Sempre vivemos no castelo

Sempre vivemos no castelo Shirley Jackson




Resenhas - Sempre Vivemos No Castelo


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dmartinsc 08/09/2021

Peculiar
Esse é o meu segundo livro da escritora e portanto estava preparada para esse tipo de história. Não me decepcionei. O livro tem aquela aura peculiar e que me agrada muito. Eu que sou muito introvertida curti bastante o estilo de vida das irmãs, o que é meio doido.
A única ressalva é que a autora poderia ter abordado mais o motivo dos assassinatos. Mas é uma leitura que vale o tempo.
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Ray 11/03/2022

Não sei como li até o final
A história realmente é cansativa e repetitiva, em momento algum fica claro qual exatamente é o problema das personagens e ali existem MTOS problemas! Achei um livro bem bad vibes e fiquei frustrada por criar expectativa de que ficaria melhor a partir de um certo ponto da leitura, e honestamente, não melhora
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Letícia.vilches 02/02/2022

Gostei mas não amei!!
Leitura fácil, fluida e sujeita a várias interpretações.
Não ter amado o livro não quer dizer que outros não possam amar. Achei a narrativa em alguns momentos confusa e estranha. E ao mesmo tempo surpreendente alguns trechos.
Valeu a leitura, nota 4!!!
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Nasouza 31/01/2022

É um livro estranhamente gostoso de se ler. O ambiente em que se passa e toda a peculiaridade dos personagens são extremamente bem escritos. O livro é pelo ponto de vista da Mary e deixa bem claro todos os sentimentos dela (e as paronoias também ksksk)
Um ótimo livro.
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Pandora 16/06/2018

Eu amei este livro! Me lembrou muito "A menina no fim da rua?", de Laird Koenig. Um clima sinistro de mistério e excentricidade. Personagens ao mesmo tempo inocentes e perversos. O isolamento que provoca fofocas, intrigas, rejeições, maledicências. E muita curiosidade. Uma narrativa que deve ser relida algumas vezes, porque sempre haverá um detalhe antes não percebido, uma frase do início que fará sentido mais adiante, uma nova interpretação.

Psicológico, sombrio e cheio de simbolismos, é um livro cuja mescla de tensão e ironia com uma pitada de humor negro nos deixam permanentemente envolvidos.

Imperdível para quem adora o estranho, o incomum e o inexplicável.

Para leitores que buscam normalidade, coerência e sanidade, sugiro buscar outras alternativas. ;)
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Sofi 01/08/2020

? Uma experiência mediana ? ? Confesso que no início fiquei obcecada pelo enredo: o fato da própria narradora ser perturbada deixa o ar da história sombrio e desajustado, meio "doido". A escrita da autora é tão bem desenvolvida que eu conseguia sentir tudo que as personagens sentiam, em diversos momentos me vi segurando lágrimas por bobagens que incomodavam Merricat. Mas ao longo do livro parece que a essência vai se perdendo, não acontecem grandes coisas e o enredo fica estagnado. A sensação é de que o livro acabou e nada aconteceu. ???? Não é uma mega leitura, mas não deixa de ser boa.
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Pandora 07/04/2022

A Shirley Jackson é uma autora com uma narrativa sensacional recheada com um senso de humor macabro maravilhoso. Esse é um livro no qual o medo e tensão são construídos dentro de uma narrativa em primeira pessoa conduzida por uma personagem emocionalmente praticamente inabalável. A narradora, Marricat Jackson, é uma pessoa que trabalha seus sentimentos e os descreve de um jeito absurdamente frio, ela faz as piores coisas e as descreve com muita frieza, ela vive coisas terríveis, se desorganiza e organiza novamente tudo em narrativa sem muita vacilação, assustadoramente fleumática. Sinceramente? AMEI! Esse livro é aterrorizante, divertido, deixa a pessoa leitora em estado de absurdamento. É genial!

Não sou habituada a ler livros de suspense ou terror, mas vem lá vem cá chega a minha vida uma indicação de respeito e me pego lendo. "Sempre Vivemos No Castelo" da Shirley Jackson chegou vida através da Luci em 2018, ela escreveu uma resenha dele em um blog, os dados da história me cativaram, comprei o livro e agora em 2022 finalmente conclui a leitura dentro do projeto "40 Livros Antes dos 40" em firme estado de contentamento.

