Os Demônios

Os Demônios Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Os Demônios


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Ebenézer 19/12/2020

Dostoiévski incomparável
É muito interessante como Dostoiévski constrói a sua narrativa em Os Demônios: um grande elenco de personagens que vão se movimentando em toda a trama e em que o autor vai dosando pari passu e metodicamente tanto a revelação quanto o suspense do enredo e dos conflitos de cada personagem no conjunto da obra.
Embora seja uma obra longa a história mantém a vivacidade e o frescor em sua objetividade, pois Dostoiévski não se prende a minúcias desnecessárias. O texto é enxuto e diante disso o leitor, tendo conseguido capturar a lógica do autor, percebe que a narrativa flui celeremente. Para isso é fundamental que o leitor esteja atento às particularidades de cada personagem à medida que ela entra em cena.
Dostoiévski é um mestre em esquadrinhar o submundo da sordidez humana em suas estratégias para alcançar seus objetivos escusos: "Existem nas recordações de todo homem coisas que ele só revela aos amigos. Há outras que não revela mesmo aos amigos, mas apenas a si próprio, e assim mesmo em segredo. Mas também há, finalmente, coisas que o homem tem medo de desvendar até a si próprio..."
Os Demônios revelam as forças poderosas e manipuladoras que impulsionam os homens a perpetrarem ações muitas vezes inconcebíveis se pensadas isoladamente, à parte de associações ou grupos politicos partidários.
"Sem dúvida, os demônios existem, mas o modo de concebê-los varia muito."
Cada um de nós tem seus próprios demônios que precisam ser mantidos sob forte controle, sem o qual nem sofisticados sistemas religiosos são suficientes para debelar seus efeitos nocivos.
Os Demônios é uma obra que merece ser lida dada a contemporaneidade de sua temática.
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Thiers.Neto 22/11/2020

As vezes é de se assustar como o livro retrata alguns pensamentos e métodos de ação na política que só vieram a acontecer no século XX e que de vez em quando reaparece nos dias de hoje. Valeu o esforço da leitura!

"A leitura do romance hoje deixa a impressão de que nada parece haver mudado na essência, de que houve apenas uma renovação dos cenários sociais e mudanças de traje das personagens... Cabe salientar especialmente que Os Demônios foi escrito não tanto sobre diferenças, embora no romance elas sejam de princípios, que infelizmente não perdem sua atualidade. Como se pode constatar, nosso cotidiano está literalmente superpovoado de personagens de diferentes escalas saídos de Os Demônios, que são encontrados entre 'direitistas', 'esquerdistas', 'conservadores' e 'liberais'... 'quadros' e 'extraquadros' burocráticos. Por assim dizer, os demônios estão em toda parte. Eles logo se reconhecem uns aos outros; uns, em sua ávida procura da verdade e movidos pelo desejo sincero de mudanças progressistas, não se dão conta de que se encontram num turbilhão de demônios."
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Leila 06/09/2020

Assustadoramente atual
Considerado como um romance panfletário, Os demônios, possivelmente, é a maior crítica política feita por Dostoiévski. Mas, vale ressaltar que a crítica em nada compromete a qualidade estética do texto, além da profundidade psicológica e filosófica tão presente nos romances do escritor russo.

Publicado em 1871, século XIX, Os demônios é uma reação de Dostoiévski ao assassinato de um estudante por divergências políticas e a decisão de se afastar do grupo revolucionário, ao qual era membro, e tinha por princípios o Chigaliovismo, um vislumbre do que viriam a ser o fanatismo e a violência dos regimes fascistas do século XX.

Numa época de intolerância, violência, conservadorismo e tentativa de cerceamento do conhecimento, Os demônios é um livro de assustadora atualidade.

?Ele propõe, como solução final do problema, dividir os homens em duas partes desiguais. Um décimo ganha liberdade de indivíduo e o direito ilimitado sobre os outros nove décimos. Estes devem perder a personalidade e transformar-se numa espécie de manada e, numa submissão ilimitada...
[...]
Cada um pertence a todos, e todos a cada um. Todos são escravos e iguais na escravidão... A primeira coisa que fazem é rebaixar o nível da educação, das ciências e dos talentos.? P. 392 - 407.
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Valéria 02/09/2020

Desdobrando o assassinato de um estudante, Dostoiévski faz estudo profundo do pensamento político, social, filosófico e religioso de seu tempo. Ele projeta os desvios que o socialismo real viria a apresentar até o seu esfacelamento.

