A história secreta

A história secreta Donna Tartt




Resenhas - A História Secreta


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cris 13/07/2021

"A beleza é aspera"
Que livro incrível, não vou me esquecer tão cedo. Fui surpreendida demais, os personagens são muito bem construidos. Por mais que já sabemos o que vai acontecer, o desenrolar da história te deixa completamente imerso.

Temos aqui um grupo universitários muito inteligentes, mas todos perturbados, bebados e drogados. Mas acredite em mim, ainda sim você vai admirar o gênio deles, a inteligência e o modo cauteloso de ser.
-obs: após tantas referências a "Ilíada" e "A divina comédia", o henry me despertou a vontade de ler esses dois livros que passo bem longe.

"A mente é seu próprio lugar, e pode criar por si o céu ou o inferno e assim por diante."

"A beleza raramente é suave ou reconfortante. Pelo contrário. A verdadeira beleza sempre nos assusta."
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Lalá 09/12/2021

4,8
Donna Tartt sabe (e muito bem) como escrever um bom livro. A história te influencia de diversas maneiras conforme as páginas vão passando e te forçam a tomar partido. O Richard não é de forma alguma um narrador confiável (vive pra impressionar, principalmente, o Henry) e foi deixado de lado pelo grupo em diversas ocasiões. Assim, conseguimos ter um panorama limitado das situações e somos quase inteiramente influenciados por ele. Os personagens são bem conteúdos e a trama é viciante.
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Marie 15/08/2022

sdds do que a gente não viveu
Esse livro é ótimo. A leitura é longa, mas eu nunca me senti entediada lendo, mesmo quando não acontecia nada e era só o narrador brisando, era super interessante (pelo menos para mim). Eu realmente sentia que estava na sala com eles, observando e conversando. Também entendia muito o ponto de vista do narrador, como se ele tivesse do meu lado contando essa história.

De primeira, você já sabe o que aconteceu, mas o desenrolar dos acontecimentos é muito inesperado. E você está tão acostumado com os devaneios do narrador que nem percebe quando algo crucial acontece, e é sempre uma bomba jogada na sua cara.
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Venus 09/08/2023

UMA EPIFANIA DO COMEÇO AO FIM!
Vou falar primeiro sobre o livro de forma geral e sucinto! Escrita incrível, fluída e muito bem recheada. Você percebe riqueza na história, mas não do tipo que parece que está se enchendo linguiça, não mesmo! A riqueza na história te deixa imersivo, tudo que escrito foi necessário, tanto pra trazer profundidade aos personagens e a história, quanto para ajudar o leitor a ficar cada vez mais imerso. Inclusive, como a Donna Tartt encaixa mitologia grega na história (secreta) é de uma perspicácia, que fiquei muito maravilhado do começo ao fim.

A história trás personagens distintos, únicos e peculiares, sendo o Richard, protagonista, o mais básico deles. O que torna algo legal durante a narrativa, pois o personagem principal tem ânsia de entender os outros (Francis, Camilla, Bunny, Charles e, ESPECIALMENTE, o Henry), e ele acaba por reparar em cada um deles de uma forma talvez até obsessiva, mas trazendo o ponto de vista de um garoto quase comum convivendo com personas extraordinárias. São mentes brilhantes e assustadoras ao mesmo tempo, mistura com amor e tragédia bem comum do cenário grego.

A história num conjunto me agradou muito, fiquei apreensivo, ansioso e mais um mix de emoções, durante todo o desenrolar que me surpreendeu do começo ao fim. Acho que nunca surtei tanto lendo um livro. Simplesmente incrível, não sei como descrever mais essa obra de arte, leiam. tirem as conclusões e juro que não vão se arrepender!
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Isa 29/04/2023

ELE FEZ O QUE????
Ah, o ensino superior. seduz com seu aparente glamour e hedonismo, a promessa de conhecimento pra saciar aquela arrogânciazinha do fundo da nossa mente. inevitavelmente acaba em tragédia.

diferente das nossas tragédias universitárias usuais ( um trabalho em grupo cansativo, noites em claro estudando para uma prova) o protagonista desse livro consegue se envolver em um ASSASSINATO. agora você pode se sentir um pouco melhor consigo mesmo, pelo menos você não é esse otario.