Aqui encontramos a história das irmãs Mari Katherine e Constance Blackwood que vivem sozinhas na companhia do Tio Julian em uma mansão campestre. O motivos das irmãs Blackwood viverem sozinhas é o fato de toda o resto da família (pai, mãe, irmãos... tia) ter morrido envenenada por arsênico misturado ao açúcar do chá. Inicialmente, por ser a cozinheira/faz tudo da família, Constance foi acusada de ter cometido o crime, passou por todo um julgamento social e judicial do qual foi inocentada. A possibilidade da culpa de Mari Katherine não foi considerada pela justiça, pois na noite em questão ela não participou da refeição macabra, estava de castigo em seu quarto. Após o julgamento, as irmãs voltaram a viver em sua casa ancestral junto ao Tio Julian, que sobreviveu ao incidente perdendo apenas a saúde física e mental.



Quem narra toda a história é Marykath. É o olhar delas que nos conduz ao cotidiano dessa estranha célula familiar sobrevivente de um episódio de envenenamento. Fleumaticamente ela nos conduz pelos caminhos de um cotidiano familiar absolutamente regrado abalado apenas pela forma passivo agressiva com a qual a comunidade lida com as irmãs. Tudo caminha até bem, com manhãs ensolaradas, visitas indesejadas e diálogos tão assombrosos que se tornam divertidos até a chegada do Primo Charles.

O primo Charles bagunça o cotidiano das irmãs e aborrece sobretudo a nossa narradora, MaryKath. É engraçado como, apesar da absoluta franqueza fleumática de nossa narradora, criatura incapaz de esconder de nós seus atos, tiques e manias, a principio duvidamos de sua percepção do caráter desse forasteiro. E se nós desconfiamos, imagina os moradores da região? É muito interessante como pessoas com atitudes passivo-agressivas precisam de pouquíssimo estimulo e nenhum motivo concreto para se tornarem agressivas-agressivas.

Apesar de ter comportamentos e pensamentos assustadoramente macabros e odiar a tudo e todos de forma bastante igualitária, Marykath em nenhum momento faz mal as pessoas da comunidade. Ela apenas deseja existir do escolheu junto com sua família. Entre as personagens narradoras com as quais cruzei ela vai para a lista das mais autoconscientes e sinceras na forma de descrever seus sentimentos, percepções da realidade e atos. Achei ela totalmente impactante!

"Voltei para Constance e peguei o prato de bolinhos de rum e o levei à sra Wright; também não era uma gentileza, e ela comeria primeiro os sanduiches, mas que queria que ela ficasse infeliz, vestida de preto na sala de visitas da nossa mãe. "Minha irmã fez de manhã", declarei." (pág. 42).

A Constance também é assombrosa em seu estilo metódico, paciente e difícil de se assustar. Após o julgamento e escrutínio público devido ao envenenamento da família ela contraiu uma agorafobia severa, mas deixada em paz dentro de sua rotina consegue viver em um estado de paz com, usando uma expressão do mundo virtual "a irmã que ela gosta".

No final, apesar de todo comportamento não convencional da MaryKath e a capacidade dela para criar situações violentamente irreversível quando sente necessidade, se a gente para e pensar horror mesmo é a existência de pessoas capazes de se deslocar por longas distâncias para mexer com a vida estável dos outros com o único objetivo de adquirir bens e riqueza.

Esse foi um dos livros mais lúdicos com os quais cruzei nos último tempos. Fácil de ler, contando uma história redonda cujas verdades vão se revelando pouco a pouco dentro de diálogos tão absurdamente francos e macabros que entram dentro do limite do risível. Lendo a Shirley Jackson o que mais fiz foi da risada, as vezes sorria de nervoso, mas sorria. Ao longo de toda leitura dizia o tempo todo: "Marykath e Constance do céu! Vocês são loucas!??!?" e o tempo todo elas me diziam em suas atitudes e formas de narrar: "Não! Podemos ser diferentes, inclusive neurodivergentes, podemos aparentar até ter hábitos e atitudes infantis, mas somos apenas uma pessoa adultas desejosa de sempre viver em nosso castelo.".

site: https://elfpandora.blogspot.com/2022/04/sempre-vivemos-no-castelo-de-shirley.html
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purpl3stain 09/05/2022

