicas do Mundo Emerso, nos traz um livro totalmente original, com personagens únicos, capazes de nos entreter e emocionar de uma maneira não esperada. Este poderia ser um livro do gênero fantástico dentre vários outros perdido em uma estante, mas sua personagem principal é tão fascinante que tal coisa é impossível de ocorrer.

Uma personagem nunca foi tão detalhada, caracterizada e, por assim dizer, dissecada, como Nihal, a personagem principal deste livro, foi durante o desenrolar da história. Em toda a leitura podemos perceber que Nihal é uma grande guerreira, mas não uma guerreira qualquer: tem coragem, sabedoria e lealdade, mas acima de tudo tem defeitos, vários defeitos que às vezes até se sobrepõe às suas qualidades. Este é sem dúvida a chave da originalidade do livro.

Durante todo o tempo Nihal é jogado de um lado para o outro em suas emoções. Quando tem certeza de suas convicções na vida, algo novo ocorre e percebe que não tem mais certeza de nada. Quando se apega a alguém, essa pessoa é arrebatada de suas mãos para nunca mais voltar. E com isso a história vai fluindo, ao lado de Nihal e seus feitos, uma garota predestinada a grandes coisas mas que primeiro deverá entender porque existe a guerra e por quais motivos deve participar dela.

A Garota da Terra do Vento tem uma linguagem ao mesmo tempo diferente e simples, como se estivéssemos lendo um livro muito antigo. Os acontecimentos são cheios de ação e aventura, com um leve toque de romance e drama por trás de tudo que faz com que as coisas fiquem ainda melhor. Os personagens secundários, como Fen, Senar, Soana, Ido, dentre vários outros, são um pouco apagados pela personalidade forte de Nihal, mas mesmo assim são bem explorados. Talvez nos livros seguintes suas histórias sejam melhores caracterizadas. E é por isso, dentre outras coisas, que meu interesse pela série Crônicas do Mundo Emerso cresce cada vez mais.

Billy Blay 11/05/2011

A resenha que segue pode conter spoilers.

Resumindo esta história em poucas linhas, no primeiro volume da série conhecemos Nihal, uma menina que sonha em se tornar uma guerreira e Senar, um jovem aprendiz de mago. Ambos tiveram suas infâncias interrompidas por conta da guerra, são obrigados a deixarem seus lares e procuram cada um da sua forma, ela uma Guerreira e ele uma Mago, estar na linha de frente para livrar o mundo das garras de um tirano.

Bem, claro que o livro não é tão curto assim, mas a quantidade de clichês me deixaram meio cético e meu alarme crítico quase chegou no máximo. Mas, como só abandono um livro quando ele é cansativo, continuei lendo.

Logo no primeiro capítulo percebi que o personagem de Nihal é o típico Chosen one (escolhido), segue minha listinha:

1 - Filha de um ferreiro (o melhor da região);
2 - Órfã de mãe, e o pai sempre foge do assunto;
3 - Tenciona ser guerreira em vez de ser uma mulher convencional a sua época;
4 - Seus brinquedos são armas, e por sinal as maneja muito bem;
5 - É muito forte para uma menina de 13 anos;
6 - Tem uma aparêcia física diferente dos habitantes da região. Orelhas pontudas, olhos violeta e cabelo azul (tipo Restart);
7 - Existe um tirano, que usa magia para o mal e apronta altas confusões.

Não pude deixar de notar a semelhança com a trilogia de quatro(explico isso depois) livros de Eragon, Guerra nas estrelas e Forgoten Realms. Porém, após este início padrão de literatura fantástica, Nihal se mostra uma personagem anti-social, cabeça dura e impulsivo, faz tudo errado e na maioria das vezes se dá mal, e este aprendizado vai moldando seu carater e isto me fez ver o livro com outros olhos, confesso que se Nihal fosse boa em tudo e se torna-se uma cavaleira de dragão logo de cara estilo filmes de sessão da tarde eu teria abandonado sem pensar duas vezes.

Para mim o diferencial foi tornar os heróis em pessoas simples, nada de poderes infalíveis, lutas sem ferimentos e forças descomunais, mas também abordando os amores platônicos, dúvidas, preconceitos e medo.

