Uma confissão

Uma confissão Leon Tolstói




Resenhas - Uma confissão


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Maysa Magalhães 08/08/2021

Uma confissão.
E se você pudesse entrar nos pensamentos mais íntimos de um grande escritor? É isso que este livro nos permite.
?Uma confissão? nada mais é que Tolstói em sua espiral de pensamentos durante uma crise existencial e de fé.
Sem encontrar o sentido da vida na razão e muito menos na fé, pois a fé é a negação da razão, ele passa a ter pensamentos suicidas.
Ele começa a sentir repulsa da sociedade em que convive e de si mesmo. Tenta buscar incessantemente as respostas para encontrar algum conforto e sentido na própria existência.

O que mais gostei da experiência de ler este livro foi a oportunidade de me sentir tão próxima do autor. Mais que ler uma biografia ou suas obras de ficção, este livro livro permite que estejamos na mente e no coração de Tostói, e isso já valeu tudo!
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Paulinha 20/03/2020

O livro de Eclesiastes de Liev Tolstói...
Ler está história foi incrível. É o primeiro livro do Tolstói que leio e amei a forma de escrita dele, ele descreve os fatos de forma bastante clara, você consegue entender o ele sentiu em cada momento.
Esse livro é uma autobiografia, em que Tolstói nos conta como foi o processo de conversão dele ao cristianismo. É lindo como ele é sincero em cada etapa, desde seu ateísmo, até aceitar suas dúvidas, buscar a Deus em uma igreja específica e perceber que essa igreja não ensina toda a verdade, que há verdade e mentira no mesmo lugar.
A angústia dele é palpável, em vários momentos ele disse ter pensado em cometer suicídio, mas algo o impedia, havia algo que não permitia que ele tomasse coragem e colocasse um fim em sua existência. Ele começou a questionar, pesquisou diversos filósofos, entre eles Schopenhauer, Salomão e Buda. Tolstói buscava a razão pela qual ele vivia, a razão pela qual tudo existia, e não a encontrou em nenhum deles.
Ao observar os mujiques (classe de servos da Rússia no século XIX), é que ele percebe que já existe um povo que descobriu o sentido da vida e vive a vida da melhor forma possível diante da realidade que lhe é imposta.
Os últimos capítulos são os mais emocionantes, causa uma certa ansiedade ver que finalmente ele aceita a existência de Deus, mas mesmo assim ainda passava por altos e baixos. O restabelecimento da vontade de viver, do afastamento dos pensamentos suicidas demorou para chegar a Tolstói, foi uma caminho árduo, porém necessário para a construção de sua fé.
Leiam esse livro, é espetacular. Agora estou ansiosa para ler todas as obras dele! haha
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Viviane Alves 14/07/2021

Dúvidas sobre religião, sobre o sentido da vida.
Para que existimos?
Com certeza, muitos passam por essas indagações algumas vezes ao longo de sua trajetória. Comigo não é deferente.
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ngmaia 09/06/2021

O sentido da vida
??Será que essa situação de desespero não é inerente a todas as pessoas?? E procurava explicações para minhas perguntas, em todos os saberes que as pessoas adquiriram. Procurei por muito tempo e com grande esforço, e não por alguma curiosidade ociosa; não procurava com indolência, procurava de modo penoso, insistente, dia e noite ? procurava como um homem à beira da morte busca uma salvação ? e nada achava.? pg. 43

Que incrível é poder conhecer o autor de obras tão incríveis e intensas, dentro de sua própria intensidade particular de sentimentos e sensações.
Nesse livro, Tolstói apresenta seu íntimo, sua confidência. Eu comecei a ler por identificação com o enredo, mas a medida que as páginas se passaram, parecia que Tolstói lia Natasha ao invés de Natasha ler Tolstói.
Incrível, rápido, fluido e profundo.
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Fabíola Costa 28/01/2020