Richard Papen: pobre coitado (literalmente falando), definitivamente MUITO hétero( eu juro) ansioso por uma vida maior que sua cidadezinha da califórnia. e lá vai ele para Hampden College, em Vermont, onde ele se mete com uma turminha da pesada que vai aprontar altas aventuras.

Henry, o líder, figura misteriosa, sempre com uma carta na manga, prodígio do Grego e especialista em chatices. Bunny, a personificação do ?se ele for na festa eu não vou?, simpático quando você conhece, ainda mais simpático quando você não conhece, rip. Francis, gay e melhor do que você, provavelmente tem o pulmão preto de tanto fumar. Charles e Camila, o primeiro um semi pseudo quase alcoólatra que é tão mas tão legal que o santo desconfia, e a segunda que eu só consegui definir como mulher, porque ela é muito mulher. tipo mulher ao quadrado. mulher à quinta potência. eles são irmãos bastante próximos, do jeito aristocrata mesmo.

essa gangue é arrogante e irritante e cansativa e inquietante. eles são aquele furacão estranhamente convidativo vindo direto na sua direção, mas se o furacão viesse acompanhado de música clássica. juntos eles estudam grego antigo ( de uma maneira relativamente vaga, vamos combinar) sob a tutela de Julian, o tipo de professor que qualquer pessoa de humanas com um ego um pouquinho acima da média amaria ter.

esse livro é sobre um crime, mas ao mesmo tempo não é. é uma análise observadora e incrivelmente subjetiva dessas pessoas incomuns e geniais, dos seus lados resplandecentes e dos seus lados obscuros. tal qual nas tragédias gregas, os acontecimentos movem como que controlados por um fio invisível do destino, conferindo misticismo e até certa poesia ao que é dito e feito pelos personagens. taí um dos perigos de voar perto demais dos gregos antigos com asas de cera.

essa obra prova que é sim possível escrever algo envolvente sem sacrificar a qualidade da escrita, e acredito que podemos todos aprender um pouquinho com isso.


tendo dito isso, trago críticas, porque nasci hater e hater morrerei. o uso de ?slurs? (em inglês, insultos específicos direcionados a grupos minoritários) foi algo consistentemente desconexo durante a obra, a ponto de eu questionar sua necessidade muitas vezes. é uma questão polêmica, e eu entendo o apelo à verossimilhança, mas não posso deixar de me perguntar se a escrita não poderia ter ocorrido de uma maneira mais bem-feita, menos jogada. tenho também problemas com o ritmo do livro em partes específicas, e o vai e vem pra dormitório merecia uma editadazinha, especialmente nas primeiras 200 páginas.

acredito que este seja um livro com bastante valor, ainda que conte com seus tropeços, especialmente pra quem gosta de destrinchar bem personagens com uma moralidade duvidosa. de resto, quando forem matar um colega de classe, estejam dispostos a arcar com as consequências?sejam elas quais forem.
juju 08/05/2023minha estante
EU AMO A LENDA RAINHA


Lavinya 22/05/2023minha estante
Só queria dizer que AMEI sua resenha, a forma como você comentou a história de forma descontraída e dando uma breve descrição dos personagens, estou ainda mais ansiosa para ler agora!




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Bela 21/03/2021

A História Secreta - Donna Tartt
Sobre o Livro
Bunny está morto. Seus amigos são os responsáveis por matá-lo e agora é preciso entender como que essa trágica situação aconteceu sendo que, externamente, todos eles pareciam tão próximos e unidos. Em meio a segredos, mentiras e remorsos, Richard Papen precisa retomar suas lembranças da época de sua faculdade para compreender como que o delirante e atraente grupo de amigos que ele formou nessa época conseguiu chegar ao limite de assassinar um de seus maiores colegas.

