Resenhas - Leve-me Com Você

Patricia Lima 18/02/2019

Crianças fofinhas que enchem meu coração de amor
Essa história é muito linda, conforme eu lia as primeiras páginas eu já podia sentir que ia ser uma leitura incrível! Você se apaixona pela sutileza da escrita da autora desde o início do livro.

Eu acho muito interessante livros que trazem personagens que estão passando por um luto, é tudo muito tocante pra mim, muito profundo, e sensível! O mais legal é que livros assim te passam depois aquele conforto de tudo vai ficar bem, que você é capaz de passar por aquilo, e principalmente, você é capaz de superar isso ao lado de outras pessoas que te amam.

O August descobriu que ele não precisava passar por isso sozinho. Aposto que se ele tivesse feito essa viagem sozinho o resultado não teria sido da mesma forma.

O Seth, é o meu personagem favorito de todos os tempos! Que menino mais amorzinho, eu morri de encanto por ele. É uma criança muito inteligente, muito dócil, gentil e educado. Ele gosta muito de falar também, então os diálogos do livro são incríveis. O outro menino também, o Henry, é muito doce, ele é mais tímido que o Seth, mas sabe demonstrar sua gratidão pelas coisas e pelo August com atitudes singelas.

A viagem é uma grande aventura pra eles porque eles nunca saíram de onde eles moram. Então tudo é uma grande novidade, e o leitor consegue sentir isso pelos olhos dessas crianças, e isso é muito legal. Os lugares nos quais eles passam na viagem tem paisagens belíssimas, então a ambientação do livro é maravilhosa também, com muita natureza e ar fresco.

A amizade nesse livro vai sendo construída de uma forma muito encantadora, é tudo muito real, não existem grandes acontecimentos no livro, tudo é muito simples.

Eu não consegui encontrar pontos negativos nesse livro, ele é simplesmente perfeito, é aquele livro que te enche o coração de amor, que te traz mensagens lindas e que com certeza vou guardar na minha memória pra sempre.

Eu lia esse livro sorrindo e com muita emoção ao mesmo tempo, esses foram os sentimentos que eu senti com essa leitura, por isso o livro se tornou um dos meus favoritos, e facilmente a minha melhor leitura do ano.

