Todas as Coisas Belas

Todas as Coisas Belas Matthew Quick




Resenhas - Todas as Coisas Belas


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clarividente 09/03/2019

Muito mais do que eu esperava
“Todas as coisas belas” é um livro muito bom & bem fácil de se ler que traz discussões existencialistas interessantes; o Alex é um personagem possivelmente abusivo, mas eu tô fascinada por ele e o livro no geral me surpreendeu bastante. Li uma outra resenha publicada aqui que apontou a forma errônea e, de certo modo, boba como o livro foi vendido aqui no Brasil, e eu concordo. Pensei que seria um romance adolescente mais convencional — e comprei justamente por isso, achando que seria uma leitura mais rasa para passar o tempo — e ele foi muito além.
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Mirella | @readingmirella 03/03/2019

Resenha: Todas As Coisas Belas;
- #resenhaaquariusbooks;

Todas As Coisas Belas conta a história de Nanette, uma jovem que não se dá muito bem na escola e que acaba achando refúgio em um livro dado por seu professor favorito chamado "O Ceifador de Chicletes" e graças a ele acaba criando amizades com algumas pessoas em improváveis que a ajudam em uma jornada muito maior.

"Não precisa saber tudo agora, nem nunca, aliás. Na verdade, estamos todos tentando descobrir o que fazer, com erros e acertos."

Até gora eu curti todos os livros da Matthew Quick que já li e com esse não foi diferente, apesar de achar que esse tem um tom um pouco diferente dos anteriores, mantém a mesma essência que me faz gostar tanto dos livros deles. O livro segue o mesmo padrão com um protagonista que não se encaixa muito bem no padrão da comunidade, mas diferentemente dos outros, esse livro é mais sobre se encontrar.

Ele abordar várias coisas que nos fazem refletir sobre o que é o "padrão da sociedade" e como isso nos afeta e muitas vezes por causa disso acabamos perdendo nossa verdadeira essência. É muito difícil não se identificar com a Nanette pelo menos uma vez durante o livro, que é o destaque absoluto do livro, achei que ela foi uma protagonista ótima, ela foi um daqueles caso que eu senti a personagem tomando vida, eu gostaria de ser amiga dela. Os outros personagens também são bem interessantes, você vai odiar alguns, você amar outros.

"O livro nos faz sentir. É preciso desvendar sozinho quais são os sentimentos despertados. Refletir. Debater. Reler. E se a gente fizer tudo direito, haverá uma catarse. E o objetivo é se sentir melhor. Uma limpeza de alma! Uma purificação."

Uma coisa que me incomodou bastante é que o livro particularmente não tem NADA a ver com o que a editora vendeu aqui no Brasil, eu ainda não dei uma olhadinha na sinopse original, mas comprei um livro jurando que iria ser sobre o desenvolvimento de um romance com dois jovens isolados, mas o livro é tão maior que isso, a história gira o tempo todo em ser quem você realmente é, mesmo que isso impeça de você se encaixar em algum padrão da sociedade. Também trata bastante sobre relações familiares e como muitas vezes as pessoas se veem obrigadas a fazer algo que odeia somente para agradar os pais. É com certeza meu segundo livro preferido do Matthew perdendo somente para Perdão, Leornad Peacock, mas sinceramente: se você não gosta dos outros livros, possivelmente não irá curti esse, os livros dele tem um certo padrão como eu já disse, e esse não foge muito dele.
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Lara 06/02/2019

Gostei muito! Contém coisas que todos precisam ler para se libertar às vezes
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Bruna 30/12/2018

Adoro a escrita de matthew quick, mas essa história não me encantou, não me fez querer ler e que o livro não acabasse. Cheguei até o final mas sem emoção, mas não me arrependo de ter lido, quem sabe em uma próxima oportunidade faço a releitura, com calma, algumas passagens fazem pensar na vida e como somos, mas nada fantástico e emocionante. Acaba sendo uma espécie de auto ajuda adolescente.
Wesley Santos 21/04/2019minha estante
Exatamente a mesma impressão que eu tive. Quick tem Perdão, Leonard e Quase Uma Rockstar que são fantásticos, tipo livros meus THE BEST OF LIFE. Mas nem por isso eu sou daqueles que insisto numa coisa que eu não gostei. Você ainda foi guerreira porque foi até o fim. Eu dropei :(




Naty 08/11/2018

Olhe-se no espelho!
O enredo leva o leitor a uma profunda reflexão sobre as escolhas da vida. Muitas vezes precisei parar a leitura um momento, pensar, reler, pensar para só depois conseguir prosseguir.

