A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado

A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado Friedrich Engels




Resenhas - A origem da família, da propriedade privada e do Estado


133 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9


Lucas 26/10/2022

Excelente
Cada vez mais que leio Engels, mais eu fico impressionado com sua escrita direta e de fácil compreensão.
O livro explica o surgimento da família, propriedade privada e do estado (como o nome diz), mas também contextualiza todas as dinâmicas que as sociedades possuiam antes de explicar as origens.
Livro incrível que me respondeu perguntas da sociedade humana que eu nunca tinha me perguntado.
comentários(0)comente



Darkzumo 29/09/2022

A história antes da história escrita
Uma aplicação do método materialista-histórico-dialético às descobertas de Lewis Morgan. Engels consegue fazer um paralelo entre a evolução dos modos de produção e a mudança da estrutura familiar, além do surgimento da propriedade privada e a criação do estado. É bem didático, mas em algumas partes maçante. Pretendo reler algum dia.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Amós 15/08/2022

Resenha da obra “A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado” do Friedrich Engels; Leitura finalizada em Oito de Agosto de 2022
A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado do alemão Friedrich Engels é uma obra clássica dentro da tradição marxista de pensamento e é leitura indispensável para qualquer debate que relacionado com o Estado; a condição feminina na sociedade; da prioridade da proteção à propriedade privada frente à proteção da vida nas ações do Estado e sobre a própria função deste na sociedade. O autor, mais conhecido por suas colaborações junto a Marx, faz um profundo estudo, a partir do método materialista histórico-dialético, sobre o desenvolvimento da civilização e para isso se apoia nos maiores antropólogos de seu tempo sem, entretanto, lhes poupar de duras críticas.
O livro publicado em 1884 se organiza de forma linear, primeiro elucidando ao leitor certos conceitos que são utilizados no decorrer da obra, como as idéias de estado selvagem, barbárie e civilização; também sobre as formas de casamento dentro das sociedades pré-históricas; de como o matrimónio evoluiu com o tempo e de pontos chave do desenvolvimento das capacidades produtivas. A obra está muito à frente de seu tempo por abordar, já nos capítulos iniciais, o histórico da condição feminina dentro da sociedade humana, passando pelo matriarcado ao patriarcado e de como isso tem profunda relação com o desenvolvimento da propriedade privada versus a propriedade coletiva típica das origens da humanidade. Tudo isso devido a primeira forma de divisão social do trabalho - a de gênero - e o constante crescimento da capacidade produtiva do homem frente a natureza, que passou de um momento de pura luta por sobrevivência para outro superior onde a produção cresce e passa a gerar excedentes.
Junto às reflexões em torno dos tipos de matrimónio e da família, Engels explica de que forma se deu o surgimento das sociedades tribais e de seu espalhamento pelo mundo. Gens, fratrias e tribos duraram milhares de anos se organizando a partir do direito gentílico (forma de Justiça baseada em laços familiares e consanguíneos). Passando por tribos indígenas norte-americanas, germanos, romanos e gregos, o autor demonstra como essa forma organizativa, em toda a sua diversidade, dava conta de resolver as demandas sociais desses povos.
Porém, conforme a capacidade de produzir excedentes aumenta, também cresce a complexidade dessas sociedades. Isso pedia por um tipo de direito particular e que desse conta de resolver as demandas do comércio e da guerra, que nesse momento se tornavam prática de mais importância. Através dos séculos, se vê o direito gentílico sendo posto de lado para dar luz a essa nova forma social, que dava conta de orientar sociedades, que já não mais se organizavam por laços consanguíneos, mas sim que tinham desenvolvido diferentes formas de divisão social do trabalho (aristocracia, serviços da fé, exército, artesãos e camponeses) e que eram grandes demais para que a tríade gens-fratria-tribo dar suficiente coesão.
A divisão social do trabalho deu luz uma espécie de desigualdade social que não era conhecida anteriormente, em que membros de uma mesma família (seja em sentido estrito ou sentido amplo) já não se reconhecem mais como iguais, momento em que o acúmulo de riquezas adquiridas através dos espólios de guerra e do comércio fazem a aristocracia formar um novo tipo social que lhes privilegia. E essa nova forma social é o Estado, que já não se importa com laços familiares de lealdade, mas se apega a critérios territoriais e jurídicos para se organizar. O Estado surge da evolução das formas tribais de organização social, mas que foi cooptada pelas elites que acumularam riqueza gerada pelo excedente produzido e sob posse disso, passaram a exercer grande influência e controle sob a sociedade.
Por fim, afirmo que a obra é inescapável para qualquer socialista, seja de tendência marxista ou libertária, por ir buscar respostas para nossas perguntas na gênese da civilização humana. O papel do Estado como ferramenta protetora do status quo e da propriedade se torna claríssimo ao leitor atento e de como a opressão da mulher é um dos pilares para tal. Como leitor, digo que o livro, apesar de bem teórico, não tem leitura tão pesada e conta com notas de rodapé que muito auxiliam na compreensão. Os comentários ácidos de Engels sobre autores do qual ele discorda torna tudo mais divertido. Indico a leitura para qualquer um que se interesse pelo tema e fecho essa resenha com um trecho do livro que achei de uma beleza poética. “Em uma palavra: elabora-se uma hipocrisia convencional, desconhecida pelas primitivas formas de sociedade e pelos primeiros estágios da civilização, que culmina com a declaração de que a classe opressora explora a classe oprimida exclusiva e unicamente para o próprio benefício. E se a classe oprimida não o reconhece, e até se rebela, isso, além do mais, revela sua mais negra ingratidão para com os benfeitores, os exploradores.” (pg 200)


site: @gastter
comentários(0)comente



Lhyz 21/06/2022

"Inventou-se o Estado."
Como escrever um resenha sobre um livro tão importante?? Demorei com esse leitura porque ela é densa e muitas vezes complexa, mas é incrível como tudo faz sentido no final. Adorei a positividade de Engels em achar que um dia as classes sociais vão desaparecer e, por consequência, a noção de Estado que conhecemos.