Richard Papen, oriundo de uma cidade da Califórnia e com uma vida familiar pouco amorosa e instável, é um dos mais novos estudantes da universidade Hampden, berço intelectual de alunos de elite e cujos os perfis não combinam com o dele. Eternamente preso a um sentimento de desejar mais do que possui e não querer levar uma vida interpretada como medíocre ao ver seus pais e o destino de seus colegas, Richard chega em Hampden graças a um folheto de divulgação da faculdade e lá encontra um grupo de alunos muito curioso e para o qual dedica sua admiração imediata. Henry, Francis, Bunny, Camilla e Charles são os únicos cinco estudantes da turma de Grego do professor Julian, um controverso docente de Hampden que só abre sua turma para pouquíssimos alunos e forma com eles um grupo fechado e isolado de intelectuais que discutem cultura grega e traduzem grandes clássicos.

“Existe, fora da literatura, aquela coisa de “falha fatal”, a nítida fenda escura que se estende e racha uma vida ao meio? Eu costumava achar que não. Agora acho que sim. E penso que a minha é assim: a ânsia mórbida pelo pitoresco, custe o que custar.”

Desejando fazer parte desse círculo tão fascinante de estudantes, Richard começa a mudar a si mesmo e a modelar sua história para o que melhor faria ele se encaixar entre essas pessoas que ele observa como excepcionais. Contudo, ao adentrar cada vez mais dentro desse grupo, Richard pode acabar descobrindo que há mais falhas do que encanto em cada um deles e sua jornada irá girar em torno de decidir se o deslumbramento é maior do que o alerta em sua mente. De todo modo, Richard nunca mais será quem foi ao juntar-se a seus colegas.

Discutindo filosofia, arte e literatura, “A História Secreta” reúne um conjunto de personagens que trabalham os temas da beleza, da culpa e da loucura e que buscam responder perguntas incômodas, sendo a principal delas a indagação de até onde você iria para sentir que faz parte de algo maior do que qualquer outro sentimento que já sentiu anteriormente.

Minha Opinião
Aliando um enredo fascinante, que mistura diferentes tipos sociais, com uma escrita densa, metafórica e encantadora, “A História Secreta” já apresenta seu maior “spoiler” já no começo do primeiro parágrafo, descontruindo a noção do que seria um clímax narrativo e conduzindo aos leitores para o principal – e mais interessante – ponto de uma narrativa: como e por qual motivo as coisas aconteceram. É nas entrelinhas, nas sub tramas e no convívio próximo que a autora cria entre leitor e narrador que o livro revela seu potencial de cativar e prender cada espectador na trama pesada, complexa e bastante humana que cerca a narrativa. E é isso que faz de Donna Tartt e do seu livro de estreia uma obra genial.

Quando conheci e li “A História Secreta” pela primeira vez, tinha 15 anos e fui facilmente impressionada por todos os personagens criados pela autora. Mais do que apenas admirá-los, em parte, como Richard, eu sentia que queria ser como essas pessoas ou pertencer aquele grupo de alguma forma. Hoje, cinco anos depois, a percepção que tenho deles é bem mais realista e com os pés no chão, me permitindo notar com muito mais clareza a construção dos personagens não como seres completamente admiráveis, mas como personagens extremamente humanos e, por consequência, bastante falhos. Ter essa diferença de perspectiva só acrescentou pontos para a escrita da Donna Tartt que conseguiu provocar dois sentimentos diferentes e ainda fazer o livro fluir de uma forma impactante em ambas as leituras. E é nesse ponto, o do sentimento provocado, que a “A História Secreta” guarda seus principais trunfos e que fazem de Donna Tartt uma escritora tão inesquecível.

