Resenhas - /////

Mah 12/02/2022

Muito bom. Gostei muito desse livro e do desenvolvimento que ele teve, atingiu minhas expectativas e estou ansiosa para ler a continuação dessa trilogia. Nesse primeiro livro conhecemos uma versão mais desenvolvida do mundo, onde a humanidade venceu todas as barreiras que antes existiam, agora não tem doenças, guerras, fome ou até mesmo a morte, nessa nova atualidade todos podem ser revividos e viver eternamente, bom, isso até ser coletado por um ceifador aleatoriamente. Com esse pequeno resumo conseguimos entender mais os ceifadores e a responsabilidade desse trabalho. O enredo da história gira em torno de dois jovens aprendizes de um ceifador, ambos disputando pela vaga que anteriormente nenhum deles queriam, são treinados por meses até uma coisa terrível acontecer e mudar o rumo dessa história. Após esse acontecimento uma série de problemas surgem, agora, os aprendizes são separados e ganham uma nova orientação, mas não são todos com boas intenções, muito pelo contrário, diversas pessoas se mostram ruins e com ambições perigosas. Cada um segue seu próprio caminho em meio às adversidades e temendo sua tarefa final, onde apenas um deles sairá vivo.
Foi uma leitura interessante, amei conhecer os personagens e suas histórias, o desenvolvimento é muito bom e consegue manter a atenção do leitor totalmente focada, gostei muito do final e pretendo começar a continuação o quanto antes.

Antônya 27/02/2022

meu poema para citra <3
se a citra acha, eu concordo
se a citra fala, eu escuto
se a citra erra, eu perdoo
se a citra pensa, eu admiro
se a citra tem dez fãs, eu sou um deles
se a citra tem um fã, eu sou esse fã
se a citra não tem fãs, eu não existo !!

Paraíso dos Livros 11/02/2021

Resenha | O Ceifador – Neal Shusterman – Livro 1

O Ceifador, é o primeiro livro da trilogia Scythe (Foice) de Neal Shusterman, que narra uma distopia, aonde a humanidade alcançou uma grande evolução, criando um sistema inteligente, que consegue impedir o caos, a guerra, a fome, as doenças, a miséria e principalmente a morte. Mas, com a imortalidade, para impedir o crescimento populacional, a sociedade possui a Ceifa, organização responsável pelos ceifadores, os únicos seres que podem pôr fim a vida de um ser humano.

Neste contexto, o renomado ceifador Faraday, escolhe dois adolescentes, Citra e Rowan para serem seus aprendizes, e futuramente virarem ceifadores, algo que nenhum dois desejam. Os jovens precisam aprender e dominar a arte de coletar (ou seja de matar alguém). Porém o ato incomum de Faraday ao selecionar dois aprendizes, invés de um, irrita o conclave que estipula uma condição: Apenas um deles será escolhido pela Ceifa. Aquele que se tornar um ceifador, terá como primeira missão coletar a vida de seu adversário.

Escolhi esse livro de maneira aleatória e foi uma grande surpresa, pois sua narrativa é muito envolvente, amarrando todas as pontas soltas que aparecerem durante a leitura e com inúmeras reviravoltas em seu enredo. Foi como ler vários livros ao mesmo tempo, cada camada que era acrescentada a história, criava uma profundidade e um vínculo com os personagens, que são o tempo todo, testados e desafiados por uma sociedade que se julga sem falhas.

Um ponto que chama atenção é que o ceifador Faraday busca dois jovens que possuem compaixão (um sentimento que parece estar adormecido na maioria dos ceifadores), pois em sua visão, um ser que deseja ser um ceifador, não está apto para cargo, pois se ele gosta de matar, na verdade ele se tornará um assassino, não servindo para o propósito da Ceifa.

Algo que achei interessante neste livro é que ao final de cada capítulo há um trecho do diário de um ceifador, sendo possível avaliarmos os pensamentos, condutas e até mesmo a própria sociedade, como ela chegou ao ponto atual, tendo também uma perspectiva futura sobre o que pode acontecer.

Tudo indica que o livro vai por um caminho, até que a realidade de Citra e Rowan colidem e fica impossível fugir dos obstáculos, segredos e perigos que envolvem o mundo dos ceifadores (já que nem tudo é o que aparenta ser e o sistema está longe da perfeição). Cada segundo mais encurralados, Citra e Rowan precisam escolher suas próprias batalhas e as virtudes que desejam seguir para alcançar seu principal objetivo.