Quase impecável, contudo, ainda sim belíssimo!
Bem, os dois últimos capítulos foram um tanto decepcionante se considerar as belas reflexões do escritor e a forma como, através da fé em Deus, ele se salvou do desejo do suicídio. Uma pena que não haja outros registros nos quais possamos verificar se houve uma solidez na fé, maturidade na espiritualidade. Um ponto frágil de Tolstói foi a negação do dogma de infalibilidade da Igreja. O autor crítica coisas básicas que um cristão, minimamente consciente da Tradição, não faria. Mas, enfim, é uma lindíssima história de conversão e, se pudesse, o presentearia a todos. Leiam. Muito belo e precioso.
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Ingrid.Pardinho 08/05/2021

É uma obra com caráter autobiográfico onde Tolstoi escreve sobre questões inquietantes como religião e o sentido da vida. A transição da escrita da busca pela "verdade" até a resposta final é ótima.
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musa.de.homero 22/04/2021

Um Velho Amigo
Uma Confissão nasceu de uma das intensas crises de fé que Tolstói teve em 1789. A ideia inicial era que o livro fosse a introdução de um calhamaço intitulado Investigação da Teologia Dogmática (o mesmo só foi publicado após a morte do autor), entretanto os escritos se tornaram uma obra independente.

"Tudo se desenvolve, de transforma, marcha para a complexidade e para o aperfeiçoamento, e existe leis que dirigem essa marcha. Somos parte do todo. Quando conhecermos, na medida do possível, o todo, e conhecermos a lei do desenvolvimento, conheceremos também nosso lugar nesse todo e conheceremos a nós mesmos."

A obra trata de assuntos delicado como a crise de fé, o suicídio, a falta de esperança, a desigualdade social e outros.

"Acreditava em Deus, ou melhor, não negava a Deus, mas que Deus, eu não seria capaz de dizer; também não negava a Cristo e seus ensinamentos, mas em que consistia esses ensinamentos, também não seria capaz de dizer."

Entretanto esse livro vai além de apenas algumas palavras de um homem de 51 anos atordoado, ele se parece com uma conversa que você tem com um velho amigo, aquele amigo que entende todos os seus medos, sonhos, questionamentos, pensamentos.

"Todas as vezes que tentava exprimir em que consistia meus desejos mais sinceros, ou seja, ser moralmente bom, encontrava desprezo e zombaria; porém assim que me rendia a paixões sórdidas, me elogiavam e incentivavam"

Me senti acolhida com os pensamentos e críticas do autor, principalmente com os seus comentários ácido sobre as classes sociais mais altas e as instituições religiosas. O livro me impressionou muito, provavelmente é um dos meus favoritos agora.
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Rosana 21/08/2021

Nem tudo é fama e dinheiro
Nada melhor do que o aclamado Liev Tolstói, para nos mostrar que o sofrimento do ser, independe de fama e dinheiro.
Já sendo conhecido e reconhecido Tolstói passa por uma grande crise existencial.
Vale a pena ler as nuances tratadas aqui.
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Esle 05/03/2021

Uma pena
Apesar de ir contra minha forma de pensar esta é uma obra fantástica que ajudaria muitas das pessoas desiludidas com suas vidas.

É lamentável a necessidade que o autor apresenta de buscar a transcendência para achar um sentido na vida. Apesar disso, o livro tem seus méritos e o estilo de escrita em fluxo de pensamento torna a leitura bastante leve
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Jaquelinne 18/02/2021

Uma confissão...
Visitando questões existenciais Tolstói provoca questionamentos sobre vida, morte, religião, desigualdades sociais e econômicas... São questões existenciais que perpassam o ser e o tempo. Leitura indispensável para quem gosta de pensar e ampliar sua visão de mundo.
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kleyson 06/02/2021