Digo isso porque é impressionante o quanto cada detalhe, por mais insignificante que pareça a princípio, se torna essencial para construir cada personagem de forma única e quase mágica. Anunciando seu plot principal já na primeira página – o que rende ótimas reflexões sobre a subversão do conceito de spoiler e sobre quais elementos realmente importam numa trama quando você já sabe quem morreu e quem matou desde o princípio – o livro constrói seus alicerces em cima dos personagens que te apresenta. Sob os olhos de Richard, narrador em primeira pessoa e com um relato tipicamente não confiável, os leitores são conduzidos ao caminho de ver quem são Henry, Francis, Camilla, Charles e Bunny. Assim como Richard, somos encantados e enganados por esses personagens e sua aparente superioridade fascinante que faz com que o sentimento de querer pertencer a isso cresça, bem como a decepção de ver eles como figuras menos mágicas e etéreas do que pareciam. Richard e sua narração bastante tendenciosa tornam a nossa leitura também algo parcial a favor do grupo e é justamente isso que faz a narrativa ser tão espetacular.

“Por que uma vozinha obstinada, dentro de nossas cabeças, nos atormenta tanto?” – disse, olhando em torno da mesa. “Quem sabe por nos lembrar de que estamos vivos, de que somos mortais e possuímos uma alma individual – que nos amedronta tanto entregar e, no entanto, nos leva ao desespero mais do que qualquer outra coisa? Não é a dor, porém que nos dá consciência do ego? É terrível descobrir, na infância, que o indivíduo vive isolado do mundo inteiro, que ninguém e mais nada pode sofrer a dor da sua língua queimada ou joelho ralado, que os sofrimentos e pesares pertencem apenas a cada um. Mais terrível ainda, quando crescemos, é aprender que nenhuma pessoa, por mais que nos ame, pode nos compreender verdadeiramente.”


Construídos como personagens de elite, tanto econômica como intelectual, Henry, Charles, Camilla, Francis e Bunny são apresentados como um grupo praticamente de outro mundo. Richard os vê como bonitos, inteligentes, melhores que qualquer um ao redor dele e é isso que o move a querer ser como eles. Juntando-se ao grupo como uma metade totalmente nova e de fora, uma vez que sua falta de dinheiro marca sua trajetória de mentiras dentro da relação com os demais, Richard vai emaranhar-se em uma trama de conversas filosóficas nas aulas com, o reservado e nada convencional, Julian e compartilhar com os outros uma amizade que aos poucos aprofunda-se e torna-se algo mais intenso e perigoso do que poderia aparentar. É na relação que ele estabelece com essas pessoas e no modo como o sentimento que os une alimenta consequências boas e ruins que “A História Secreta” faz sua marca como livro que tira o folego não pelo choque ou pela correria, mas pela sutileza e pelo emaranhado denso que constrói em torno de cada personagem com quem trabalha.

Henry, sempre frio, alheio e arrogante, torna-se impressionantemente humano em momentos que jamais esperaríamos e mesmo quando o narrador diz estar com o pé atrás em relação a ele, ainda há encanto e fascínio vivos que impedem que esses laços se partam completamente. Camilla, descrita como exótica e bela tanto em ações quanto na aparência, torna-se real e não mais uma idealização nos pontos que Richard deixa escapar detalhes que seu pensamento tendencioso buscam ocultar. Charles, gêmeo de Camilla e cuja diversão, leveza e calmaria são as referências para os leitores no começo, mostra-se mais obscuro e imprevisível quando observamos mais de perto e vemos o que Richard não quis ver. Francis, tipicamente o modelo de personagem rico, com a vida ganha e cuja presença passaria despercebida não fosse sua vontade de ser leal aqueles que ama, vira alguém mais crível quando colocado sob a pressão dos atos que foram cometidos e sua aparente rigidez revela alguém muito mais real por trás da aparência. E, claro, Bunny, aquele que vai morrer: expansivo, marcante, problemático em alguns aspectos e incrivelmente humano, Bunny revela ser alguém detestável e amável por Richard e pelos outros em proporções idênticas, revelando em sua existência e em sua morte a complexidade das relações humanas e do quanto alguém que odiamos pode ser também alguém do qual se sente falta, por mais irracional que seja a convergência entre esses sentimentos.

