O Protegido

O Protegido Peter V. Brett




Resenhas - O Homem Pintado


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Patricia 17/10/2015

Todos os dias quando o sol se põe demônios se levantam das profundezas para atacar e devorar os humanos. Esses demônios, os terraítas, são inimigos antigos da humanidade, combatidos e vencidos à muitos milênios atrás, eles retornaram depois que a humanidade se esqueceu deles, à 300 anos atrás. Desde então a civilização humana, sua tecnologia e ciência, ruíram diante esse inimigo. Os humanos tiveram de buscar em livros de mitos, antes vistos como estórias fantasiosas, as proteções necessárias para tentarem sobreviver. Porém desde o retorno dos terraítas, ninguém mais encontrou qualquer um dos símbolos de ataque para matar os demônios.

A primeira vitória humana sobre os terraítas, a que aconteceu milênios antes, foi liderada por um homem conhecido como o Salvador. Tal homem foi o responsável pela unificação da humanidade e todo o sucesso da vitória foi atribuída à ele. Dizem que o Salvador foi enviado pelo Criador para salvar a humanidade. E é por isso que desde o retorno todos aguardam novamente que o Criador envie o Salvador, para que a raça humana seja salva novamente. Enquanto isso os homens se refugiam atrás de proteções pintadas em suas casas, nunca saem à noite e poucos tem a coragem de viajar.

E é nesse mundo que vivem crianças: Arlen, Leesha e Rojer. Eles são diferentes em diversos aspectos e cada um vive em lugar distante um do outro.
Arlen é um garoto que sonha ser mensageiro, homens que viajam entre as cidades levando cartas e produtos. Tal profissão é extremamente perigosa, pois quando cai a noite eles apenas contam apenas com círculos protetores para impedirem que os terraítas os matem. Sem paredes para esconder, eles vêem e ouvem as tentativas dos demônios de quebrarem as proteções e devorá-los, o que realmente pode acontecer, se as proteções não forem bem feitas.
Isso porém não assusta Arlen, ele deseja combater e matar terraítas, e principalmente, ele não aguenta mais ser um prisioneiro atrás das proteções. Ele acredita que os homens devem combater os demônios, ao invés de esperarem um Salvador chegar para resolver todos os problemas. E ele sabe que para isso é preciso encontrar as proteções de ataque, aquelas capazes de matarem terraítas. E o futuro de Arlem começa a mudar quando um novo mensageiro chega à cidade e após uma terrível noite onde as proteções não foram o suficiente para manter todos à salvo. Após isso, ele é obrigado à encarar a fraqueza dos homens e jura jamais permitir que o medo o domine e o aprisione. A partir de então ele começa a traçar o seu próprio caminho rumo ao seu objetivo de exterminar os terraítas, de finalmente reagir e levar à guerra até os demônios.

Leesha por sua vez sabe exatamente como será o seu futuro. Ela já está prometida para Gared, o jovem mais promissor da Clareira do Lenhador, e sabe que o seu futuro é ter muitos filhos e cuidar deles e do marido, além da loja que o pai deixará para ela. Mas o presente dele não é muito feliz, sua mãe Elona jamais tentou disfarçar o quanto não gosta dela. Sempre diminuída por ela, Leesha e seu pai comem o pão que o diabo amaçou nas mão dessa mulher. Ela é verdadeiramente horrorosa, se casou com o pai de Leesha apenas por causa do dinheiro e não pensa duas vezes antes de traí-lo, até mesmo debaixo do teto dele. Então Leesha conta os dias para poder finalmente se livrar desse inferno, de casar e ter um casa e vida só dela, longe da mãe. Porém parece que o destino tem outros planos para ela e mais uma vez tudo começa devido à um ataque dos terraítas. Durante o tratamento dos feridos, Leesha chama atenção de Bruna, a ervanária da cidade, que está insatisfeita com sua atual aprendiz. Ela logo percebe o dom de Leesha e deseja que ela se torna sua aprendiz. Porém Leesha já tem os seus próprios planos e embora tenha gostado do trabalho de ervanária, ela sabe que não tem como cuidar de uma família e de todos os doentes da Clareira. Mas tudo pode mudar por causa de uma mentira…

