Imperador Deus de Duna

Imperador Deus de Duna Frank Herbert




Resenhas - O Imperador-Deus de Duna


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Jose.Diego 26/06/2023

Sem palavras para está obra prima, deste autor fantástico, só tenha a desejar uma excelente leitura e reflexão para quem queira ser aventura nesta trilogia.
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Rafael 18/02/2023

A quem reza um Deus? A quem pede intersecção um imperador?
Na quarta aventura por Arrakis, Herbert nos entrega um universo reconstruído, governado por um ser incompreensível que de cima de seu pedestal, está ao mesmo tempo no centro do universo, e completamente sozinho.
Em 1981, Frank Herbert entregaria para o mundo a quarta aventura da saga de Duna, no que hoje é entendido como a conexão entre as duas partes da história da família Atreides.
Ambientado mais de três mil anos depois do livro anterior, nos encontramos aqui em uma Arrakis reconstruída do zero. No lugar das dunas de areia, temos uma imensidade de florestas. No lugar dos vermes de areia que reinavam nos desertos, temos um único Verme, que é Deus e Imperador de todo império.
As transformações de universo e personagens, são um respiro que a série precisava, mas sem deixar tudo que já foi construído completamente para trás. Nos vemos aqui em um universo visivelmente expandido, mas com raízes profundas na primeira trilogia.
E era justamente isso que era para ser. Imperador Deus de Duna foi pensado originalmente, como uma ponte entre o que seriam duas trilogias, em uma arquitetura finalizada por seu filho após seu falecimento durante a escrita de Duna 7. Neste quesito, tudo faz muito sentido, não apenas pelos novo mundo em que nos vemos ou pelos novos personagens (alguns nem tanto, na verdade), mas por entregar um novo rompimento em seu clímax.
Herbert acerta ao nos colocar no ponto de vista de um ser único, já não mais reconhecido pela sua humanidade política ou interpessoal, e de atitudes muitas vezes incompreensíveis até pelos seus próximos. Acerta ao entregar o livro mais reflexivo da série, ao propor menos cenas de ação em detrimento a cenas de diálogo, que nos levantam reflexões de ampla variedade que fazem valer a pena cada página.
Compostas por reflexões mais acessíveis, as tramas se alinham em um nível de complexidade menor, quando comparada aos outros volumes, o que é um grande acerto quando se analisa o pano de fundo.
Percebemos somente no final, e com grande surpresa que Imperador Deus de Duna pode ter dois pontos de vista. Ao mesmo tempo que é uma história sobre amor e sobre o quanto alguém pode abrir mão para alcançar um objetivo, é uma história de rebelião contra um governo tirano.
Com um final desolador, Herbert nos mostra mais uma vez que é um escritor reconstrutivo. Suas histórias muitas vezes passam por momentos em que perdemos o chão sobre nossos pés (pessoal que leu vai sacar a referência). Mas afinal, não devemos nos apegar a nada. Duna não é nada mais do que o contar da história da humanidade em seus percalços e suas vitórias, em um universo governado pela mutabilidade da simples existência.
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Mais informações sobre Imperador Deus de Duna em @rafaelpf00, na rede ao lado!
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Nicolas 17/11/2022

He who controls the spice controls the universe
O melhor Duna até agora.
FACIL!.
Desde o segundo ja entendi o motivo de muita gente desistir ou acabar só achando os livros apos o primeiro duna como chatos, afinal, só o inicio é uma jornadinha, o resto é psicodelia politica filosofia e muita droga. Até então, o messias era meu favorito, além de finalizar tematicamente de forma ABSURDA o primeiro livro, ele era extremamente melancolico e reflexivo, coisa que acabei sentindo falta no terceiro mas que aqui volta com tudo.
Leto 2 é um dos melhores personagens ever;;
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Joao.Almeida 12/06/2022