Lembre-se
Assim como Confissões, de Agostinho de Hípona, temos aqui Uma - incrível - Confissão, de Liev Tolstói.
Camus afirma que "só existe um problema filosófico realmente importante: o suicídio. Julgar se a vida vale ou não vale a pena ser vivida é responder a questão fundamental da filosofia". Nesta obra, Tolstói relata sua busca por esta resposta, o sentido da vida, frente aos suas centenas de desejos de cometer suicídio.
"A antiga ilusão da alegria da vida, que sufocava o horror do dragão, já não me ilude. Por mais que me digam: não somos capazes de entender o sentido da vida, não pense, viva ? não consigo fazer isso, porque já fiz isso antes, por muito tempo. Agora, não consigo deixar de ver os dias e as noites, que correm e me levam para a morte. É só isso que vejo, porque só isso é a verdade. Todo o resto é mentira". É... acho que o esclarecimento de Camus de que a vida não tem sentido e a aceitação disto, não convenceria ele kkkk. ?Existe, em minha vida, algum sentido que não seria aniquilado pela morte que me aguarda de modo inevitável??.
Tolstói relata seus conflitos existenciais lado a lado com sua busca por Deus, que ele diz não ter sido um raciocínio, mas um sentimento, pois essa busca vinha não de seus pensamentos, mas do coração do ele. Um emaranhado sentimento de medo, de abandono e solidão, em meio a tudo que me é estranho, mas também de esperança por alguma ajuda.
"Basta conhecer Deus para que eu viva; basta esquecer, não acreditar em Deus, que começo a morrer. Conhecer Deus e viver é a mesma coisa. Deus é vida.?
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Alipio 17/01/2021

Uma Confissão - Liev Tolstói
"Uma confissão", é um relato autobiográfico escrito em 1879 na propriedade rural do autor em Iásnia Poliana, nos arredores da cidade de Tula, período que já gozava de prestígio e admiração pelas suas famosas obras: Guerra e Paz e Ana Kariênina.
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No sensacional romance " Ressurreição" é perceptível que o autor assume a identidade do protagonista em busca da redenção, porém nesta obra, em forna de depoimento pessoal, sem utilizar personagens fictícios, o autor relata seus dilemas e conflitos vivendo uma crise existencial, em busca de respostas e com pensamentos suicidas.

Tolstói, desde tenra idade vivia uma religiosidade imposta por tradição familiar, mas, como mesmo afirma, nunca experimentou uma genuína conversão à fé cristã. Era uma fé superficial, mas era "algo" que lhe afligia e provocava questionamentos.
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" Minha vida parou. Eu podia respirar, comer, beber, dormir, porque não podia ficar sem respirar, sem comer, sem beber, sem dormir; mas não existia vida, porque não existia desejos cuja satisfação eu considerasse razoável. Se eu desejava algo, sabia de antemão que, satisfizesse ou não meu desejo, aquilo não daria em nada." ( Liev Tolstói )

@livros.historia
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Liipemoura 12/01/2021

Um livro pra se passar semanas pensando sobre ele
Tolstói já tinha me impressionado com seu livro "A morte de Ivan ilitch" e esse livro me trouxe semelhante paixão. O sentido da vida sempre foi um assunto difícil de abordar e cabe a cada um achar o seu. Porém, o livro trás uma grande gama de questões para quem se interessa pelo tema. É uma ótima leitura.
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Lukinhas 07/01/2021

Quando Tolstói quis suicidar-se...
Como tantos de seus personagens, Tolstói estava obcecado pela morte e buscava, a todo custo, dar algum sentido à vida.
 ?A fé é o sentido da vida humana, graças ao qual o homem não se destrói e vive. [...] a essência de qualquer fé consiste que ela dá à vida um sentido que a morte não destrói?.
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Liliane 18/12/2020

Um texto originalmente escrito para servir como introdução a uma obra posterior, acabou ganhando vida própria. O livro é um passeio pela história de um renomado escritor em seu processo de busca pelo sentido da vida, onde conhecemos suas dúvidas, temores, pensamentos suicidas, pesquisas profundas, observações, até a tão esperada resposta.
Rica e encantadora narrativa com ilustrações filosóficas.
Quem nunca se perguntou qual o sentido da vida? Aí eu te pergunto: É possível viver sem se sentir vivo? E vc, vive ou apenas sobrevive?
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