Edgar Allan Poe: Medo Clássico

Edgar Allan Poe: Medo Clássico Edgar Allan Poe




Resenhas - Edgar Allan Poe: Medo Clássico


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elainegomes 06/07/2020

Amoooooo
Cada conto uma loucura melhor que a outra, sempre surpreendente, muitos contos eu já conhecia, mas a releitura se mostra ainda mais prazerosa, ansiosa pela chegada do volume 2
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Felipe 10/11/2020

Os contos em si são muito bons, como esperado. Para finalizar, nessa minha edição da Darkside, temos o mais conhecido poema de Poe, "O corvo", e nela têm 3 versões do texto, a primeira no original, a segunda por Machado de Assis e a última por Fernando Pessoa. Vi algumas booktubers preferindo a versão em português de Fernando Pessoa, mas confesso que para os meus ouvidos, a versão em português de Machado de Assis, me soou melhor - não é nenhuma análise da tradução, e sim, uma simples opinião baseada no meu gosto. Enfim, Poe merece o posto que carrega como um dos grandes nomes da literatura ocidental.
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Isa Beneti 08/06/2020

Terror psicológico: a loucura e a mente humana
Já começo esclarecendo a razão da minha nota relativamente baixa a essa obra prima da literatura de terror. Primeiramente, incomodou-me muito a repetição de temas: (apesar da maneira variada como Edgar Allan Poe consegue abordar a loucura, o medo e a morte) certos cenários, personagens e acontecimentos se repetem nos contos, a exemplo dos cenários de castelos/grandes casas, muito similares nos contos "Metzengerstein", "A Queda de Solar Usher", "O Retrato Oval", "A máscara da morte rubra", entre outros. Além disso, percebi a repetição um tanto cansativa de doenças relacionadas à catalepsia (normalmente para justificar a ocorrência de um enterramento vivo), presente em personagens de "Berenice", "Solar Usher" e "O enterramento prematuro". Por último, vê-se a repetição do tema do magnetismo nos contos "Revelação mesmeriana" e "O caso do Sr. Valdemar".

Segundamente, outro ponto negativo são as descrições cansativas durante os textos, sobretudo as descrições ambientais, que possuem um vocabulário muito complicado, o que não ajuda em nada o leitor a mentalizar o cenário. Além das descricrições ambientais, Poe viveu durante o Romantismo, e, provavelmente por influência dessa escola, alguns de seus textos possuem parágrafos e mais parágrafos descrevendo de maneira idealizada a mulher amada, como é o caso de "Morela" e "Eleonora".

Este último conto, no entanto, assim como outras histórias que são cansativas por suas descrições, ao final acaba se "redimindo" e "valendo a pena" graças aos incríveis desfechos de Edgar Allan Poe. Os finais dos contos são o ponto alto do enredo, pois nos deixam ou de boca aberta, ou enojados, ou aterrorizados, mas sempre pensativos... É difícil ler um desses contos sem ficar com ele na sua cabeça e ter pesadelos com ele.

Afinal, grande parte dessas histórias, além de possuírem incrível enredo e desfecho, também contam com forte caráter filosófico. A maioria dos contos traz discussões sobre a origem da loucura (e outras inconstâncias mentais), tentando, de alguma forma, justificá-la e descrevê-la, como é o caso do incrível "O coração denunciador" e "O Gato preto", ambos possuem narradores muito perturbados psicologicamente, com um grau alto de loucura. Uma loucura tão bem descrita e tão bem narrada que pode ser SENTIDA pelo leitor, e isso é absolutamente incrível: o sentimento de que estamos ficando loucos (assim como os narradores) só de LER os textos de Poe.
Vale aí um destaque a "O demônio da perversidade", que é basicamente um ensaio sobre o consciente e o inconsciente humano- os nossos impulsos primitivos - o que me remeteu muito à obra de Freud.

Outros contos discorrem mais sobre o tema da morte, como "O caso do Sr. Valdemar". E há ainda os que tratam de questões metafísicas, a exemplo de "Revelação mesmeriana".