Tamara 10/09/2020

Existem alguns livros que sonhamos em ler um dia e estes são histórias que nos parecem interessantes, sem que ao menos tenhamos lido qualquer trecho delas antes. Assim era o meu desejo de ler Leve-me com você, um livro muito desejado que era uma história que se parecia muito com meu estilo literário, e que ainda para completar era muito elogiada pelos leitores.
Por isso, no momento em que tive a oportunidade de lê-lo não hesitei, embora preciso admitir que nas primeiras páginas pensei que a leitura pudesse diferir de todas as minhas expectativas e que eu pudesse não gostar, mas logo isso foi superado, e em torno de dez por cento do livro eu já estava completamente absorvida pela história, vibrava, me emocionava e sentia todos os sentimentos dos personagens.
A premissa desse enredo é linda e aqui encontramos a história de August, um professor de ciências que sempre adorou viajar por todo o país em seu trailer durante cada verão de férias. August sempre fazia isso com seu filho, Philip, no entanto, no verão em que tem início a história tudo mudou e ele terá de fazer sozinho a viagem, uma vez que Philip morreu em um acidente de carro. Por outro lado, quando August para em uma oficina para consertar um problema em seu trailer, ele se depara com Wes, um mecânico pai de dois meninos, um de 12 e um de 7, e para a surpresa de August, esse homem que até então não lhe conhecia lhe pede para que leve os filhos dele consigo, uma vez que Wes terá de cumprir uma pena na prisão e não tem com quem deixar seus filhos. Após muita relutância August aceita, mas no decorrer da viagem aquelas pobres crianças, carregadas de traumas e feridas acabam ajudando August a superar suas questões, assim como ele ajuda aqueles menininhos sem rumo a ter um objetivo de vida.
É difícil saber por onde começar, mas acho que a história me cativou mesmo no momento em que me deparei com aqueles menininhos sendo deixados pelo pai para viajar com um estranho. Eu, que amo histórias com crianças nesse momento tive meu coração partido em mil pedacinhos pelo modo como eles não tinham rumo, não tinham para onde ir, e se sentiam na necessidade de fazer tudo para não dar trabalho para aquele homem estranho.
Nesse momento, embora saibamos que August é um bom personagem, confesso que não pude deixar de julgar Wes por sua atitude de deixar os filhos com alguém desconhecido, e a simples situação me deixou muito mexida. Porém, com o passar do tempo, os milhares de caquinhos nos quais nosso coração de leitor se transformou vão sendo colados à medida em que acompanhamos a evolução daqueles meninos, o quanto eles vão se despojando das imensas responsabilidades que tinham em sua vida, vão se desligando dos traumas que os assombravam e vão podendo conhecer um mundo muito além da oficina onde eram acostumados a viver. Ainda nesse viés, vemos também August superando aos poucos a grande dor da perda de seu filho e vemos ele percebendo que pode se apegar a outras pessoas.
Nesse enredo, temos uma série de temáticas relevantes sendo trabalhadas, e a primeira é certamente essa questão das crianças, da relação entre pais e filhos e do que somos capazes de fazer por amor. Porém, além disso, temos também uma abordagem muito bacana a respeito de alcoolismo, onde tudo é ilustrado com muita sabedoria e nos mostra a realidade de pessoas que lidam com essa questão diariamente, além de podermos acompanhar no meio do caminho conversas entre os personagens sobre o tema, as quais nos levam a grandes reflexões. Também, discute-se aqui a mentira, o abandono, bem como o quão prazeroso é fazer coisas simples como esportes, e como isso consegue nos fazer feliz, sem que precisemos de coisas caras ou ambientes luxuosos e como a simples presença de pessoas queridas muda tudo.
Outro ponto que eu amei nesse livro foi a parte final, onde encontramos os queridos personagens já anos depois daquela viagem, acompanhamos como está suas vidas, seus desejos e vemos o modo como a mencionada viagem os marcou, e isso acabou me dando um alento, uma vez que eles eram personagens aos quais me apeguei e eu tinha um forte desejo de conhecer seus destinos.
Realmente, não vejo temas negativos a serem abordados, porém os pontos que considerei positivos, caso não agradem a algum leitor, podem muito bem serem considerados negativos por este.
Por fim, eu poderia ficar falando horas e horas sobre esse livro, mas certamente não conseguiria transmitir o quão incrível ele é, por isso só posso recomendá-lo veementemente, e dizer que é uma leitura agradável, com uma certa dose de drama que não é muito carregada, momentos de humor, de amor e uma escrita que nos leva para dentro dessa viagem junto com nossos queridos personagens.

MarianaD13 15/03/2022

Chorei no ônibus, em casa, na rua, no banheiro do trabalho
Lindo, perfeito! Que livro maravilhoso, que capa linda, que palavras bonitas! Os personagens me cativaram, me fizeram amá-los mais a cada página, cada interação. Eu me emocionei diversas vezes com tudo! Eu me identifiquei com sentimentos, com momentos. Eu desejei estar vivendo uma aventura assim. Indico muito, muito mesmo! É bem sensível, fofo, amável, te instiga, te deixa feliz e eu to com uma sensação quentinha no peito.
Eu amei como o August conversa com os garotos, como os apoia e como eles também apoiam o August. Lindos. Eu amei ???

