Resenhas -

Cass 21/05/2021

Um retrato fiel da arrogância do ser humano
Particularmente, foi um livro que me tocou profundamente. Confesso que a alternância contrastante entre os capítulos sob a visão de diferentes personagens, me causou um certo estranhamento no início. Mas logo me vi super envolvida pela história, e me entreguei à todos os sentimentos que a narrativa nos causa. Em um momento você sente puro ódio ao acompanhar Strickland, em seguida seu coração se aperta ao seguir os passos de Giles, para então suspirar ao sentir a delicadeza e força de Elisa. São muitos personagens incríveis e marcantes, que nos levam a compreender cada nuance da história e aceitar de braços abertos seu desfecho. Por fim, o leitor não consegue atribuir o papel de vilão à uma ou outra figura, mas sim às circunstâncias, forças maiores ou até mesmo o sistema.
Não assisti a versão do cinema ainda, para fazer qualquer comparação. Mas é algo que pretendo, pelo menos para sentir mais um pouquinho da magia dessa história.
Enfim, é uma leitura para te fazer suspirar e viajar no tempo. Mas também te mostra uma realidade brutal, que pode destruir até o mais forte dos homens.

Jesi 18/05/2021

Gostaria que houvesse mais momentos em que "a criatura" se manifestasse, gostaria de saber mais sobre ele.

Cacá 18/05/2021

Mexe
Começa interessante. Decai bastante pq eu fui esperando um desenvolvimento mais psicológico dos personagens (mas não tem) e o término virou quase (QUASE) uma obrigação. Então, no último 1/3 do livro, me prendeu até dormir em cima dele. Não é leve pq tem cenas de tortura, mas contrasta com um amor absurdo que o deus Brânquia representa pra natureza e é linda a forma como ele ama a vida, inclusive gerando mais vida dentro de alguns personagens e aliviando a dor de outros. O final é um alívio no coração depois de tanta tensão e faz o livro ter valido à pena! Te convida (diretamente) a ter esse amor. Me fez refletir sobre isso. É uma coisa além do que o homem pode ser.

Mari 14/05/2021

"Ele não é humano." "Nem nós."
Não tenho palavras para descrever como estou nesse momento, para quem é sentimental o conteúdo é um prato cheio de muitos choros e suspiros (de felicidade e paixão rs), o livro é simplesmente perfeito em tudo, detalhes, desenvolvimento de personagem, cenário, TUDO

mühlen 13/05/2021

Eu acredito que tem certos livros que são basicamente impossíveis de serem descritos, esse com certeza é um deles.

Não da pra dizer de outro jeito, é uma loucura, e é isso, a leitura vale apena.

Evandro Luiz 09/05/2021

Apaixonante
O livro é demais, intenso nos detalhes, personagens bem definidos e boa narrativa. O que não gostei é a grande aproximação ao filme, para quem já viu o filme ao ler o livro irá se decepcionar pois são poucos os detalhes adicionais, caso não tenha visto o filme vá logo ler o livro.
É uma boa leitura para descontração. Recomendo.

Laura 05/05/2021

Esse livro ele é muito confuso do começo ao fim porque temos muitos pontos de vista que narram a história. Achei o começo muito interessante mas o final é muito ruim, nem os personagens conseguiram me conquistar. E essa história de amor é bem estranha, pra não dizer doentia.

kito 27/04/2021

Qual a forma do amor?
A história se passa em 1962, e tem como personagem principal Elisa Esposito, uma mulher muda que vive sua vida pacata limpando salas e corredores na Occam, um centro de pesquisas em Baltimore, EUA.
A vida da faxineira ganha mais emoção quando Elisa encontra o recurso mais valioso da Occam, o qual ela alimenta uma grande conexão. Esse recurso é o deus Brânquia, um anfíbio com características humanas capturado na Amazônia por Richard Strickland. Strickland é um nacionalista nato, oficial do Exército Americano que almeja que sua missão acabe o mais breve possível.
A escrita de Guillermo del Toro é lenta e muito detalhada, pode ser cansativa ou pode te levar para a mais profunda imersão na mente dos personagens. Tinha momentos que eu me sentia dentro da cabeça do Strickland, via toda a maldade dele e a pressão que ele sofria pelo general Hoyt, era uma verdadeira nuvem cinzenta e bagunçada.
Os personagens são muito bem desenvolvidos, por mais que Strickland seja o vilão da história não há como negar a qualidade de sua construção.
Outra coisa que me chamou muita atenção no livro foi como o autor consegue deixar claro os pensamentos da sociedade naquela época, em algumas passagens é possível ver cenas claras de racismo, homofobia e machismo. Engana-se quem acha que o livro é só um romance clichê.
Por fim, minha nota é 4 por conta da escrita lenta, confesso que arrastei a leitura por bastante tempo, as passagens do começo e meio ocorrem muito devagar. Em compensação, no final eu devorei o livro, 4 horas de pura ansiedade para saber o que iria acontecer.

