O peso do pássaro morto

O peso do pássaro morto Aline Bei




Resenhas - O Peso do Pássaro Morto


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Rafa 08/01/2023

Esperei um tempo para escrever a minha impressão sobre esse livro e simplesmente não consigo decidir se amei ou odiei. A escrita é sem igual, mas as "desgraças" em sequência acabaram por me tornar indiferente na maior parte da história. E costumo me emocionar bastante. Não funcionou para mim, mas reconheço a autenticidade da escritora.
Hisabela 08/01/2023minha estante
Esse livro é a depressão pura


DjAlia 08/01/2023minha estante
A coitada só se ferra vey? Chorei de mais


evy 08/01/2023minha estante
Leia "pequena coreografia do adeus" da mesma autora. Dê uma chance.


Laryssa.Rabelo 08/01/2023minha estante
Eu tbm me senti assim , apesar de ter dado 5 estrelas, hj reconsidero. Terminei o livro me perguntando pra q que eu tava me torturando lendo aquilo , só desgraça kkk




Marcos Santos 16/07/2021

As cicatrizes que moldam
A narrativa em formato de poema conta história de uma mulher dos seus 8 a 52 anos, e abordar a sua vida cotidiana e suas tragédias e traumas. A escrita tem um toque de sutileza e poesia que retratar a violência que afetar a personagem, mas que tenta seguir em frente, apesar de suas perdas. Uma história tocante e sensível.
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isabellant_ 18/04/2024

Gostei
"Todo mundo morre muito, se não for de uma coisa é de outra".

Vamos lá, gostei da leitura. Achei fluída, me prendeu no enredo e sem dúvidas é uma história triste.
Porém, pra mim alguns momentos foram bastante "previsíveis", como a morte do Vento por exemplo, tava bem na cara que no final ele morreria. Outras partes achei meio sem noção, não sei se por o livro ter poucas páginas, senti que ficou com um aspecto "corrido". Não notei muita diferença da narrativa dela criança pra adulta, quer dizer, notavelmente ela mudou mas pela escrita em si, não consegui me situar. A parte da adolescência dela também foi sem sentido pra mim, parece que ela precisava estar naquela balada apenas pra merda acontecer, não me pareceu que seria muito da personalidade dela ou algo do tipo, tendo em vista a criança pensativa e até "filósofa" que ela era.
Interpretei dessa forma, pode ser que eu não entendi bem as referências ou deixei passar alguma coisa. Mas de todo, foi uma leitura boa.
anabeagram 19/04/2024minha estante
Eu chorei com a morte do vento.




Adrieli Volpato 03/01/2022

O Peso do Pássaro Morto
Esse romance de Aline Bei nos permite refletir sobre as várias etapas da vida de uma mulher: dos 8 ao 52 anos.

Quantas dores e perdas podem estar presentes na vida de uma mulher?

Como a solidão pode ser enfrentada no cotidiano?

Como continuar vivendo sem encontrar a cura?

Esse foi um daqueles romances que me possibilitou refletir sobre a vida e a solidão.

Leitura agradável e rápida!!!

Super recomendo.
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Rfgaugustin 20/03/2023

Autora nacional. Livro hypado com razão.

Estava crente que era prosa qua do na verdade é poesia.

Acompanhamos diversas idades da vida da protagonista testemunhando sua dor, desalento, trauma, sonhos perdidos, solidão, conexões.

Um livro curto, mas bruto e tocante ao mesmo tempo.
IngisThaid9 20/03/2023minha estante
Esse livro tá aparecendo com certa frequência pra mim, será o universo jogando na cara para eu ler ele? Kkk




Suellen.Alves 10/06/2021

Impactante
Esse é uma história que pega a inocência pela mão e joga no precipício para a morte, as pequenas (ou não) mortes do cotidiano.

O livro é curto e é quase impossível parar de ler até seu término, deixa um gosto amargo na boca a cada trecho, um nó na garganta toda vez que adentramos a mais uma camada na vida dessa mulher que narra sua história de um jeito único, dos 8 aos 52 anos.

Sem dúvidas é aquele tipo de leitura que não te deixa sair indiferente.
Giselaine 10/06/2021minha estante
Eu amei demais esse livro!


Suellen.Alves 10/06/2021minha estante
É muito maravilhoso! Estou impactada, partiu meu coração.