Além dos personagens, “A História Secreta” também é excelente em proporcionar uma ambientação única, os cenários descritos dentro da universidade e na casa de campo para qual o grupo vai em diversas cenas tornam cada lugar especial ao seu modo, contribuindo para a impressão geral de que a narrativa poderia ser real e o leitor poderia passear por algum lugar e deparar-se com os cenários colocados ali.

“Beleza é terror. Desejamos ser devorados por ela, dissolver nossos egos no fogo que nos refinará.”


O livro também apresenta uma quantidade bastante grande de discussões, uma vez que a temática que une os personagens é justamente a questão acadêmica. Há extensos diálogos sobre filosofia, literatura e aplicação de conceitos éticos, morais e emocionais. Dentro dessas discussões, percebe-se outras problemáticas abordadas na história, tais como as infames e preconceituosas opiniões de Bunny, contadas em forma de piada aos demais, o questionamento sobre a elitização do ensino dentro dos métodos de didática de Julian, que ao só eleger uma quantidade mínima de alunos e priva-los de contato com os demais, retira conceitos básicos de educação que pregam pela diversidade e não pelo isolamento e favoritismo. Há ainda as claras discussões sobre loucura, lucidez, remorso e culpa e uma nítida correlação entre a história dos personagens e as tragédias gregas.

É com os pequenos detalhes que Donna Tartt compõe uma história única, viciante e impossível de se deixar para trás graças ao realismo magnético de seus personagens e a força com que seus problemas tornam-se contextos dos quais tememos e admiramos na mesma medida. Com um brilhantismo de construção narrativa que só favorece sua história e apresentando um enredo em que cada sutil referência e descrição importa, “A História Secreta” é um livro excelente se você gosta de histórias de crimes ou assassinatos com bastante foco nas relações e nas ambientações do drama, bem como se você aprecia enredos que discutem questões filosóficas e que colocam a humanidade e suas emoções em cheque ao apresentar a beleza e o terror por trás dos atos que tomamos.

site: https://resenhandosonhos.com/a-historia-secreta-donna-tartt/
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liana22 21/10/2022

A história secreta
Impecável, sem palavras pra descrever esse livro. Incrivelmente detalhado com uma narrativa e história inesquecíveis, um livro que prende e te dá vontade de voltar a pagina 1 assim que termina. Meu novo favoritado, mil estrelas sempre
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Nathalia Possenatto 16/05/2023

Um dos melhores da minha vida
Um daqueles livros que eu nunca vou parar de recomendar e que me fez encontrar um dos meus gêneros literários favoritos

obrigada donna tartt
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jade 18/11/2022

que livro de gente DOIDA eu amei muito. eu tava num estado que a única coisa que eu conseguia pensar era sobre o livro, até sonhando com o livro eu tava. ainda to me decidindo se gostei ou não do final, mas a trama é sensacional!
Ferreira 18/11/2022minha estante
A capa chamou minha atenção, é bom?


jade 18/11/2022minha estante
eu gostei bastante, mas já li muita crítica negativa a respeito dele!




Michelle França 20/07/2021

Bom porém enrolaaaaaado
Dei sofrendo 4 estrelas devido que a autora enrola demais no texto, é cansativo do começo ao fim, é muito descritivo que você realmente tem que para e as vezes voltar o texto pra se encontrar de novo pois ela divaga muito o que te faz perder a concentração. Li em doses homeopáticas.
A história é muito boa, um assassinado já explicado nas primeiras páginas, você sabem quem morre e quem mata, o desenrolar é o motivo da morte, consequências que isso causou nos personagens e que fim cada um leva por seus atos. Um dos envolvidos é que narra a história então é tudo sobre a visão dele.
Para quem ama filosofia e estudos Gregos vai amar.
Talvez num outro momento eu pegue para reler e absorva mais coisas desse livro.
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andy.meireles 27/10/2023

