Resenhas - /////

Samilete 28/02/2022

Usando a boca
São divididos em 4 partes, as duas primeiras me cansaram um pouco, mas eu sei que épq aqueles versos não condizem com o que eu vivi, já os dois últimos são meus favoritos já que me encantaram e me apresentaram de outra forma coisas que passei.

Karen 12/02/2021

Esperava mais!
Comecei o livro cheia de expectativas, a parte da " a dor" me tocou bastante e mexeu comigo, mas o resto... achei "o amor" e "a cura" extremamentes rasos e sem sal, em "a cura" eu já estava revirando meus olhos com tanta futilidade.

Jana 06/05/2021

Nem sei como consegui ficar tanto tempo sem conhecer a autora. E agora já sonho em ler tudo o que há disponível dela em português. A arte de combinar micropoemas a desenhos me encantou demais. E comecei a printar telas dos textos que mais amei e, de alguma forma, fazem parte de meu momento atual. Destaque ao aspecto de valorização do corpo real, o que já corrobora com outra leitura fundamental "O mito da beleza".

Ohgabrielmoura 26/11/2020

Livro com abordagem sensível e fantástica.
A forma que a autora aborda os assuntos descritos no livro é incrível demais, ela traz uma verdade pesada e ao mesmo tempo a sensibilidade na sinceridade de suas palavras. A experiência foi única, espera-se que em outras obras ela traga a mesma profundidade que toca corações. ?

Giovana.Maia 27/10/2019

Sutil e devastador
Um livro que te faz ir ao magma da terra e ao mesmo tempo eleva a auto-estima a níveis intergalácticos! Livro de cabeceira pra todas nós, mulheres!

Isa 19/01/2021

Intenso
Um livro intenso, a primeira parte pode conter alguns gatilhos, porém a autora transforma a dor em arte, com palavras e ilustrações que tocam a alma. Além de nos fazer refletir sobre ser mulher, os nossos direitos e nossa liberdade.

Bea 06/04/2021

Algumas das poesias são ótimas e profundas, outras chegam a decepcionar de tão rasas e parecem que foram postas lá só pra preencher o livro. Ademais, achei interessante o jeito que o livro conta, de certa forma, uma história

p.s: os desenhos são bonitos.

Bianca.Cardoso. 21/11/2020

? Outros jeitos de usar a boca.
O livro não é ruim, só é normal, poemas vazios e sem sentindo. Achei o livro muito fraco, to procurando ler mais livros deste gênero e se tivesse lido esse primeiro provavelmente não procuraria mais nenhum, a decepção foi bem grande. Li algumas resenhas por aqui e percebi que não fui a única a achar isso. Sem emoção, não envolve o leitor, não deixa marcas. Enfim, não gostei.

isa.dantas 31/05/2019

Em tempos de redes sociais, é bastante compreensível o sucesso desse livro: as passagens são ótimas legendas para fotos de Instagram. Tem lá sua mensagem feminista, mas...

Cardoso 16/02/2019

O livro de Rupi
Kaur é
prenunciadanente chato
Mas bota chato e mete um caralho
aí
É tipo
a karnalização da poesia
ou a leminskização do post
de Facebook
um sentimento uma emoção muito
-- ou melhor, pouco --
louca porque
é um livro de auto-ajuda para jovens com mandala tatuada
no braço calção corpo aberto no espaço coração de eterno flerte
adoro verde... coisa assim.

Se você ler rápido
parece que todos os poemas são
o mesmo
e se realmente manjar de poesia vai lá ouvir um
Tião e Lourival:

"Você não é meu altar
Não é o lugar onde vou beijar meu santo
Aconteça o que acontecer
Você não vai ver derramar meu pranto

Ajoelhar eu só vou aos pés de Deus
Nos seus pés eu não vou ajoelhar
Se você me der amor eu aceito
Se não der juro que não vou chorar

O amor não foi feito pra pedir
O amor só foi feito pra ganhar
Se você resolver me dar amor
Eu também tenho muito, muito amor pra dar"

Markarroni 11/01/2019

Poesia ou posts básicos para o Tumblr?
Isto. Não. É. Poesia. Muito. Menos. Poema. Há zero páginas de poemas nesse livro. Existem 208 páginas de trechos do que parece ser o diário de uma menina de 13 anos, com quebras de linha aleatória, rabiscos legais e capítulos ocasionais com títulos temáticos, para que você saiba quais emoções a autora está tentando extrair de você.

É vergonhosamente derivativo e não emprega quase nenhum aparato poético. Os fragmentos de sentença são usados porque é o que se espera de um poema, mas a autora não parece entender que eles servem a um propósito e devem contribuir para o significado maior do poema. As alusões e metáforas são deslocadas e incongruentes, porém, estão sendo apresentadas ao leitor como arte. Não há nada de novo, interessante, criativo ou poético nesse livro, é tudo muito clichê - e não no sentido positivo da palavra.

