Até mais, e obrigado pelos peixes!

Até mais, e obrigado pelos peixes! Douglas Adams




Resenhas - Até Mais, e Obrigado pelos Peixes!


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Thay262 14/07/2023

Junto-me aos grupo de leitores que falaram: "Adams tava apaixonado quando escreveu esse volume"...
...Isso não é necessariamente ruim pra esse livro, mas confere um tom um pouco diferente pra obra. Adams continua como um ícone do estilo non-sense, de modo que os acontecimentos ainda são inesperados e surrealistas como nos outros livros (isso não muda nesse volume)...

...Mas sinto que este perdeu um pouco o clima de humor cortante, onde Adams destila todo aquele deboche, desprezo e ridicularização que ele tem sobre a humanidade e quanto a tudo oque "filosofamos" (e nossa arrogância por acharmo-nos inteligentes e importantes) faltou um pouco aquele Adams atulhado de desdém contra a rigidez das opiniões sérias, dos hábito "chatíssimos" da humanidade sobre oque nós achamos saber da vida, do mundo e do universo.

É justamente esse humor de Adams, cheio de escárnio, que aplaca minha vontade de desistir do mundo. Porque Adams debocha como ninguém sobre TUDO que comumente achamos que deveria ser levado a sério, e isso traz leveza a história dele. É oque faz a obra excêntrica.
E sai tudo como um se fosse um "Stand Up Comedy", eu quase ouço a voz de Adams contando tudo pra mim, ao invés de uma ser uma mera leitura. Seria divertido a coleção ser mais como um Stand Up, que um livro...

...Talvez por isso fosse mais legal como era a princípio: "uma série de rádio", com todas as nuances que a voz e tons de fala podem implicar no humor, ao invés de livros, porque o humor dele meio que se perde um pouco na forma escrita (não diria que ele é um escritor incrível, embora seja um humorista hilário).

Já nesse livro, devido o romance de Arthur, a trama tem bem menos zombaria e sátira. Embora ainda tenha humor e surrealismo, e umas nerdices aqui e ali pra "não passar em branco", e é isso.

Foi ao mesmo tempo interessante ver Adams explorar mais esse lado românticômico, explorar mais o personagem Arthur. Mas ao mesmo tempo o ritmo do livro é diferenciado dos outros. E a melhor fala sobre o romance do Arthur que ri pra caramba foi o Ford perguntando: "que cara é essa de bab@c@? Por acaso tá apaixonado?".
Embora eu tenha rido do Arthur com aquela história dos biscoitos, do jeito bobalhão apaixonado, e alguns vários trechos. E até que achei fofinho ele e a Fenchurch juntos. É novidade ver o Adams idealizando o amor sem muito do deboche que lhe é "natural".

Senti um desfalque no time, ainda mais com Ford e Marvin aparecendo só nuns pontos. Trillian e Zaphod sendo só brevemente mencionados com uma desculpa para seu sumiço. No primeiro livro da a sensação que essa "turma" vai estar sempre junta no tresloucado Universo, e não é bem assim.

Mas, por mais que tenha sido um volume distinto dos outros, até que achei divertido. Dei umas risadas em relação ao romance de Arthur, e teve uns momentos até bons pra refletir aqui e ali. Só não gostei tanto do que aconteceu com Marvin... Em negação pra sempre kkkk

Em geral foi um bom volume, diferente, mas até que razoável (na minha irrelevante opinião, ÓBVIO).


site: entulhandoideiasdiversas.blogspot.com
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Fernanda631 05/07/2023