Jéssica Nogueira 13/07/2022

Indico
Um filho e um pai. Um pai e dois filhos. A jornada de uma viagem e uma parada no meio do caminho que mudaria a vida desses personagens.
Amei muito, tocante e despretensioso, com ritmo e delicadeza foi conquistando meu coração.

ticaticia 12/12/2023

?
Ai mds to chorando mto eu amo mto esses personagens. esse livro fala de tantas coisas importantes amizade alcoolismo luto família eu amo o seth o henry e o august que saudade de ontem quanto tava lendo. ai pq q li tao rapido. to triste mas com coração quentinho com esse final

Dani 26/07/2020

Sabe aquele livro que você nem sabe pq comprou? Se gostou do título, da capa ou só é fã da editora? Pois é, Leve-me com você é esse livro.
Mas, nunca ME VI num livro... nunca me encontrei tanto com um personagem como me encontrei em Seth.
Eu odeio marcar (grifar) meus livros, mas confesso que esse eu tive vontade... está cheio de post it para que eu nunca mais me esqueça de mim...

larissa 09/12/2023

Um livro que pode não ser o melhor do mundo, mas te marcará
Comecei a leitura desse livro de forma despretensiosa, pois vi o título num comentário do tiktok num vídeo sobre "livros que te marcaram para a vida", apenas vi o nome e me senti atraída, li a sinopse por cima e inicei a leitura sem ler resenha alguma, como geralmente faço. E fico feliz que eu tenha feito essa escolha.

August, Henry e Seth passam uma energia tão família, com tanto carinho e amor, que é impossível não sair tocada desta leitura, me senti acolhida. Os três personagens vivos, que lidam cada um de sua forma com a perda, as dificuldades da vida e situações tristes, cada qual com sua personalidade distinta.

Acredito que para muitos esse livro seria considerado uma leitura cansativa, mas para mim foi o contrário. Li em um dia, sem conseguir parar até chegar ao final, e me senti satisfeita ao fim da leitura. É um livro comovente. Sensível. Bom.

Gaby 26/09/2021

Um motor home
Queria muito esse livro na minha estante...

A "raison d'être" de August é viajar todo verão e esse não é muito diferente, o problema é que seu motor home quebrou e ele perdeu alguns dias em uma oficina onde conheceu Wes o pai de dois garotos: Seth e Henry

Antes de sair da oficina Wes faz um pedido estranho para August, que leve seus dois filhos para passar o verão com ele enquanto ele cumpre uma pena de 3 meses por ter dirigindo bêbado... É muito louco que August aceite e crie com os meninos uma relação muito "gostosa" de se ler ... Com muitos aprendizados de ambos os lados

Ao devolver os garotos August precisa superar essa falta que parece ser pior do que quando perdeu seu filho em um acidente de carro, por estarem vivos e o pai dos meninos já não gostar dele....

Passados oito anos eles vão em uma nova viagem, em que August já não consegue andar direito e os meninos já cresceram... E vão aprender a lidar com os gostos e modalidade de vida uns dos outros

O livro é muito bom...

Will 30/03/2020

Não sei o que dizer
Não é que não tenha gostado da história ou que tenha críticas, apenas acho que não consegui me aproximar dos personagens da forma que talvez fosse a necessária para aproveitar a história. A leitura não me surpreendeu do início ao fim e infelizmente fechei o livro com uma sensação amarga de leitura sem finalidade nem acréscimos.

Myllene Felix 14/05/2021

Road trip, crianças, cachorro, parques: uma bela união.
Sem dúvidas, um dos livros mais cativantes que já li. Os personagens são muito agradáveis, a narrativa é fluida, a ambientação nos faz querer estar lá.
É uma história de muita sensibilidade, ela trata da relação de um homem com duas crianças que ele conheceu do nada e acabou vivendo uma aventura com elas. A narrativa trabalha principalmente em cima dessa relação, trata muito de paternidade, de cuidado e gratidão. É muito ambiental, a autora teve uma boa sacada usando essa temática de natureza. Ela também tem muito domínio do assunto.
Enfim, adorei!!!
É o tipo de livro que traz paz e anima o dia.
Recomendo muito!

