Devoção

Devoção Patti Smith




Resenhas - Devoção


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Fabi 03/04/2024

Chega a dar raiva o livro não ser maior? Sério, é impossível não amar algo que essa mulher faça!

Mesmo estando consciente que eu sou uma apaixonada por Patti Smith e que tudo o que eu falar será enviesado por esse amor kkkkk, reforço que acho essa leitura válida para todo mundo! Só leiam!

E acredito que quem produz arte (qualquer tipo, não só a escrita), vai se identificar ainda mais!
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Adriana Scarpin 12/03/2018

Como já ficara evidente nas demais prosas de Smith o que eu quero mesmo é que sejam publicados seus diários que não só nos informam de suas influências como contam com uma prosa poderosa. Neste livro especificamente ela já deixa claro como o processo do diário ajuda a entender sua ficção e poesia, a partir de pequenas coisas de seu dia-a-dia que estão explicitados no começo e fim do livro vemos como funciona o tipo de construção ficcional em relação à isso apresentada na pequena novela (ou conto?) que recheia o livro.
Leka 23/04/2018minha estante
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Bookdodia 11/04/2018

DEVOÇÃO
Sinceramente, achei bem chato. O primeiro capítulo, que se propõe a ser uma imersão no universo criativo da autora não cumpre o que promete, achei cansativa essa parte e até um pouco arrogante. No capítulo seguinte somos apresentados à história que, teoricamente seria consequência das vivências da autora no primeiro capítulo, até começou de uma forma interessante mas tive a impressão que para conectar a história com os fatos narrados no primeiro capítulo a autora simplesmente não conseguiu desenvolver a trama, acaba rápido e sem que tenhamos a possibilidade de nos envolver com os personagens.
Nem tenho muito o que dizer, porque realmente não gostei, não me envolvi.
Gabi 18/06/2018minha estante
tu gostaria de vender? eu gostaria de comprar


Isabela 12/07/2018minha estante
Também tenho interesse em comprar!


Bookdodia 10/09/2018minha estante
Oi meninas, desculpe, fiquei um tempo sem acessar aqui, prefiro dar do que vender o livro, alguma das duas é de BH?




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tonho 27/05/2022

quero ler tudo da patti smith
patti smith divaga entre a ato de escrever e seus próprios escritos. queria ler tudo que essa mulher já escreveu.
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Maira Giosa 12/02/2021

Uma surpresa muito agradável! Meu primeiro contato com a escrita de Patti Smith (antes de começar Só Garotos), e fiquei surpresa com o quanto de Hemingway vi nela. Este pequeno livro tinha aquele quê de mágico, poético e perturbador (embora reconfortante) que fez com que eu olhasse para as páginas boquiaberta e pensasse como eu ainda não havia lido nada dela antes. Uma verdadeira preciosidade!
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joao.p.machado. 20/02/2023minha estante
Esse livro é demaisss! ?




Luci 06/01/2023

Por que escrevemos?
"...Porque não podemos somente viver."

Lindo livro em que Patti Smith nos oferece um passeio extremamente privilegiado por sua mente e seu processo criativo, como funciona até mesmo em dias em que a escrita parece estancada.

O livro possui três momentos e seu título "Devoção" aparece com significados transmutados em todos eles. No primeiro, ela nos fala sobre suas referências, sobre inspirações, rotinas e hábitos. No segundo, nos presenteia com um pequeno conto difícil de digerir dada a tamanha sensibilidade e notas de obsessão (devoção?). A última parte é uma reflexão sobre o ato de escrever.

Achei essa leitura muito especial e, com certeza, muitas passagens vão me acompanhar por um longo período, para serem digeridas e revisitadas. Recomendo muito o livro.
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Laisy.BArbara 27/04/2024

Foi o meu primeiro contato com Patti Smith
Foram tantas descobertas que eu ainda não sei formular uma opinião que seja relevante
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Cris 20/11/2018

Um conto e a arte de escrever
“E naquele momento me ocorreu que as pessoas que sonharam através dos tempos sonharam com gente de sua época. Os gregos antigos sonhavam com seus deuses. Emily Brontë, com as charnecas. E Cristo? Talvez ele não sonhasse e mesmo assim soubesse tudo que podia ser sonhado, cada combinação, até o fim dos tempos.” Pág. 38

Este livro é dividido em 3 partes.

