An Enchantment of Ravens

An Enchantment of Ravens Margaret Rogerson




Resenhas - An Enchantment of Ravens


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Luiza Helena (@balaiodebabados) 20/11/2017

Originalmente postada em https://balaiodebabados.blogspot.com.br/
Primeiramente, tenha na cabeça que esse livro não é uma fantasia em si. Muitos leitores não gostaram da história porque focou mais no romance do que na fantasia. Infelizmente, essas pessoas não entenderam que An Enchantment of Ravens é um romance com toques de fantasia e não o contrário. Já sabendo disso, a leitura foi bem mais proveitosa. Segundo, apesar de lembrar muito Corte de Espinhos e Rosas, a história passa bem longe disso. OK que temos feéricos e humanos envolvidos, cortes sazonais, mas por aí acaba as similaridades.

Em An Enchantment of Ravens, os feéricos precisam dos humanos no quesito trabalho manual ou artesanato (Craft). Eles não podem fazer nada manualmente, se não perdem seus poderes e sua essência feérica. Como a maioria deles é milenar, eles podem acabar virando pó. Cozinhar um miojo? Nem pensar. Fazer arte pra vender na praia? Nem em sonho. A relação entre feéricos e humanos é praticamente uma relação simbiótica: os humanos criam para os feéricos e, em troca, eles são pagos em feitiços.

Isobel é uma talentosa pintora. Ela mora com a tia e as duas irmãs e todos os feitiços que recebe em troca dos seus trabalhos é voltado para proteção delas. Isobel te conquista logo de cara com toda essa preocupação com sua família. Apesar de ser um tanto teimosa, ela vive e respira arte, o que a faz um tanto romântica.

"Quando o mundo me falhou, eu sempre poderia me perder no meu trabalho.*"

Quando Isobel conhece Rook, percebe que há algo de diferente nele, se comparado com os feéricos. E diferente dos feéricos, Rook tem um grande interesse nos humanos. Rook é charmoso, engraçado e tem um senso de moral diferente de outros feéricos. Infelizmente, Isobel pinta esse lado mais “humano” dele, e isso é o que desencadeia todo o resto da história.

A escrita da autora tem um toque poético e, ao mesmo tempo, simples. Justamente por Isobel ser uma artista, temos descrições bem detalhadas dos lugares, mas isso não deixa a leitura cansativa. As descrições fazem com que você consiga visualizar bem o lugar.

Como já falei, o foco da história é o romance entre Isobel e Rook. Nada melhor que um romance proibido entre duas espécies diferente né? Clichê sim, mas se bem trabalhado vira uma ótima história. Pois é isso que acontece aqui. Por conta de uma lei, é proibido o relacionamento amoroso (veja que falei relacionamento amoroso) entre humanos e feéricos. Os dois tentam lutar contra esse sentimento, o que gera uma certa angústia pois os dois são bem fofos e maravilhosos juntos.

"Por que desejamos, acima de tudo, o que tem o maior poder para nos destruir?*"

Gostei bastante como a autora representou os feéricos. Estamos bem acostumados a vê-los humanizados e tals. Margaret caracterizou os feéricos aqui, que é basicamente como eles realmente são: indivíduos frios e manipuladores, que utilizam dos seus poderes para fins egoístas e não se importam com nada e ninguém. Confesso que sentia falta de uma história que mostrasse esses seres mitológicos em sua essência real.

Minha única reclamação foi o final. Achei que a autora poderia ter trabalhado mais os acontecimentos finais. Pra quem tem medo que seja uma série, esse é livro único, com um final bem fechadinho, maaas que pode dar margem para uma continuação. Fico na dúvida se queria uma continuação ou não por conta de como tudo acabou para Isobel e Rook. Geralmente não curto continuações com finais fechados porque, pra mim, os autores ficam inventando drama e problema pros casais, mas não seria assim nesse caso.

Se você está achando os traços da capa familiar, é porque ela foi desenhada pela Charlie Bowater, conhecida por suas fanarts de ACOTAR. Mesmo antes de saber que era dela, já estava in love com a capa e fiquei mais ainda com a história. Essa capa combina com a história, principalmente com o casal.