Já Rojer, em sua primeira aparição, não passa de uma pequena criança de uns 3 anos. Filhos dos donos de uma estalagem, ele vê sua vida começar a mudar após a chegada de um menestrel à Pontefluente, cidade onde mora. Mas não é somente a chegada do menestrel que muda o rumo de sua vida, como aconteceu com todos, bastou uma noite e a falha das proteções para que a noite fosse preenchida com gritos e a vida dele fosse destruída e reconstruída de forma bem diferente.

Cada um desses três personagens vão percorrer os seus próprios caminhos ao longo do livro, anos vão passar ao longo das páginas. E com o passar desses anos eles começam a mudar o rumo dessa guerra que a raça humana está perdendo nos últimos 300 anos. Eles podem finalmente oferecer uma esperança de que os humanos não serão extintos.

Quando estava sofrendo de um sério caso de ressaca literária devido ao fim da Trilogia dos Espinhos, a DarkSide me recomendou a leitura desse livro, cujo o autor é amigo do Mark (autor da trilogia). E eles acertaram em cheio nessa recomendação!
Correndo o risco de soar clichê, devo dizer que é impossível você largar esse livro. Bem, eventualmente você terá de fazer isso, pois o livro tem 507 páginas, mas acredite quando eu digo que você não irá querer fazer isso. As minhas olheiras não me deixam mentir, dormir é para os fracos! Esse livro é sem dúvidas um dos melhores livros de ficção fantástica que já li. A estória tem uma trama bem elaborada, é detalhista quando deve e de forma não excessiva. A narrativa te suga para dentro do livro, te fazendo esquecer de todo o resto, você passa a viver dentro da estória. Os personagens são cativantes também, o meu favorito foi o Arlen, e, para a minha sorte, a maior parte da estória segue à ele. Mas as estórias da Leesha e do Rojer também são bem cobertas. O mundo criado nesse livro é fantástico, com todas as suas peculiaridades e sua própria história. São diversas culturas, terraítas, proteções (etc.) a serem exploradas. É arrebatador para qualquer fã de fantasia.

Finalizando, seja você fã ou não de ficção fantástica, esse livro é um daqueles que precisam ser lidos antes de você morrer. Então não deixem de comprar o seu e também descobrir toda a grandiosidade do mundo criado pelo Peter.

site: http://ciadoleitor.blogspot.com.br
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Emerson 16/04/2016

Sensacional
"Ao cair da noite, eles surgem por todos os lados, famintos por carne humana, demônios de areia, de vento, e até de pedra, conhecidos como terraítas."

Depois de 9 meses com O Protegido na prateleira pegando pó resolvi lê-lo. E o resultado? Me arrependi amargamente de ter enrolado tanto!
Que o Criador me conceda misericórdia.

O livro é muito bom, a narrativa é sutil, o autor não perde tempo descrevendo cenários. Eu gosto muito disso, pois deixa a imaginação do leitor trabalhar.

O worldbilding é excelente, a história nem se fala, e os protagonistas são bem trabalhados e cativam o leitor.
Gostei muito do Arlen, e da Leesha, até mesmo os capítulos do Rojer são bons.

Fica aí a dica de leitura. Não façam como eu, leiam já!

Estou bem ansioso pra ler a sequência.

