spoiler visualizarSantos 24/02/2020
Me surpreendeu
Como, muito provavelmente, quem quer que esteja lendo isso já sabe sobre o que é a história, acho desnecessário conceituá-la. Sendo assim, vamos ao que achei
Nós temos o mocinho e a mocinha que sentem uma atração DESESPERADORA um pelo outro, o que faz que em algum momento isso os leve a avançar além de uma simples pegação e por consequência disso há um pedido de casamento, um pedido que é prontamente recusado pela mocinha que não quer um casamento por dever. História segue até que em certo momento, a mocinha é desvirtuada por completo e lá vamos nós com outro pedido de casamento, só que dessa vez é diferente: eles já se amam. Mas dane-se! O pedido é recusado novamente, porque novamente voltamos ao ponto de: dever ao invés de amor (pois ninguém assume seus sentimentos realmente). Por fim, um dos dois decide lutar pelo amor, e bem, tudo dá certo no final.
Essa é basicamente a forma que a autora usou nos últimos dois livros da trilogia e não para minha surpresa, usou novamente nesse. O senhor sabe como revirei meus olhos ao perceber isso. Mas ao decorrer da história, bem, eu me peguei, de fato, entendendo os motivos e sentimentos dos personagens, como a tempos não fazia. É claro, que isso não me impediu de ficar irritada a cada vez que eles se autossabotavam.
Simon tinha um sendo para com o dever que era deveras irritante, mas não posso julgá-lo de forma alguma por isso. Ele cresceu sendo ensinado a isso. Era tudo o que ele tinha, afinal, amor era algo que passava bem longe da família dele. E Juliana, bem, ela era totalmente apaixonada e de espírito livre, porque fora assim a sua criação. O passado dela foi triste com certeza, mas ela teve um pai que a amou e cuidou, ao mesmo tempo que a deixava livre, ao menos, mais que uma dama inglesa.
Outra coisa que ressalto é o tempo que ocorreu o romance. A história principal ocorre em duas semanas, entretanto, o relacionamento dos dois é de meses antes, e acho que a Sarah conseguiu fazer isso muito bem, bem crível até.
Por fim, elogio a escrita da autora, que novamente me cativou.
Agora, como nem tudo nesse mundo é perfeito, quero dizer algo que me incomodou
Eu realmente entendo o Simon, já disse o anteriormente. Mas, senhor, me incomodou deveras a forma como ele usou a palavra surra para se referir a Juliana, quando o assunto era "colocá-la em seu lugar". Pode ter sido a tradução, ou de fato, algo normal para época. Mas não creio que isso era algo necessário a ser dito. E isso me leva a outro ponto: o relacionamento em certo ponto problemático.
É ficção, tudo deu certo no final, eles tiveram um casamento muito feliz e blá, blá, blá. Mas se fosse na vida real, ou só mais real, eu não consigo ver como poderia dar certo os dois, não naquele ponto ao menos. Falo pela Juliana principalmente, que estava destruída. Pela volta da mãe e a percepção de que (1) podia ser igual a ela e (2) poderia não ser suficiente para ele, no fim das contas. Pode não parecer GRANDES motivos ditos assim. Mas ler a história, o ponto de vista dela, podemos ver o quanto isso a afetava, o quanto isso apagava, de certa forma, a personalidade dela.
Bem, é isso "pessoal"
OBS: Eu realmente gosto como a autora apresenta os futuros protagonistas de seus próximos livros
P.S 1: Incrível como eu consigo gostar do Nick em todos os livros, todos os livros em que ele não é o protagonista.
P.S 2 Eu amo o Benedict,eu queria muito uma história dele, ao mesmo tempo em que talvez uma história própria possa estragar a imagem que tenho dele
P.S 3 OH SENHOR!!! Eu amo a Georgiana o que me leva a ter um ENORME medo de ler o livro dela. Mas ok. Seja o que for, só vou