Resenhas - Praticamente Inofensiva

bizinhavieira 06/02/2011

Praticamente Inofensiva
E agora a resenha do último livro escrito por Douglas Adams, mas não o último da série já que será publicado "And another thing..." escrito por Eoin Colfer que já disse não tentar imitar o estilo de Adams, mas sim utilizar os personagens criados por Adams. Atitude louvável já que o próprio Adams não considerava a série acabada, deixando esboços para um futuro livro.

Neste livro, que alguns consideram o quinto da série d"O Guia do Mochileiro das Galáxias", Ford, Arthur e Trillian estão, inconsciente e isoladamente, viajando por flutuações dimensionais. Poderia tentar explicar o que elas são, mas tudo que sei é que universos paralelos não são, pra começar, realmente paralelos; além disso, também não são universos de verdade - o que chamamos de universo é uma MGTC, ou seja, uma Mistureba Generalizada de Todas as Coisas, que, quando fatiada, alguém vai chamar alguma dessas fatias de lar. E se não entendeu, não se preocupe, até mesmo o Guia decidiu retirar a explicação sobre os "universos paralelos" já que qualquer um que estivesse abaixo do nível Deus Avançado não compreenderia...

E falando sobre o Guia, parece que nem ele mais é o mesmo. Todos tem notado que as inserções do Guia estão confusas e incompletas e Ford descobre que uma empresa tomou conta do prédio e criou um novo Guia e ele não é nem um pouco amigável. E como ele sabe? Porque o novo Guia traz em letras garrafais os dizeres: ENTRE EM PÂNICO!

E tentando tirar o novo Guia das mãos erradas, Ford tira Arthur do trabalho a que este se dedica a anos - Fazedor de Sanduíches - depois de encontrar tantas versões da Terra, ao mesmo tempo tão parecidas e tão diferentes da original, nossos - se é que podemos chamar - heróis nos levam por diversos encontros que apresentam a sátira tão característica, nos fazendo pensar sobre diversas situações de nosso cotidiano. E Arthur segue Ford com uma única certeza: que não irá morrer antes de chegar em Stavromula Beta, um lugar que ao que tudo indica não existe... Será mesmo?

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Paulinha 04/02/2011

Primeiro livro do ano. Nem preciso fala muito do livro porque o autor já fala por si. Douglas Adams é O gênio da ficção científica. Neste livro, a ironia ainda é marcante, a crítica à sociedade ainda é marcante e o humor ainda é marcante também.

Quinto livro da “trilogia” do Guia do Mochileiro das Galáxias, é mais um livro que merece ser lido. Adorei

Aline Benício 29/12/2010

Sem comparações. Depois do Guia Mochileiro das Galáxias não é qualquer coisa que vai/pode me fazer rir; porque além de cômico, irônico e essa coisa toda que tanto falam, Douglas Adams abordou também assuntos metafóricos que nos levam a refletir sobre as coisas mais comuns do nosso dia-a-dia.
Quanto a série, eu devo concordar que Praticamente Inofensiva poderia ter sido melhor, com um final surpreendente e tudo que qualquer leitor espera. Mas com tanta Improbabilidade, tanta loucura, e - principalmente - tanto tempo que o separa de todo o resto da série, era de esperar mesmo que fosse diferente de tudo, não?
Claro, tem muita parte chata, maçante, mais "nerd" mesmo. Eeentretanto (não liguem), os diálogos "com o que chamamos de ironia" equilibram e muito a nossa viagem pela Galáxia.
Não digo que foi a melhor série, até porque essa é a única mais insana que já li, mas posso dizer que foi ótimo pensar na vida, no universo e tuda mais ao mesmo tempo que dava boas gargalhadas.

Elena58 13/12/2010

Um bom livro, mas como encerramento da série, prefiro o anterior.

felipe 14/11/2010

Eu encontrei muitas incongruências na saga de Douglas Adams, iniciada com o Guia Do Mochileiro Das Galáxias, e, esse último livro, que poderia fechar todas as pontas soltas, as questões que o autor alimentou ao longo da série e que poderiam, agora, serem respondidas, tornou-se um festival de surrealismo e non-sense.

É sabido que essa era a proposta do autor desde o início, no entanto, não há como lamentar que a história tenha enveredado por um caminhoso sinuoso na fronteira entre o surreal e o besteirol. Quando a cronologia e o sentido da história se perdem e tudo passa a ser possível, fazendo com que o leitor se perca num mar de indas e vindas pelos labirintos do tempo.

Apesar de tudo, é um livro para se divertir, rir, e saborear o sarcarmo incomparável de Adams. E pra se irritar, também, com o final mais "tapa buraco" do século.