Até então achei a sequência mais fraca da série, foi difícil manter a leitura focada em Leto II, o livro anterior trouxe bastante expectativa após ele passar pela transformação e achei que seguiríamos na velocidade frenética de acontecimentos. Talvez tenha sido necessário dar uma desacelerada para entendermos esse outro momento do universo de Duna. Vale ressaltar que as reflexões filosóficas sobre religião e política continuam muito interessantes! Vou continuar a leitura dos livros seguintes, pois ainda continuo curioso sobre o desenrolar dos fatos.
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Alle_Marques 12/05/2021

“Leto, o Imperador, e O Verme que é Deus.”
...
[...] O Verme é Deus. Leto vive no colo de Deus [...]
...
É sem dúvidas o mais difícil até agora, a leitura é muitas vezes confusa e complexa, as tramas e diálogos são filosóficos, complicadas e difíceis de entender, mas isso se dá justamente por causa da figura central do livro: O imperador-Deus Leto II Atreides. Leto é, sem exagero nenhum, o maior filosofo, pensador e sábio que o mundo já viu, e incorporar um personagem assim em um livro é uma ideia arriscada, até mesmo em um livro como os da saga de Duna, quando se trata de um Deus, ou a coisa mais próxima que tenhamos de um, dar a esse personagem um ponto de vista é quase uma ideia perigosa, tanto pelo desenvolvimento da trama quanto pelo contexto geral, até porquê, como conspirar contra um ser que, teoricamente, sabe de tudo?
...
“— Um homem sábio entre meus antepassados... na verdade eu fui essa pessoa, sabia? Compreende que não há estranhos no meu passado?”
...
Os primeiros três volumes da saga tratam quase que exclusivamente de temas como política, religião e ecologia, fez isso de maneira brilhante e constante, porém ainda conseguiu entregar cenas e diálogos memoráveis e incríveis, enquanto esse quarto volume, embora as vezes aborde os mesmos temas, faz isso superficialmente e foca mais em temas filosóficos e abstratos, a leitura é por muitas vezes cansativa, as cenas de ação são poucas e os momentos realmente memoráveis escassos, mas o que o livro perde em ações, ganha em diálogos, os personagens também deixam a desejar, Leto e Moneo estão bem, são bem trabalhados e bem desenvolvidos, mas são os únicos, Duncan e Siona se tornam mais insuportáveis a cada página lida, Duncan é reduzido ao estereótipo do ‘guerreiro machão com a mente fechada’ e passa o livro quase todo envolto em seus preconceitos e egoísmos, Siona, por sua vez, é porcamente desenvolvida, suas atitudes parecem mais com as de uma garota mimada que se rebela contra o sistema e as autoridades apenas por tédio ou falta do que fazer, do que por real necessidade, o livro não apresenta quase nenhum motivo plausível para ela fazer o que faz, e os que apresentam não são desenvolvidos o suficiente para dar a personagem a profundidade que ela merece, sobre Hwi Noree é difícil comentar, sua importância na historia é inquestionável, mas sua participação é mal trabalhada, e na sua própria personalidade e ponto de vista faltam camadas, gostaria de ter visto mais das oradoras peixes, suas camadas, treinamentos, doutrinas, etc , ainda que esse seja um péssimo nome para um exército dessa magnitude, e um ponto de vista do povo comum também seria bem-vindo, coisa que anda em falta em todos os livros até agora.