Eu achei bem didática a forma como ele exemplifica e explica a origem da família patriarcal e a relação com a monogamia (da mulher e não do homem).

"A monogamia nasceu da concentração de grandes riquezas nas mesmas mãos - as de um homem - e o desejo de transmitir essas riquezas, por herança, aos filhos desse homem, excluídos os filhos de qualquer outro. Para isso era necessário a monogamia da mulher, mas não a do homem. Tanto assim que a monogamia daquela não constituiu menor empecilho à poligamia, oculta ou descarada, deste." (p. 91)

Sim, Engels explica o fato da nossa sociedade fingir que não ver os homens vivendo em poligamia.

É uma obra muito interessante com reflexões incríveis que nos faz entender os caminhos que nos leva a nossa atual sociedade, porém admito que nessa primeira leitura não consegui pegar todas as informações, ou seja, é uma obra que a cada leitura agrega novas camadas.
comentários(0)comente



Thixgu 28/05/2022

Gostei
Talvez o fato de eu ter ido com tanta expectativa tenha deixado minha experiência com esse livro morna, mas ele foi bem interessante do começo ao fim, embora por algum motivo não tenha gostado tanto quanto eu imaginava. Mas dele eu consegui extrair algumas informações necessárias para algumas conclusões que tanto buscava.
comentários(0)comente



Leandro 12/05/2022

Engels traça com base nos estudoa antropológicos então existentes como as relações de produção e divisão do trabalho afetaram a formação familiar que temos hoje, além do nascimento das disputas de classe e do Estado.
comentários(0)comente



Davi.Ferreira 19/04/2022

Crítica ao modelo vigente
A crítica que Engels tece sobre a estrutura familiar nos dias de hoje relacionada a fatos históricos é muito concreta, juntando vários pontos relacionados ao machismo que ainda é vigente desde a época em que o livro foi lançado
comentários(0)comente



Italo 01/04/2022

A origem da família, da propriedade privada e do Estado
Livro imprescindível àqueles que desejam uma abordagem crítica sobre a relação que se estabelece entre a família, a propriedade privada e o Estado. É, obviamente, obra básica para qualquer iniciante nos estudos do comunismo e para aqueles que nesses estudos já fazem carreira.

Contudo, é um livro que exige uma leitura crítica na qual as suas ideias potentes devem ser filtradas de certas outras que se baseiam em conceitos e descrições racistas da época.
comentários(0)comente



Amanda 08/03/2022

Interessante
Livro super interessante. Traz informações sobre a modificação da noção de família e seus reflexos na questão patrimonial. Toca em temas da pauta feminista como por exemplo a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Tem mta contextualização bacana! O estudo do passado ajuda a compreender o mundo em que vivemos hj... Esse livro contribui mto pra isso.
comentários(0)comente



lorena418 08/03/2022

.
li pra facul, ainda não estou muito habituada a leituras teóricas então foi bom encontrar um livro pequeno e bem explicativo
comentários(0)comente



Diosul 26/02/2022

Esse livro é muito interessante para compreender a origem da família na sociedade capitalista. Várias reflexões interessantes
comentários(0)comente



Giovane 03/02/2022

A origem da familia, da propriedade privada e do estado
Livro sensacional, discorre passo a passo acerca da selvageria, barbárie chegando a civilização , a família sindiasmica até a "monogamia", a importância matriarcal até certo ponto da história, o valor da unidade enquanto comunidade de gens e tribos, até sua derrocada com o advento da propriedade privada e do Estado, transformando o homem em mercadoria, a constituição de riquezas e posses na mão de uma minoria em detrimento de outrem, livro muito complexo , difícil fazer um "resumo", sem dar spoiller, diante disso! Recomendo sua leitura e garanto quanto a Gama de informações adquiridas com a obra.
comentários(0)comente



Christian.Pablo 25/01/2022

A história da humanidade é a história da luta de classes.
Provavelmente esse é um dos escritos mais famosos do Engels e com razão. O livro tem uma proposta de desenvolver uma tese onde ele liga a origem de 3 coisas que não parecem ter tanta conexão vistas do senso comum.
Porém Engels desenvolve muito bem as explicações sobre as diferentes formas de família ao longo da história, assim como traz também algumas questões importanteS que são a passagem do direito materno para o direito paterno, a emancipação da mulher nas questões referentes ao trabalho e a posição que o Estado toma na sociedade.
O último capítulo do livro resume bem todas as ideia que foram desenvolvidas ao longo só livro e tem uma conclusão excelente

Alguns pontos negativos acredito que seja a forma como algumas palavras e conceitos entram em repetição constante tornando parte da leitura um tanto cansativa, assim como falto o desenvolvimento no que diz respeito a escravidão que é citada ao longo do livro.
comentários(0)comente



Gisele 16/01/2022

Um livro essencial para compreender a evolução da sociedade enquanto capitalista, partindo de pequenos núcleos familiares.
comentários(0)comente



133 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR