Resenhas - Assim na Terra Como Embaixo da Terra

fatimaria 22/12/2023

Achei uma premissa legal e uma execução ok, ainda que muito do potencial da história e da ambientação tenha ficado de canto. Os personagens são rasos e as motivações do vilão são explicadas muito brevemente; o que mais me interessei foi pela ambientação em si do presídio, mas que ficou só no mundo das ideias também. A escrita da autora é bem boa, apesar de sofrer do famoso falar ao invés de mostrar. Mas ainda gostei bastante da história e da amostra escrachada do fracasso do sistema prisional brasileiro.

Yas (@vestigiosdesolitude) 21/12/2022

Uma ótima leitura!!!!
Vale muito a pena ler, um livro que traz grandes reflexões, com uma história que prende do início ao fim!

Felipe.Camargo 05/01/2022

Viva a literatura brasileira
Fico impressionado como existem autores de tanta qualidade e que não são tão badalados. Esse foi o primeiro livro que li da Ana Paula Maia e já quero ler outro.

O livro conta história de uma colônia penal, esquecida por Deus e pelo mundo, aonde seus presidiários e funcionários convivem com as sombras dos seus demônios e em meio a angústia de permanecerem vivos.

Tally 26/12/2020

Leiam Ana Paula Maia
Desde que descobri as obras da Ana Paula Maia, tive vontade de ler, pois as sinopses são extremamente interessantes. Essa foi minha primeira leitura dela e eu amei. Forte, intenso, reflexivo, doloroso, cruel. E ainda me levou a pensar muito sobre um tema que precisa ser debatido com um olhar mais humano: o sistema prisional. Ana Paula Maia merece ser lida!

Luciana 04/04/2020

Quem conhece a Ana Paula sabe que suas histórias e a forma de escrever é um tanto peculiar sendo sempre visceral, crua e direta, o que pode causar certo desconforto em algumas pessoas.
Nesse livro ela coloca o dedo em tantas feridas abertas que fica difícil não partir para uma profunda reflexão.
Recomendo a leitura, pois qualquer coisa que eu escreva aqui irá diminuir a dimensão dessa obra.

Andreia 05/08/2022

Um livro curto, mas com uma história complexa, que traz muitas reflexões e que expõe os problemas do sistema prisional brasileiro. Neste livro, acompanhamos uma colônia penal, que está prestes a ser desativada. No início a colônia tinha o objetivo de ser um projeto modelo de recuperação de presos, porém o projeto deu errado e os presos foram sendo realocados em outros lugares. O local agora conta com poucos presos.

Com o passar dos capítulos, Ana Paula Maia, vai mostrando ao leitor os horrores que ocorrem naquele local abandonado. Comandada por Melquíades, um homem cruel, que ao perceber o abandono do poder público com o local, decide iniciar um “jogo” perverso com os últimos presos da colônia. Nas noites de lua cheia, ele libera alguns presos da tornozeleira e diz para que estes corram, para que ele os cace, como animais.

Com uma narrativa nua e crua, a autora nos apresenta uma história com diversas nuances, que traz críticas importantes, seja em relação ao abandono do poder público com os presídios, seja em relação ao racismo estrutural que constitui a sociedade brasileira e suas instituições, em especial, em um momento de discursos extremos no Brasil. Super recomendo a leitura!

Dé 04/02/2024

A narrativa cativa desde as primeiras páginas.
Primeiro quis entender de onde o narrador falava, fiquei muito curiosa qual era o cenários.
Entendido isso, não descolei da história para saber que rumo tomariam os personagens.
Me surpreendi!!
Gostei!!
Terá Clube de Leitura no próximo dia 07/02, anseio por esse momento!

Serivaldo 04/04/2021

Violência e opressão em cima da terra
O livro traz uma narrativa que nos prende do início ao fim, li em duas sentadas. Um livro que nos choca pela maldade, crueza de atitudes e violência. A história se dá numa colônia penal - que nos lembra um campo de extermínio - encrustada no meio de uma região desértica, assim como é a vida árida e o espírito conturbado dos apenados. Os condenados são levados para esse presídio e passam por uma “medida socioeducativa” imposta pelo agente superior do local, que se iguala aos presos que ali se encontram. A colônia havia sido no passado uma fazenda que abrigara escravos e traz em sua história um espaço assombrado pela violência e desumanização.
Esse foi o segundo livro que li de Ana Paula Maia, já havia lido “Entre rinhas de cachorros e porcos abatidos”, que segue também a mesma vibe.

Ellen.Reys 31/01/2022

Excelente surpresa
Comecei a ler sem expectativas e no primeiro contato com a escrita da autora já fiquei maravilhada, uma história daquelas que só lendo pra ter ideia do impacto que ela causa. Recomendo demais

Soipaz 03/02/2024

Adorei
O livro é muito bom, muito bem escrito, com várias mudanças e de fácil leitura. Recomendo mesmo esse livro.

Deborah.Nagy 19/02/2023

Muito bom
A estória envolve de uma maneira que vc fica o tempo todo torcendo para que o.oficial de justiça chegue logo, que os presos possam ter seu destino decidido e que surjam explicações sobre o comportamento de Melquiades
Não queria largar, mas as obrigações da vida não me deixavam ler tanto quanto eu queria - rsrs - e acabei até sonhando com a estória. Kkkk

lau 04/02/2022

A leitura mais rápida desse ano
Esse livro é espetacular de bom, fiquei surpresa por gostar tanto. A escrita é simples, fluida e a história é muito boa, personagens que são construídos em capítulos curtos mas que você compra toda a trajetória deles.

Li sem saber muito sobre a obra e foi uma surpresa. Foi meu primeiro contato com a autora e com certeza quero ler as outras obras dela.

Lia 03/06/2021

Livro com título curioso e capa intrigante. Julgando pela capa, me pareceu um livro de terror ou suspense....e acaba sendo. Trata de uma história que traz um cenário violento e cheio de desesperança, onde reina a loucura de um (diretor) sobre os outros (detentos). A história se passa numa Colônia Penal esquecida por todos e prestes a ser desativada.
Ao final surge uma esperança e isso, pra mim, salvou o livro.

Anne10ssica 20/07/2020

Boas reflexões, pouco enredo
Antes de ler o livro, eu assisti uma pequena entrevista que a Ana Paula Maia deu ao Itaú Cultural, onde ela dizia que não era o tipo de escritora que escreve quando tem vontade, mas estabelece metas e, às vezes, se obriga a continuar até atingir a meta (ou algo do tipo).
Talvez seja esse o grande defeito do livro. Percebi partes de pura inspiração e boas reflexões a respeito da objetificação humana e da luta entre o caráter sanguinário e divino do ser humano, mas a trama, em certas ocasiões irrita ao abusar de clichês cinematográficos que já encheram o saco.
O fato dos personagens serem preguiçosamente caricatos também me irritou bastante.
A leitura curta só é agradável por isso, por cativar em determinados capítulos e entediar o leitor em outros.