Reler Os Demônios 18 anos depois, me traz um novo olhar sobre as relações sociais e o quanto somos os mesmos independente do tempo, de 1872 quando escrito, até agora.
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Vinícius 26/08/2020

Já no século XIX
Em meio ao turbilhão de ideias socialistas eles que dizem saber o que é melhor para todos, cometem assassinatos e provocam angústias em outros, nada diferente do que ocorre até nos dias de hoje. Tudo em prol da causa.
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Julio.Argibay 09/07/2020

Pulsilanimidade
Os demônios, Dostoievsky. Vamos começar nossa resenha / histórico por Varvara. Ela uma personagem bem complexa, altiva, dominadora, inatingível. A senhora vive da renda de suas propriedades, é uma aristocrata. Além de bens, ela possui alguns amigos, dentre eles, destaca-se o Sr Stiepan. Ele é um antigo amor do passado, que nunca foi oficializado, como tal. Stiepan foi professor, muito inteligente e culto, apesar de fraco e dependente dela. Depois de uma temporada na Suiça, paga pela amiga, ele ficou ainda mais melancólico no decorrer do romance. Outra figura que orbita sob a influência de Varvara é Praskovia Ivanovna, amiga que mora em sua casa. A jovem Lizavieta Nikoláievna é uma protegida dela e é a possível pretendente de Nikolai, seu filho. Varvara escreve de vez em quando para ele, que raramente a vê, pois mora no exterior e a relação entre eles não eh das melhores. De uma hora para outra, Varvara propõe que Liza case com Stiepan. Motivo, não sabemos. Essa menina sempre teve uma boa educação a seu dispor, inclusive com o próprio Stiepan. A menina faz parte da família Drozdov. O amigo professor, tem um filho, Piotr Stiepánovitch Vierkhoviénski, esse não eh flor que se cheire (um dos demônios). A propriedade onde mora Stiepan pertence ao filho e foi herança de sua primeira esposa. Nikolai perde muito dinheiro no jogo. Esse filho tinha um certo envolvimento com os comunistas quando estava no exterior. Devido a alguns aspectos desse noivado. (O interessante aqui é que o narrador da estória é amigo de Nikolai). Stiepan conhece Mavrikii Nikoláievitch, amigo de Liza. Parece que Liza e Nicolai tiveram um relacionamento no estrangeiro. Chatov levou o narrador a casa do capitão Lebiadkin, que mora com uma irmã num quartinho, em péssimas condições, praticamente na miséria. Mudamos de cernário, a governadora da província: Yulia Mickhailovna chega a cidade. A mãe de Lizavieta, Praskóvia Ivánovna. é amiga de infância e tem uma rixa com Varvara, que não fica explicita. Neste momento, estamos numa reunião com praticamente todos as personagens na casa de Varvara e são discutidos diversos assuntos que afligem quase todos eles, nesse momento chega Nicolai na casa da matriarca. Piotr tenta explicar o mal entendido a Varvara, sobre um evento do passado entre Nicolai e uma jovem louca no estrangeiro. Nessa reunião na casa de Varvara ouve de tudo até uma agressão a seu filho. Após uma semana, há um clima ainda de mistério... será que realmente os acontecimentos foram devidamente explicados, ou há algo no ar? Em breve saberemos, espero. Temos uma conversa com alguns conhecidos de Nicolai: Kirilov, Liputin, Stravroguin e Chatov; eles estão aprontando algo e parece ser muito grave. Nessa reunião falaram sobre: ateísmo, felicidade, etc. Aqui temos uma informação importante, Nicolai confirma que já se casou com Mária, a louca, e eles discutem sobre a moralidade dessa relação e em que condições este fato ocorreu. Eles se associam secretamente e já tinham pensado nisso desde a viagem a Amárica e numa estadia na Europa a algum tempo atrás. Após a reunião, Nicolai conversa com Chatov e Lebiadkin na casa deles. Temos direito ainda a um duelo entre Nicolai e Artemi, o motivo: já esqueci; Acho que foi uma agressão sofrida por Nicolai patrocinada por Chatov. Uma parada para conhecermos o marido de Yulia, Von Lembk, o governador e saber como se caracteriza a relação de amizade entre ele. Yulia e Piotr. Varvara e Stiepan tem uma discursão sobre a relação deles. Yulia pede a Piotr para animar mais o governador. Piotr pede por Chatov, responsável por ser parte de uma conspiração, na forma de distribuição de panfletos revolucionários. Karmasinov chega a cidade e Piotr vai visitar. No grande dia da festa sonhada e organizada por Yulia, aconteceu diversos inconvenientes que a deixaram deprimida, na verdade, nada deu certo: confusão, incêndio, etc. Os revolucionário estavam envolvidos, será? Devido a seu histórico Chatov é dispensado. Kirillov é um personagem importante na conspiração de Piotr, tendo em vista a vontade desse último. Pois sim, existe uma conspiração a caminho. Conforme foi planejado, Kirillov vai amarrar todos os nós e por isso eles acham que tudo vai acabar bem. (Será?). Mudamos de ares, agora Stiepan sai pela estrada sem destino em consequência de tudo que houve na festa. Ele acaba chegando a um vilarejo, lá ele conhece uma moça, mas logo em seguida adoece e Varvara chega para socorrê-lo. A polícia continua investigando os crimes ocorridos na cidade. No final das contas um dos jovens: Liamchin acaba contando como tudo aconteceu as autoridades. Piotr está envolvido, também nos crimes, assim como os demais companheiros revolucionários, mais isso não é o pior. Outro teve um destino pior. Aqui termina esta grande obra e assim concluímos o último dos cinco grandes livros de Dostoievsky, dentre eles: Crime e castigo, O idiota, Os irmãos Karamasov, O adolescente e Os demônios. Pra completar, vamos botar na lista livros menores, mas não deixam de ser importantes: Notas do subsolo e Noites Brancas. Qual será o próximo? Vamos ver. Considerações gerais: o romance é cheio de reviravoltas, há muitos personagens, principalmente aqueles que fazem parte do grupo revolucionário e a criadagem. Numa análise mais introspectiva eu acho que esses romances me deixam meio perdido, devido a quantidade de personagens envolvidos na trama. Normal né? O autor explora de forma magistral a psique dos personagens, explorando cada um: suas angústias, traumas, sofrimentos, idiossincrasias. Nesses romances há uma obsessão pelo suicídio, nessa sociedade e a essa dualidade entre servos x aristocratas. Aqui também eh mostrada as convulsões sociais das classes confrontadas e a forma como essas ideias envolvem tanto a aristocracia quantos aos trabalhadores, recentemente livres da servidão. Um caldeirão social bem intrigante e ao mesmo tempo confuso. Uma sociedade em ebulição e em transformação.
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EdwardF 02/07/2020

