Becos da memória

Becos da memória Conceição Evaristo




Resenhas - Becos da memória


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jAlia372 01/12/2020

esse livro foi um presente da minha amiga @thayná souza. gratidão (emojis de flores)
assim como todos os livros da conceição que já li, fui completamente cortada pela narrativa. a escrita e as vivências das personagens me tocaram muito (como sempre), ainda mais pela forma que a conceição ficcionalizou a memória aqui, nos lembrando da importância que as histórias de nossas avós/avós/tios/tias/mães/pais/irmãos/irmãs tem na nossa formação enquanto pessoas.
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Erica.Coimbra 30/10/2019

vidas favelizadas
a autora é fantastica. mas que discorrer sobre a vida das pessoas em situação de miseria. ela vai além. ela fala sobre seus sonhos, gostos, vivencias e como cada uma faz a tecedura da sua vida em meio a miseria, frustrações e desejos. denuncia o abuso de autoridade, a falta de politicas publicas e a ineficiencia do estado não a partir do macro, mas do impacto no individual e que atinge o todo. uma das mais importantes caracteristicas da autora é a partir da historia e vivencia de cada pessoa se consegui construi a teia que forma a favela. não somente a vida de joão ou de maria, mas a vida de varios joãos e das varias marias que vai nascendo e morrendo o tempo inteiro, sem que a esperanca de um futuro melhor morra com eles.
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rosarosa 25/11/2020

chorei feito menino novo
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Bárbara 12/11/2020

Uma reflexão sobre o Brasil pós-"abolição "
De forma suave e direta a Conceição nos liga ao nosso passado escravocrata e como se perpetua até hoje. Traz todos os temas desde econômico-social até como o isso impacta na autoestima dos descendentes negros em relação às suas características físicas. Felizmente agora temos um livro tão sensível e que provoca os leitores a entender a sociedade brasileira
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Erica.Coimbra 30/10/2019

vidas favelizadas
a autora é fantastica. mas que discorrer sobre a vida das pessoas em situação de miseria. ela vai além. ela fala sobre seus sonhos, gostos, vivencias e como cada uma faz a tecedura da sua vida em meio a miseria, frustrações e desejos. denuncia o abuso de autoridade, a falta de politicas publicas e a ineficiencia do estado não a partir do macro, mas do impacto no individual e que atinge o todo. uma das mais importantes caracteristicas da autora é a partir da historia e vivencia de cada pessoa se consegui construi a teia que forma a favela. não somente a vida de joão ou de maria, mas a vida de varios joãos e das varias marias que vai nascendo e morrendo o tempo inteiro, sem que a esperanca de um futuro melhor morra com eles.
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Bárbara 07/09/2020

Um belo livro
Gostei mto da leitura, um belo livro com narrativa melhor ainda.
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thalia164 04/09/2020

Eu não tenho palavras para a escrita dessa mulher
Becos da memória é uma leitura que, através da escrivivência, Conceição traz muito de si em todas as palavras.

Lendo o livro, tive a sensação de estar lendo contos de diversos personagens que se interligavam no final. Pois a leitura traz a história moradores que vivem ali e que de certa forma compartilham angústias e felicidades.

Com uma escrita poética, conceição consegue me fazer sentir cada linha como um aperto no peito. Fico feliz e grata por ler essa obra.
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Rodrigo | @muitacoisaescrita 22/01/2020

Senzalas, cortiços e favelas: entre becos e memórias
Com sua escrevivência, Conceição Evaristo utiliza de sua escrita poética para resgatar as histórias contadas para ela, num processo de resgatamento da cultura oral, tão crucial e importante para a cultura africana. Neste romance, é narrado o processo de desfavelização, que interpreto para além do ato de demolir casas e barracos na favela: é um assassinato da diáspora africana, pois o povo ali presente carregava histórias, narrativas, memórias e vivências comuns.
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A necropolítica como regime de governo deixou mais evidente que há um genocídio declarado à população negra e pobre. Genocídio não está relacionado exclusivamente com morte, mas também com implantação de políticas que geram impossíveis condições de existência para determinados grupos sociais, a fim de destruir a língua, religião e cultura de um povo. A necropolítica define o corpo que pode ser assassinado sem que haja comoção; define, também, a política do "tiro na cabecinha" de Witzel no Rio de Janeiro que, para a segurança do Estado, é necessário que mate uns e outros. É a perseguição sistemática de uns para que outros possam viver de forma plena.
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Das senzalas aos cortiços e dos cortiços às favelas, a população negra e pobre nunca teve voz nem direitos. Após a abolição formal do sistema escravagista no Brasil, em 1888, foram atirados à rua, à própria sorte, e nunca foram integrados na sociedade de classes. Estratégias genocidas como o embranquecimento racial e cultural tornaram-se símbolos de salvação da pátria, pois o objetivo era aniquilar a cultura não-branca, ou seja, do Outro.
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O romance de Evaristo e sua escrevivência focam num passado-presente e deixa os seres colonizados falarem por si, evocando a população subalternizada e sistematicamente perseguida pelo Estado, num processo de decolonialidade, dando-os voz e, portanto, tornando-os sujeitos.
"O passado colonial [...] 'não foi esquecido'" (KILOMBA, 2019, p. 213), ele permanece vivo nas relações sociais. No entanto, Conceição transporta os seres colonizados para um local privilegiado, onde as narrativas de oposição que o processo colonial e a posterior colonialidade perseguiram são ouvidas. A própria publicação de "Becos da memória" torna-se um ato decolonial ao analisar o "engavetamento" da obra, escrita no final dos anos 1980, mas publicada em 2016.
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A narrativa perpassa pelo processo de desfavelização e a dúvida que permanece é: quem tem direito à moradia? Os moradores são obrigados a se deslocarem para outros locais ? não de frente à praia, mas outras favelas ? para construir um novo ambiente que atende aos interesses da elite. Esta "migração" é uma das marcas da territorialidade: sabemos onde encontrar pretos e brancos. Desde a escravização dos povos africanos, eles foram submetidos a viver em locais hostis e insalubres. Sabe-se que negros são maioria em favelas, logo a pobreza brasileira tem cor e é preta. A destruição dos barracos na história de Conceição é para além do simples ato de demolir: é um assassinato da diáspora africana, de um povo que compartilhava uma cultura em comum e que tinha uma vivência.
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Conceição Evaristo relembra as narrativas e histórias que a colonialidade impôs como falsas, como conhecimentos sem valor científico, cultural, educativo, político, etc, ou seja, que sofreram um epistemicídio, para utilizar um termo elaborado por Sueli Carneiro. "Somos eu, somos sujeito, somos quem descreve, somos quem narra, somos autoras/es e autoridade da nossa própria realidade. [...] torna-mo-nos sujeito" (KILOMBA, 2019, p. 238).
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Referências:
KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. 1ª ed., Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.
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cristianlima 21/08/2020