Até Mais, e Obrigado Pelos Peixes! (O Mochileiro das Galáxias #4)
Até Mais, e Obrigado Pelos Peixes! (O Mochileiro das Galáxias #4) foi escrito por Douglas Adams.
O Guia do Mochileiro das Galáxias do autor Douglas Adams é um clássico do mundo geek.
No volume anterior, nossos aventureiros passaram por momentos bem tensos – os robôs brancos de Krikkit -, porém tudo foi uma ilusão do mestre deles.
Neste novo volume, começamos com uma despedida no título – Até mais, e obrigado pelos peixes – será que um dos nossos aventureiros abandonará as viagens pela galáxia?
O quarto volume mantém a mesma linha.
Iniciamos nossa aventura com Arthur Dent, que depois de sair de uma nave com uma sacola na mão, corria por uma estrada para conseguir abrigo da forte chuva que caía. Conhecemos, também, Rob McKenna que era um caminhoneiro que discordava de todo mundo. Durante suas viagens, ele levava um caderninho preto que anotava o clima de cada lugar que passou, sendo assim, ele tinha anotado 231 tipos de chuvas e não gostava de nenhuma delas. Ele encontrou Arthur pedindo carona na beira da estrada, mas não parou, preferiu passar por uma poça e molhar ainda mais o mochileiro.
Arthur Dent está de volta à Terra e, apesar de tudo parecer como era antes, ele descobre que coisas estranhas aconteceram enquanto ele estava fora. O problema é que as pessoas consideraram esses acontecimentos frutos de um delírio coletivo. A única que tem consciência de que algo não está certo é Fenchurch, uma garota tão estranha quanto Arthur. Os dois se apaixonam e, juntos, partem em busca de alguma explicação satisfatória sobre a situação do Planeta e o paradeiro dos golfinhos.
Arthur estava em um planeta chamado Terra e, após muitos carros passarem direto, um parou e deu carona para ele. No carro estava Russell e sua irmã Fenny que eram de uma espécie muito diferente e atraente; ele estava levando sua irmã para o sanatório contando que ela havia enlouquecido após naves amarelas (Vogons) atacarem o planeta, entretanto ele dizia que era tudo uma armação da CIA.
Arthur chega em sua casa que estava intacta, tudo estava como ele havia deixado. Após revirar algumas coisas, ele encontrou um aquário com as palavras “até mais” e “obrigado”, não fazia a mínima ideia de onde havia surgido o aquário. No dia seguinte, ele muito bem após uma profunda noite de sono e deveria encontrar Fenny (estava apaixonado por ela). Enquanto isso, Ford Prefect estava em Han Dold City em um bar (o que não é novidade para os nossos leitores), ele usava o cartão da American Express para pagar suas despesas, porém o barman não aceitou e Ford ficou indignado causando confusão. Antes da situação ficar pior para o lado do nosso aventureiro, ele tirou o guia da sua mochila e mostrou ao barman que o deixou ir embora. Afinal o guia é um órgão poderoso para a equipe editorial.
Voltando a Arthur, ele encontrou Fenny que contou sobre Russell, seu meio irmão, e que seu verdadeiro nome era Fenchurch. Ela estava com pressa, pois precisava voltar para Londres e deixou seu telefone com Arthur. Mas Arthur acabou perdendo o número dela e precisou de um computador, ao encontra-la ele foi para Londres.
Ford estava em uma nave onde robôs de Zirzla atacavam o disco crocante da estrela Xaxis e precisava sair de lá. Conseguiu sair e retornou para a casa de Arthur.
Dent precisava de respostas e lembrou de um amigo jornalista – Murray Bost – que contou algumas novidades dos jornais, entre elas, a de um Deus da chuva, por onde ele passava chovia (sim, era Rob McKenna). Mas Arthur não queria saber disso ele queria o número de telefone de John Watson que morava na Califórnia e sabia o que havia acontecido com os golfinhos.
Arthur e Fenchurch chegaram na casa de Watson, que era conhecido como Wonko, o São. Após um tempo de conversa, Watson pegou um aquário que deixou Arthur e Fenchurch surpresos, afinal ambos tinham aquários iguais aquele, mas o de Fenchurch foi levado por Russell para que ele pudesse guardar suas bolas de golfe.
Ao colocar o aquário sobre a luz do sol californiano, eles puderam ver o que estava escrito: “Até mais, e obrigado pelos peixes”. Após a mensagem, Wonko explica que os golfinhos abandonaram os seres humanos pediu, também, para que Arthur e Fenchurch aproximasse o aquário de seus ouvidos para executarem a mensagem.
Arthur, Ford e Fenchurch precisavam chegar até um endereço que seria uma mensagem de Deus para a sua criação. Eles aproveitaram que havia uma nave, de um grande robô prateado na cidade que veio em paz para conversar com o governador lagarto (pois no planeta dele, as pessoas eram governadas por lagartos). Quando a nave estava quase decolando Ford gritou no seu megafone pedindo para a multidão abrir caminho, pois se tratava de uma descoberta científica importantíssima e levou Arthur e felicitou para dentro da nave.
Na nave, eles encontram Marvin que estava destroçado. Arthur e Fenchurch até tentam ajudá-lo, porém Marvin recusa. Ao chegarem no Endereço, eles vão até a montanha para verem a mensagem, ajudam Marvin a lê e nela dizia: “Nos desculpamos pelo inconveniente”, após Marvin ler a mensagem, as luzes de seus olhos se apagam para sempre.
Este livro e o primeiro começam da mesma maneira: em uma quinta-feira, uma garota sozinha em uma lanchonete de repente descobre como o mundo poderia se tornar um lugar bom e feliz. Mas antes que ela possa contar isso para alguém, uma terrível catástrofe acontece e a informação se perde para sempre. Em o Guia do Mochileiro, a história é sobre outra coisa e não essa garota. Agora, porém, finalmente vamos conhecer melhor essa personagem e tentar redescobrir junto com ela qual foi a grande revelação.
Essa mudança de foco também significa um distanciamento maior do que até então estávamos acostumados. As viagens intergalácticas ficam em segundo plano, a vida alienígena é mencionada apenas rapidamente durante as curtas aparições de Ford Prefect e as improbabilidades geradas pelo deslocamento no espaço ficam menos frequentes. Tudo isso para destacar a Terra e os dois protagonistas humanos.
Para falar a verdade, essa é a primeira vez que podemos chamar Arthur de protagonista, de fato. Antes ele era o cara que todos ignoravam, mas em Até Mais, e Obrigado pelos Peixes! ele até consegue se sobressair um pouco mais e ser divertido como não era há bastante tempo. O próprio Adams faz uma brincadeira com isso ao quebrar a quarta parede e se dirigir diretamente a nós, leitores.
Devido a essa atenção maior pare ele e para sua namorada, outros velhos conhecidos ficam esquecidos, como Zaphod e Trillian. Entretanto isso serviu para manter a narrativa mais focada, mesmo que muitas coisas não façam sentido na busca dos dois.
Até Mais, e Obrigado Pelos Peixes! ironiza a procura por significados ou sentidos que algumas pessoas gostam de fazer. Talvez essa seja a grande crítica que Douglas Adams resolveu deixar mais evidente nesse volume pequeno e sem muito peso dentro da saga.
Caso você deseje uma leitura mais divertida e descontraída, sem dúvida, esse é o livro certo.
Thay262 14/07/2023minha estante
A "quebra da quarta parede" foi bem legal msm, gostei da brincadeira.