O ciclo continua...
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Laís Helena 24/05/2016

Resenha do blog Sonhos, Imaginação & Fantasia
O Protegido foi um livro que, logo no comecinho, não me cativou muito, devido à narrativa um pouco lenta. Mas depois de umas poucas páginas essa impressão se desfez, e eu me vi mergulhada em um mundo interessante, mas ao mesmo tempo sombrio. Um mundo onde, todas as noites, os demônios emergem das Profundas e assombram as pessoas, que se escondem atrás de suas precárias Proteções. Um mundo que conquistou avanços tecnológicos e científicos, mas que retrocedeu, e agora se encontra estagnado porque as pessoas, amedrontadas, têm de dedicar todo o seu empenho em sobreviver a mais uma noite.

O primeiro volume de Ciclo das Trevas é ambientado em um mundo muito bem construído, e as consequências dos ataques noturnos diários dos demônios está muito presente no dia-a-dia das pessoas. O clima de medo e desesperança está presente, mesmo que em segundo plano enquanto os personagens tentam seguir com seus afazeres e com seus sonhos. Mas não só isso foi bem retratado, como também os demais aspectos. Como algumas cidades, cada qual com suas particularidades culturais, e um pouco (mas muito pouco) da época anterior ao retorno dos demônios. (Sobre a qual eu fiquei muito curiosa, pois foram citadas a ciência e a tecnologia, e eu gosto muito de histórias de fantasia que misturam a magia e a tecnologia, mesmo que só de passagem, como foi feito aqui.)

A narrativa é em terceira pessoa e os capítulos se alternam entre os pontos de vista dos três principais personagens: Arlen, Leesha e Rojer. E é o tipo de narrativa que vem na medida certa: mostrando todos os detalhes (e, ao mesmo tempo, sem exagerar) necessários para que o leitor se sinta dentro da história e, em alguns trechos, até mesmo se esqueça de que está lendo.

Os personagens são outro ponto forte do livro: conhecemos Arlen, Leesha e Rojer quando eles são apenas crianças e acompanhamos não só seu crescimento como seu desenvolvimento como personagens, que foi muito bem feito. Pelo menos, até certo ponto. O autor muitas vezes faz saltos no tempo e nas primeiras partes do livro consegue administrar isso muito bem. Mais para o final, porém, acaba pulando grande parte do desenvolvimento de um dos personagens (justamente a parte que, eu imagino, seria a mais interessante). Mas, afora isso, gostei muito deles — mesmo os secundários são bem desenvolvidos, e todos me convenceram como pessoas que poderiam existir no universo proposto, com medos, inseguranças e sonhos.

Outro ponto que gostaria de destacar é o sistema de magia. A sensação, ao final do livro, é que aprendemos muito pouco dele (afinal, muito foi esquecido), mas ainda assim é muito visível que a arte de desenhar proteções é um sistema de magia muito bem construído, com toda uma lógica por trás. Ainda é cedo para afirmar, já que ainda temos muitos livros pela frente e muito para ser desvendado, mas acredito que esse sistema até mesmo poderia rivalizar com os de Brandon Sanderson.

A trama une todos os arcos aos poucos e culmina em um final cheio de ação que, apesar de satisfatório, me deixou ansiosíssima para A Lança do Deserto. Foi um livro que me surpreendeu muito e que, mesmo com alguns pontos negativos (como o já citado detalhe no desenvolvimento de um dos personagens, um romance de que não gostei e a revisão que não é tão boa assim), acabou se tornando um dos meus favoritos.

site: http://contosdemisterioeterror.blogspot.com.br/2016/04/resenha84.html
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Erwinnph 22/09/2022

Sangue e demônios?
Livro e ótimo e te arrebata de tal forma que tu não consegue deixar de ler, e fica ansioso pelo que vai acontecer com cada personagem ? estou com medo do próximo livro, tenho medo dos personagens morrerem pois passei a ama los, ao ver tanto sofrimento e tanta esperança por parte deles ? cada um enfrenta seus problemas a sua maneira e tu se vê muito neles ? talvez por isso gostei deste livro ?
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NyTrooX 13/06/2016