Uma história nada secreta
Olha, de início eu já tenho que dizer que essa resenha é muito difícil de escrever, porque esse foi um dos livros mais complexos que já li na vida, e até hoje divide muitas opiniões e é objeto de discussão, motivo pelo qual alguns consideram ele como um clássico contemporâneo, e eu concordo em gênero e grau.

ler esse livro pra mim foi igual uma montanha russa. começou com uma introdução bacana, depois ficou chatinho, depois ficou interessante, depois BOOM!, depois ficou chato denovo, depois ficou muito legal, ficou chato denovo e depois veio esse final arrebatador, que eu adorei. a história é tão densa, tão complexa e acontecem tantas coisas com os personagens e isso tudo é contado de uma forma leeeenta, quase parando, que em vários momentos eu sentia que já tinha lido umas 1600 páginas, e quando ia ver no livro estava recém na página 240.

mas é aí que tá a beleza da coisa. pra mim, esse livro não é sobre o assassinato do bunny, sobre o mistério, sobre o choque e a ansiedade dos personagens ou algo do tipo, e sim, a complexidade da reação deles e como eles reagem nessa atmosfera, mostrando o ser humano em suas mais diversas faces verdadeiras, e como as máscaras caem.

o jeito como a donna tartt escreve é tão preciso, tão bem planejado, que pra mim o maior atributo para esse livro ser tão bom pra mim foi a estrutura dele. eu AMEI o modo como ela dança com as palavras e descreve os fatos narrados pelo richard e coloca isso dentro da narrativa, sempre gerando aquele BOOM! de choque no meio de um parágrafo super lento e descritivo e fazendo a gente voltar no texto e ficar tipo ?pera aí, foi isso mesmo que eu li? oi??. esse tipo de narrativa tem que ser feita com muuuita maestria, coisa de artista de verdade mesmo, o que é bem o caso da donna tartt, com essa escrita poética, descritiva e lenta, que combinam perfeitamente com a atmosfera que ela quis criar aqui. tudo que eu senti era pra ter sido sentido. todas as palavras no lugar certo e na hora certa. pra fazer uma obra assim, tem quer ser braba mesmo, tiro meu chapéu pra ela.

apesar de eu ter amado essa obra, não recomendo muito para todo mundo não, acho que muita gente começaria lendo ele e iria abandonar, esse tipo de escrita não agrada todo mundo, os capítulos são muito grandes e não é algo muito clichê.
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Thainá 08/12/2022

Insuportavelmente chato
Livro arrastado sobre um bando de gente rica, chata e mimada. Queria de volta o tempo que perdi com isso. Terrível
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Fabi 26/04/2022

A ambientação que a autora criou aqui é maravilhosa! Dá vontade de ser transportado para esse campus da faculdade de Hampden (fictícios, mas é só buscar algumas fotos das cidades de Vermont para entender a beleza) e estudar grego. Acho que este, inclusive, é o grande trunfo do livro.
Não me encantei e me importei muito com os personagens. Maaas? A história me entreteve e achei curiosa a forma que é contada. Talvez releia em algum momento!
Reginaldo Pereira 26/04/2022minha estante
Você chegou a ler O Pintassilgo, da mesma autora?!
Pergunto porque gostei muito deste livro mas quando fui procurar saber sobre A História Secreta, as críticas era distintas? Queria saber de uma pessoal que tenha lido os dois! Obrigado!!


Fabi 26/04/2022minha estante
Oi Reginaldo! Infelizmente ainda não li?
Quero ler, inclusive? :) acho que vale a pena tentar se você já gostou de Pintassilgo!


Reginaldo Pereira 26/04/2022minha estante
Obrigado, Fabi!!!! O Pintassilgo é apaixonante!!!! ;-)


Fabi 28/04/2022minha estante
Bom saber! Vou tentar encaixar essa leitura em breve!




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