Em geral, os contos me fizeram ter uma visão melhor da mente humana e seus distúrbios, fazendo-me literalmente SENTIR o que é ser louco. Edgar traz esse tema (loucura) de uma maneira perturbadora e horripilante e com finais que nos deixam pensativos.
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Monico 15/04/2021

Terror, tristeza, beleza, anseio e perfeição
Neste primeiro volume da coletânea inédita de contos do autor, a DarkSide Books nos traz quinze contos publicados, juntamente com diferentes versões do poema "O Corvo", agrupados em divisões temáticas pertinentes.

Na primeira delas, "Espectro da morte", nos deparamos com uma das maiores características dos contos de Poe: a incerteza. "O poço e o pêndulo" nos aterroriza com o ambiente de expectativa de um condenado à morte durante a Inquisição Espanhola, enquanto nos deixa fixados nas possibilidades de um desfecho, não deixando de surpreender e aumentar a tensão a cada passo narrativo.

"A lâmina descia - sempre incessante, sempre inevitável! Eu arfava e me debatia a cada vibração. Encolhia-me em convulsões a cada oscilar do pêndulo, Meu olhos acompanhavam o pendular, de um lado para o outro, com a avidez do desespero mais despropositado; eles se fechavam espasmodicamente na descida do pêndulo, embora a morte pudesse ser um alívio."

Em "A queda da Casa de Usher", as mansões horripilantes, os climas sombrios e a atmosfera sórdida e funesta nos transporta para um obscuro universo, em que a opulência que devia ser encantadora dá lugar ao terror.  Características que se repetem em conjunto com a incerteza no curto "O Baile da Morte Vermelha", o conto representa para mim a máxima do método de Poe, que em uma narrativa simples e linear consegue engendrar medo e curiosidade.

No segundo tema, "Narradores homicidas", Os contos "O Gato Preto", "O Barril de Amontillado" e "O Coração Delator" nos preocupam com suas intensidades e com as extensões da capacidade humana para atos ominosos, em como os narradores responsáveis por tais atos são cônscios dos mesmos. Poe nos atenta para sua perspicácia em conseguir transformar narrativas execráveis em verdadeiras guilty pleasures do público.

"No entanto, está é a questão. Você me acha louco. Loucos não sabem de nada. Você deveria ter me visto. Deveria ter visto como procedi com sabedoria - com que cautela, com que precaução, com que dissimulação me pus a trabalhar! Jamais fui tão gentil com o velho quanto durante a semana que antecedeu o crime."

Em "Detetive Dupin", vizualizamos a capacidade de Poe em navegar por diferentes estilos e gêneros, adentrando ao universo dos contos policiais com "Os Assassinatos na Rua Morgue", "O Mistério de Marie Rogêt" e "A carta roubada", dando ensejo ao desenvolvimento posterior dos nossos conhecidos Sherlock Holmes e Hercule Poirot. Auguste Dupin é a personificação de um espírito altamente analítico, não somente perspicaz. O gênio por trás dele também goza dos mesmo atributos. No meu favorito "O Mistério de Marie Rogêt", baseado em um crime real, Poe foi capaz de, lançando mão apenas de jornais e notícias, solucionar um caso cuja mistério só pôde ser resolvido décadas mais tarde.

"[...] é em virtude de proeminências que evadem o campo do ordinário que a razão tateia seu caminho em busca da verdade e que a pergunta apropriada em casos assim não é 'O que aconteceu?' e, sim, 'O que aconteceu, mas nunca aconteceu antes?'"

Já em "Mulheres Etéreas", Berenice, Ligeia e Eleonora representam diferentes espectros do amor atrelado aos seus maiores inimigo, a morte e o ódio. Três mulheres que morreram, mas não se foram. A abordagem romântica de Poe tem maior representatividade nesses contos, em como algo belo pode surgir da própria tristeza, da sombra de um amor e do luto.

"Àqueles que sonham de dia, é dado a conhecer muito do que escapa aos que sonham apenas à noite. Em suas visões cinzentas obtêm vislumbres da eternidade e, despertando, vibram ao descobrir que estiveram no limiar de um grande segredo."

No tema "Ímpeto aventureiro", os contos "Manuscrito enterrado em uma garrafa" e "O escaravelho de ouro" são o mais perto do gênero aventuroso que podemos perceber do autor, tendo o último uma criptologia que deixaria Dan Brown orgulhoso, envolvente e inteligível. Já em "Não aposte a cabeça com o diabo", Poe zomba daqueles que dizem que seus escritos não possuem moral, deixando explícita uma uma bem questionável.

