Uma confissão

Uma confissão Leon Tolstói




Resenhas - Uma confissão


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Me chamam de João 16/08/2020

Uma vida transparente.
Segundo livro que leio do Liev Tolstói(O primeiro foi "Padre Sérgio") e tenho a mesma sensação do primeiro livro, uma sensação de ter estado imerso no livro e naquilo que o autor queria passar. Simplesmente fantástico!

Embora seja um livro escrito no século XIX na Rússia, ou seja, um contexto distante aparentemente, mas devido a clareza com que Tolstói descreve os seus conflitos e questionamentos sobre sua existência e sobre a vida e o seu sentido, a o livro se torna muito gostoso.

Umas das coisas que mais me chamam a atenção nesta autobiografia, é a transparência que ele possui ao expor os seus sentimentos e os seus desejos suicidas.

Ao mesmo tempo, ele é muito transparente também ao abordar as suas dúvidas com relação a Deus e aqueles que dizem o seguir. Ele nos mostra a realidade de uma vida que mesmo depois de compreender a existência de um Deus pessoal, ele ainda continua enfrentando conflitos.

Excelente obra!
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Pan 09/02/2020

Conclusões de fim de vida
O livro tem uma pegada profunda, são as conclusões de um dos maiores nomes da erudição russa. Mesmo que você não concorde, chegue em conclusões diferentes ou simplesmente nunca tenha pensado sobre o assunto, as opiniões apresentadas são no mínimo interessantes.
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Ingrid.Pardinho 08/05/2021

É uma obra com caráter autobiográfico onde Tolstoi escreve sobre questões inquietantes como religião e o sentido da vida. A transição da escrita da busca pela "verdade" até a resposta final é ótima.
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aninha 14/10/2020

vale a pena refletir
Eu estava procurando por um livro que abordasse a fé, a religião e as razões da existência. esse livro faz isso mas de uma foram diferente, nesse livro Tolstói fala de como questionou a vida e a igreja em varias fazes de sua vida, e mostra a evolução de suas teorias de "o porque vivemos?". Ele chega a ver a fé como um absurdo, e a querer desistir de viver uma vida "cruel", mas da mesma forma ele encontra um caminho pela fé.
Mas apesar de ter encontrado sua fé, ele continua a questionar a igreja. Ele cita os casos das igrejas da época na Russia, e discorre sobre tolerância religiosa. E com isso ele também mostra a diferença entre ter uma fé ter uma religião.
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Lí­via P. S. Mello 19/10/2020

"...ao avaliar o que é bom e necessário, não sigo o que as pessoas dizem e fazem, nem o progresso, mas meu coração."
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Geian.Tregelles 06/12/2020

Entre a cruz e o punhal
Livro denso. Tostói conta as experiências que buscou para tentar preencher o vazio existencial, partindo da alta classe intelectual com bebidas e festas (a qual ele chamou de hipócrita) à classe mais baixa dos mujiques russos onde encontrou uma razão para viver, onde as pessoas realmente viviam enfrentando as dificuldades diárias e dolorosas da vida. Relata também a luta interna entre uma razão frívola que esgota qualquer sentido de viver, com uma fé ilusória, mas desde que se humilhasse a viver dentro dessa ilusão, era-lhe capaz de dar sentido à vida. Foi uma leitura desconfortável e em muitos momentos me senti angustiado com a situação do autor, realmente não sei se (particularmente) recomendaria a alguém que sofre com problemas depressivos, não porque no fim não há uma resposta satisfatória, mas porque não sei se alguém com dramas psicológicos conseguiria terminá-lo.

*Estética E Acabamento: 4/5
*Relevância Do Conteúdo: 5/5

*Público Alvo: pessoas depressivas ou que queiram entender como alguém que sofre com problemas existenciais pensam e se sentem. Também recomendado para quem gostaria de ler uma autobiografia curta e com certa densidade melancólica.
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Fabíola Costa 28/01/2020

Quase impecável, contudo, ainda sim belíssimo!
Bem, os dois últimos capítulos foram um tanto decepcionante se considerar as belas reflexões do escritor e a forma como, através da fé em Deus, ele se salvou do desejo do suicídio. Uma pena que não haja outros registros nos quais possamos verificar se houve uma solidez na fé, maturidade na espiritualidade. Um ponto frágil de Tolstói foi a negação do dogma de infalibilidade da Igreja. O autor crítica coisas básicas que um cristão, minimamente consciente da Tradição, não faria. Mas, enfim, é uma lindíssima história de conversão e, se pudesse, o presentearia a todos. Leiam. Muito belo e precioso.
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Liliane 18/12/2020

Um texto originalmente escrito para servir como introdução a uma obra posterior, acabou ganhando vida própria. O livro é um passeio pela história de um renomado escritor em seu processo de busca pelo sentido da vida, onde conhecemos suas dúvidas, temores, pensamentos suicidas, pesquisas profundas, observações, até a tão esperada resposta.
Rica e encantadora narrativa com ilustrações filosóficas.
Quem nunca se perguntou qual o sentido da vida? Aí eu te pergunto: É possível viver sem se sentir vivo? E vc, vive ou apenas sobrevive?
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Lukinhas 07/01/2021

