spoiler visualizarAlison.Kauan 28/07/2022
treze.
depois de ter enrolado bastante, enfim conclui a leitura desse livro. e o que dizer? foi bom demais, mas com algumas controvérsias, claro.
o enredo gira em torno da Rebeca, que é a personagem principal, uma mulher que só crê no que vê, no que pode tocar, um fé inabalável nos números e nas estatísticas, até conhecer a Madame Nadeje e ouvir as suas previsões. a partir desse ponto, a vida da protagonista muda da noite pro dia, várias coisas acontecem e a história vai se desenvolvendo.
uma das várias previsões da cartomante, era que o namorado número treze, da Rebeca, seria o divisor de águas na vida dela, onde tudo se acertaria e, nisso, a autora resolveu brincar um pouco com os leitores. o fato de ela ter criado dois personagens que se encaixavam perfeitamente bem nas descrições da Nadeje, foi incrível, apesar de estressante, mas toda boa história tem um pouco de drama, né?
o enredo, ao mesmo tempo em que gira em torno das previsões, não foca só nisso, vai um pouquinho mais além, o que é interessante. gostei de ver aqui que a mocinha (não tão mocinha assim), que foi atrás do garoto e se declarou, que pediu desculpas, um clichê invertido.
no livro, quase no final, é revelado que a tal Madame Nadeje é um mensageiro de Deus, que fez as previsões a mando Dele, basicamente, para meio que "forçar" a menina a ter fé, a acreditar em Deus e ser uma pessoa mais crente. não gostei desse fato, porque existe a questão do livre arbítrio, onde somos livres para escolher o que nos convém. apesar das circunstâncias, de ela ter se tornado alguém mais crente em Deus, isso meio que foi livre arbítrio dela, porém foi uma coisa imposta, não de bom grado, mesmo não sendo ruim, estava implícito ali que ela deveria se tornar aquela pessoa teísta e nada mais.