Assim na terra como embaixo da terra

Assim na terra como embaixo da terra Ana Paula Maia




Resenhas - Assim na Terra Como Embaixo da Terra


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Jhog 21/06/2022

O livro é curtinho, dá pra ler no mesmo dia pois são um pouco mais de 100 páginas, por ser curto é objetivo, sem lenga-lenga, enrolação no roteiro, direto e certeiro.

É visceral, violento na medida certa, polêmico, enojante mas ainda assim é maravilhoso.

Com uma narrativa e uma estória que pode ser facilmente vista na nossa realidade. Recomendo fortemente a leitura.
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Disotelo 14/04/2021

Superou Minhas Expectativas
Recebi uma mensagem de Whats do Daniel Mindu dizendo "A Ana Paula Maia escreve demais" . Vc pode perguntar e daí? Daniel Mindu é meu amigo de infância, escritor iniciante(tem página no Insta, pra quem quiser conhecer) e eu nunca tinha visto ele falar de nenhum escritor brasileiro com tanto entusiasmo.
Não tardou para que eu começasse a leitura. Esse é mais um dos raros casos deu dar cinco estrelas prum livro. Aqui a autora conseguiu fazer um livro que funciona tanto do ponto de vista mercadológico, por ser uma leitura fluída e instigante, como do ponto de vista artístico, pois é aquele livro que dificilmente poderia ser melhorado, talvez por isso tenha ganho o disputado Prêmio São Paulo de Literatura.
É uma história de sistema prisional, de barbárie, de planos de fuga, mas que não se rende aos exageros, ok, acho que só tem dois momentos onde a história deu uma forçadinha, mas nada que estrague a experiência. É um romance curto, quase uma novela, tem pegada de filme de ação, mas ao mesmo tempo serve como metáfora pra certas realidades sociais brasileiras.
Disotelo 14/04/2021minha estante
Essa citação da Tiburi na sinopse atrapalha mais do que ajuda, mas ok.




Danilo Andrade 16/09/2020

"No fim, somos todos livres, porque, no fim, estaremos mortos" - Bronco Gil
Um livro que me capturou pelo título, como de praxe. E tratando-se de Ana Paula Maia, li num ritmo insaciável, com sua narrativa pungente, ágil e impetuosa, não podia ter sido diferente.

A história se passa numa colônia penal no Brasil, que com o decorrer da trama, desvirtua-se do propósito de reabilitar os condenados ao convívio em sociedade, e torna-se um verdadeiro campo de extermínio. A decrepitude do lugar é atribuida à danação imanente de desgraças que ocorreram por ali - como o açoite de milhares de escravizados -, e o mau é materializado na loucura e sede por sangue de Melquíades, o sádico agente do estado. Porém, ao meu olhar, o mau se figura e assume vida justamente nos elos atemporais destas duas realidades, contextualmente distintas,mas que se unem pelo fato da população carcerária ser constituída majoritariamente por negros, e pelo extermínio de populações indígenas... cicatrizes sociais que ainda latejam.

A constante inquietude dos prisioneiros em razão de serem mortos por Melquíades (lê-se, necropolítica corporificada) à qualquer momento, tornam a narrativa intensa e visceral, uma forma sucinta de evocar a realidade de muitos escravizados e periféricos pregressos e hodiernos.

Por fim, a admiração pela autora só aumenta, pretendo num futuro breve ler todos seus livros.

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Marília 22/09/2021

Me prendeu do início ao fim
"Assim na terra como embaixo da terra" me prendeu na leitura do início ao fim. Que potência de narrativa! Comecei a história sem saber de nada, sem ter visto sinopse ou resenhas, mas quando li as primeiras páginas me senti tão intrigada e instigada que não parei até a última.
A história acompanha os presos e carcereiros de uma colônia penal totalmente isolada e caindo aos pedaços sem recursos nem para manter uma refeição completa para todos. Conforme vamos entrando na narrativa e lendo o relato do ponto de vista de cada um vamos percebendo que há algo muito estranho acontecendo por ali: a forma como o chefe, Melquíades, trata os encarcerados e como todos tem um medo anormal tendo a certeza que não vão sair vivos daquele lugar. O clima de tensão aumenta a cada página, mas não para por aí. Aqui temos o extremo da desumanização onde as pessoas são descartada como o lixo do lixo.
A aridez e a dureza estão presentes não só no espaço deserto no qual se encontra a colônia, mas também na forma de agir e de se comunicar dos personagens que muitas vezes se encontram em situações onde a única opção é agir como um bicho encurralado: sempre alertas e fugidios mas atacando brutalmente se ameaçados. Não é a toa que ganhou como melhor romance no Prêmio São Paulo de Literatura.
Recomendo para todos que gostam de um bom suspense e também estão procurando uma literatura nacional de alta qualidade!
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inasantos 27/10/2020

Eu estou com dificuldades de falar do livro sem dar spoilers, então vou sódar um recado: leiam Ana Paula Maia!
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Leila 06/08/2023

A Ana Paula Maia tem um jeito muito cru de revelar a alma humana e o pior que existe em nós, a violência é sempre escancarada e doa a quem doer. Aqui em Assim na terra como embaixo da terra, ela brinca com um "mundo distópico", uma prisão onde ninguém nunca escapou, onde os prisioneiros estão sendo "caçados" e não há salvador à vista, não há redenção e nem esperança de futuro. É um texto desolador e árido, assim como é o local em que se passa a história e também como são áridos as personagens.