Ótimo Livro, fascinante eu diria
Bom por onde começar, esse livro em si é incrivel, uma leitura intenssa, foi escrito com maestria do começo ao fim, a estória é marcante, forte, linda, contagiante vc sempre vai querer mais, eu diria viciante, os detalhes do livro são incriveis, a descrição dos personagens é fantastica, são bem trabalhados, cada um com sua personalidade, seus medos e suas historias, os locais bem detalhado, foi descrito como se vc estivesse la, sua imaginação sempre fica a milhão quando vc lê. Recomendo para quem é fã de fantasy dark, com uma pitata de romance e recomendo para quem goste de uma boa estória.
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Dhiego Morais 18/07/2016

O Protegido
Depois de muito aguardar por este lançamento, finalmente consegui o exemplar de “O Protegido”, de Peter V. Brett. Já não é de hoje que sabemos do trabalho fantástico que a DarkSide Books realiza em suas edições em capa dura. Antes de comentar qualquer coisa sobre a leitura da obra, seria um erro não citar o fascínio e a atração que a edição nacional causou nas pessoas por onde eu andava com o livro nas mãos.
Em “O Protegido”, Thesa está assomada pela escuridão; pelas trevas nas quais os demônios se erguem para assombrar e destroçar a humanidade. A fome dessas criaturas é imensurável, e o terror e o medo não desgrudam das comunidades que ainda resistem. Demônios de fogo, madeira, rocha, vento, areia e água rodeiam todas as cercanias, saindo das Profundas e esperando a oportunidade de capturar suas presas ao cair da noite. E o que poderia impedir a completa aniquilação dos homens diante de criaturas aparentemente imortais? As Proteções — marcas variadas que repelem os demônios, se e somente se, estiverem traçadas e reparadas corretamente; sem falhas. Perdidas no tempo as marcas de combate, as Proteções são a única esperança de sobreviver à noite.
É nesse ambiente hostil que acompanhamos a vida de três personagens distintos: Arlen, Leesha e Rojer. Com idades e histórias particulares, somos levados pela escrita de V. Brett através dos anos, absorvendo a dureza da vida, as tristezas e crueldades de um mundo onde o medo se infiltrou na carne dos homens.
Arlen, um garoto de Riacho de Tibbet, convive em uma família tradicional, que zela pelos cuidados do pôr do sol no que se diz às suas proteções. Após a visita de um mensageiro, descobre que pode haver muito mais fora de seu vilarejo do que aparentava acreditar. Aos poucos ele descobrirá que existe um mal ainda mais poderoso corroendo a humanidade do que as visitas constantes e sangrentas dos demônios.
“Ergueu os olhos e viu as figuras ainda longe da estrada, mas perto o bastante para vê-lo. Ouviu um grito quando o mundo desapareceu na escuridão.”
Leesha é uma garota que, em um primeiro instante, parece ser mais chorona do que corajosa, porém, responsabilidades gigantescas seguirão mudanças constantes em sua vida na Clareira do Lenhador. Personagens como a ervanária Bruna — uma anciã de idade desconhecida — e seus pais, representarão grande parte dos eventos vindouros. Aos poucos, percebe-se um claro amadurecimento da construção da personagem. Além disso, Leesha figurará cenas poderosas e dolorosas, que provarão ao leitor a realidade do mundo criado por V. Brett.
Por último temos Rojer, o mais jovem do trio principal, natural de Pontefluente, um lugarejo dividido pelo Rio Divisor. Junto de um menestrel ele provará o sabor amargo da vida e contracenará o poder da música, portando sua rabeca.
A escrita do autor é cuidadosa e certeira. As quebras temporais que poderiam significar um problema são feitas de maneira hábil e apenas reforçam o amadurecimento e crescimento das personagens. Iniciando a leitura com o trio na infância, terminamos as poucas mais de quinhentas páginas com personagens bem construídos e já adultos. Existe uma carga emocional e trágica que faz com que nos afeiçoemos não apenas à Leesha, Rojer e Arlen, mas também à Bruna, Jaycob e outros mais.
“— Lá vem ele — falou Gaims naquela noite, observando o imenso demônio da rocha erguendo-se do chão. Woron juntou-se ao colega, e os dois observaram da torre de guarda os demônios farejando o chão próximo ao portão. Com um uivo, afastou-se, subindo até o outeiro. Um demônio da chama dançava lá, mas o demônio da rocha lançou-o violentamente para longe, curvando-se baixo no chão para procurar algo.”
Alguns segredos sobre a história de como os demônios vieram ao mundo, de sua biologia e hábitos são contados, mas restam muitos mais a serem descobertos.
A trama é agradável e bem amarrada, de fato. Tudo flui com muita facilidade. É, talvez, o único ponto negativo da obra a falha na revisão do texto traduzido. Os erros se repetem com bastante frequência, o que pode incomodar um pouco. No entanto, não é ponto que impeça a leitura prazerosa de “O Protegido”.
Demônios, batalhas, traições e muitas emoções rondam o primeiro livro do Ciclo. Para aqueles que gostam de tudo isso, este livro é a escolha certa!
“Existe luz na escuridão.”
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Delírios e Livros 14/08/2016