Esse é o tipo de livro que consegue deixar o leitor intrigado do começo ao fim, mantendo o ritmo impactante e por essa razão, eu gostei muito da sua conclusão, foi algo marcante e inesperado. Quero muito ler “A nuvem” e saber como essa história vai continuar.

car(ac)ol 14/08/2021

citra e rowan eu amo vcs
Estava com saudade de ler algo tão bom como esse livro.

O mundo que Neal criou é supostamente perfeito, mas quando vc descobre como realmente é, passa a dar medo dele.
Eu não consigo imaginar ter que viver em um lugar onde não poderia sair de casa sem ficar receosa em ser coletada por um dos ceifadores como o Goddard.

Eu fiquei literalmente com a boca aberta ao ver o quão inteligente os personagens foram.

*****Acho que nunca vi ninguém falando sobre os GATILHOS (sangue, mortes, relação tóxica...) e só fui descobrir na hora da leitura.*****

Se vc quer ler um livro que te deixe chocado, com plot twist incrível, personagens principais maravilhosos, mimos de romance, que te faça chorar de raiva e tristeza... LEIA O CEIFADOR!!!!

com certeza favoritei e estou super ansiosa pra ler os próximos livros!

Anne 10/01/2022

Sério?!
Comecei a ler sem muitas expectativas e me surpreendi muitoo com esse livro. A história é maravilhosa, te prende mais a cada página e em nenhum momento se torna lenta ou entediante, além de ter personagens incríveis e cativantes que fazem a leitura se tornar muito mais emocionante. Já vou começar o segundo livro, mas agora com expectativas completamente diferentes.

Tamirez | @resenhandosonhos 24/04/2017

O Ceifador - Neal Shusterman
Quanto mais eu lia esse livro, mais impressionada eu ficava. Neal Shusterman consolidou uma admiração que já tinha começado em Fragmentados, outro título dele que saiu no Brasil em 2015. O autor consegue fazer com que a distopia mantenha sua grande essência, que é o mundo distorcido, diferente, enquanto caminhamos por ele com os personagens, sejam eles quem for. O mais importante nas obras dele não são as histórias pessoais, mas o contexto maior, o mundo.

É claro que nos importamos com os personagens, mas a construção ao redor deles é tão mais ampla, que eles perdem o foco em um jogo de engrenagens que nunca para de girar. E são mundos inteligentes, bem pensados, críveis. Sociedades que se consideram evoluídas, mas onde há sempre algo a se questionar, algo que vai ir rachando, se quebrando e assim, trazendo o caos.

A proposta de utopia também é interessantíssima. Será que realmente algum dia ela existirá e conheceremos um mundo perfeito? Acho que não. A natureza do homem, gananciosa, parece sempre vencer, mesmo que nas entrelinhas. Esse futuro que temos em O Ceifador é perfeito. A nuvem ganhou consciência e através de sua vastidão e da forma ilimitada de seu conhecimento, consertou tudo o que havia de errado. As doenças foram curadas, o corpo humano foi melhorado, a fome foi erradicada e com ela as diferenças sociais. Ninguém mais vive na miséria, todos tem trabalho. É possível curar o corpo, rejuvenescer, ressuscitar. Não há mais guerra ou mortes. A única forma de uma pessoa deixar de existir é se um Ceifador bater à sua porta.

“A humanidade é inocente; a humanidade é culpada; ambas as afirmações são inegavelmente verdadeiras.”

Essa ordem é regida por mandamentos, cada Ceifador tem uma cota a ser cumprida e precisa estar dentro dos parâmetros geográficos, de sexo e raciais pré estabelecidos, caso contrário sua liberdade de escolher é retirada. Há conselhos periódicos onde as estatísticas são revisadas e novas posturas são debatidas. É uma organização mundial, a única restante além da Nimbo, poderosa de uma forma estranha e bizarra. Como alguém determina quem morre e quem vive? Qual o peso disso na consciência de um Ceifador? E a população aceita e entende, caso contrário toda a família é punida ao invés de receber a imunidade anual, que os manteria livre de outra colheita na família por 365 dias.

Acho que o que mais me faz pensar quando um mundo utópico é trazido em pauta é o que motivaria as pessoas. Hoje estudamos pra passar no vestibular, estudamos pra ter um bom emprego, corremos atrás de oportunidades para ter uma vida melhor, adquirir o que queremos, viajar, conquistar. Mas e se já tivermos tudo isso, o que vai nos motivar? O que fará com que saiamos da cama toda manhã, que tenhamos disposição de fazer mais e mais? Pelo que se luta em um mundo onde todos os problemas já foram resolvidos?

