Resenhas - I Have No Mouth & I Must Scream

Carlos.Henrique 10/01/2022

Não Tenho Boca e Preciso Gritar
Mano, q conto incrível!
Totalmente angustiante, pós-apocalíptico q me lembrou mto black mirror.
Fiquei com mta dó do Ted q fica vivo pra sempre.

Anna.Beatriz 09/08/2022

E é assim que se faz um horror sci-fi
Estou completamente boquiaberta com o fato desse conte ter sido escrito em 1967. Muito muito muito bom.

eu eu 20/03/2024

Muito bom!! poderia facilmente ter sido escrito hoje, um conto muito atual e olha.. fiquei com um pouco de medo e são só 12 páginas

Juliana 10/06/2022

Pra ler com cuidado
Essa sem dúvida foi a coletânea de contos mais louca que eu já li. Bem diferente do que estou acostumada, tanto em termos de ritmo (algumas partes eram alucinadamente rápidas) quanto em tema ou até vocabulário (tinha hora que eu não sabia se a palavra era um neologismo do autor ou se eu que não conhecia mesmo).

A primeira vista, pode ser difícil de entender. Eu demorei a ler alguns contos, precisei reler algumas partes (e ainda assim não sei se entendi tudo), mas no geral, achei bom ter conhecido o autor e suas maluquices. Alguns contos foram excepcionalmente bons (I Have No Mouth And I Must Scream é fantástico!), enquanto outros nem tanto. Nota 4 pelo conjunto da obra.

Maritza Castro 18/08/2023

Bão mas tradução cagada
Acho que eu peguei uma tradução meio lixo, e atrapalhou minha experiência de leitura do conto. Daqui um tempo quero pegar de novo pra ler, mas em inglês, e ver se eu compreendo mais coisas da história.
Mas gostei bastante. Bem simples, mas profundo

Criixty 14/09/2020

Agonizante
Conto interessante, nos faz ter uma visão do que poderia muito bem ser chamado de inferno.

06/10/2023

Eu li por causa do jogo, é bem grotesco e perturbador, mas não sei se eu entendi muita coisa da história

Fran 05/10/2023

Essa é literalmente a pior distopia que já li em toda minha vida. É incrível como Harlan Ellison aborda o tema de inteligência artificial de uma forma tão criativa. As referências filosóficas, os personagens humanizados e o plot da história te faz perder toda esperança,perfeito para o cenário apresentado. A linguagem do livro é simples e o tempo dá história é curto,wntao acho perfeito para aqueles que não têm o hábito de leitura mas adoram uma boa distopia e histórias de apocalipse. Não tenho boca e preciso recomendar este conto maravilhoso haha.

Sibery 11/01/2024

Para ser honesta, eu não li os últimos dois contos. A vida é curta para terminar um livro que não está entrando na sua alma... E eu estava lendo por ler.

O primeiro conto começou bem. O segundo foi o meu favorito. O terceiro, bom. Mas, do quarto em diante, tudo começou a ficar confuso, desinteressante, um pouco mal escrito... A narrativa do Ellison é difícil de acompanhar. Por exemplo, no primeiro conto, 'Eu não tenho boca e preciso gritar', a máquina de AI, chamada AM, castiga cinco humanos por cem anos, mas onde estão presos esses humanos? Como é a vida deles? Como eles dormem? Como eles sobrevivem? Como eles se curam das torturas? A narrativa só mostra os castigos e o pensamento (infodump) do protagonista. Em alguns momentos, é mencionado uma caverna. Ou um tablado. Ou um lugar de gelo... Mas é muito difícil recriar a narrativa em imagens. Até mesmo a AM não é descrita. Uma narrativa meio solta.

No segundo conto, 'Big Sam', uma personagem é atropelada por um caminhão, mas, alguns anos depois, o protagonista chega, com o circo, em uma cidade medieval. Como é esse mundo onde existem caminhões, pessoas com poderes especiais e reinos medievais ao mesmo tempo? Seria uma ideia legal, mas, do jeito como foi escrita, parece uma fantasia sci-fi sem muita deliberação. Em comparação, 'Aqueles que abandonam Omelas', da Ursula Le Guin, tem pouquíssimas descrições da cidade de Omelas, mas a narrativa é tão sólida que, por nem uma linha, você duvida do realismo de Omelas.

Agora, um problema mais profundo, é o preconceito de Ellison com suas personagens femininas. Todas as mulheres dos contos são completamente desprovidas de inteligência ou empatia. Nenhuma delas faz nenhum ato heróico (nem mesmo no conto Big Sam, que é o mais 'romântico'). As mulheres são abusadas sexualmente em três contos (que eu me lembre), e ainda são chamadas de 'vadias' pelos protagonistas heróis (sim, são chamadas de vadias por terem sido abusadas). O quinto conto, sobre o divórcio dele, mostra bem essa visão que o Ellison tem das mulheres. Então, como mulher, às vezes é difícil empurrar para debaixo do tapete e seguir lendo... porque meu coração já tinha desacreditado do livro.

Eu amo sci-fi, mas esse não me pegou de nenhuma forma. O personagem Big Sam é o único que me trouxe um pouco de luz.

