Assim na terra como embaixo da terra

Assim na terra como embaixo da terra Ana Paula Maia




Resenhas - Assim na Terra Como Embaixo da Terra


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Rê Lima 06/09/2022

Um livro muito bem escrito sobre o personagem que aparece em outros livros da autora, o índio Bronco Gil, durante seu tempo como preso. Gostei bastante!
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Paula A. C. 03/12/2023

Uma das melhores leituras do ano
Ana Paula Maia já estava no meu radar de leituras há anos. E, após conhecer a potência de sua escrita, posso fazer coro aos que a consideram uma mestra da literatura brasileira contemporânea.

Assim na terra como embaixo da terra é uma narrativa breve, porém repleta de significados. Seus personagens são complexos, de uma profundidade ímpar, digna de uma escritora potencialmente canônica. A ambientação é primorosa, assim como o enredo. A estrutura narrativa, que se organiza principalmente a partir de diálogos entre os personagens, detentos e funcionários de um presídio de onde ninguém sai vivo, envolve o leitor desde a primeira linha.

Este é um daqueles livros que não conseguimos largar até a última palavra. E, assim que terminamos, sentimos vontade de voltar à página inicial para reiniciar a leitura.
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Luiz 10/08/2020

O melhor do ano
Esse é um dos melhores livros que li em muito tempo. Acredito que o melhor esse ano.

Estou sinceramente surpreso com o nível de detalhamento, com a crueza e com a agressividade das descrições. Mano...
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Anne10ssica 20/07/2020

Boas reflexões, pouco enredo
Antes de ler o livro, eu assisti uma pequena entrevista que a Ana Paula Maia deu ao Itaú Cultural, onde ela dizia que não era o tipo de escritora que escreve quando tem vontade, mas estabelece metas e, às vezes, se obriga a continuar até atingir a meta (ou algo do tipo).
Talvez seja esse o grande defeito do livro. Percebi partes de pura inspiração e boas reflexões a respeito da objetificação humana e da luta entre o caráter sanguinário e divino do ser humano, mas a trama, em certas ocasiões irrita ao abusar de clichês cinematográficos que já encheram o saco.
O fato dos personagens serem preguiçosamente caricatos também me irritou bastante.
A leitura curta só é agradável por isso, por cativar em determinados capítulos e entediar o leitor em outros.
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Dri 27/12/2021

Brutal e impactante
Esse livro faz críticas sociais muito complexas e inteligentes, mas de um jeito direto e fácil de entender, podendo levar a tipos diferentes de conclusões para cada leitor.

A história se passa em uma espécie de prisão, mas da qual os prisioneiros não podem fugir e lá dentro são feitos joguinhos sádicos pelo cara que comanda tudo e o local virou uma espécie de campo de extermínio.

O terreno da prisão já tem um histórico tenebroso de assassinato e tortura de escravos e todo esse clima deixa tudo mais opressor e incerto. Cada um dos presos tem sua história e suas motivações para querer (ou não) fugir. É muito bom!
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Eric 18/06/2022

Insalubre e Violento
Assim na Terra Como Em Baixo da Terra já começa com Valdênio tendo que enterrar o cachorro da prisão que morreu de uma úlcera muito violenta. E de uma forma bem crua, logo de cara que já percebemos que o restante da narrativa vai ser insalubre e violenta.

Neste curto thriller, Ana Paula Maia volta mais ácida do que nunca para contar a história de uma colônia de extermínio de presidiários em algum lugar qualquer no meio do nada. Aqui, os presos são livres para andar por todos os espaços, mas são refém de uma tornozeleira eletrônica programada para explodir os pés caso tentarem uma fuga. O algoz desse sistema é Melquiades, um agente corrompido pela violência, o qual trabalha na base da tortura, sadismo e assassinato.

Apesar de curto, o texto de Ana Paula consegue fazer uma grande referências aos sistemas penitenciários brasileiros. Onde a ideia é que as pessoas tornam-se aptas para conviver em sociedade, mas que acaba corrompendo mais ainda não só os condenados, mas também os que zelam por eles.

De forma bem objetiva e muito certeira, a autora nos transporta para um cenário de insalubridade, sangue, podridão e violência. O sentimento de adrenalina e perigo a qualquer instante permeiam cada capítulo, sempre fazendo a gente esperar o pior de cada personagem.

?O Problema é que uma vez que se corrige o mal, a punição para o mal seguinte precisa ser ainda mais severa. E assim por diante, até que todos estão corrompidos, acostumados com a brutalidade?

Um ponto que torna essa narrativa ainda mais eletrizante é fato da autora ser roterista, logo as cenas são muito visuais e da a sensação que foram escritas pensadas em ser filmadas. Isso proporciona uma leitura mais tensa e a expectativa de um surto de insanidade fica cada vez mais iminente.

Desconfortável e reflexivo, Assim na Terra Como Em Baixo da Terra é obra que revela o que tem de mais falho no sistema. Até a última página, Ana Paula Maia consegue cutucar as feridas da sociedade, revelando que todo mundo entende o que acontece dentro de um lugar como a colônia, mas que ninguém se importa e não deseja ver por trás dos muros, mas que consideram que quem sai uma pessoa boa de sobrevivência!!
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lau 04/02/2022

A leitura mais rápida desse ano
Esse livro é espetacular de bom, fiquei surpresa por gostar tanto. A escrita é simples, fluida e a história é muito boa, personagens que são construídos em capítulos curtos mas que você compra toda a trajetória deles.