primeiro contato que tive com o estilo de escrevivência e com os escritos da autora. ela dá voz e vida a tantos que sempre estiveram numa marcha ré das atitudes políticas direcionadas sempre a uma pequena camada populacional em nome do progresso e em detrimento da outra camada de gente maior em número, que segue viva e que sempre morre mais cedo junto com sua história
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Yago.CamurAa 09/08/2020

em becos da memória, Conceição Evaristo costura uma história muito impactante. senti um pouco de dificuldade no início por conta dos diversos personagens apresentados, mas ela liga a história de cada um num plano maior de forma muito eficaz que acabei lendo o livro numa sentada só. um livro importantíssimo!
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Margô 31/07/2020

Que honra Conceição!

Há algum tempo, eu vinha acompanhando as aparições de Conceição Evaristo, nos eventos literários de variadas naturezas, e os elogios que lhes eram dispensados, eram como louros para a cabeça de uma mulher negra que subiu ao pódio, após uma longa e sofrida competição, onde a livre palavra era o tento do esporte.
Ela conseguiu. E eu também consegui comprar uma obra sua, na rodoviária de Salvador, "Becos da Memórias" e em 8h de viagem para o sertão da Bahia, adentrei em um labirinto de becos e vielas, ruas que se estreitavam em corredores, onde barracões se espremiam, para "acolher" corpos cansados, injustiçados, marcados pela fome de "um tudo".

Mergulhei na forte narrativa da Conceição, subindo e descendo com ela, as ladeiras da vida e da favela. Que dor...cada barraco tem uma vida, que tem uma história, que tem invariavelmente uma tragédia. O espectro do racismo ronda toda a história contada, e a que não coube no livro demarcado pelas vielas.
Os temas abordados por Evaristo, é um resgate da memória coletiva do povo afro-brasileira, que teve sua memória apagada por um discurso colonial. É uma voz de quem viveu à margem de todos direitos teoricamente destinados aos cidadãos e cidadãs, deste país, mas esbarra na cor da pele mais escura.
Memórias do Beco traz um rico repertório de histórias sentidas de forma amarga por quem viveu na favela do Pendura-saia, que hoje é a Afonso Pena em Belo Horizonte.
É o desmonte desta favela, que também desmonta a vida das pessoas que ali vivem, que o leitor vai encontrar com os mais imprevisíveis personagens, de louco, a bêbados, bandido, domésticas, lavadeiras, que têm em comum, uma História triste pra contar.

É uma leitura que até hoje reverbera em minha cabeça. Não que me fosse de todo estranho, mas que ainda não perdi a capacidade de me indignar. É uma leitura válida. Recomendo com apreço.
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Gabriela Gonçalves 30/07/2020

Leiam Conceição Evaristo
Conceição tem uma escrita que corta a gente e nos desperta para tantas outras. Um livro doloroso, mas que traz uma realidade ainda latente. Foi escrito na década de 90 mas só foi publicado em 2006. Porém traz uma história muito atual. Nada mudou. As desigualdades raciais e sociais. Tudo ainda tão presente. Livro excelente, todos deviam ler.
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João Pedro 30/07/2020

Conceição é deus!
Fiquei muito empolgado quando fui presenteado pela TAG com um livro de uma autora brasileira que não conhecia, minha expectativa foi preenchida com a primeira obra da Conceição Evaristo que traz uma realidade forte do nosso país. Com personagens instigantes, Conceição serve o leitor com uma aula sobre a realidade das comunidades brasileiras.
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Marcone.Procopio 27/07/2020

Não tenho dúvidas que esta foi uma das melhores experiências literárias que já tive. A forma como Conceição Evaristo escreve esse livro é magnífica.
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Teder 12/07/2020

Becos...
A história apresenta o nascimento, a vida é a morte da favela onde moram personagens que, a despeito da pobreza, são ricos em ensinamentos, alegria e luta. Cada um traz uma lição e nos toca de uma forma única. Relato que quebra preconceitos e pré juízos.
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