An Enchantment of Ravens é a história de romance bonito e puro, mas que precisa enfrentar algumas barreiras para poderem ficar juntos.

* Traduções feitas por mim

Leia mais resenhas em https://balaiodebabados.blogspot.com.br/

site: https://balaiodebabados.blogspot.com.br/2017/11/resenha-226-an-enchantment-of-ravens.html
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Noah 29/11/2017

Ah expectativas...
[edit]
Esse livro tinha tudo para dar certo, a premissa não é a mais original, mas é aquele tipo de história mágica, um tanto etérea, que te prende e te transporta pra outro mundo. O problema é que quando você chega lá se depara com o mesmo vazio que a autora usou para descrever as fadas.
Não tem desenvolvimento de personagem. O livro é curto e eu entendo que ela queira dar atenção a outras coisas, mas mesmo o romance entre os protagonistas é vago. Eles se conhecem, um tempo passa e eles se amam. Nós não vemos isso acontecer, apenas aceitamos porque está ali.
Tem toda uma trama secundária acontecendo que a gente não vê e quando achamos que será explicada/desenvolvida, o livro acaba.
Algumas coisas, apesar de não ser difícil de inferir, poderiam ser explicadas, como a Wild Hunt e a própria caçadora. O que são? De onde vêm? Do que se alimentam?
Enfim, achei que ficou aberto demais, corrido demais (em certos aspectos, porque eu não aguentava mais ler sobre glamour e caminhada na floresta). Mas não é um livro ruim, só fiquei decepcionada porque esperava muito mais.


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pipocareads 12/02/2024

UMA FANTASIA COM ARES DE CONTO DE FADAS
Desde um primeiro momento já dava pra perceber que esse livro não seria mais uma romantasia com feéricos. Não me entenda mal, ele é sim uma romantasia com feéricos, mas tão desprendida do que a gente originalmente concebe já estando inseridos nos mundos da Sarah J Maas por exemplo que a história passa uma energia de um conto de fadas tradicional e clássico. Eu posso super visualizar essa história como um filme da Disney, com personagens bem característicos e carismáticos.
Os toques de absurdo, exagero e vaidade nas personalidades dos feéricos, aliados ao humor inesperado e as vezes irônico da narradora deram uma originalidade especial à obra. E isso me surpreendeu bastante, pois eu esperava de verdade mais do mesmo.
Li a edição em inglês e posso dizer que a escrita da autora é belíssima, com descrições poéticas de sentimentos, cenários e situações, metáforas não óbvias e pra não dizer que tudo é perfeito até uma infeliz tendência à eloquência desnecessária na descrição de folha, galhos e árvores (QUANTAS PALAVRAS DIFERENTES EXISTEM PARA ÁRVORE NA LÍNGUA INGLESA???). Mirei na fantasia, acertei no manual de botânica ??????
Um ponto negativo foi a resolução apressada do plot, que acabou correndo demais nas últimas 80 páginas e deixando várias coisas sem explicação ou com explicação muito rasa e insatisfatória. Mas não se pode dizer que foi previsível, pois em nenhum momento consegui ter alguma ideia de como iria acabar a história.
Por outro lado é triste saber que não vai ter continuação, pois até mesmo um conto sobre as motivações de Gadfly pra ter orquestrado a aventura de Isobel seria legal de ler.
Livro legalzinho que pecou só no seu fechamento. Não custava nada mais 1 capítulo pra amarrar mais a história e construir melhor o mundo. Mas não deixa de ter sido uma jornada muito legal.
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Lêh 15/02/2021

Legalzinho... Porém é muito monótono, e meio que perdi a vontade de ler outros livros da autora. ?
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tatiletenski0 17/02/2021