Além disso o livro traz à tona questões problemáticas, algumas delas que já haviam aparecido no primeiro livro, mas nesse ganha ainda mais forma e força, entre ela a sutil e incomoda homofobia do Frank Herbert, que além de incomodar, diminui não só o próprio volume, mas também a saga como um todo.
...
[...] — Senhor, eu não...
— E difícil de entender, eu sei. Morrerei quatro mortes — a morte da carne, a morte da alma, a morte do mito e a morte da razão. E todas essas mortes contêm a semente da ressurreição.
— Vai retornar dos...
— As sementes retornarão.
— E, quando tiver partido, que será da sua religião?
— Todas as religiões são apenas uma única comunhão. O espectro permanece contínuo dentro do Caminho Dourado. Apenas acontece que os seres humanos vêem primeiro uma parte e depois outra. As ilusões podem ser chamadas de acidentes dos sentidos.
— As pessoas ainda o adorarão — disse ela.
— Sim.
— Mas quando o sempre terminar restará apenas a cólera — ela disse. Haverá apenas a negação. E alguns dirão que o Senhor foi apenas um tirano comum.
— Uma fraude — concordou ele. [...]
...
14° de 2021
Desafio Skoob 2021
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Julio.Cesar 18/07/2022

Um retorno ao novo na Saga de Duna.
Quando terminei de ler a primeira trilogia, o meu "hype" envolvendo a série esfriou ? eu havia amado Duna, mas eu considerei Messias de Duna inferior, e Filhos de Duna mais ainda ?, o que, combinado com o fato de que o sexto livro (Herdeiras de Duna) não havia sido lançado no Brasil, acabou por me desmotivar a continuar a saga.

Mas então, ocorreu o lançamento do filme e, com ele, houve o retorno do meu "hype" envolvendo Duna. Reli, então, a primeira trilogia e, aproveitando que já saiu o último livro, decidi dar início a segunda trilogia, a qual começou muito bem com Imperador Deus de Duna.

O que mais me chamou a atenção foi o estado de coisas ? Status Quo ? totalmente diferente em que o Universo se encontra se comparado ao do terceiro livro, principalmente no que envolve as Bene Gesserit, que parecem bem mais frágeis que antes. Houve também a exploração de idéias (como aquelas envolvendo política) e de conceitos (como o do exército/guarda composto inteiramente por mulheres, as razões por trás disso e as discussões acerca disso) que eu, pessoalmente, achei muito interessantes.

Houve, contudo, algo que eu não gostei, e foi a ausência de Siona durante boa parte do livro; eu esperava mais da personagem, sinceramente.

Mas enfim, é isso. Obviamente pretendo continuar a série.
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Mirele 01/05/2023

Eu já defini que a série Duna não é pra mim, mas como fui burra de pagar caro e comprar até o livro 5, vou ler sim esse negócio.

Nesse livro, eu gostei bem mais que o anterior, principalmente da construção da figura mística do Leto. De imaginar como isso vai ficar no passado, como as pessoas lidam com essa divindade viva e tals. Também acho legal a discussão do ghola, de como ele se sente perdido e tals. E até dos fremen em si, de se prender num passado achando que o segue, mas sendo uma sombra vazia dele. Maaaaasss, tirando isso tem umas viagens sem sentido e eu não gosto desse ar grandiloquente e de eu sei mais que você por isso falo desse jeito superior que toda a série tem. Eu entendo pq as pessoas gostam, só entendi que não é exatamente pra mim.
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Nath @biscoito.esperto 16/01/2022

Postarei o resumo em breve! Ainda preciso revisar.
"Se você deve rotular o absoluto, use o nome apropriado: temporário".

Eu amo o Frank Herbert, porque ele nunca teve medo de METER O LOUCO! O cara foi genial em TUDO a que se propôs.

Herbert decidiu escrever uma história que explorasse o mito do messias, do Escolhido com E maiúsculo. Daí o maluco foi lá e revirou esse topo literário religioso do AVESSO. Ele escreveu sobre política, economia, religião, mitologia (principalmente, explorou a questão do destino), escreveu sobre ecologia, aquecimento global, crise hídrica e sobre guerra. Ele conseguiu se aprofundar em todos esses temas, e ao mesmo tempo entregou uma saga de livros repleta de personagens extremamente bem desenvolvidas e cheias de nuances.