A primeira parte, entitulada: Como a mente funciona, é autobiográfica. Patti nos conta um pouco de sua experiência sobre o processo de escrita.

A segunda parte é Devoção, mesmo título do livro e é uma espécie de conto. Esta foi a parte que mais gostei do livro. Nesta história, a protagonista Eugenia é uma jovem que sonha em ser patinadora. Seus pais foram deportados de seu país e ela foi viver com a tia. Anos depois, ela conhece um homem que promete ajudá-la a realizar seu sonho, mas depois de vários acontecimentos, a história se torna bem dramática. O final foi bem surpreendente para mim.

A terceira parte se chama: Um sonho não é um sonho.
Nesse capítulo, a autora volta a falar sobre a escrita.

Este livro é bem curtinho e rápido de ler. Ele veio junto com o livro “Só garotos” em uma das edições da Tag Curadoria. E eu gostei bastante da história que a autora criou. A escrita dela é bem poética e melancólica. Eu só não me empolguei muito com as partes autobiográicas.

“Todos nós gostaríamos de acreditar que viemos apenas de nós mesmos, que cada gesto é todo nosso. Mas então descobrimos que nosso lugar é na história e no destino de uma longa fileira de criaturas que também podem ter desejado ser livres.” pág. 104



site: http://instagram.com/li_numlivro
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Lara.Martins 17/10/2020

essa leitura é daquelas curtinhas que te deixam pensando no final. divido em três partes que falam e tocam em pontos distintos, mas se conectam entre si. sou suspeita para falar porque amo a escrita de patti smith, mas não posso deixar de ressaltar quão sensível ela é e como ela nos transporta para os momentos descritos.
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Paulo 28/09/2020

Pesquei o livro de uma das estantes de casa, meu primeiro da cantora (e poeta e escritora e compositora e), crendo que era algum tipo de ensaio sobre a escrita, como dizia a sinopse. E é, parcialmente.
A primeira parte é sobre a autora indo a Paris, lá tem recordações afetuosas de passeios feitos com sua irmã, décadas atrás, visita a cafés, referências de locais habitados ou frequentados por artistas, tudo isso sob a grande inspiração de Simone Weil, de quem a autora lia um livro durante a viagem.
Um dia, nessa visita compromissada a Paris, Patti acorda com uma patinadora do gelo dançando na TV. Antes e depois disso, ela também nos descreve vislumbres aleatórios, e confusos para o leitor, que ela tem subitamente.
E tudo isso intrigantemente se condensa numa criação que surge na segunda parte do livro, "Devoção" de fato, um conto que me pegou de surpresa pois não sabia que ele estaria lá. Ele é a explicação dos vislumbres e de observações relatadas na primeira parte. Inspiração puramente.
O conto tem às vezes uma linguagem simples, contado de forma quase mística mesmo nas partes de surpresas desconcertantes. É deslumbrante, delicioso e envolvente.
A última parte se encerra na tentativa da cantora de explicar por que os escritores escrevem, e numa visita a casa de Albert Camus, com uma fotografia de uma das vistas majestosas do local. Outras fotografias ilustram o decorrer do livro.
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Mariana Dal Chico 16/02/2019