Achamos que com todos os problemas eliminados, a vida seria perfeita. Mas sem motivações, objetivos, será que não seremos mais tristes? Será que a depressão não será mais nossa amiga do que já é? O tédio, a ansiedade? Neal Shusterman apresenta isso aqui, e responde a pergunta com um simples nano. Será preciso nos medicar para que nossos níveis se mantenham em linha, pra que a proposta de salvação e imortalidade não nos consuma, não nos destrua na imensidão de não precisar mais correr atrás de nada. A Nimbo será responsável por nos deixar feliz, ela será nossa psicóloga, nosso controle.

Não há espaço para dúvidas, toda vez que uma delas surge em nossa cabeça o autor logo a responde algumas páginas a frente, e isso é genial. A confusão de perguntas que vão surgindo: como, o que aconteceu com a religião, não há quem se oponha a Nimbo, aos Ceifadores, e se a pessoa se matar, o que realmente é a Nimbo. Tudo é explanado, tudo é trabalhado. Inclusive o impacto da ceifa, a resistência a ser coletado, as consequências.

“Apesar dos ideais grandiosos e das muitas defesas para proteger a Ceifa da corrupção e perversão, devemos estar sempre atentos, pois o poder vem infectado coma única doença que nos resta: a natureza humana.”

O ano do livro é 2042, não tão longe do ponto em que vivemos. Não é assustador pensar que talvez até lá a consciência cibernética seja uma realidade? Pra mim é. Eu já tinha visto vários filmes que traziam essa proposta, mas a inteligência virtual era sempre apresentada como algo que se corrompia e se tornava mau. Aqui não. A Nimbo é como um Deus, “alguém” que só quer o nosso bem, que olha por nós e faz o que é necessário para que estejamos felizes em um mundo equilibrado. Ela não é o inimigo aqui e quando isso fica claro, voltamos nosso olhos para a Ceifa.

Citra e Rowan são dois jovens muito diferentes, de locais distintos. Sua vida provavelmente nunca teria se cruzado se o Ceifador Faraday não tivesse feito coletas perto de ambos, sendo confrontado e notando algo de especial, uma resiliência, um ardor pela vida. Para os grandes Ceifadores o ato de matar tem que ser algo estritamente profissional. A partir do momento que a pessoa adquire o gosto pela morte ou deseja infringi-la de forma deliberada, algo se rompeu. E, grande parte do treinamento dos jovens vai ser exatamente aprender como lidar com isso.

Os Ceifadores não podem ser ricos, mas há sempre uma ou outra pessoa que está sempre aos seus pés concedendo seus bens ou benefícios em nome da tentativa de imunidade. Eles são os humanos mais poderosos a andar sobre a Terra. A simples presença de um Ceifador em um recinto é capaz de atormentar a todos. Afinal, ele está ali para buscar alguém. Alguém que nunca mais vai voltar. Como é possível se manter correto tendo tanto poder ao seu dispor? E, mesmo sentindo repulsa contra o ato de matar, a promessa desse status e da imunidade até a sua morte para a sua família, não seriam motivos suficiente pra sobrepor a qualquer conflito interno? Os dois protagonistas não querem duelar, não querem ser adversários, não querem aprender a matar. Porém, há algo a mais em jogo. Uma vitória, poder, a vida de seus entes queridos. Matar talvez se torne um preço baixo a pagar por tudo isso, quando a hora chegar.

“A imortalidade nos transformou em personagens de desenho animado.”

Citra e Rowan são adolescentes e estando em sua cabeça, com pontos de vista diferentes, é possível saber o que cada um está pensando e como suas personalidades, desejos e motivações vão mudando ao longo do livro. Eles são diferentes, mas possuem uma inocência e bondade que é muito semelhante e que pode sim ser corrompida pela grandiosidade dos desafios que terão que passar. O treinamento de um Ceifador não é fácil. Haverão testes, provas, desafios. E, no fim, apenas um deles vai realmente alcançar o objetivo que nenhum deles queria pra começar.

Também conheceremos outros Ceifadores mais velhos, membros da Ceifa, sua elite e todo o mundo que certa essa comunidade diferenciada e regida em suas próprias leis. Como falei no começo, a história dos dois é um start para algo muito maior se desenvolver.

A escrita é super fluída e mesmo o livro sendo grande, a leitura não é demorada. Eu devorei o livro, pois a cada capítulo precisava saber o que viria depois e há vários plot twists que mudam a trama de tempos em tempos, concedendo um novo olhar e uma renovação. Não há como começar a ler, prever um fim e ao passar por todas as mudanças não questionar cada passo a frente. Com isso fui me surpreendendo a cada 100 páginas, e isso manteve a trama ativa e interessante.