Leo 22/10/2010

The end!
Louco, insano, perfeito, realmente as maluquices e dobras mentais exigidas neste livro extrapolam toda a capacidade do leitor, afinal que raio de livro é esse que voce está nas ultimas 30 paginas e ainda não sabe do que se trata?

A ironia, e as piadas do Ford faz dele com certeza um dos meus personagens favorito entre minhas andanças nas bibliotecas.

Para quem é fã do estilo fora de qualquer estilo do autor é um livraço. Lí em alguns lugares que este é o pior livro da série, mas isso acreditem, vem de pessoas que não gostaram do final, pois o livro é doido, deixa qualquer um doido e no final, a impressão que fica é que o autor pensou, "quem não gostou que fale mal a vontade".

Eu gostei, foi um susto daqueles que voce lê, fecha o livro, pensa um pouco, não consegue absorver direito o que leu, então volta ao livro de novo para ter certeza do que leu, lê outra vez, pensa mais um pouco e fala.

Caracas não acredito que o cara fez isso ...
A partir daí é gosto de cada um, uns como eu acham demais, outros odeiam, mas é isso mesmo, gostando ou não.

Em tempo: Estava vendo o episódio 3 da 3ª Temporada de Fringe e alí mostrava um homem com a capacidade de ver 10 passos à frente as conseqüências matematicas do evento que estava ocorrendo.

Não tive como não pensar nos Vogons quando assistí aquele episódio e isso me fez lembrar que não tinha escrito a resenha do último livro do Arthur Dent. Agora escreví, missão cumprida!

jackfowl 13/10/2010

O melhor da série
Apesar do fim cataclísmico, a história e suas correlações com o mundo real se encaixam perfeitamente. Não é hilário como todos dizem ser, mas é legalzinho.

Priscyla 30/09/2010

Confesso que quase desisti de lê-lo. Para mim foi uma leitura cansativa, mas isto não significa dizer que o livro seja ruim, pelo contrário. Há algumas partes que fazem rir e outras de ação, que nos faz imaginar vivendo a situação. Não é um tipo de livro que eu seja assídua a ler, mas vou tentar ler a série toda de livros.

Diego 27/08/2010

Um final digno para a série.
Bem, quero iniciar esclarecendo que do meu ponto de vista este livro faz sim parte da série mochileiro das galáxias, não somente pelos personagens serem os mesmos dos outros quatro livros, mas por toda a trama e referências encontradas. Fim da explicação.
Uma série de livros simpática e cheia de ironia. Conheci ela por causa de um colega de faculdade que vivia falando sobre os golfinhos do livro, foi tanta a curiosidade que comprei os quatro primeiros livros há alguns anos atrás e adorei, porém por alguns motivos aleatórios e não-lineares *entenda por: sabe lá porque motivo* acabei não comprando o ultimo livro. E só agora consegui concluir a saga. Eu não gosto muito de me prolongar sobre o enredo até porque é só ler ele atrás do livro para ter uma idéia, mas eu recomendo os cinco livros. Considerei uma leitura agradável e fluida. Valeu a pena!

Maia Franco 11/08/2010

Como uma onda
Realmente esse livro pode ser considerado uma obra que não faz parte da série inicial, mas ao mesmo tempo faz parte. Digo isso pois no inicio me decepcionei com o modo como D.A. estava escrevendo.

Era como se não houvesse mais a liberdade e irreverência em criar coisas esdrúxulas que fazem um não-sentido tão empolgante. Era como se ele tivesse refinado o seu toque e perdido sua liberdade, como um robô, ou como o Rocky Balboa durante a primeira luta do terceiro filme, ele ainda é o rocky, ele ainda bate forte, mas sem o "The eye of the Tiger"...

Felizmente isso muda durante o livro, de algum jeito ele andou treinando na praia com o Apollo e recuperou sua garra e ainda por cima ganhou novas habilidades, faz com que vc goste ainda mais dos personagens que já gostava, no meu caso Arthur e Ford, e que passe a gostar menos dos que não gostava, no meu caso Tricia e Trillian, o que é essencial, você não lê apenas para torcer por seu favorito, mas também para torcer contra o que você menos gosta.

Conclusão, D.A. começou devagar, como a maré, subindo e descendo, mas mostrou do meio para frente que as vezes ondas parecem pequenas pois estão longe da costa, terminando assim o livro como uma tsunami.

Não vou revelar o final, mas fica a dica, finais como esse mostram como o autor tem coragem, ou como ele esta de saco cheio de tudo e resolveu acabar mesmo com a possibilidade de continuação.

WallanS 27/07/2010

Mais um livro legalzinho da serie. Tirando o primeiro que foi espetacular, os outros foram todos legais...nada alem disso.

Pelo menos esse quinto volume foi superior ao quarto livro, que para mim não deveria nem ter sido escrito.