fran_b07 09/04/2021

É um livro bem descritivo e ao mesmo tempo confuso, então ter que ser lido com bastante atenção se não você acaba passando batido por um detalhe ou outro. 

É uma história intensa, e a escrita provoca vários tipos de sensações. E ilustra dilemas sociais vividos na década de 60.

Recomendo ler o livro antes de assistir o filme (Apesar do filme vir antes)

Fazia tempo que eu não odiava tanto um personagem como eu odiei o Strickland.

Carolina Tonglet Monzi 22/03/2021

Maravilhoso
Tentando encontrar palavras para descrever essa obra de arte.
Filme e livro se conectam de forma absolutamente brilhante! Um parece uma metamorfose do outro!
Quero ler até a lista de compras do Gulhermo del Toro.
Tenha em mente que esse livro não vai te entregar tudo que vc quer, é um muito mais de reflexão do que de explicações!

Danizio0 20/03/2021

A lenda do boto cor de rosa, só que feito por americanos.
O livro foi escrito em uma paceria entre o consagrado, e ganhador de vários oscas, Guillermo Del Toro e o escritor norte-americano Daniel Kraus, que foi o escritor do também famoso livro/filme, o labirinto do fauno.


O livro amplia muito mais o mundo criado pelo diretor para o seu filme, que levou 4 oscas para casa na noite da premiação, mais se você já ama essa obra de arte, você vai ter a chance de se apaixonar ainda mais com o livro.


No livro temos um foco muito maior nós personagens e em seus sentimentos, chegamos a saber como eles pensam, do que tem medo, quais seus sonhos, e quais são os seus medos, personagens que não tem muita importância no filme, aqui tem uma relevância muito maior pro entendimento do livro como um todo, existem até momentos que são muito melhor aproveitados no livro que no filme, ou que só são explicados no livro.


O livro e o filme, apesar das inúmeras diferenças, são uma coisa só, um projeto feito em conjunto, onde um completa o outro, mesmo as duas obras tendo um desenvolvimento diferente, uma da outra, as duas ainda se completam.


Se você nunca teve nenhum contato com essa obra e não sabe por aonde começar, eu sinceramente recomendo começar pelo livro, porque lá você vai se aprofundar muito mais na trama, e quando for ver o filme você vai entender muito mais dos personagens, e a experiência do filme vai ser tornar algo muito mais sensacional.



Se você já viu o filme, e vai ler o livro, você vai ver um mundo se expandindo bem diante dos seus olhos, isso tudo enquanto você vai avançando no livro, e descobrindo mais e mais, sobre cada personagem, e a sua importância pra história como um todo. 


No fim a forma da água é uma obra de arte, não importa que tipo de mídia você tenha contato, ela vai ser sempre uma história de amor, que realmente vale apena, sem falar que esse é um dos meus filmes preferidos dos últimos anos.

Bruna 16/03/2021

Maravilhoso! Encantador. Hipnotizante!
A minha leitura foi arrastada, muitas distrações... Mas valeu a pena. Cada capítulo. Cada descoberta. E o final? Nossa. Impressionante. Angustiante. De tirar o fôlego.

Chaiane 11/03/2021

Muito interessante e bem escrito. Porém a leitura foi arrastada pra mim em alguns momentos. Talvez não era o momento dele... Mas enfim, recomendo.

Nati 09/03/2021

Ainda não vi o filme
O enredo é realmente bem legal, mas a escrita do livro deixa um pouco a desejar, na minha opinião. Parece que fica uma introdução durante metade das páginas, e as coisas só começam a acontecer mesmo do meio pro final.... Demora a ter um ritmo. Esse cenário da Amazônia, o personagem da Rússia... ficam um pouco desconectados da história, parecem coisas apenas citadas e não se explica como eles se encaixam verdadeiramente na história.