O Ceifador me deixou empolgada como há muito tempo eu não ficava com um primeiro livro de distopia. Depois da enorme onda que o gênero teve, tudo virou mais do mesmo e houve uma decadência por falta de novidades. Mas aqui leitores, há novidade, além de um mundo incrível, com personagens instigantes e um milhão de perguntas que não vão sair da sua cabeça. O primeiro volume da trilogia Scythe é um livro pra você questionar a sua visão de mundo, de perfeição e de futuro.

site: http://resenhandosonhos.com/o-ceifador-neal-shusterman/

Gaby 01/02/2022

Leitura rápida
Um bom livro.
Adorei!

É um livro bem jovem, com protagonistas adolescentes.
A idéia é maravilhosa? simplesmente INCRÍVEL.

Só achei que podia ser mais trabalhada e ?profunda?, mas isso não elimina o mérito do que acontece na trama?

Me fez pensar na vida, sobre VIVER e não apenas sobreviver.
Vale super a pena acompanhar, vou ler os outros 2.

leaoliterario 15/04/2021

?A humanidade é inocente; a humanidade é culpada; ambas as afirmações são inegavelmente verdadeiras.?

Luh 08/08/2022

Distopia de milhões.
Só Deus sabe de quanto eu estava com saudade de ler uma distopia bem feita e ficar completamente obcecada por ela.
Estou completamente obcecada por essa daqui, ela é perfeita sem tirar nem pôr.
A ideia que o autor teve é simplesmente genial, ele criou todo um novo conceito de mundo perfeito/imperfeito, onde a morte deixou de ser natural e agora é o emprego de milhares de ceifadores, q tentam evitar a superpopulação desse mundo.
Aqui não temos crimes, nada de roubo, ou homicídios, os psicopatas e os sociopatas estão finalmente curados de suas doenças, assim como todas as outras pessoas, graças a um elemento no sangue que tornam as doenças impossíveis.

Mas nada é tão perfeito quanto parece né? Então para dá um bagunçada nesse mundo perfeito demais, temos ceifadores que sentem prazer em matar, uma sede de sangue digno da era mortal, pq a crueldade NUNCA abandonará 100% as pessoas.

O autor criou personagens incríveis e juntamente com o universo em si, os acontecimentos te envolve tanto que é quase impossível largar o livro. Toda hora tem uma reviravolta que te deixa de queixo caído e não te dá 1 segundo pra sentir tédio com a leitura.
Isso é o poder que um bom autor tem sobre um leitor.

AB! 18/01/2023

Os personagens são muito bem desenvolvidos. Os sentimentos de cada um, suas opiniões, seu caráter... tudo é tão humano e profundidade faz com que o leitor se conecte com a complexidade do universo. A profissão dos ceifadores, a política por traz de tudo, os conflitos internos de cada um foram muito bem feitos. Eu ainda não sei exatamente o porque de não ter dado mais estrelas. Talvez seja meu apego emocional ao livro que li anteriormente. Ou, o fato de que não vi nada verdadeiramente inusitado e alarmante na história. Acho que espera algo assim. Mas no geral é um livro MUITO bom e que merece ser lido.

Almeidz 09/11/2020

Muito envolvente, O ceifador nos mostra um incrível mundo caracterizado como imortal e dependente de coletas através dos ceifadores. Primeira vez com uma obra do Neal Shusterman e achei a escrita muito tranquila e fluída, em nenhum momento tornou-se maçante. Sobre a obra não tenho palavras, só acho que um pouquinho de sci-fi deixaria perfeita haha. Ademais, fantasia ótima, repleta de sentimentos e esperança para a Ceifa.

Karina 11/02/2021

Resenha | O Ceifador – Neal Shusterman – Livro 1

O Ceifador, é o primeiro livro da trilogia Scythe (Foice) de Neal Shusterman, que narra uma distopia, aonde a humanidade alcançou uma grande evolução, criando um sistema inteligente, que consegue impedir o caos, a guerra, a fome, as doenças, a miséria e principalmente a morte. Mas, com a imortalidade, para impedir o crescimento populacional, a sociedade possui a Ceifa, organização responsável pelos ceifadores, os únicos seres que podem pôr fim a vida de um ser humano.