Os personagens foram muito bem apresentados pelo escritor, que apesar de ser uma história, sem dúvida há muitas pessoas com os mesmos sentimentos.


É um livro que possui uma escrita muito clara, rápida e de fácil compreensão. Indico para todos os 7 bilhões de pessoas! É uma leitura que enriquece a alma!

Boa leitura!
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Laura Brand 12/09/2018

Nostalgia Cinza
Todas as coisas belas é um daqueles livros que nos surpreendem pela sua simplicidade. Um livro que, a princípio, parecia ser apenas mais um romance adolescente, se mostrou uma narrativa propensa a reflexões e questionamentos sobre liberdade e sobre o próprio sentido da vida. Em Todas as coisas belas, o autor de O lado bom da vida mostra um lado extremamente sensível e humano de personagens que poderiam muito bem ser eu e você.
Todas as coisas belas é um livro mais profundo do que parece ser. A princípio pensei que encontraria uma história adolescente comum, com dilemas facilmente compreensíveis e típicos de uma fase emocional e mentalmente conturbada da vida. Entretanto, já nas primeiras páginas é possível perceber que Matthew Quick desenvolveu personagens interessantes e inquietantes e presenteia o leitor com um enredo simples, mas complexo.

É difícil não se conectar com Nanette e seus sentimentos para com o mundo. Além de viver uma fase conturbada em que ela precisa entender quem é e não quem as pessoas esperam que ela seja, Nanette se vê perdida em relações sem sentido, entre o extremo das pessoas superficiais que não conseguem entendê-la e aquelas que sentem as coisas de forma tóxica.
As reflexões de Nanette e a forma como ela vê a vida são o ponto alto do livro, sem dúvidas. Nanette é uma personagem com uma personalidade muito bem trabalhada e explorada pelo autor. Ela é o perfeito retrato de uma menina que precisa se esconder entre as próprias camadas de profundidade que guarda do mundo.

É um livro poético que tem a existência como foco de discussão e reflexão. Nanette e Alex se questionam a todo momento sobre seu papel, seu propósito e sobre o mundo e a sociedade em que vivem. É fácil se identificar com o sentimento de revolta e não pertencimento e é isso que torna Todas as coisas belas um livro tão humano.
Fiquei curiosa para conhecer a história do Ceifador de Chicletes, centro da narrativa e gatilho para todos os impulsos e ações dos personagens da história. É uma forma interessante de mostrar como um livro pode alterar a percepção das pessoas e como um enredo, por mais simples que pareça, é capaz de mudar completamente a forma como enxergamos a vida.

Apesar de sua fama com O lado bom da vida, nunca havia lido um livro do autor. Descobri que a escrita de Matthew Quick é leve, fácil e intrigante. Ele sabe conduzir bem o leitor pelas páginas e fazer com que a gente entenda perfeitamente cada situação sem precisar exagerar em descrições.

Todas as coisas belas é um livro que não se preocupa em amarrar todas as pontas, uma metáfora perfeita para a vida que não segue padrões: sempre em movimento, sempre mudando, sempre indo em frente. É um desses livros que oferecem uma experiência literária especial. Todas as coisas belas entrou para a lista de livros que me surpreenderam positivamente esse ano.
A edição do livro está impecável. Além da capa bem chamativa, com cores em pantone que dão um ar juvenil ao livro, a diagramação do miolo do livro é linda e faz com que a leitura seja ainda mais fácil e fluida. O espaçamento entre linhas foi feito na medida certa, a fonte é agradável e a abertura dos capítulos, apesar de simples, combinou perfeitamente com o livro. Além disso, os capítulos são bem curtos, o que ajuda a fluir mais a leitura e fazer com que seja fácil passar as páginas do livro.