E, por fim, em sua mais célebre e reconhecida obra "O corvo", Poe nos presenteia não somente com um poema magnífico e que suscita melancolia, anseio e reflexão, mas também com uma introdução escrita pelo mesmo em que detalha minuciosamente o processo de escrita do poema, seu motivos, seu tema, seus efeitos e sua estrutura.

"Quando aliada à Beleza: a morte de uma bela mulher é, indubitavelmente, o tema mais poético do mundo e, da mesma feita, não resta dúvida de que os lábios mais apropriados para evocar este tema sejam o enamorado de luto por um amor."
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Misfits 19/05/2022

Mestre ??
Allan Poe é de fato o mestre do terror, conseguindo mexer com seu psicológico e fazendo com que você fique com várias perguntas na sua mente, dando brechas para várias interpretações e vários finais para alguns de seus contos.

Com certeza o que mais me impressionou nesse livro é o fato de todos os contos de Edgar Allan Poe serem extremamente viciantes e impossível de não serem lidos de uma vez só. Os contos são tão tranquilo de ler que você vai lendo e quando vai ver, já tá lendo há horas e ja terminou diversos deles.

Com certeza pelo fato dele ser um autor de 1830 é inevitável que tenha uma ou outra palavra de difícil entendimento mas nada que uma rápida pesquisa no Google não resolva o seu problema.

Os contos de poe realmente conseguem mexer muito com seu psicológico, você acaba ficando aflito, querendo saber o final e tudo isso resulta em uma experiência incrível.

Os contos de investigação são extremamente bons e eu não achava que ia gostar tanto desse gênero como eu gostei.

Edgar Allan poe é de fato o mestre, todos os contos nessa coletânea são incríveis e também não dá pra ficar sem falar do seu poema clássico, o corvo, é uma experiência única e muito boa. Ler ele e não se arrepiar é loucura. "Nevermore."

É uma leitura que eu de fato indicaria para qualquer um que goste ou que tenha vontade de se aventurar na leitura de terror e investigação. É um livro ótimo e perfeito, para mim sem defeitos
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Daniel.Paulo 26/07/2021

Horroroso e genial
Não vou falar mais do que eu ja disse sobre os outros livros, Poe realmente é um genio, é uma pena ele ter falecido tão jovem, fiz a releitura dos contos do detetive Dupin, e ainda não consigo gostar dos contos, ele é um bom personagem mas acho a estoria muito maçante, sem contar que Poe enrola muito eles, em especifico o misterio de Marie Rogêt, mas tiveram alguns contos que me surpreenderam e que com certeza entraram para os meus favoritos de Poe, desntre eles: Berenice, o escaravelho de ouro, o coração delator e nunca aposte a cabeça com o diabo.
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Pedro.Isaac 28/08/2020

O pai do horror
Edgar Allan P. é o pai do horto, simplesmente incrível essa obra. É interessante o quão os contos são tão fluidos e tão diversificados. Não é atoa que ele influenciou tantos bons escritores, tais como: Arthur Conan Doyle, Júlio Verne, Oscar Wilde e Ágatha Christie.
O detetive Dupin inspirou o famoso Sherlock Holmes, e o que falar de ?O corvo? ? Simplesmente incrível!
Sem contar essa diagramação realizada pela Dark Side, realmente eles nunca erram, perfeito!
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Roberta 09/07/2020

Poe - mestre. Edição belíssima
Esse livro é tão completo e perfeito que não dá pra ler uma vez só.
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Francyelle9 20/12/2020

O Mestre Alan Poe!!
Nossa, eu me empolguei e acabei resenhando no meu histórico de leitura... (passa lá, para ler?) ME SIGUAM, nunca pedi nada!
Falando um pouco dessa obra prima, posso dizer que não poderia ter escolhido melhor forma de começar a ler algo que fosse sobre terror, sim é minha primeira leitura do gênero.
Arrasei, sim ou com certeza? CRARU!!!!!
SUPER INDICO!
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Thay 13/08/2017

Fui com certa sede ao pote atrás do mestre do horror, e me surpreendi ao ver que Poe não é essencialmente terror. Ele é doce, romântico, investigativo, vingativo, divertido, e claro, assustador. A obra é magnífica! Não gostei de todos os contos que li, mas mesmo não gostando me diverti. Agora os que gostei, não vou esquecer jamais haha! Quem não leu não pode perder a chance, e quem já leu, sinta-se livre para reler haha.
Obrigada Poe 😍
Brunna 20/09/2017minha estante
Você acha que vale a pena eu comprar, sendo que nunca li nenhum dos contos dele? Só vi uma resenha sobre O Corvo e curti as metáforas...