Nado 22/08/2021

Romance que lançou Aline Bei no cenário literário nacional e que já estreou recebendo excelentes críticas e o Prêmio São Paulo de Literatura 2018.
A trama é narrada em primeira pessoa por uma mulher desde os 8 até os seus 52 anos de idade. Escrita de forma poética, o leitor encontrará acontecimentos comuns do dia a dia dela, como também uma sucessão de tragédias e fatos que trará alguns nós na garganta.
A autora escolheu mesclar prosa e poesia para contar essa história. A protagonista começa essa narrativa aos 8 anos de idade quando teve uma triste e inesperada perda, e que por conta da idade demorou a entender o quanto isso era sofrido e que lhe traria algumas consequências para toda a vida. Tempos depois, outra perda, dessa vez de alguém que ela prezava muito e de quem guardou um objeto por toda a vida, a fazendo lembrar dos raros bons momentos de sua infância.
Na adolescência a narradora também padece dos desastres de uma paixão juvenil, mas sofre com isso um dos piores e mais abomináveis dos atos. O fruto resultante será uma lembrança constante do autor dessa ação, o qual também será acometido de forma direta ou indireta desse mal, mesmo sem saber o real motivo de tudo. Antes do desfecho da trama, outra perda na vida da protagonista dessa história, que conclui tantos ciclos de dores.
?E se não existir o momento perfeito? Mais por culpa do perfeito do que do momento?.
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May.a_Lua 12/04/2024

Solitude e injustiça
Eu não sei nem por onde começar a falar desse livro. Comecei achando incrível o inicio narrado pela perspectiva de uma criança de 8 anos e terminei o livro chorando desacreditada quando ela tinha 52. Não é uma leitura fácil, tem gatilhos (estup*o).
Ela é chamada de filha, garota, puta, mãe, dona e senhora, mas nunca pelo nome...
Você termina o livro abismado, percebendo que acompanhou a vida de uma mulher dos 8 aos 52, cada momento triste e solitario da vida dela e não tem por um nome para chamar... E ela encontra o princípio da felicidade aos 37, quando encontra o Vento, abandonado em posto de gasolina, essa parte é linda.

É um livro sensacional, com certeza virou um dos meus favoritos e me encontro em uma resaca literária... Tentei ler em um dia, mas ele bate tão forte que eu não consegui.


Algumas fases que me cativaram:

"...eu quase nunca usava plural fora de casa."

"...nada dói no meu corpo a ponto de chamar de saudade, com as pessoas vivas eu me sinto mais à vontade pra esquecer."

"? não me importo ? eu disse pra ele ? que seja breve o nosso encontro. porque no tempo da minha memória..."

"o tempo sempre leva as nossas coisas preferidas no mundo e nos esquece aqui olhando pra vida sem elas."
Joyce585 12/04/2024minha estante
Eu consegui ler em um dia e meio que entrei em uma ressaca literária (foi minha última leitura do mês passado e parece que nada do que eu ler vai chegar aos pés desse livro)


fdreis 12/04/2024minha estante
Esse livro é perfeito ???


May.a_Lua 12/04/2024minha estante
@Joyce585 acho que eu demorei uns tres dias pra acabar. Realmente parece que nada do que eu vá ler vai chegar aos pés desse livro. Não sei, uma sensação de vazio tipo um "e o que eu faço agora que terminei?"


May.a_Lua 12/04/2024minha estante
@fdreis sim! Perfeito ??




Gabriel.Diniz 10/01/2024

Até hoje o mais pesado que um pássaro pode ser, é morto.
Para mim não há dúvidas, o livro mais pesado que já li. e alerto desde o princípio, não recomendo a qualquer pessoa, pois se você como eu é alguém que gosta de se entregar na leitura vai acabar destroçado e desamparado.

Aline Bei é uma alquimista das palavras. o que ela faz é a mistura da magia e ciência onde decide reinventar a prosa com uma escrita que só havia visto algo próximo em VHM (aliás, saudades de VHM, esse ano volto a ele).

Bei navega entre o trauma e as consequências irreversíveis na vida de uma mulher enquanto nos translitera a mente e o fluxo da psique dela em uma narrativa concretista. tudo no texto é arriscado, a escolha do tema, a construção narrativa, a forma de escrita, e ainda assim, e com maestria Aline faz esse voo de um pássaro que há de morrer.