Num apanhado final, a garota do vendo não chega a ser algo novo, mas achei a história legal, acredito que para um público de infanto-juvenil está de bom tamanho e garante um bom entretenimento.

Post original - http://www.billyblay.com/livros/leitura-do-mes-a-garota-da-terra-do-vento/

Yara 03/05/2011

Empolgante
Nihal cresceu na Terra do Vento, em uma cidade-torre chamada de Salazar, onde morava com seu pai Livon. Sempre brincando de guerra com seus amigos nos diversos andares de Salazar, Nihal não tinha consciência da verdadeira guerra travada pelas Terras Livres contra o Tirano. Após vários acontecimentos Nihal descobre que tem uma tia, membro do Conselho dos Magos, e vai morar com ela. É assim que Nihal começa sua grande jornada para se tornar a mais forte guerreira do Mundo Emerso.
Ler “A Garota da Terra do Vento” foi extraordinário, o livro prende o leitor a cada palavra e tem um ritmo muito envolvente. Como o livro é narrado em 3° pessoa, a autora permitiu com que todos os personagens fossem explorados, e não apenas a Nihal.
Uma coisa legal do livro foi que os personagens começaram de um jeito e terminaram de outro. Através das mais diversas experiências os personagens, principalmente a Nihal, mudaram a sua forma de ver o mundo, mudaram seu desejos e ambições e o motivo que os levava a lutar e a viver.
E as batalhas. Ah, as batalhas. Eu amei as narrativas das batalhas e lutas, eram de perder o fôlego. As armas também tiveram uma descrição perfeita, dês da espada de cristal negro ao chicote usado na prova da Nihal.

Luciane 21/04/2011

É uma história para adolescentes, mas eu gostei bastante. Conta a história de Nihal e seu desejo de ser guerreira. É uma história com guerras, dragões, duendes, mas também tem muito sentimento... e quem sabe nos próximos volumes uma história de amor. Vale a pena ler.
Este livro é do grupo Livro Viajante: http://www.skoob.com.br/grupo/1284-livro-viajante

Sara ml. 15/04/2011

Como se eu estivesse lendo meu próprio livro
Bom, eu escrevo um pouco, acho que foi por causa disso que eu me assustei tanto quando comecei a ler As crônicas do Mundo Emerso, era simplesmente muito parecido com o meu estilo de escrita, uma coisa meio imatura, e as vezes confusa, mas foi exatamente o que me atraiu... Acho que me fez crescer muito como "escritora", mesmo que não pretenda levar isso realmente a sério, um dia eu ainda quero lançar uma das minhas história...

Os personagens são muito legais e a história é ligeiramente forte, apesar da escrita não conseguir passar todo o poder dos sentimentos na história, não posso dizer que eu recomendo, mas para quem se intereça por escrita é um bom jeito de evoluir...

Márcia 02/04/2011

Mais um épico querendo um espaço
A Garota da Terra do Vento, carro chefe de “As Crônicas do mundo Emerso” chega de mansinho, mas promete. Razoavelmente pouco conhecido ainda, o livro só não caiu nas boas (ou não) graças da grande população de jovens leitores ainda por esse motivo. Em si, a história não é das melhores, mas há de tudo um pouco e o saldo é positivo.

Os personagens são bons, a história tem o seu “q” de originalidade (essencial, alías) e a protagonista não é daquelas bobinhas que cansam e fazem o leitor revirar os olhos de 5 em 5 páginas. Nihal é apenas uma garota sim, mas uma garota de fibra que vai descobrindo segredos e procurando o seu lugar ao decorrer da aventura.

O tom é de aventura épica medieval, mas a narrativa, longe de ser pretensiosa – fungindo dos clichês e estereótipos – é bem tranquila. Algumas palavras e formas de linguagens mais “pomposas” são incluídas, mas sem causar grandes impactos. A leitura é fluida e rápida.

Além da jovem guerreira Nihal, os personagens secundários são atrativos extras; todos bem arquitetados e bem fixos nos seus lugares. Um dos melhores é o carismático e despretensioso duente, Pho.