Caindo 03/07/2023

Intrigante, pra dizer o minimo
Acabei de ler e vai alugar um triplex por um bom tempo na minha cabeça
sknsshsuabsusbsisjjsnsjsjsjsjaiajaisnsis

Oliver60 09/12/2023

Só queria ler um sci fi e agora é definitivamente o livro mais angustiante (?) que eu ja li, adorei ?

Yasvie 18/10/2022

Essa não é uma história feliz.
É fácil de visualizar. Um mundo pôs-apocalíptico que foi destruído por uma inteligência artificial que começou ingenuamente como um simples computador criado pelos humanos, mas que ficou tão mais poderoso que os destruiu. O ser conhecido como AM, cheio de raiva e rancor decidiu manter vivos apenas cinco pessoas para tortura-los pela eternidade, o que já dura aproximadamente 109 anos.

E a AM sabe fazer muito bem o seu trabalho. Sinceramente as formas de dor infligidas e agonia que os cinco sentem são realmente angustiantes de se ler, mas falta uma certa profundidade nos personagens, o que faz com que não nos apeguemos tanto ao que lhes acontece, e quando o narrador, Ted, descorda de algum dos cinco ou reclama deles não é exatamente possível dizer se ele tem um ponto interessante ou não porque não há um passado que confirme nada.

Claro que se tratando de um conto as coisas precisam ser curtas, porém nesse caso existem buracos até de mais, e os questionamentos são importantes para o contexto final, e até mesmo para debates sobre se tudo narrado foi proposital como forma de demonstrar a perversidade da AM ou foi só um preconceito do próprio autor.

Por exemplo não sabemos como eles são mantidos vivos, mas isso é compreensível já que lemos pelo ponto de vista de uma dessas cinco pessoas, mas é difícil compreender com exatidão se eles estão mesmo fisicamente vivos ou só suas almas estão sendo torturada. Se eles estão na terra que foi destruída ou se literalmente na barriga da máquina. E que barriga seria essa? Ou até mesmo o motivo real disso tudo, já que a raiva não é nem um pouco justificada para com aquelas pessoas em específico.

A ÚNICA personagem feminina, Ellen, é extremamente maltratada, sexualmente e fisicamente pelos outros personagens que são todos homens, e que por terem todas suas características principais modificadas pela AM acabam por agir de forma diferente do esperado, e é isso que se entende pelas ações da Ellen, de como ela é tão passiva aos abusos e de como ela merece justamente por aquilo por supostamente gostar do que lhe acontece, e esse é o papel dela lá, um papel que deveria parecer como uma das muitas torturas mas sinceramente parece só um ponto de misoginia e machismo gratuitos já que ela não tem nenhuma outra função e recebe ódio gratuito do Ted e dos outros o tempo todo.

E porque o Ted é o favorito? Devemos supor que seja, assim como ele mesmo diz, o amor de Deus pelo seu filho favorito, mas, como ele próprio também diz, a AM não é Deus, então nada se encaixa pois sendo assim como o Ted descobriu uma forma de fugir daquilo tudo? Particularmente acredito que no fundo foi porque o Ted era o que mais odiava os outros quatro tanto quanto a AM os odiava. Imagem e semelhança.

Mas o final é consideravelmente interessante e realmente assustador, o nome do conto é o fim, a última frase, que significa algo literal mas também poético, porque mesmo que ele consiga gritar somente a AM o escutará e de que isso vale se só seu torturador te escuta, e de que isso vale se não existe mais ninguém para responder. E somente depois de tantos anos os odiando, 109, o Ted percebe que preferia a companhia do que sobreviver ali destruído mas consciente de tudo. Melhor viver com ódio do que viver sozinho.

Magnus 02/02/2023

medo
super curtinho e vale a pena de ler, a escrita é meio difícil de se situar, mas meu deus que situação que tá rolando hein. É assustador mesmo.

predo4 04/07/2023

Já que tenho boca vou usar para gritar
Na moral, que livro bom
é impressionante como um conto com menos de 20 páginas consegue ser tão profundo em suas palavras, e apresentar uma distopia tão provável de acontecer.

com a guerra fria estourando em uma terceira guerra mundial, EUA, Rússia e China construíram o AM, um super computador capaz de resolver o conflito. Porém, a máquina criou uma consciência própria, o que a fez chegar à conclusão de que odeia a humanidade. E como aniquilar toda a raça humana não foi o suficiente para esse ódio, AM deixou os últimos 5 sobreviventes vivos, torturando-os por mais de um século.

só essa premissa já nos faz refletir, até porque com todo o desenvolvimebto das máquinas e das IAs, o medo de sermos controlados por máquinas (tipo Matrix) se torna cada vez mais presente.

é interessante que, no decorrer da narrativa, o próprio narrador diz que AM age como um deus, mas um deus mau, que tortura os humanos e se diverte com isso.

no final do conto, o narrador tem um destino cruel, tornando-se apenas uma massa gosmenta, sem bocas, olhos, braços ou pernas, mas com uma consciência que o permite sentir tristeza, raiva de AM, mas é impedido de expressar os sentimentos. Ele precisa gritar, mas não tem boca.