Uma leitura que se faz notar como um evento histórico e marcante para a literatura latino-americana.
Kabrine 10/01/2024minha estante
Nossa sempre quis ler esse livro! Agora mais ainda


_izz.1d 10/01/2024minha estante
li "uma pequena coreografia do adeus" e desde entao venho querendo muito ler esse. a Aline Bei é genial




Bi Bueno 11/11/2021

O Peso do Pássaro Morto
Um livro sobre lidar com perdas, sofrer traumas e viver culpada por não conseguir amar aquilo que te faz rememorar constantemente esse trauma.
É poético, ao mesmo tempo que trata com crueza os sentimentos e contradições de ser mulher e mãe.
Vale a pena!
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Camila.Nunes 23/12/2022

Pequenas mortes
Todo dia é um dia a menos na vida, o que a gente deixa de viver hoje estamos perdendo em existência. Há situações que são irreversíveis e sem perspectiva de mudança. Quando se nasce mulher, em condição social classe média baixa as opções são poucas e o futuro é condicionado.
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Giu 14/04/2021

"O Peso do Pássaro Morto" é uma leitura visceral, bruta, dolorida, pesada. A poesia não foi feita pra ser bonita, foi feita pra ser real. As dores de uma mulher, dos 8 aos 52 anos, da forma mais crua possível. É um resumo da dor do abuso, da dor da maternidade, da dor de esquecer como se ama, da dor da morte e da dor de viver.
entendiado 14/04/2021minha estante
Esse livro é tudo.


Cami 14/04/2021minha estante
Levo esse livro no fundo da minha alma


Giu 14/04/2021minha estante
o livro é sensacional! me apaixonei na escrita da Aline




Leila de Carvalho e Gonçalves 04/05/2021

Livro de Estreia
?Quantas perdas cabem na vida de uma mulher??

Esta pergunta vem bem a calhar e está na orelha do livro de estreia de Aline Bei, ?O Peso do Pássaro Morto?, vencedor em 2018 do Prêmio São Paulo de Literatura na categoria estreante.

Sinteticamente, trata-se de uma narrativa em primeiro pessoa de uma mulher jamais nomeada em 9 recortes temporais, que vão dos 8 até seus 52 anos de idade, mais um epílogo. Marcado pela oralidade, o texto é um híbrido de prosa e poesia que ousa romper com o formato tradicional do poema, vide foto, para indicar uma pausa ou o destaque de determinada palavra.

Com um projeto gráfico igualmente original, o livro nasceu de uma experiência que Aline teve na infância, quando um canário morreu em suas mãos. Entretanto, este episódio adquire um contorno mais sombrio na ficção, pois é uma metáfora para o peso de perdas cujas feridas o tempo não consegue curar.

Inspirada no poema ?A Arte de Perder?, de Elizabeth Bishop e no romance ?Aos 7 e aos 40?, de João Anzanello Carrascoza, a história revela uma sucessão de agravos entremeados por assuntos penosos, como bullying, estupro, maternidade indesejada, incapacidade de amar e solidão.

Outro aspecto que merece interesse é a escrita de Aline que acompanha o amadurecimento da protagonista. De pueril na infância, vai tornando-se áspera, crua e até sombria com o correr dos anos. Sem dúvida, uma escrita que surpreende pela carga emocional que Aline consegue imorimir, sendo ainda tão jovem.

Enfim, ?O Peso do Pássaro Morto? foi uma grata surpresa. Quanto a minha opção, escolhi adquirir o e-book e recomendo.
Vinicius 05/05/2021minha estante
Eu adoro este livro!
E estou curioso para ler o novo romance dela.


Leila de Carvalho e Gonçalves 06/05/2021minha estante
Acabei de ler e estou resenhando. Recomendo.




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Rafa Colus 23/10/2022

Poesia esmagadoramente Dolorosa
Que. Livro.
Sério, comecei não esperando nada, e a Aline entregou tudo. Esse livro é um misto de emoções incrível: arrebatador, pesado, triste e chocante; mas, ao mesmo tempo que conseguiu me abalar, me deixando com aquela sensação meio indigesta do livro, é um dos livros mais geniais que eu já li na minha vida.
Sempre me senti meio incomodada com o fato de que, sempre que a personagem de um livro passa por algo ruim, ela só vê o lado bom disso, e sai dessa como se não fosse nada. Esse livro é exatamente o contrário (?). A leitura trata de temas super sensíveis e necessários, mas sempre de uma maneira super poética, o livro todo é uma pura e arrebatadora poesia.
Não consegui ver o motivo exato pelo qual Aline Bei escreveu o livro, mas ainda assim achei incrível. Recomendo!

Gatilhos (?? Possível spoiler, mas não estraga a leitura): Abuso sexual (e5tupr0), depressão, temas sensíveis (problemas com a família, mortes, sentimento de exclusão, etc). A leitura é boa, mas pode ser bem indigesta, precisa ter bastante maturidade pra ler!
Robson Lima 23/10/2022minha estante
Já ouvi falar muito bem deste livro


Wellingtton Jorge 23/10/2022minha estante
Esse livro é incrível




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