Quando Tolstói quis suicidar-se...
Como tantos de seus personagens, Tolstói estava obcecado pela morte e buscava, a todo custo, dar algum sentido à vida.
 ?A fé é o sentido da vida humana, graças ao qual o homem não se destrói e vive. [...] a essência de qualquer fé consiste que ela dá à vida um sentido que a morte não destrói?.
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Liipemoura 12/01/2021

Um livro pra se passar semanas pensando sobre ele
Tolstói já tinha me impressionado com seu livro "A morte de Ivan ilitch" e esse livro me trouxe semelhante paixão. O sentido da vida sempre foi um assunto difícil de abordar e cabe a cada um achar o seu. Porém, o livro trás uma grande gama de questões para quem se interessa pelo tema. É uma ótima leitura.
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Alipio 17/01/2021

Uma Confissão - Liev Tolstói
"Uma confissão", é um relato autobiográfico escrito em 1879 na propriedade rural do autor em Iásnia Poliana, nos arredores da cidade de Tula, período que já gozava de prestígio e admiração pelas suas famosas obras: Guerra e Paz e Ana Kariênina.
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No sensacional romance " Ressurreição" é perceptível que o autor assume a identidade do protagonista em busca da redenção, porém nesta obra, em forna de depoimento pessoal, sem utilizar personagens fictícios, o autor relata seus dilemas e conflitos vivendo uma crise existencial, em busca de respostas e com pensamentos suicidas.

Tolstói, desde tenra idade vivia uma religiosidade imposta por tradição familiar, mas, como mesmo afirma, nunca experimentou uma genuína conversão à fé cristã. Era uma fé superficial, mas era "algo" que lhe afligia e provocava questionamentos.
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" Minha vida parou. Eu podia respirar, comer, beber, dormir, porque não podia ficar sem respirar, sem comer, sem beber, sem dormir; mas não existia vida, porque não existia desejos cuja satisfação eu considerasse razoável. Se eu desejava algo, sabia de antemão que, satisfizesse ou não meu desejo, aquilo não daria em nada." ( Liev Tolstói )

@livros.historia
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kleyson 06/02/2021

Lembre-se
Assim como Confissões, de Agostinho de Hípona, temos aqui Uma - incrível - Confissão, de Liev Tolstói.
Camus afirma que "só existe um problema filosófico realmente importante: o suicídio. Julgar se a vida vale ou não vale a pena ser vivida é responder a questão fundamental da filosofia". Nesta obra, Tolstói relata sua busca por esta resposta, o sentido da vida, frente aos suas centenas de desejos de cometer suicídio.
"A antiga ilusão da alegria da vida, que sufocava o horror do dragão, já não me ilude. Por mais que me digam: não somos capazes de entender o sentido da vida, não pense, viva ? não consigo fazer isso, porque já fiz isso antes, por muito tempo. Agora, não consigo deixar de ver os dias e as noites, que correm e me levam para a morte. É só isso que vejo, porque só isso é a verdade. Todo o resto é mentira". É... acho que o esclarecimento de Camus de que a vida não tem sentido e a aceitação disto, não convenceria ele kkkk. ?Existe, em minha vida, algum sentido que não seria aniquilado pela morte que me aguarda de modo inevitável??.
Tolstói relata seus conflitos existenciais lado a lado com sua busca por Deus, que ele diz não ter sido um raciocínio, mas um sentimento, pois essa busca vinha não de seus pensamentos, mas do coração do ele. Um emaranhado sentimento de medo, de abandono e solidão, em meio a tudo que me é estranho, mas também de esperança por alguma ajuda.
"Basta conhecer Deus para que eu viva; basta esquecer, não acreditar em Deus, que começo a morrer. Conhecer Deus e viver é a mesma coisa. Deus é vida.?
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Jaquelinne 18/02/2021

Uma confissão...
Visitando questões existenciais Tolstói provoca questionamentos sobre vida, morte, religião, desigualdades sociais e econômicas... São questões existenciais que perpassam o ser e o tempo. Leitura indispensável para quem gosta de pensar e ampliar sua visão de mundo.
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Esle 05/03/2021

Uma pena
Apesar de ir contra minha forma de pensar esta é uma obra fantástica que ajudaria muitas das pessoas desiludidas com suas vidas.

É lamentável a necessidade que o autor apresenta de buscar a transcendência para achar um sentido na vida. Apesar disso, o livro tem seus méritos e o estilo de escrita em fluxo de pensamento torna a leitura bastante leve
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Raquel 14/04/2021

Confesso que já fiz a mesma confissão...
Esse é um relato de uma intensa crise existencial de um homem que passou a vida toda sempre se baseando na razão. E um dia percebe que a razão não é tudo. E eu me identifiquei com boa parte da angústia demonstrada por ele. Acho que qualquer pessoa que um dia já questionou sua própria existência, e a existência de Deus, já sentiu e passou pelo mesmo sentimento que o autor.
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