Luhran 16/06/2020Sua programação não permitia ser violentaNum naufrágio inesperado, cinco caixotes sobreviveram a destruição. Até que o mar os leva em direção a uma ilha, e quatro deles se despedaçam nas pedras. Revelando peças e mais peças de tecnologia pertencidas ao que eram antes robôs.
Mas o caixote que sobreviveu as duas calamidades, parou na ponta de uma rocha com apenas alguns amassados até que lontras curiosas e atraídas pelo brilho ofuscante das peças espalhadas, clicaram num botão que havia dentro do caixote sobrevivente, despertando assim Roz. Uma robô extremamente inteligente que funcionava por energia solar.
Sendo um objeto curioso e assustador, Roz acaba por enfrentar ataques de animais que desconfiam que ela seja um monstro. O que faz com que Roz desperte seu instinto sobrevivente e passe a se adaptar com a floresta. E é sua inteligência artificial que fará com que a aproximação dos animais seja mais fácil, já que pode ajudá-los a sobreviver e tornar a vida deles mais fácil.
Robô selvagem é um livro de grande aprendizado que aquiesceu meu coração durante toda a leitura. A sensação que tive, era que estava lendo o mesmo para uma criança pequena que não sabia ler. E juntos íamos torcendo por Roz.
Peter Brown explora o aprendizado, a empatia, o amor ao próximo, a família, o significado de maternidade, a colaboração e a união. Indico este livro para todos os pais que desejam ler para seus filhos durante a noite e para todos aqueles que desejam ler uma estória simples, mas aconchegante.