Neste contexto, o renomado ceifador Faraday, escolhe dois adolescentes, Citra e Rowan para serem seus aprendizes, e futuramente virarem ceifadores, algo que nenhum dois desejam. Os jovens precisam aprender e dominar a arte de coletar (ou seja de matar alguém). Porém o ato incomum de Faraday ao selecionar dois aprendizes, invés de um, irrita o conclave que estipula uma condição: Apenas um deles será escolhido pela Ceifa. Aquele que se tornar um ceifador, terá como primeira missão coletar a vida de seu adversário.

Escolhi esse livro de maneira aleatória e foi uma grande surpresa, pois sua narrativa é muito envolvente, amarrando todas as pontas soltas que aparecerem durante a leitura e com inúmeras reviravoltas em seu enredo. Foi como ler vários livros ao mesmo tempo, cada camada que era acrescentada a história, criava uma profundidade e um vínculo com os personagens, que são o tempo todo, testados e desafiados por uma sociedade que se julga sem falhas.

Um ponto que chama atenção é que o ceifador Faraday busca dois jovens que possuem compaixão (um sentimento que parece estar adormecido na maioria dos ceifadores), pois em sua visão, um ser que deseja ser um ceifador, não está apto para cargo, pois se ele gosta de matar, na verdade ele se tornará um assassino, não servindo para o propósito da Ceifa.

Algo que achei interessante neste livro é que ao final de cada capítulo há um trecho do diário de um ceifador, sendo possível avaliarmos os pensamentos, condutas e até mesmo a própria sociedade, como ela chegou ao ponto atual, tendo também uma perspectiva futura sobre o que pode acontecer.

Tudo indica que o livro vai por um caminho, até que a realidade de Citra e Rowan colidem e fica impossível fugir dos obstáculos, segredos e perigos que envolvem o mundo dos ceifadores (já que nem tudo é o que aparenta ser e o sistema está longe da perfeição). Cada segundo mais encurralados, Citra e Rowan precisam escolher suas próprias batalhas e as virtudes que desejam seguir para alcançar seu principal objetivo.

Esse é o tipo de livro que consegue deixar o leitor intrigado do começo ao fim, mantendo o ritmo impactante e por essa razão, eu gostei muito da sua conclusão, foi algo marcante e inesperado. Quero muito ler “A nuvem” e saber como essa história vai continuar.

iamdudis 11/03/2022

Protagonistas muito fracos para um universo com potencial!
Eu tinha curiosidade em ler esse livro, pois era um dos livros indicados em diversos canais. Apesar de não ler a sinopse, eu tinha uma ideia do que se tratava e me surpreendi ao longo do livro, porém em algum momento se tornou irritante e mais que o mesmo de outros livros que já li.

No requisito enredo o plot do livro sobre pós-mortalidade é o que eu mais gostei. Achei intrigante essa questão de morte ser uma escolha da Ceifa e as pessoas terem chegado em um nível que a mortalidade foi vencida. As estatísticas, os pontos de vistas de quem iria ser coletado (mortos) e os ensinamentos sobre vida e morte é o ponto alto do livro e por este motivo levou todas as estrelas que a estória entregou.

Mas sobre os personagens... Não consegui me conectar com a Citra e achei o romance muito fraco é superficial, principalmente em vários acontecimentos durante as provas que eles passavam. Rowan carregou boa parte do livro nas costas, mas também me irritou algumas vezes. As pessoas que mais gostei foram os ceifadores: Faraday e Volta.

Fui com expectativa muito alta e me decepcionei, não digo que é ruim, mas também não me cativou ao ponto de querer ler a continuação, mas pode ser que um dia venha aí.

swftgone 13/01/2023

o ceifador.
que livro maravilhoso. fiquei chocada com o quão bem escrito é esse livro e a ambientação dele. os personagens são interessantes, muito bem escritos e complexos, o desenvolvimento e a narrativa dos acontecimentos durante todo o livro prende muito, o que faz com que você não consiga parar de ler até o final. me trouxe muitas reflexões sobre a sociedade em geral, o rowan, citra, faraday e curie ganharam meu coração, e espero que o próximo livro tenha narrativas incríveis e seja tão bom quanto esse.

"Pois só a dor da empatia nos manterá humanos.

gabi 30/03/2022

incrível!!! esse é um dos poucos livros de fantasia que, desde o começo, já te explica muito bem e claramente a estrutura do ambiente. eu amei que os dois personagens principais seguiram caminhos tão distintos, mas até o final se mantiveram fiéis um ao outro com planos prontos pra se salvarem. só senti falta de mais desenvolvimento deles juntos (enquanto treinados pelo faraday), porque deixaria aquele final muito mais intenso. enfim, tem muita coisa boa, muita qualidade tanto no livro como na escrita em si, super recomendo!!!