A saga de uma jovem buscando sua identidade e suas raízes enquanto tenta descobrir a si mesma e do que é capaz. A Garota da Terra do Vento, não deixa nada a desejar. Romance, aventura, emoção e boas doses de lutas são partes da composição. A trama é até bem simples, não chegando à simploriedade, e cativando os leitores justamente por isso. Pouco a pouco, esse livro vai conquistar sua horda de fãs.

Léo 26/03/2011

Comecei A Garota da Terra do Vento sem muitas expectativas. No começo pensei que seria daquelas narrativas cansativas, cheias de detalhes desnecessários e personagens excessivos. Primeiramente, agradeço ao grupo LIVRO VIAJANTE pela oportunidade da leitura. Foi por meio deles que consegui acompanhar a maravilhosa história de Lícia Troisi.
Bem, vamos então a resenha.
Em geral, gostei do livro, fiquei muito curioso para saber o que acontece com Senar em sua missão perigosa e até com Nihal, que recomeçou o treinamento. Os sentimentos dos personagens são muuuito bem demonstrados, mas um ponto negativo que me desagradou muito e fez-se perder metade da minha empolgação para continuar, foi as falas em segunda pessoa. Essa autora viveu em que ano, 1880??Uma garota de treze anos(Nem lembro mais quantos anos ela tinha no começo do livro) falando tu, vós, e um trilhão de verbos em segunda pessoa!!!Impossível! Mas graças a deus, esse problema foi se amenizando conforme o passar das páginas, mas não terminou!
Mas fora isso, a história é boa, os personagens são encaixados perfeitamente nas situações, só os diálogos que não são lá essas coisas, mas vale a pena ler. Recomendo.
As emoções variadas e ininterruptas de Nihal contribuiu para que a trajetória da semi-elfo ficasse cada vez mais real. Apesar de não gostar de descrições exageradas, creio que Lícia poderia ter evoluído um pouco mais sua narrativa, mas como esse é o primeiro livro da série, é natural que sua escrita evolua conforme o passar do tempo.
É possível que vocês de identifiquem com um dos personagens, afinal, cada um possui sua personalidade marcante. Por isso adorei cada um que participou do livro. Mas o meu personagem favorito foi o Senar, sem dúvida!
Ansioso para ler as continuações!
Nota 3, terminei dia 22 de Março!

cfsardinha 16/03/2011

Literatura mais que fantástica
Melhor livro de fantasia que já li.
A autora te prende e você sente todo o drama e desenvolvimento da personagem. Nem parece que ela começa como uma criança inocente brincando no vilarejo e termina como uma guerreira adolescente que parece já ter vivido uns 100 anos de tanto peso que carrega.
Vale muito a pena ler esse livro e o restante da coleção :)

Ioná 03/03/2011

Gostei
A obra eh interessante e li rapidamente.
O enredo me agradou muito.
Sem duvidas lerei a continuacao quando me for possivel.
A unica ressalva que faco eh sobre as historias dos personagens.
Nao sei como serah abordado nos proximos volumes mas, o fato eh que senti falta de outras historias de vida alem da de Nihal. Mas nao acho q isto comprometa muito.
Gostei e recomendo.

Jess 16/02/2011

Mundo Emerso X Eragon
Não sei se isso foi impressão minha ou outras pessoas passaram pela mesma sensação, mas depois de ler a trilogia completa do Mundo Emerso fiquei com o pensamento fixo de que parecia que muitas partes da história era parecida com a trilogia do Eragon.

E uma pergunta não quer calar, quem copiou quem nessa história? Porque dois livros de guerreiros de dragões, que não sabe ou desconhece os pais, que são a esperança da salvação do mundo não deve ser uma simples coincidência.

Existem muitos outros detalhes além desses que fazem com que não deixemos de comparar as duas trilogias e se alguém já leu as duas e teve a mesma impressão ou não sobre elas gostaria que falasse comigo, ou pode ser que alguém também saiba se existiu algum plágio no meio dessas histórias.

Apesar desse pequeno incomodo gostei muito da leitura e acabei indo logo em seguida para as Guerras do Mundo Emerso que espero ver menos semelhanças com outros livros que eu já tenha lido.

Um mundo cheio de fantasias e ao mesmo tempo triste com suas guerras, mas que tem toda a esperança em uma menina que faz de tudo para conquistar os seus desejos, passando por cima de qualquer um que barrar o seu caminho.