Excelente
Desde os primórdios os demônios (Terraítas) surgem a noite para destruir os humanos, houve um tempo que os humanos conseguiram ser mais forte que eles usando proteções de vários tipos desenhadas, até que eles despareceram, o que ficou conhecida como a Primeira Guerra Demoníaca.
Com o tempo a humanidade se acostumou a viver sem o taque dos demônios e muitas proteções acabaram esquecidas no tempo, até que algumas eras depois os demônios ressurgem, algumas proteções ainda existem, porém, as pessoas se recusam a lutar e ficam presas em suas torcendo que os demônios fiquem ao lado de fora das proteções, mas nem sempre isso é possível e eles conseguem atacar.
O Ciclo das trevas é narrado de três pontos de vistas e locais diferentes através dos jovens Arlen, Lesha e Rojer, as estórias de ambos são fascinantes e irão se interligar em algum momento livro.
A premissa da trama é basicamente essa: demônios infernizando a vida dos humanos e eles tentando sobreviver, o ápice da trama é o surgimento do Protegido que dará a esperança de dias melhores para todos, que irá mostrar que é possível lutar e não apenas ficar escondidos dentro de suas proteções esperando pelo fim da humanidade.
A narrativa tem um efeito muito visual o leitor consegue ler e já imaginar o filme na sua mente, é também muito envolvente, impossível não se sentir um frio na espinha quando seus personagens queridos estão em perigo e sendo atacados pelos demônios.
Recomendo a leitura a todos os fãs de fantasia épica, o toque sobrenatural dos demônios dá um ar todo especial à trama e os amantes de terror como eu também irão se identificar.


site: www.delirioselivros.com.br
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Ruttiere 29/08/2016

O Protegido - Ciclo das Trevas I
O livro conta a história de Arlen, Leesha e Rojer, que em determinada circunstâncias da vida se encontram. A terra é assolada por terraítas - monstros que aparecem no pôr do sol e voltam para as profundezas no nascer do sol - retratando como as pessoas enfrentam isso em suas vidas, cidades, vilas e lugarejos.
Esse é o primeiro livro com uma temática mais adulta que li. E adorei a narrativa, e como as personagens e suas personalidades iam se formando no decorrer da leitura.
Não achei uma leitura leve, pois se assemelha muito com nossa realidade brutal. Consegui ver muito levemente questões sobre feminismo e a importância da mulher em diversas realidades. Em suma, apesar der um livro de fantasia se parece muito com a realidade em que vivemos, dando uma oportunidade de mais uma vez questioná-la.
Micael.Lopes 05/01/2017minha estante
Nossa. Eu concordo contigo. Fiquei impressionado com esse livro. Muito impressionado. O autor é pra mim um gênio


Ruttiere 06/01/2017minha estante
Ele é um gênio mesmo!!! A construção dos personagens é incrível!!!