Anna.Clara 04/07/2023

Arthur volta para a Terra
Posso ter lido meio rápido e dispersa, pois esse livro me deu uma certa confusão com a mistura de fatos. O que eu menos gostei até agora, mas ele é bom
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Thomas 16/06/2023

Muito bom
Este livro é bem diferente dos outros mas ainda assim é ótimo. o romance de Arthur e esta nova personagem é excelente uma trama muito envolvente e um livro muito bom de se ler. Super recomendo o livro e estou ansioso para ler o último dessa saga
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RAGGI0 02/05/2023

AS COISAS ESTÃO COMEÇANDO A SE ENCAIXAR?
Eu acredito que, depois de uma sequência muito indefinida do livro 3 e do início do livro 4 (este o qual eu escrevo esta resenha), finalmente o autor está caminhando a história para algum lugar (apesar de admitir que não fiquei satisfeito com o fim deste livro? Ainda?).

Eu tenho sérias esperanças que o último livro explique todas as pontas soltas e consagre a saga (e o autor) como uma verdadeira preciosidade da literatura internacional, caso contrário (apesar de ter gostado muito da história e ter achado genial o 1º e o 2º volumes), vou comprovar que Elon Musk é, realmente, um completo imbecil (o que, obviamente, sendo a saga boa ou não, não mudará em nada a opinião que já tenho sobre Musk? ELE É UM COMPLETO IMBECIL! Mas ao menos, é um completo imbecil que lê, visto que, no Brasil, já tivemos várias figuras públicas completamente imbecis que nunca terminaram um livro sequer na vida).
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Luiz Rodrigo de 23/04/2023

GOLFINHOS EDUCADOS
Até mais e obrigado pelos peixes, Douglas Adams
Décima primeira leitura
Período de leitura 10/04/2023 à 22/04/2023
Páginas lidas: 155 / 2.377

Este é o quarto e o mais fraco do guia. Mas não posso culpar o escritor, eu nunca me entendi direito com histórias sobre sonhos ou realidade virtual ou simulada. Eu me perco, parece que preciso de um fio de realidade.
Eu me perdi tanto que eu não peguei direito a explicação desta terra bizarra que o Arthur se encontra com uma ex-paquera. Mas a coisa mais estranha é a preocupação do Arthur, pois os golfinhos desaparecem e esta situação é tratada como notícia velha, não existe nenhuma comissão para investigar este fato extraordinário. E foi por isto que apesar dos meus problemas com a leitura, eu engajei neste questionamento do protagonista. E além de ter algumas piadas raras mas legais.
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rafamassagardi 10/04/2023

Gostei!
Esse volume da Trilogia de Cinco segue o estilo característico da saga, com bastante ironia, humor crítico e jeito caótico. Gostei bastante!
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Iza 03/04/2023

Nos desculpamos pelo inconveniente!
Leitura incrível, achei um pouco lenta comparado aos dois primeiros livros, porém BEM menos cansativa que os três livros anteriores, e consideravelmente bem mais fluído também. Nesse livro o Douglas não entrou em muitos devaneios hiper-espaciais, e é um livro mais focado no Arthur e na minha mais nova queridinha, a Fenchurch! Enfim, ótima leitura.
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JoAo 08/03/2023

ATÉ MAIS , E OBRIGADO PELOS PEIXES
Devo admitir a minha leitura foi arrastada nesse livro não me agradou muito porém o final me surpreendeu muito até demais ksskksksksksksks o livro é bom só o que me pega é que é meio arrastado na metade dele , porém é bom e recomendo ele a qualquer um.
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Aires.Nogueira 07/03/2023

Até mais, e obrigado pelos peixes
Se começa meio perdido nesse quarto volume, no meio você está mais perdido que no começo, no final talvez você não chegue ao sublime entendimento, porém se chegar, vai ser uma experiência fantástica. Um livro inteligente, extrovertido, com um texto de estilo único de Adams, parece que a cada livro seu estilo fica mais marcante, mostrando a inteligência de invenção de cenários, fluxo e personagens. Mal posso esperar para o próximo, cada vez mais perto do final, ou nem tanto. Quem gostou dos primeiros, provavelmente vai gostar ainda mais desse.
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