Nada é o que parece, e todos os livros da saga Duna possuem várias camadas narrativas que sempre culminam num final bombástico. Leiam Duna, meusa migos!!!

site: www.nathlambert.blogspot.com
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oquecadalivronosensina 08/07/2022

Imperador Deus de DUNA
Milenios depois dos acontecimentos de Filhos de DUNA, surge essa bomba que é Imperador Deus de DUNA, simplismente perfeito, não tem oq falar esperiencia perfeita, e aí mais ou menos pro meio do livro, vc começa e ficar preso na história e não quer largar o livro.
PERFEITO!!!!
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Fernanda2477 21/09/2022

Neste quarto volume da série Duna, acompanhamos uma parte do reinado de Leto II, chamado de Imperador Deus. Após o fim dos eventos do terceiro livro, Leto se tornou parte verme da areia, e estabeleceu um império que é por ele controlado de maneira bastante rígida. Entre as muitas mudanças ocorridas, destaca-se que Duna já não é um planeta desértico, muito pelo contrário, existem agora rios e paisagens verdejantes. Logo no início, conhecemos Siona, uma jovem Atreides, filha de Moneo (senescal de Leto), para quem o imperador tem grandes expectativas, mesmo que Siona não aprove seu governo.

Esse livro, para mim, foi o mais difícil de engatar a leitura no começo, talvez pelo longo tempo que passa entre o fim do terceiro livro e este, sendo que demorei um pouco para compreender todo o contexto do que estava sendo contado. Porém, conforme a história vai ficando mais compreensiva e os acontecimentos vão se desenrolando, o livro se torna extremamente interessante, e conforme se aproxima do final, o ritmo se torna bastante rápido até. Assim como os livros anteriores, existem passagens bastante filosóficas e o livro como um todo é bastante reflexivo. De todos os personagens, o que mais gostei foi o Moneo, mas acredito que também gostaria da Siona se ela tivesse aparecido mais ao longo da história. Sobre o Leto, meus sentimentos são ambíguos, é um personagem bastante complexo, e não poderia ser diferente. Gostei bastante do livro, apesar do começo difícil, e recomendo para quem gostou dos anteriores. Tenho boas expectativas para o próximo volume.
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LUNII 23/10/2022

Eu adoro Duna, amo os diálogos, as conversas e desenvolvimentos dos personagens, a mitologia etc.
Os personagens desse livro em específico são muito bons e todo o desenrolar é bem tenso, mas chega uma hora que isso fica meio morno, do meio pro fim. Queria que tivesse uma virada na história muita forte e não tem, e o caminho pro final já é algo muito previsível.
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Marcos Antonio 26/04/2020

O Imperador Deus de Duna
Esse entre todos os Livros eu acho ser o melhor, essa série não poderia existir sem esse livro. Leto Atrides com o dom da presciência pensava em algo melhor para as pessoas que ele chamado de caminho dourado, ele não queria que as pessoas vivessem dependente da presciência, cada um dia o direito de escolher e determinar seu futuro, pois a presciência era uma faca de dois Gumes, ter um futuro pré determinado nem sempre é o melhor.
Ele para isso teve que tomar umas das mais difíceis escolha de sua vida, pois Duna havia mudado não era mais uma terra desértica e com isso o verme da areia estava a desaparecer tinham enfraquecidos e o seu fim já estava próximo, ele precisava transformar a terra em um grande deserto novamente e ele seria o novo verme da areia só que com uma inteligencia inerente dele, cada verme teria um pedaço de sua muitas pessoas.
Para tudo dar certo ele precisava de pelo menos 3.500 anos para seu corpo inteiro pudesse sofrer a metamorfose, com isso ele manteve o poder por 3.500 anos, para isso ele se transformou em um ditador para manter a paz entre as várias facçôes.
Para tudo dar certo ele precisava que Siona aceitasse o caminho dourado, pois através dela as futuras gerações Atreides não seriam encontradas no universo, ela era totalmente impercebida pelo seus inimigos. Siona pensando estar indo contra o homem verme vez aquilo que o Imperador desejava levando o planeta de volta a forma deserta e volta do verme.
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