Ruttiere 06/01/2017minha estante
Ahh fiquei feliz pelo seu comentário! Obrigada


Micael.Lopes 06/01/2017minha estante
Eu gostei da sua resenha. Eu amo incondicionalmente a Leesha, acho ela super inteligente


Ruttiere 14/02/2017minha estante
Oi Micael, sou um tanto quanto displicente com essa rede aqui, desculpe a demora. Pra mim, é difícil escolher, mas acho que me apaixonei por Arlen. Não sei se já conhece/viu o anime Inuyasha, consigo ver grandes semelhanças na maneira como eles encaram a vida, sabe?


Ruttiere 14/02/2017minha estante
Oi Micael, sou um tanto quanto displicente com esta rede aqui, desculpe a demora. Obrigada, fico feliz que gostou. Pra mim, é difícil escolher, mas acho que me apaixonei por Arlen.
Não sei se você conhece/viu o anime Inuyasha, consigo ver grandes semelhanças na maneira como eles encaram a vida, sabe?




Andri 31/08/2016

Surpreendente
Estava com receio de começar a ler essa obra porque tive más experiências com outros livros da Darkside. Vou dizer que fui surpreendida, a história te prende do início ao fim, os personagens são muito bem trabalhados e as descrições do universo são ótimas, ao se aproximar do final o enredo só vai melhorando e gerando maior curiosidade e vontade de continuar a ler. Uma leitura fluída e encantadora. Devorei o livro em três dias e quero muito ler os próximos.
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Caroline 01/09/2016

‘O Protegido’: o início de uma jornada surpreendente e reveladora
Não me decepcionei. Gostei do livro. A história é bem legal – o suficiente para me fazer querer ler o segundo volume, o que já é uma grande coisa, uma vez que eu não sou muito chegada a séries e trilogias. Ironicamente.

Tudo começa com a vida pacata de camponês de Arlen, um garoto de 11 anos, se eu não me engano, e a imensa dificuldade que é sobreviver no seu vilarejo muito simples e pobre. E, como se isso não fosse perrengue o suficiente, ainda tem os terraítas, demônios terríveis e devoradores de carne, que aparecem todas as noites para aterrorizar os homens e qualquer criatura viva – é claro que eles fazem parte da história religiosa desse mundo, que até que é bem interessante e dá o toque religioso da situação. Mas, depois da chegada do mensageiro Ragen – os mensageiros são tidos como os homens mais corajosos de todos, uma vez que eles são os únicos que se arriscam a passar as noites na estrada, ou seja, sob o risco de serem atacados pelos terraítas – e de um desastre em sua fazenda, Arlen se depara com uma verdade: a de que ele não queria continuar ali, ele não queria ser como o seu pai. E é a partir daí que a grande aventura de um dos personagens principais da história tem início.

Contracenando com Arlen em importância, temos também Leesha, que vive em outro vilarejo e enfrenta seus próprios problemas – como a pressão para se casar e ter filhos, o fato de que a sua mãe é uma nojenta irritante e, logo mais, uma grande desilusão e injustiça que acaba sofrendo e que muda completamente os seus interesses e o seu caminho.

Além de Leesha e Arlen, temos também algum foco em uma terceira figura: Rojer, cuja tragédia atingiu sua vila e família quando ainda era muito, muito jovem e acabou alterando completamente a trajetória esperada para a sua vida também.

Então, o que todos esses personagens têm em comum? Alguém conseguiu perceber?

Se não, pode deixar que eu digo: os três sofrem reviravoltas em suas vidas, o que acabou tornando-os pessoas completamente diferentes do que eles mesmos esperavam. E isso aconteceu, em parte, por causa dos próprios terraítas, ou seja, o mal acabou servindo muito bem para eles. Não sei se foi a intenção do autor ou se foi coincidência, mas achei bem interessante.