Não sei por quê as pessoas enlouqueceram com esse livro e dizem que é lindo e é o seu livro favorito, porque, honestamente, é bastante claro: a maior parte dele é apenas períodos básicos com quebras de linha aleatórias, e que ficariam muito melhor se fossem linha corrida. Não são muito líricos e, literalmente, são como ler uma frase normal. Eu esperava adorar todas as páginas, mas eu só marquei 7. Para as pessoas que nunca leram poesia e nem poema fora da escola, esse parece ser um ótimo livro.

Os conceitos, especialmente quando se aproximaram dos aspectos feministas, simplesmente não me impressionaram. Um texto inteiro sobre "você não precisa de um homem" foi apenas uma repetição das coisas que eu tenho ouvido há anos. Foi uma leitura rápida, mas frustrante, o que me deixa triste porque é uma crítica tão má para uma autora que tenta colocar bastante emoção em seu trabalho. Resumindo em duas palavras: superestimado e superficial.

site: https://www.instagram.com/p/BsgxUqSgqqP/

Raiana 14/01/2021

Intenso
Um gatilho atrás do outro.
A autora retrata vários temas, alguns polêmicos ainda atualmente, de uma forma simples mas que atinge o leitor profundamente.
Acredito que uma maioria de leitores vão se encontrar em alguma dessas páginas.
Após ler esse livro vc jamais será a mesma pessoa.
Super recomendo, devido ao caráter reflexivo que o livro tem.
Leitura rápida, de um único dia, mas que vale super a pena.

Beatriz 15/04/2021

Tocante, profundo, emocionante! Um dos melhores livros de poesia que já li, sem dúvidas vai se tornar uma das minhas autoras preferidas! Leiam!!!

Dani Lopes 11/03/2021

Nunca gostei muito de poesia, mas confesso que esse livro me impactou.
Sempre vi pessoas elogiando muito esse livro, e confesso que li com 0 expectativa, e fui totalmente surpreendida com a qualidade do livro.
Pra quem não lia poemas, já estou procurando por outros livros da autora.

Tamires 28/06/2017

Outros Jeitos de Usar a Boca, de Rupi Kaur
Esse livro desnudou a minha alma. Se eu pudesse voltar no tempo, daria ele de presente para a minha versão de 13 ou 14 anos, que sonhava com um príncipe que ainda demoraria a chegar. Alguns anos à frente eu o reconheceria, mas não sem antes ter passado por tantas lágrimas e desilusões.

Minha adolescência foi marcada por muitas idas ao hospital. Meu pai teve insuficiência renal quando eu tinha 11 anos; minha mãe, câncer, quando eu estava com 13. Tinha duas irmãs mais novas e muitas obrigações domésticas, precisava dar conta de ter as responsabilidades dos dois adultos que em breve viriam a faltar. Neste ínterim, descobria-me como pessoa e como mulher. E não foi fácil entender a vida praticamente sozinha.

Ainda que eu tivesse tido uma adolescência diferente, normal, isso não seria garantia que eu teria o apoio integral da minha mãe, que nós teríamos conversas francas sobre relacionamentos. As gerações anteriores a ela não estavam acostumadas a conversar sobre sexo. Em muitos casos, mesmo tendo muitos e muitos filhos, as mulheres de antigamente passavam a vida inteira, em muitos casos, sem saber como é fazer amor.

Em Outros Jeitos de Usar a Boca, Rupi Kaur toca naqueles pontos sensíveis do que é ser mulher. Desde a infância, desde o primeiro contato físico. Fala de abusos, que eu felizmente não vivi, mas fala também do amor materno, do conhecimento do nosso corpo, da consciência de quando o sexo é verdadeiramente satisfatório para ambas as partes, sobre as dores da alma de ser mulher. Das belezas, mas, sobretudo, das amarras que diariamente lutamos para romper e sermos livres.

Com esse livro revivi relacionamentos fracassados, revivi a perda da minha mãe, seu amor maternal, e também as falhas do relacionamento dela e do meu pai, as concessões que ela fez e não devia. As concessões que eu também fiz, apesar do exemplo dela. Vi minha alma de mãe e de mulher exposta de uma forma tão bela e tão dolorida ao mesmo tempo. Também revivi relacionamentos que tive com outras mulheres, pois a amizade também pode ser tóxica. É incrível como podemos ser muitas e sermos apenas uma. Rupi Kaur é uma mulher que soube escrever sobre as mulheres. Sem censuras, sem críticas além daquelas que são necessárias para a nossa saúde mental, para nossa felicidade. Onde eu não consegui me enxergar, consegui ter empatia por aquelas mulheres que eu talvez nunca conheça, mas que eu tenho certeza que já passaram ou vão passar por algo parecido. É uma leitura até rápida, por sua densidade, que eu recomendo fortemente se você que está lendo agora for mulher. Recomendo para os homens também, para que saibam pelo menos um pouquinho sobre nós, sobre a nossa alma.

Cada homem que eu beijei está aqui nesse livro. Meu pai está nesse livro, minha mãe também. As mulheres da minha família estão aqui. Minha filha está aqui, assim como o pai dela. Mas o melhor de tudo é que eu também estou nesse livro. Acho que você também pode estar.

site: https://medium.com/@tscarvalho1/outros-jeitos-de-usar-a-boca-de-rupi-kaur-5f606d6ef66b