Li sem saber muito sobre a obra e foi uma surpresa. Foi meu primeiro contato com a autora e com certeza quero ler as outras obras dela.
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Mariah 31/01/2022minha estante
???




Werllen.Rubio 28/12/2021

Pesado
Esse livro me surpreendeu muito, não esperava muito dele, mas q história foi essa, mds, sem palavras aqui. A aurora teve uma ideia ótima, só acho que poderia ser um livro maior mas aprofundado, queria mais dessa história. É muito pesada mas muito boa.
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Lia 03/06/2021

Livro com título curioso e capa intrigante. Julgando pela capa, me pareceu um livro de terror ou suspense....e acaba sendo. Trata de uma história que traz um cenário violento e cheio de desesperança, onde reina a loucura de um (diretor) sobre os outros (detentos). A história se passa numa Colônia Penal esquecida por todos e prestes a ser desativada.
Ao final surge uma esperança e isso, pra mim, salvou o livro.
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babi 17/04/2024

INCRÍVEL
"No fim, somos todos livres, porque, no fim, estaremos mortos."

Assim na Terra como embaixo da Terra é um mergulho profundo nas entranhas do sistema carcerário brasileiro. Ana Paula Maia não nos poupa dos horrores e da desumanidade presentes nas prisões, mostrando como a punição muitas vezes se sobrepõe à ideia de ressocialização. A história é crua e realista, destacando a violência, o abuso de poder e a falta de esperança que permeiam esses ambientes.

Ao longo das páginas, somos confrontados com a indiferença da sociedade em relação aos presos, que entram nesses espaços para nunca mais sair. A narrativa não busca enfeitar a realidade, mas sim expô-la de forma brutal e impactante. Os personagens, mesmo diante de suas falhas e crimes, despertam em nós um misto de repulsa e compaixão, evidenciando a complexidade do ser humano mesmo em condições extremas.

O livro me fez refletir sobre a falência do sistema penitenciário e sobre a urgência de repensarmos nossas abordagens em relação à justiça e à punição. A escrita de Ana Paula Maia é direta e envolvente, nos conduzindo por um cenário sombrio e perturbador. Assim na Terra como embaixo da Terra não é apenas uma leitura, é um convite para olharmos de frente para uma realidade que muitas vezes preferimos ignorar.
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Natália 27/05/2022

Um ótimo thriller que simboliza uma crítica ao sistema penal brasileiro baseado na cultura punitivista. Pra que serve a punição? Certamente não para fazer os homens se arrependerem, porque ela é usada para além disso. A cadeia não recupera, é só uma máquina de morte e produtora de mais criminalidade. Os homens entram na cadeia por um crime simples (furto, por exemplo) e saem sabendo matar.
A figura do Melquíades, por exemplo, mostra como ele foi sendo corrompido pela sensação do poder de ter a vida de um ser humano nas suas mãos. No início ele podia até ter um propósito nobre, mas este se perdeu.
Só queria ter sabido mais sobre o lado sobrenatural do livro, mas acredito fosse toda aquela energia de morte e sofrimento (desde os tempos da escravidão) que tenha formado uma densa energia espiritual.
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brunossgodinho 31/07/2020

Quem sabe num filme?
Nunca tinha lido nada de Ana Paula Maia, mas não cheguei à leitura desavisado. Já tinha tido impressões sobre sua literatura por parte do Yuri, do canal Livrada!, e da minha namorada. Fiz essa leitura para preencher a categoria de livro do vestibular de uma universidade local, do Desafio Livrada desse ano.

Acho que, de início, fica claro que o estilo da autora é bem definido. Ela não está tateando para se encontrar como escritora, já se encontrou faz tempo - a orelha do livro deixa claro que ela é bem experiente. Por isso, há menos remorso e mais facilidade em dizer que não me agradou. Sabendo que a autora é roteirista fica fácil entender a impressão que tive justamente de estar lendo o roteiro de um filme e não propriamente um livro. Minha namorada havia comentado que o estilo de escrita dela parecia muito "americano", uma prosa meio rápida e insípida. Não é que não funcione em português, mas, suponho, não é do meu gosto.

A história em si achei redonda - tem começo, meio e fim, como a maioria das narrativas - e razoável. Não senti o senso de urgência que já senti lendo outros livros de suspense ou ação, ao menos, com passagens desses temas. Pareceu-me que o estilo de escrita tentava imprimir essa sensação sem que a história, por si mesma, proporcionasse isso. Colocado em outras palavras, parecia que a autora criou uma história simples, banal, e tentou agilizá-la e dinamizá-la através da forma. Para mim, ao menos, não funcionou.

Ao fim das contas, para mim foi um livro passável. Ainda me pergunto, honestamente, o que os prêmios literários encontraram de tão bom. Certamente discordo da autora da orelha do livro, Marcia Tiburi, ao comparar a narrativa com a de Kafka e considero que é diminuir muito o mestre tcheco. Para mim, foi dessas leituras que poderiam ter sido feitas em algumas viagens de transporte público para entreter durante as longas horas de idas e vindas, com um certo desprendimento e esperança de surpresa. A frustração talvez tivesse sido menor.
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Luan 13/07/2020

Boa leitura para passar o tempo. Uma história gostosa de se ler.
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