Rafa569 24/09/2017minha estante
A mesma percepção que eu tive. Também fiquei meio perdido em alguns, acabei não gostando tanto. Vale a pena comprar sim!




Carolinasantos 29/07/2022

É um livro muito bom possui a obra completa do poe além de fatos sobre ele, a contos mais envolventes que outros, mais não deixa de ser um bom livro.
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Gabi | @universobidimensional 20/11/2020

Edgar Allan Poe é demais
Como tudo que já li do autor, os contos reunidos nesse livro são ótimos. Não entendo como alguém consiga criticá-lo negativamente. Até as histórias de aventura, que não considero tão interessantes quanto às de terror, conseguiram prender minha atenção e me encantar.
A edição da darkside é belíssima, porém percebi alguns erros de revisão e edição, que não me incomodam normalmente, mas nesse caso incomodaram, porque o livro é super caro, e espera-se que seja editado com mais cuidado.
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Giovanna.paginasda 16/06/2022

Cansativo de ler,mas alguns contos valem a pena @paginadagio
Já devo começar dizendo que é um livro complicado de ler, são contos que datam de 1831 até 1845, então é um linguajar bem rebuscado, muito detalhe que talvez nos dias atuais não teria tanta necessidade de ter.

Eu tenho certos traumas quando o assunto é livro de contos, porque normalmente são vários contos e no final só gosto de dois ou três. O que aconteceu com esse livro, na verdade, foi mais o fato do linguajar ser muito complicado. Eu me cansava de ler em alguns contos que tinham só 7 páginas, as vezes um conto de 7 páginas só realmente começava lá para a página 3, e aí você já estava cansada de ler.

Em específico, os contos da sessão Detetive Dupin, não gostei de quase nenhum. Tinha um conto de 60 páginas que eu simplesmente desisti de ler, de tão grande, lento e complicado de ler.

Porém, tiveram outros contos que eu gostei bastante e fiquei impressionada, o primeiro conto do livro eu já adorei demais. Então tiveram boas surpresas.

O último conto do livro é o famoso O Corvo. Ele está em 3 versões, a original em inglês, tradução em português de Machado de Assis e tradução em português de Fernando Pessoa. Indico ler o de Fernando Pessoa que foi traduzido em 1924, então como está mais "próximo" da gente, é mais fácil de compreender.

Abaixo, deixo a lista de contos e as notas que dei para cada um.

??O poço e o pêndulo - 5
??A queda da casa de Usher - 3
??O baile da Morte Vermelha - 3,5
??O gato preto - 5
??O barril de amontillado - 3
??O coração delator - 4,5
??Os assassinatos na rua morgue - 2,5
??O mistério de marie rogêt - não lido
??A carta roubada - 2,5
??Berenice - 4
??Ligeia - 3
??Eleonora - 4
??Manuscrito encontrado em uma garrafa - 3
??O escaravelho de ouro - 4,5
??Nunca aposte a cabeça com o diabo
??O corvo - 4
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Haruko.ishikawa 21/06/2020

Não faz meu gênero
Escreve muito bem, mas eu não gostei muito, eu não consegui me transporta para epoca em que foi escrita, então não senti o ambiente, mas é uma escrita muito detalhada e criativa. Pra quem gosta de contos de terror, horror e de certa logica neles vai adora
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leitora forense 26/04/2022

Edgar allan poe
A escrita do autor é sensacional! eu simplesmente adorei o livro, com contos muito bons (outros, não tão bons assim), mas com vários contos macabros e que são de boa reflexão, eu simplesmente adorei. Além da edição do livro feito pela Darkside, que é simplesmente impecável! Eu adorei e vale a pena a escrita.
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