Todas as coisas belas é um livro que propõem reflexões sobre o sentido da vida e nosso papel na sociedade, sobre o conceito de liberdade e suas implicações, sobre revolta, sobre seguir e se encaixar em padrões e sobre autodescoberta.

É um livro que indico tanto para jovens que estão passando por essa fase de transição e se sentem um tanto quanto perdidos, tanto para adultos que podem encontrar reflexões atemporais nas páginas de Todas as coisas belas.

site: https://goo.gl/UfXnMA
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Ludy @emalgumlugarnoslivros 05/09/2018

Às vezes o livro nos lê
Todas as coisas belas - Matthew Quick.
272 páginas/Editora Intrínseca.


" - Esse livro sou eu. É muito mais que uma história. O autor tem obrigação de dar respostas. Todas as respostas!"

Nanette O'Hare é a filha, a amiga, a aluna, a jogadora perfeita; está sempre agradando a todos, menos a si mesma.
Por trás desse jeito certinho de ser há uma garota solitária e perdida. Seu melhor amigo é o seu professor favorito, e é ele quem vai apresentar para Nanette o livro O ceifador de chicletes.

O ceifador de chicletes causa um grande impacto em Nanette, ela se identifica com as personagens e com seus sentimentos, e ela precisa de repostas, de um final mais exato.
Quem poderá lhe dar respostas se não o próprio autor?
E assim Nanette é apresentada a Booker, que a apresenta a Alex, que a apresenta a Oliver...
Eles têm muito em comum, tem uma visão de mundo diferente, tem uma profundidade que fascina. Booker evita falar de sua obra, mas os 3 jovens são fanáticos por ela. E eles absorvem e sentem cada palavra que o autor escreveu. E querem colocar em prática.
Mas tudo na vida precisa de equilíbrio, e às vezes precisamos ceder.

Todas as coisas belas é um livro extremamente poético!
É sobre as descobertas da vida, sobre essa fase conturbada que é a escola e essa transição de jovem para adulto.
É sobre um garoto que se mostra através da poesia, é tão profundo.
É sobre uma garota que finge sorrisos porque já não sabe mais quem ela é, mas ela quer desesperadamente se encontrar.
Eles são rebeldes porque fogem do padrão da sociedade, porque não se encaixam.

Essa leitura me causou tantas emoções que chega a ser difícil descrever.
Me conectei com as personagens, me vi desejando sentar para conversar com Booker e ler O ceifador de chicletes.
Matthew tem uma escrita única e apaixonante, e ele nos mostra que é preciso passar por todas as coisas feias para reconhecer e valorizar todas as coisas belas.

Como diria Anne Frank: "Às vezes você lê um livro, às vezes ele lê você." E esse livro me leu.
Obrigada por essa experiência, Matthew!

" ... e eu me sinto começando do zero sem nenhum mapa para me orientar, e eu estou com medo, entenderam?"

#resenhaemalgumlugar

site: @emalgumlugarnoslivros
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Jéssica Bueno 28/07/2018

Fala sobre o sentido da vida.
Eu gostei muito do livro, acredito que foi muito bem elaborado e que a mensagem do autor é bem clara em relação ao tema abordado.

Primeiro que nós podemos fazer o que queremos fazer e que não precisamos fingir ser alguém que não somos apenas para agradar o mundo exterior e segundo, que ninguém nunca sabe como a vida pode acabar, o que pode acontecer daqui para a frente não podemos saber, precisamos apenas viver.

Este foi o meu entendimento sobre a estória, e achei muito interessante como o autor quis nos mostrar esse tema, me identifiquei com o fato de podermos fazer o que queremos, uma vez que, sou formada em Direito e nunca gostei do curso, larguei minha cidade e me mudei para o interior no Paraná e hoje trabalho como auxiliar administrativo, se isso me faz feliz? Não sei, mas não me faz mais infeliz do que como eu vivia em minha cidade.