Os Demônios
Ontem, ao terminar a leitura de mais um "Dostoiévski", eu não quis ou, melhor, não consegui escrever uma resenha pois estava abalado com essa leitura, ainda que já tenha lido outras obras desse mago! Então, ao invés de fazer fazer uma resenha técnica, para qual eu acredito nem ter a capacidade, eu decidi apenas falar com sentimentos! Por isso me perdoem se isso soar chato ou sem graça, mas eu gostaria apenas de dizer que é um dos melhores livros que eu já li e, até hoje, o melhor "Dostoiévski". Ahhhh, seu bruxo!!! Ainda que realmente seja uma obra panfletária, eu ri, literalmente, quando Chatov corre de casa em casa, pedindo ajuda com o parto de sua esposa, eu chorei, ainda que metaforicamente, com a morte de pai, mãe e filho, eu vibrei de alegria com a prisão de pessoas más, fiquei com vontade de jogar o livro na parede, quando vilões escaparam ilesos ou quase escaparam (?), assim como vibrei quando alguns desses mesmos vilões se ferraram... eu já li livros ótimos, na minha humilde opinião, mas poucos mexeram comigo como este....
Só queria dizer: leiam, se quiserem viajar à Rússia e entender um pouco dessa cultura dura, selvagem e linda!
Dostoiévski, você é o carrancudo mais incrível que existe, o chato mais legal que existe!
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herbert.goncalves 21/06/2020

elegante e inteligente
"sua ideia é sórdida e imoral e exprime toda a insignificância da sua evolução. peço que não se dirija mais a mim."
virou minha frase de cabeceira, e vou usá-la para refutar pensamentos imbecis que sou obrigado a ouvir quase que diariamente. um livro necessário e obrigatório.

site: https://filmow.com/usuario/herbert_
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Ste 10/06/2020

Em Os Demônios, Dostoiévski nos mostra uma narrativa madura e reflexiva. Com alguns personagens principais, o começo chega a ser confuso, mas logo os caminhos vão se ligando e nos mostrando um panorama maior do que estava acontecendo. Recomendo ler antes sobre a Rússia da época, vai ajudar muito a perceber o contexto histórico e entender alguns diálogos do livro.
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Cadu 02/05/2020