Esse é o terceiro livro da autora que leio e gosto, leituras fluidas e sem mimimi. Bronco Gil é o personagem central aqui e aquele que faz a diferença nesse mundo meio faroeste caboclo, rs

Enfim, não é uma Brastemp, mas vale a pena o tempo investido #ficaadica
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Eric Rocha - Ersiro 28/12/2020

Assim na terra como embaixo da terra
Um livro com uma narrativa muito direta e crua, mas senti falta de algo mais visceral e profundo e talvez poético para condensar toda essa história e deixá-la mais aterrorizante (por exemplo, focar um pouco mais na história do terreno onde os muros do cárcere foi criado; ou explorar o antagonista Melquíades que acabou passando meio batido; ou, por exemplo, no que encontraram quando desenterraram o baú). Mas entendo que esta seja a forma de escrita da autora, que prefere contar uma história sem rodízios, imagino. Retrata de forma literária a realidade dos cárceres e dos indivíduos ali inseridos, esquecidos, largados em um sistema que os mata física ou em seu interior. É uma obra muito boa.
Nota 4
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Arthur Sanches 15/07/2021

A escrita da autora é muito boa e envolvente, assim como a história e seus personagens. A crítica social e o debate levantando sobre o tratamento que damos aos nossos presos é válido e necessário, conduto, achei o livro breve demais.
Eu gostaria de me enveredar mais pela mitologia da colônia penal, no passado dela, me aprofundar mais na história de quem viveu ali e do porquê daquele baú enterrado.
Mas independente disso é um livro que deve ser lido e uma autora que deve ser acompanhada.
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Gustavo.Borba 10/10/2022

Assim na prisão como na vida
#LivrosQueLi
 
Assim na terra como embaixo da terra, de Ana Paula Maia. Ed. Record, 2017. Uma colônia penal isolada cujos sentidos variam para cada um dos que ali estão. Para todos, um desafio do tipo: ?decifra-me ou te devoro?. Muitos foram devorados. Ao se aproximar o prazo para sua desativação, a colônia passa pelo processo de luto de perda de sentido, em que seus membros se veem frente à perda de suas identidades e, diante deste cenário de perda total, muitos resolvem apostar tudo, optando por escolher ativamente abrir mão de tudo, no lugar de se deixarem simplesmente perder sem nenhuma opção possível. A linguagem seca e direta da autora dá o tom de realismo e austeridade da situação. Um retrato do que as verdadeiras prisões brasileiras podem ser, com seu acúmulo de apenados de todos os graus de crimes, indistintamente amontoados nas masmorras institucionais do dito ?sistema de justiça?. A vida também inspira um sentimento de viver no limite, em que cada escolha cotidiana nos coloca frente à questão de ficar ou correr, pagando o preço das consequências daquilo por que optamos.
 
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Ludmila 16/05/2021

Leitura rápida mas muito profunda!
No isolamento e hostilidade de uma Colônia penal, presos e agentes penitenciários se tornam uma coisa só: algo rígido, desumano e embrutecido!

Para reflexão de nossos modelos de encarceramento em massa!!
Lais.Lagreca 18/05/2021minha estante
Coloquei na minha lista!!!


Ludmila 18/05/2021minha estante
Muito bom!! E leitura rapidinha!! Vamos discuti-lo num clube de leitura do projeto de extensão que eu coordeno da UFRRJ! Se quiser participar me avisa, será dia 14/6.


Lais.Lagreca 19/05/2021minha estante
Que bacana! Fiquei interessada! Conseguindo ler para essa data, eu falo com você. Pode ser?! Obrigada!??




Greice21 20/01/2024

Muitos segredos guardam esses muros...
*Citação*
_?(...) a justiça está sempre um passo atrás da injustiça. Bem, eu não estou aqui para julgá-los, porque esse não é o meu papel, além do mais, estão todos devidamente julgados(...) .?_

*Impressões pessoais sobre a leitura*
Eu fiquei extasiada com essa leitura. Sabe aquela expressão : ?não julgue o livro pela capa?? Então, a capa já de cara é bem inusitada. E te faz pensar algo como , a história de um javali, talvez. Bem , mais que uma história, não havia lido nada ainda dessa autora, e me surpreendi por sua escrita. Sem rodeios, direto ao ponto, envolvente. De antemão nos é apresentado uma habitual penitenciária, de segurança máxima, onde criminosos sentenciados por crimes bárbaros são enviados, com o propósito de serem ?reciclados?. Saírem pessoas de bem, digamos assim. Mas no desdobrar dos capítulos um horror encobre a atmosfera deste local, desde uma fama um tanto quanto aterrorizadora, quanto às atividades ali realizadas. Um misto de horror em cada passagem, te faz duvidar da sanidade e do intelecto de todos.
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Flavinha 23/09/2023

Potente!!! Escrita super fluída e momentos de reflexão e suspense!!! Amei a experiência. Único defeito hahahaha queria mais páginas!!! Super recomendo!
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Mila 07/03/2024

Muito bom!
Leitura profunda, que nos faz refletir sobre a crueldade do sistema penal.

Livro curtinho com leitura fluida. Não tive dificuldade com a questão temporal mas talvez porque já estivesse preparada para isso.
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