Uma dolorosa decepção
Após ler Sorcery of Thorns (o qual se tornou um dos meus livros favoritos da vida), Margaret Rogerson se tornou uma autora que eu para sempre estaria ansiosa para ler, então é claro que eu também não poderia deixar de olhar para trás para o seu trabalho de estreia. Com sede ao pote para outra fantasia de volume único, comecei An Enchantment of Ravens com muita expectativa.
E apesar de começar amando o começo da narrativa e a história que se apresentava, o desenrolar dela foi um triste decair de quem tinha um enorme pote de ouro em suas mãos, mas não soube apresentá-lo de maneira satisfatória. Sinto que li um livro onde eu não sabia de absolutamente nada verdadeiro sobre os personagens além de peças chaves para o decorrer da trama, assim como os seus sentimentos que surgiram de maneira abrupta e sem desenvolvimento algum - o maior exemplo disso é o romance entre os personagens principais, que literalmente poderia ser descrito como “amor instantâneo" - principalmente com o personagem masculino, que não deveria de maneira alguma sentir algo, imagine só por uma humana. Parece que nada da jornada deles faz sentido e quando faz são descritas rapidamente, enquanto situações frívolas acontecem lentamente. Eu não tinha nenhuma conexão real com os personagens principais para me importar de verdade com o que estava acontecendo e cenas que poderiam gerar a ação do leitor, só passaram por mim como apenas outro capítulo sem nenhuma grande importância.
É triste, pois eu gosto muito muito muito da ideia da autora, principalmente sobre as pinturas da personagem principal, mas parece que tudo foi jogado nas páginas sem nenhum sentimento verdadeiro, o que foi um completo choque para mim, pois todas as minhas críticas quanto a este livro, em Sorcery of Thorns é o ponto alto da mágica estupenda da autora. Mas, graças a Deus, posso dizer que ela evoluiu (e muito!) dessa primeira publicação e de qualquer maneira, estarei sempre de olho no que ela tem a oferecer em seguida.
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Sah 24/02/2021

an enchantment of ravens
Fiquei impressionada com a originalidade dessa história. Realmente esperava uma construção de mundo mais clichê, e me surpreendi positivamente.
O começo do livro é um pouco arrastado; não me fez sentir muita coisa. Tem uma explicação em uma frase sobre os pais da protagonista terem sido assassinados, mas não é dito como ou por quê. Não desenvolvi empatia alguma por March e May... A Emma pelo menos teve um pouco mais de profundidade, embora ela não tenha evoluído em absolutamente nada ao longo da história.
Isobel me irritou em alguns momentos, mas no geral seu crescimento como personagem foi perceptível.
Gostei do Rook desde o começo. Segui com o mesmo sentimento até o final. É uma pena que a autora tenha desperdiçado um personagem interessante.
Até estava torcendo pelo casal, mas só me decepcionei. É mais dito que eles estavam apaixonados do que era mostrado. O senso de ?show, don?t tell? foi completamente esquecido nesse livro. Vejo motivos para que eles se apaixonassem, mas não tem nada sutil no romance deles. Quase nenhuma profundidade, o que fazia os ?I love you? vãos e sem emoção. Além disso, praticamente não tem cenas íntimas dos dois. Fiquei revoltada; não custava nada desenvolver o romance, já que é grande parte do objetivo da obra (se não ele todo). Esse é o meu maior problema com An Enchantment of Ravens.
Vi booktubers extremamente críticos elogiando demais esse livro. Fiquei bem decepcionada, e isso porque nem criei muitas expectativas. Imagina se tivesse criado kkk
Apesar de tudo, achei o plot bem legal. Por isso as 3 estrelas, já que a história me entreteve o suficiente pra ser medíocre. Duvido que eu vá lembrar de qualquer um dos acontecimentos mês que vem.
Enfim... Não é ruim, só não é muito bom também.
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Xanda 03/06/2021

fofinho e ok
A impressão que eu tenho com os livros da Margaret Rogerson é de SIM com certeza ela merece a SURRA DE ELOGIOS que recebe. Mas na hora de ler, para não se decepcionar devido as altas expectativas, precisa ter em mente que 1) são livros juvenis; 2) são livros únicos de fantasia. Com isso, an enchantment of ravens (assim como sorcery of thorns) é simplesmente maravilhoso, mas preso dentro de uma caixinha de até onde ela poderia desenvolver sem fugir do limite de espaço ou de idade. Os dois tem enredos simples e plot fáceis porém são super gostosos de ler, de narrativa envolvente, personagens cativantes e super bem feitos mesmo. Só não pode pegar para ler esperando algo inovador, grandioso, cheio de plot twist, relacionamentos complexos, etc porque daí ela ficará te devendo. Os dois livros parecem feitos para relaxar e dar uma respirada.