Surpreendentemente bom!
Esse livro me surpreendeu bastante! É narrado por Mary Katherine, a personagem mais insana e problemática, mas, dentro da cabeça dela tudo o que ela faz é completamente normal e plausível, então vamos pegando sinais da sua loucura gradativamente ao decorrer do livro, por simples frases que vão nos deixando com a pulga atrás da orelha. Sua loucura é sustentada pela sua irmã Constance, que no passado foi acusada de assassinar o resto da família, e seu tio Julian, sobrevivente (com sequelas) do evento que os matou.
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Daiany.Cordeiro 14/05/2020

Sempre vivemos no castelo
Não sei o que dizer desse livro. Li ele no início do ano. Só sei dizer que não gostei. Pra mim foi bem ruim acompanhar a rotina de duas meninas visívelmente malucas.
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andreiaflores 18/11/2021

Um livro perfeito, leitura maravilhosa, um assunto perturbante que é a psicologia humana . Tão maravilhoso.
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caru 23/04/2021

Diferente de tudo que já li!
Confesso que não esperava muita coisa desse livro e li sem saber do que se tratava, me surpreendi demais.
Os personagens são muito peculiares, a história é envolvente e gostosa de ler.
A leitura flui de maneira rápida e fácil, e a escrita é linda.
Recomendo demais!!!
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Luiza 20/10/2022

Nada de interessante
Para falar a verdade achei que fosse um livro de suspense. Eu li a sinopse e vi o nome da autora e lembrei de um outro livro dela. A sinopse me pareceu interessante, quando fui procurar mais para saber do livro descobri que não é suspense. Esse livro não foi uma experiência muito boa. Um livro parado, sem nada de interessante.
Ich heiÃe Valéria 20/10/2022minha estante
Eu não li esse. Mas me frustre demais lendo o da casa na colina.


Ich heiÃe Valéria 20/10/2022minha estante
Frustrei*




Lili 26/10/2022

“Nossa casa era um castelo, com torres e aberta ao céu”
Merricat, Constance e seu tio Julian vivem reclusos na antiga propriedade dos Blackwood que já foi mais cheia, uma dose de arsênico no açúcar tirou a vida de boa parte deles, afetou para sempre Julian, levou Constance ao tribunal com principal suspeita e intensificou a desavença dos moradores do vilarejo próximo depositadas sobretudo contra Merricat, a única a visitar com frequência o exterior da casa, sob olhares desconfiados, questionamentos incômodos e cantos hostis que remetem ao fatídico jantar.

E é ela quem narra essa história, uma personagem que não sabemos exatamente a idade, acredito que seja adulta, mas que cuidada por seis anos isolada apenas pela irmã mais velha que ainda que coloque algumas regras, se mostra bastante permissiva, aparenta ser uma criança imortalizada. Uma criança cheia de pensamentos, alguns sombrios, e comportamentos muito peculiares que me conquistaram totalmente.

“Alguns dias serei o café da manhã de verão no gramado e em outros dias serei um jantar formal à luz de velas, e certos dias serei…”

Merricat é interessante e divertida por fugir totalmente do óbvio e uma excelente escolha da autora para ser nosso ponto de vista de tudo, até por sua natureza colocar muitas interrogações quanto a tudo que ela apresenta, o que me manteve ainda mais atenta e presa ao livro, a dúvida é intensificada em conjunto aos relatos de Julian, viciado em reviver aquele dia, mas que sabemos não está em condições mentais saudáveis, o sentimento geral nesses momentos é de angústia, angústia por não saber em quem confiar e é o desejo de reunir informações verdadeiras que vai nos mantendo do início ao fim.

Não sabia absolutamente nada sobre o livro quando o escolhi para fazer parte das minhas leituras de Halloween, não sabia, inclusive, se sentiria ou não medo, coisa que eu queria evitar, não senti (ufa!). Quando Merricat é perseguida por aqueles cantos somos colocadas no lugar dela e há a agonia, quando Julian conta a história para um visitante, a forma dele contar também gera agonia, o modo como Constance cede há muitas coisas também desperta um sentimento igual, não é um livro para se sentir medo, acho que a Shirley trabalhou, ao menos aqui, mais para que a gente experimentasse esse desconforto. A fórmula certa para junto a “Temporada de Furacões” ser meu favorito do mês de outubro.
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Estefani.Paula 26/02/2020

É um livro de muito potencial, a história cativa e os personagens são caricatos (por vezes irritantes), o que pode agradar ou não ao leitor, mas senti que a história poderia ser muito mais. A ''grande revelação'' não me deixou de boca aberta e terminei o livro com a certeza de que a família inteira precisa de tratamento psicológico pra ontem.
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