@blogleiturasdiarias 13/08/2020Mais treta na elite social hahaSe no primeiro volume tivemos enormes intrigas, espere ainda mais confusão em Príncipe Partido. Em opinião pessoal, The Royals vem me surpreendendo positivamente. O meu lado que pega pipoca e ama ver uma treta está urrando de felicidade, rs.
Ella Harper achou que sairia ilesa ao entrar na família Royal. Após uma fatídica noite que se depara com uma cena perturbadora, ela foge. Ao ser encontrada e obrigada a voltar, decide que não colocará mais seus sentimentos em jogo. Agora caberá a Reed — ex namorado de Ella e causador dessa confusão — tentar reconquistá-la e reconstruir o que foi quebrado: a confiança. Porém, como recriar os laços quando os Royal são cheios de segredos? Serão capazes de colocar todas as cartas na mesa?
Diferentemente do antecessor, achei que esse desenvolvimento foi um pouco lento. Sem diversos acontecimentos e descobertas — aparecendo de maneira pontuais e certeiras — temos um enredo focado em esmiuçar as emoções dos personagens do que realmente trazer grandes revelações. Não é a toa, que teremos o protagonista Reed ganhando perspectiva na narrativa justamente para entendermos suas problemáticas. Trazer esse novo olhar nos deixa ciente do papel da Ella dentro da família e compreendemos melhor a sua importância dentro da mesma.
Os protagonistas também se encontram dentro de um patamar imaginado, ainda que eu esperasse um amadurecimento da parte deles. Com essa evolução aparecendo maiormente no final das páginas, a primeira parte traz as resoluções das consequências anteriores, o que deixa em alta a teimosia, os temperamentos fortes e as constantes brigas. Vemos uma nova faceta de algumas personalidades, gerando reviravoltas interessantes.
"Não me sinto mal. Estou de saco cheio dessas pessoas. Deste momento em diante, são meu inimigos. São os guardas da prisão, e eu sou a detenta. Eles não são meus amigos, nem minha família. Não são nada para mim." pág. 74
E falando sobre essas guinadas, tratando-se de ficção fica fácil aceitar situações que se apresentaram um pouco irreais — se bem que na atualidade, não duvido nada dos adolescentes e jovens. Surfando naquela vibe de elite social com problemas demais, é fácil acreditarmos no que é elaborado. Ainda assim, vale lembrar que teremos assuntos como bullying escolar e abusos que podem ser gatilhos para alguns leitores.
Além de tudo mencionado, deixo uma dica: preparem-se para o final! Ele contém um cliffhanger que me pegou de surpresa. Pense em algo que não achava possível. É justamente o que vai acontecer! Te deixa extremamente ansioso para o sucessor, e embaralha as informações que você considerava como verdadeira. É o ápice da obra! De uma forma geral, se você adorou de Princesa de Papel, terá tudo para curtir esse segundo volume.
Na parte física, a capa demonstra que teremos um padrão para a série The Royals. É bonita e a editora acertou em mantê-la semelhante ao original. A diagramação é espaçada e limpa, tendo detalhes nos inícios de capítulos. Como relatado, a narrativa é feita primeira pessoa pelos pontos de vista do Reed e da Ella.
Espero que tenham gostado! Obviamente estou lendo o terceiro, Palácio de Mentiras, e trarei a resenha dele em breve.
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