Eu, particularmente, acredito em uma vida eterna após essa nossa vida aqui na terra, e que somos apenas passageiros, estrangeiros vivendo aqui e que Deus tem algo para nós depois desse caos, mas enquanto isso... temos apenas uma vida a ser vivida nessa loucura, vamos viver essa única vida infeliz? Penso nisso.

site: http://www.faeriereads.com/2018/07/todas-as-coisas-belas.html
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Rosana - @tudoquemotiva 26/07/2018

Não seja padrão, seja feliz.
O livro vai apresentar a protagonista Nanette O'Hare, ela tem 18 anos e é a típica boa aluna, boa filha, boa amiga. Porém, ela sempre se sentiu meio fora do grupo, meio sufocada pelas pessoas ao seu redor e meio deslocada, apesar de fazer parte do grupo popular. No último ano do colégio as coisas mudam um pouco. Ela acaba ganhando um livro de presente de seu professor preferido, um clássico que há anos não é mais falado "O ceifador de chicletes". No mesmo dia que recebe o livro, ela faz a leitura e fica fascinada com o livro, a ponto de reler em seguida e só começar a falar dele.

O professor sabendo da fascinação dela pelo livro, acaba apresentando ao autor do mesmo, e os dois passam a ser amigos. Nanette, a jovem popular que sente-se deslocada, que achou refúgio no livro e o autor recluso que não quer falar sobre seu livro, mas que quer essa amizade mesmo assim.

Essa amizade, apesar de bem estranha, começa a florescer e ela fica encantada com as oportunidades que surgem. Ela percebe, pela primeira vez, que ela precisa começar a todas as próprias decisões, que precisa dar um rumo para sua vida. Começar a pensar por ela e não apenas ir na onda do que os outros estão dizendo. Nanette O'Hare está em busca de liberdade, mas até onde ela está disposta à ir para conseguir?

Como disse lá em cima, eu nunca tinha lido nada do autor e, à princípio a narração dele me incomodou um pouco, mas depois consegui me acostumar. O livro está cheio de quotes maravilhosos que valem para a vida, além de te dar vários tapas na cara.

Quando a gente é mais novo (ou não, necessariamente) sempre buscamos o padrãozinho, o que os outros então fazendo, assistindo, vestindo. Mas e se eu não quiser seguir a moda, não quiser fazer as mesmas coisas que meus amigos, ou festejar igual eles? Também há beleza nisso, e o livro tenta salientar que tudo bem você não seguir os padrões. Afinal, o que é padrão?
"Quando foi a última vez que alguém lhe perguntou se você era feliz e olhou no fundo de seus olhos, de um jeito que fez você sentir que a pessoa de fato estava interessada em saber?"
O livro é bem leve e tem uma história simples. A protagonista, apesar de muito passiva e até um pouco grossa, soube lidar bem com as situações. E é possível ver o quão confusa ela está e quanto ela precisa de ajuda. Não importa a idade que você tenha, você ainda vai se encontrar tendo as mesmas dúvidas da protagonista.

É livro para você ler, parar e pensar na vida, nas suas decisões e escolhas. Refletir sobre onde você está e onde quer chegar. Se, tudo o que você está fazendo para chegar onde quer, vale realmente a pena ou você só está seguindo o que estão dizendo e não o que realmente sente?!

"Você nunca teve vontade de largar alguma coisa que todo mundo faz você sentir que precisa continuar fazendo? Nunca teve vontade de... parar?"

"Todas as coisas belas" não tem muitas reviravoltas, mas é sincero na mensagem que quer passar. É uma leitura rápida, mas isso não quer dizer que seja superficial, muito pelo contrário. É um livro denso com várias camadas.

Apesar de ter gostado muito da história, teve algumas situações que me incomodaram, por isso não dei 5 estrelas, mas recebeu 4 que ~para mim~ já é uma ótima nota. Vale a leitura do livro e as reflexões que ele proporciona. Recomendadíssimo.

site: http://www.tudoquemotiva.com/2018/07/livro-todas-as-coisas-belas-matthew.html
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Cuida bem 16/07/2018

Um livro em sete dias, por Ana
Aqui é a Ana e eu li, nesta semana, a primeira edição de “Todas as coisas belas”. O livro foi lançado em abril e nós recebemos da editora Intrínseca. Já tinha uma boa experiência com o autor (Matthew Quick, também de “O lado bom da vida) e confirmei que ele deve saber escrever sobre tudo, pois mesmo em um capítulo (e não o livro todo. é sério, acontece bastante coisa) de completo marasmo ou sem uma protagonista muito carismática, a gente segue em frente (e lê até bem rápido). Um pouco ainda confusa sobre algumas opiniões, procuro amizades sinceras para trocar pensamentos.