Bruno 20/07/2010

Decepção
Bem... Esperei ler toda a saga pra dar minha opinião sobre a mesma. O Primeiro livro é bastante divertido dei 5 Estrelas pra ele, pois só nesse livro que agente consegue ter uma idéia do que está acontecendo. O 2º e 3 livro colocaram milhares perguntas na minha cabeça, mas não deu nenhuma resposta. No 4º livro eu voltei a gostar da série, finalmente o Arthur (Protagonista) teve um romance, mas acontecem coisas sem explicação como a volta da Terra, sendo que ela foi destruída no 1º livro. O último livro foi o pior de todos, uma grande complicação, uma hora existe a Terra, em outro momento ela foi destruída, aparece uma filha do nada, Aparece uma Tricia e uma Trillian (parece que eram a mesma pessoa, só lendo pra vocês entederem (ou não)²). No fim, pelo menos para mim não teve resposta nenhuma. Pensei que teria um grande final, mas na verdade foi uma grande DECEPÇÃO.

Rúbia Barcellos 07/07/2010

Não sei dizer ao certo qual foi minha reação com o final da série, perguntas ficaram "suepensas, flutuando no universo de probabilidades infinitas" (se é q o q falei significa alguma coisa).

Ultimo livro.. Um tanto confuso, o desenrolar da história não tem aquela magia que nos fazia aventurar pelo espaço, coisa q foi presente em todo momento nos 2 primeiros livros.
Apesar disso é um bom livro, mas não o melhor, poderia sim ser o melhor, sendo o ultimo livro q esse grandioso autor nos deixou.
Minha ordem dos melhores livros da série é:

1- O Guia do Mochileiro das Galáxias (1° livro)
2-O Restaurante no Fim do Universo (2° livro)
3- Até mais e obrigada pelos peixes (4º livro)
4-Praticamente Inofensiva (5º livro)
5- A vida, O universo e Tudo Mais. (3° livro)

Mas recomendo esse livro para as pessoas q gostam da série e querem saber o fim da historia, e da Terra(novamente ¬¬).

À "Praticamente Inofensiva" dou 4 estrelas pois algumas partes realmente valeram apena de ser lidas.
E a série completa jamais será esquecida dentro de mim, ela que abriu as portas da minha mente pra "ficção científica" q hoje me encanta muitíssimo!

Mateus 28/06/2010

Que final foi esse pelo amor de Deus! Com certeza não deve ter sido o Douglas Adams quem escreveu, pois um final tão idiota não poderia ter saído de sua mente incrível. Praticamente Inofensivo é para mim o pior de todos. Não tem partes engraçadas como os outros, nem as loucuras típicas do Douglas Adams. Pensei em dar 4 estrelas, mas com um final desses só poderia dar 3. Me decepionei bastante, tenho que dizer. Se Douglas Adams não tivesse escrito esse livro, não teria sentido nem um pouco sua falta.

Enfim, acabei a série o Guia do Mochileiro das Galáxias. O que eu posso dizer de todos os livros? Simplesmente que são incríveis, e Douglas Adams é um escritor genial. O Guia do Mochileiro das Galáxias e O Restaurante no Fim do Universo são em disparada os melhores e os que mais fizeram me rir. A Vida, o Universo e Tudo Mais e Até Mais, e Obrigado Pelos Peixes também são livros bons, mas não tão bons quanto os dois primeiros. E se você estiver esperando um grande desfecho para as aventuras de Arthur Dent, Ford Prefect e os outros personagens loucos da série no último livro, com super revelações, é melhor nem ler Praticamente Inofensivo. Falo sério, depois da metade do livro, parece que nem é escrito pelo Douglas Adams. Ficou um final embolado, sem criatividade, o que me desapontou bastante. Tenho duas opiniões sobre ele: ou o final foi escrito por outra pessoa, ou então Douglas Adams ficou totalmente sem ideias nenhumas para acabar o livro e resolveu colocar qualquer coisa. Mas tudo bem, o desenrolar do livro foi legal, e é isso que importa não é mesmo? ;)

Andrei Ad 08/05/2010

Confuso!
Em se tratando da série de Douglas Adams isso pode parecer bom... mas é só o que parece.

Quem leu o restante da "trilogia de cinco livros", pode ficar decepcionado esperando uma desfecho para a saga. O livro peca pela falta explorada de personagens famosos, como Zaphod ou Marvin.

Mas como o poema inicial do livro já diz:



"Tudo o que acontece, acontece.



Tudo o que, ao acontecer,

faz com que outra coisa aconteça,

faz com que outra coisa aconteça.



Tudo o que, ao acontecer, faz com que ela mesma

aconteça de novo, acontece de novo.



Isso, contudo, não acontece necessariamente

em ordem cronológica".