Minha única crítica para an enchantment of ravens é que as vezes os personagens esquecem que estão em perigo, fugindo dos vilões, e param para pintar a paisagem ou ir no baile de máscaras, resultando em literalmente pausas no enredo. O romance estilo “amor à primeira vista” é obviamente meio sem graça. A dinâmica é bem-feita, mas acaba sendo uma coisa rápida e batida que somente se aceita para seguir a história. Como é um livro com fadas e magia cheguei a pensar que ia rolar alguma justificativa de amor escrito nas estrelas e alma gêmeas, ou algo do tipo, para justificar a certeza absoluta que eles têm de se amarem, mas não rolou. Não achei o romance ruim, a personagem principal segurou o meu interesse por ser realista, pé no chão, sincera consigo mesma, e acabou que ela costurou bem todas as possíveis pontas soltas. Considerando que ela foi sequestrada por ele – o clássico das fadas – e que ela tem só dezessete anos, de alguma maneira a autora soube deixar o menos problemático possível. Além disso, acho que algumas resoluções rápidas e tolices de personagens secundários podem ser aceitas pela faixa etária do livro.

Recomendo como leitura para colocar entre outras leituras mais densas, para relaxar a cabeça, bebendo um chá e desejando escapismo da realidade. Achei muito fácil de se apaixonar pela Isobel porque ela é sensata sem ser fria ou durona; pelo interesse amoroso carta repetida, mas carta das boas; e principalmente pelas duas irmãzinhas que me lembram as crianças do meu amigo totoro - chatonildas de um jeito muito bom.
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Francesca 27/10/2021

Adorei o livro. A única coisa que me incomodou um pouco foi o final. Mas é um bom livro de conforto.
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Gisele 06/01/2022

Romance leve
Sabe aquelas fantasias leves que te levam mas se ser sem sal. Pronto é essa!
Lembrando que é um livro único o seu desenvolvimento e mais ágil. O que não trás nenhum malefício a leitura. A construção dos personagens mágicos da para refletir o quanto a beleza é superficial.
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Fátima 25/02/2022

Uma surpresa agradável
A apresentação simples de mundo no início faz o leitor pensar que o livro é bem basiquinho e que não vai ser uma história com muitas surpresas, o que se prova errado se o leitor continuar a ler.

De início achei o romance meio Insta Love (amor instantâneo) com o Rook e a Isobel, mas ao longo da leitura é possível começar a achar o romance interessante. Pois Isobel mesmo estando apaixonada e de certa forma ser sequestrada pelo elfo, ainda pensa na família e nos seus deveres o que prova que ela não é uma jovem no mundo cor de rosa com seu primeiro amor. O desfecho não foi algo espetacular, mas a leveza da história, as conexões com outro eventos da narrativa tornou algo interessante.

Terminei a leitura achando fofo e torcendo pelo casal. Um livro único que realmente que deixa um gosto de quero mais, porém em um só está ótimo.
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Julia | @jubookworm 25/04/2022

Decepcionante
Achei bem não fede nem cheira. Não é um livro ruim só parece uma grande mistura de vários outros livros de fantasia que eu já li. Não me apeguei realmente aos personagens ou me importei muito com o que acontecia com eles e também não achei o mundo em si bem desenvolvido.
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audreyrosw 16/06/2022

Margaret Rogerson tem uma escrita maravilhosa e muito fácil de acompanhar. Isabel e Rook são o casal mais fofinho possível. Amei a maneira que eles foram desenvolvidos e como a Margaret mostra o lado vulnerável do Rook e como ele não é 100% invencível. A ambientação da história também é maravilhosa.
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lara1234 13/07/2020

É legalzinho e tal, mas realmente não agregou nada na minha vida kkk
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