?Devoção? de Patti Smith foi meu primeiro contato com a artista como escritora. Há alguns anos conheço suas músicas que conquistaram meu coração, mas eu ainda não tinha parado para ler sua obra.
Tenho na estante ?Just Kids? desde 2015, não sei explicar o motivo dele estar ali há tanto tempo sem ser lido. Talvez seja porque depois que comprei, comecei a ver muitas indicações dele, em 2016 veio o ?Linha M?, em 2018 a TAG enviou o ?Só Garotos? para seus assinantes, junto com ?Devoção. Conforme a popularidade crescia, eu fui deixando ?Just Kids? de lado, acho que por medo de me decepcionar, já que tanta gente estava lendo e dizendo o quanto ele é maravilhoso.
Eis que num domingo ?Devoção? me chamou atenção na estante e mergulhei na leitura.
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O livro abre com um texto de não ficção, uma mistura de diário de viagem com relato do ofício de escritora. Fiquei encantada com a forma como Patti mescla passado, presente, indicação de leitura, passeio cultural e ainda permite que o leitor espie as entranhas das conexões artísticas.
Toda vez que leio diários de viagem, fico com vontade de fazer o mesmo, mas sempre que tenho a oportunidade, acabo esquecendo de colocar no papel os sentimentos daqueles momentos preciosos que estou vivendo.
Talvez se eu começar por cenas do meu quotidiano, acabo criando o hábito para transpor numa próxima viagem. Talvez eu não tenha mesmo o dom/dedicação da escrita.
Hoje, meus relatos de viagem são construídos uns dois meses após meu retorno e a partir das minhas lembranças guiadas por fotos.
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O conto de ficção é sobre uma jovem que precisou deixar seu país muito nova, se apaixonou pela patinação no gelo.
É uma história que criou em mim bastante desconforto, é algo cru, visceral, com um final muito bom.
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E para fechar, a autora compartilha como foi sua experiência de visitar a casa de Camus e ler o manuscrito em que ele trabalhava pouco antes de morrer.
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?(...) Sinto uma onda de nostalgia induzida pelo presente perfeito?.
Essa sou eu, quando me surpreendo maravilhada por um momento de felicidade que sei que sentirei saudades assim que virar a esquina.
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Gostei muito da leitura, as palavras de Patti Smith conversaram comigo, por vezes ela conseguiu transformar meus sentimentos em palavras. Agora não vejo a hora de tirar ?Just Kids? da estante!
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Instagram @maridalchico
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Camille.Pezzino 09/01/2020

MÚLTIPLAS DEVOÇÕES
Devoção é uma palavra que se assimila ao devoto e nele faz sua morada. Devoção, em latim, significa “ação de se dedicar, voto com que alguém se dedica, se consagra, culto, maldição”.

Em Patti Smith, observamos múltiplas devoções, todas elas podem ser consideradas ora benção, ora maldição. Não existe somente um lado em que se escorar quando se pensa em ser devoto, entregar-se totalmente a alguém ou a alguma coisa. O ofício de escritor se vale do mesmo que uma religião, ele é, ao mesmo tempo, algo que alguém se dedica, algo que consagra, mas, ainda mais, é uma maldição. Ser escritor é também ser escravo da pena.

Ou da Musa.

Smith perfaz o caminho de sua escrita, da sua jornada como escritora, através de três pedaços, divididos em um número simbólico e profundo. O primeiro se chama Como a mente funciona: neste pedaço, autobiográfico e narrativo, Smith demonstra como o seu processo criativo se dá, como a sua mente se movimenta e faz as engrenagens girarem. Encontramos elementos comuns e caros a todos os escritores, mas também pequenos fragmentos de Patti Smith. Respectivamente, os acontecimentos e as situações ao entorno do escritor são primordiais para entender o mundo e transportá-los para o papel; em seguida, a autora se dedica a demonstrar como o diário, para ela, é vital.

Através das experiências e observações que faz do ambiente a volta, a cantora vai perfilando e encontrando o seu conto, retocando e remanejando-o aos poucos. Não é uma explicação padrão de como escrever ou como fazer uma história, dando passos e dicas para o escrever bem. Dessa maneira, adentrar o livro com essa perspectiva pode fazer com que grande parte do seu brilho se perca, o que não é recomendado. Essa é uma parte sobre a devoção de Patti Smith em relação à sua escrita e não um manual de como escrever.

A segunda parte, homônima ao título do livro, chama-se Devoção. Aqui, Patti Smith mostra o que as experiências biográficas resultaram no seu fazer poético, dedicando toda uma parte ao que aquelas referências e experiências fizeram com sua escrita e com a sua mente obliterada por ser Musa. Conhecemos, então, Eugênia. Uma menina brilhante, mas que, entre todas as coisas que era capaz de fazer, preferia a patinação artística.

QUER SABER MAIS? ACESSE EM: https://gctinteiro.com.br/resenha-110-multiplas-devocoes/

site: https://gctinteiro.com.br/resenha-110-multiplas-devocoes/
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