Premonição: retrato realista dos dias atuais
Uma leitura de Dostoiévski nunca é fluida, clara e inocente: espere por uma trama repleta de informações nas entrelinhas, leitura densa proporcionada por personagens complexos, clima pesado e obscuro, trama intrincada que obriga a constantes interrupções, para fins de análise e reflexão na tentativa de compreender melhor, o que torna a leitura lenta e por vezes cansativa mas não menos prazerosa. Conhecer o contexto histórico e sócio-político, tanto do momento retratado na narrativa como da época em que foi escrito, auxilia o entendimento daquilo que o autor quis transmitir.
Após a ?Reforma Camponesa? de 1861 houve uma proliferação de grupos de esquerda (ditos revolucionários) na Rússia, principalmente nos anos 1860 e 70 e a atuação política desses grupos era foco constante da atenção de Dostoiévski.
Em novembro de 1869 o assassinato do jovem I.I. Ivanov, membro de um desses grupos, pelos próprios companheiros chama a atenção do autor e inspira a criação de ?Os Demônios?, que assume abertamente um tom panfletário e isso não é segredo. Inclusive o líder do grupo envolvido no assassinato real, o estudante S. G. Nietcháiev, inspira a construção do personagem Piotr Stiepánovitch. Porém, não obstante esse assunto que domina o rumo dos acontecimentos existe mais de uma trama no romance, centradas em vários personagens que de alguma forma acabam se cruzando em algum momento da história, como em outros livros do autor.
A edição da 34, traduzida diretamente do russo, traz um último capítulo (?Com Tíkhon?) cuja inclusão foi feita posteriormente pelo autor e terminantemente recusado pelo editor, acrescentado à obra de forma póstuma, constituindo ponto culminante (e perturbador) da narrativa e que foi responsável por elencar o personagem Nikolai Vsievolódovitch Stavróguin no hall dos meus personagens prediletos de Dostoiévski ao lado de Ivan Karamázov, Rodion Raskólnikov e Parfen Rogójin.
Por fim o posfácio do tradutor Paulo Bezerra (que na minha opinião deveria ser ao invés um prefácio) sintetiza com primor os principais pontos da narrativa e revela a assustadora atualidade da obra, tomada como ?romance-profecia?, e vale cada minuto da nossa atenção.
?Dostoiévski (...) mostra em *_Os Demônios_* como idéias grandiosas e generosas, uma vez manipuladas por indivíduos sem consciência cultural nem princípios éticos, podem se transformar na sua negação imediata, assim como a utopia da liberdade, igualdade e da felicidade do homem pode degenerar na sua negação, no horror, na morte, na destruição. Idéias grandiosas não podem ser geridas por mentes pequenas que não fazem senão amesquinhá-las (...) Sem valores elevados é incoerente professar ideais elevados?.
Isso atinge de forma cirúrgica os acontecimentos no campo sócio-politico-cultural que tem dominado as últimas décadas não só no Brasil como no mundo.
Mais atual, impossível!!
Leitura obrigatória!!
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Cassius 27/04/2020

Uma história densa e profunda
É sem dúvidas o melhor livro que eu já li. Cheio de dúvidas, de questões em aberto... Suspense e várias emoções giram em torno dessa grande obra. Uma grande investida contra as forças niilistas da época de Dostoievski
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sherloking 09/04/2020

Não sei se comecei pelo livro errado, ao me interessar pela literatura russa rss, mas achei a leitura cansativa e detalhada demais em muitos momentos - algo que, de fato, não gosto. Detalhes são bons, ajudam na imaginação, mas existem momentos em que se tornam desnecessários e senti isso em diversos trechos da narrativa.

A quem gostar, a construção do cenário da sociedade aristocrática russa, bem como os personagens, nos aproxima bastante do tempo e espaço em que a história se dá.

O ápice do livro fez com que a história melhorasse e me deixou bastante curiosa pelo que viria depois, porém já estava praticamente no final ?

Enfim, espero ter outras experiências (e melhores) com autores russos depois.
Ziza 09/04/2020minha estante
Quer uma dica boa? Comece pelos contos.


sherloking 13/04/2020minha estante
Vou tentar! Agradeço.




IgorPessoa 07/04/2020

Os Demônios
Livro sensacional. Ler Dostoiévski é sempre um mergulho na alma humana, e aqui temos personagens complexos que nos fazem enxergar o perigo do "nada". Vemos ali durante a história,personagens engajados numa causa comum, que de comum não tem nada, já que cada um tem uma visão dessa causa e que quanto mais distante do topo se está, menos se entende dessa causa, e menos ainda se sabe a respeito dela. Um dos casos mais curiosos pra mim, foi quando após a noite fatídica que desencadeia o fato desse livro, um dos personagens do livro Liputin, pergunta ao chefe dessa célula revolucionária se eles seriam os únicos Revolucionários em toda a Rússia, ou se haveriam mais espalhados pelo país, isso deixa óbvio a falta de informações que os membros da base tem em relação a toda essa Causa Comum, e o quão distante do "Uno" esses membros estão.
Dostoiévski é profético, como Paulo |Bezerra bem pontuou no posfácio desse livro. Foi além do mero grupelho revolucionário numa cidade interiorana da Rússia do Século XIX ,E viu os horrores que isso viria a ser no século XX com milhões de mortos pela ideologia revolucionária.
O livro vale a pena ser lido também pela história, mas principalmente por seus personagens bem trabalhados, pela queda da maioria, pela redenção de poucos e pelo sangue que o autor não nos poupa.
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