O Protegido foi o tipo de livro que eu meio que devorei e ficava triste sempre que tinha que parar. Então, foi um prazer ler esse livro. Eu realmente curti a leitura.

A história se passa em um tempo desconhecido, em uma terra inventada… Bom, foi isso o que eu pensei inicialmente, até um pequeno comentário ao longo do livro me deixar com a pulga atrás da orelha e me fazer pensar que, talvez, esse universo no qual a trama se desenrola seja um futuro desse nosso presente e que acabou muito mal. Ou seja, podemos estar diante de uma fantasia distópica muito bem disfarçada e que pode ser explorada mais adiante. Eu gostei disso.

E, se você quer saber mais sobre esse traço um pouco misterioso, eu realmente sugiro que leia o livro.

Comicamente, o que poderia ser a grande sacada, mais para o final do livro, que seria um fator para deixar o leitor pensando “caraca, maneiríssimo!”, na verdade, é algo bastante óbvio. Então, não vou mentir, isso me fez rir um pouco – não de maneira muito positiva –, porque me pareceu que o autor poderia estar todo empolgado, tendo o seu momento de gênio, quando, de fato, o leitor vai estar lendo esse trecho e pensando “cara, por que não fizeram isso desde o início?”. Mas não é nada que faça com que a leitura se torne desanimadora, não mesmo. Na verdade, depois disso, se torna ainda mais interessante, porque o início é muito marcado com perguntas como: por que os terraítas existem? É possível derrotá-los? Como? De onde eles surgiram? E por aí vai… Mas, depois desse “clímax” lamentavelmente óbvio, algumas respostas começam a surgir e o leitor pode entender alguns dos mistérios iniciais. Isso é ótimo, porque nem sempre é bom quando o livro termina só com mistérios.

Muito bem, então…

Enfim, O Protegido é um livro com um pouco de tudo. Tem aventura, romance, intrigas, traições, assassinato e terror. Foi bem escrito e apresentado. E eu estou ansiosa para ler a continuação.

Recomendo a leitura.

site: http://www.vailendo.com.br/2016/06/13/o-protegido-de-peter-v-brett-resenha/
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Gustavo.Silva 18/11/2020

Chamavam-no de Shake"Dama Ka, O Salvador.
Gostei bastante do desenvolvimento do Arlen no decorrer da história, e fiquei com pena do Rojer FaltaDedo.
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Gilvan L. 14/02/2017minha estante
Estou lendo... Minas primeiras impressões e de que a leitura e mesmo fácil por isso fui pego de surpresa quando a narração ficou meio sórdida. Muitos livros acabam com um final "apressado", especialmente quando é a primeira obra do autor. Espero que esse não seja tão decepcionante pq o começo está ótimo.




HL Castro 14/12/2016

Muito bom
Impressionante saber que é o primeiro livro do autor. Super fácil de ler e cativante. Personagens bem desenvolvidos e interessantes. E ação, muita ação. Recomendo.
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Guilherme.Vianna 24/05/2020

Darkfantasy obrigatório
Excelente escrita, ótima descrição dos personagens que você vai conhecendo ao longo da história e criando um vínculo com os mesmos.

A história gira em torno dos 3 personagens principais: Arlen, Leesha e Rojer, em um mundo trancafiado a noite pelo medo dos terraítas, que se alimentam de carne humana.

A rotina de todos é adequada a fugir dos terraítas ao entardecer. As casas necessitam de símbolos de proteção para repelir esses demônios.

Ambos personagens possuem traumas/dificuldades na infância que os fazem nutrir um ódio pelos terraítas e criae coragem para revidar.

Nesse cenário, Arlen vira um expert no desenho das proteções, Leesha aprende o poder das ervas e Rojer consegue encantar terraítas com a sua rabeca.

Problema: difícil encontrar o livro 1 e darkside não revela interesse em continuar a série que já terminou com o 5o livro fora do brasil.
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