Mono 29/02/2020

Uma forma delicada de falar sobre o alcoolismo
O livro pode parecer ter uma proposta simples e de fato é mas você cria um carinho tão grande pelas crianças e até mesmo pelo próprio August que parece que você só saiu pra passear um fim de semana com três amigos muito próximos mesmo que nunca os tenha visto na vida. Bem é nessa viagem que você vai conhecendo junto com os personagens os segredos de cada um, claro que não é TUDO mas sim o que esta os incomodando e deixando eles mal como estavam e é aí que entra o debate sobre o alcoolismo e tal.
Eu só não dei cinco estrelas pois havia um personagem que ficou meio apagado, eu até entendo que isso tenha haver com os seus traumas mas ainda sim isso não diminuiu o meu desejo de querer conhece-lo melhor.

Nathalia184 17/11/2020

A saudade não para nunca
Ahhh meu coração depois de ler esse livro se sente tão quentinho que nem sei!

Acompanhamos a trajetória de August, um professor de ciências ex-acoolatra que está amargurado com a perda recente de seu filho. Ele sempre acampa no verão e se deu uma missão de fazer uma viagem pra levar as cinzas de seu filho, porém, ocorre um imprevisto e ele acredita que não será capaz de concluir a viagem.
Até que o mecânico surge com uma ideia louca de que August leve os filhos dele para conhecer os parques, cânions e etc.

O livro tem um tom e um ritmo muito gostoso de ler, tocando em um assunto sensível - essa relação pai-filho quando o pai tem algum problema recorrente. Você se apega bastante aos dois garotos, tem vontade de entrar no livro e abraçar eles e dizer que vai ficar tudo bem.

É interessante ver a dinâmica entre os personagens, a forma como vai funcionando essa convivência estranha e ao mesmo tempo confortante.

A terceira parte do livro foi a que eu fiquei mais tensa ao ler, por ter ganhado um tom um pouco mais pesado, mas ainda assim conseguiu ser maravilhoso até sua última página.

Só amores por este livro!

vicsvictoria 12/08/2021

Não recomendado para quem tem problemas com o pai
Ainda não sei se coloco como um favorito ou não. Foi uma das melhoras leituras desse ano e eu estou simplesmente apaixonada por ele! Me despertou tantas coisas e tantos sentimentos que por vezes eu tinha que parar e respirar porque era demais pra mim.

Agora eu quero simplesmente panfletar isso esse livro pra todo ser humano que respira porque ele é muito bom!

Uma coisa que me fez pensar (e eu posso estar errada) é que parece que o August meio que colocou um pouco como pai do Seth e o Henry como que para "preencher" o vazio do filho perdido. Não dizendo como se ele tivesse feito realmente isso e ter colocado na cabeça dele que ele poderia ser responsável pelos meninos não só pelo verão mas pelo resto de suas vidas, mas, parece que para ele acabou sendo isso mesmo, como se ele tivesse novos filhos e, de certa forma, isso pesou muito porque quando tiveram que se separar doeu demais no August. Fora que, depois, ele ainda ficou muito mal como se seus filhos tivessem o abandonado (porque eles não tinham TANTO contato assim nos oito anos que se passaram) e então ele estava meio mal com isso.

Claro que não digo como se tudo isso fosse verdade absoluta e o extremo, só foi um pequeno ponto que me fez pensar. A história continua perfeita, queria bater a cabeça e esquecer pra poder ler de novo.

dara 06/08/2021

lindinho ?
eu não sabia que era um confort, e eu gostej muito de como a história andou. foi o primeiro livro que li que praticamente não tinha romance e gostei da experiência
gostei de que história teve um enredo todo e não teve furos e gostei demais da escrita da catherine e de como ela abordava o trauma do august e da relação que ele construiu com os meninos, da importância que eles tem pro august e vice-versa
foi bem soft mesmo, mal teve um clímax
4,2 ??;)