Sinopse: Aos 18 anos, Nanette O’Hare é a típica boa garota. No fundo, porém, ela nunca se sentiu realmente parte do grupo, sufocando em um permanente desconforto com diversas atitudes das amigas e com os padrões sociais. Mas tudo muda quando, no último ano do colégio, ela ganha um livro de seu professor preferido, o clássico cult O ceifador de chicletes, e fica fascinada com a mensagem de que ela pode ser de fato quem é. Nanette se torna amiga do recluso autor e se apaixona por Alex, um jovem poeta que também é fã do livro. Encantada com esse novo mundo que se abre, ela se permite, pela primeira vez, tomar as próprias decisões. No entanto, aos poucos Nanette percebe que a liberdade pode ser um desejo arriscado e começa a se perguntar se a rebeldia não cobra um preço alto demais.

Julgamos o livro pelo título e pela capa: Acho os dois bem atrativos, mas depois de ler o livro, me incomodaram um pouco. Talvez eu estivesse muito melancólica (haha).

Sobre o autor: Matthew Quick é um autor que eu já conhecia. Li e assisti “O lado bom da vida”, que tem uma das frases de livro mais importantes para mim. Eu gosto de como ele fala de de uma forma que até parece que uma hora vai cansar… e não cansa.

Protagonista: Nanette é uma protagonista difícil de acompanhar: às vezes muito passional, às vezes até fria. Na maior parte do tempo, guiada por seus problemas, me surpreendeu ao ser tão perspicaz na análise que começa a fazer, sozinha, de Alex. Não a considero carismática, mas senti dó da falta de atenção disponível a ela (e em alguns atitudes, achei a menina injusta).

Coadjuvantes: Esta história é feita de pessoas (em alguma medida doentes) que querem sumir com os problemas e não necessariamente resolvê-los, e por isso se satisfazem quando tudo “parece” melhor. Na narração de Oliver sobre como (ou melhor, quando) um professor tenta ajudá-lo (não vou contar nada, mas foi um dos exemplos mais profundos para mim), reconheço outros coadjuvantes. Por fim, destaco como contrapontos a eles a psicóloga e o policial, que foram meus amigos durante o livro.

Trama: “Todas as coisas belas” é cheia de reviravoltas (até na linguagem; sacada que é um dos méritos do autor, aliás). Elas me fizeram gostar e desgostar da história algumas vezes. Em geral, porém, a obra é marcada por uma melancolia e chamados à reflexão. Devo ter lido tudo em umas cinco horas separadas por grandes intervalos (forçados pela minha rotina), e fechei o livro com uma incerteza que não posso explicar sem spoilers (rs).

Ponto forte: A construção do Alex e a sua desconstrução são bem ritmadas e importantes. Na maioria dos livros que li sobre juventude, o anseio pela liberdade sempre foi apresentada como algo quase integralmente sadia. O personagem e a abordagem dela nesta história, no entanto, mostram a questão de forma um pouco mais complexa, como é de fato.

Um livro para: discutir com os amigos sobre (me chamem, por favor).

site: www.cuidabemdomeulivro.com.br
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Hellen @Sobreumlivro 28/06/2018

Ponha os óculos, permita-se se enxergar.

"Quando foi a última vez que alguém lhe perguntou se você era feliz e olhou no fundo de seus olhos, de um jeito que fez você sentir que a pessoa de fato estava interessada em saber?"
.
Nanette O'Hare é o tipo de pessoa que segue o baile. É boa aluna, boa filha e boa jogadora - mesmo não desejando mais ser nenhuma delas.

Até que ela encontra o livro "O Ceifador de Chicletes", um clássico cult dos anos 80 que não é mais publicado.
Fascinada pela história de Wrigley, Nanette busca conhecer o autor do livro que transformou a sua vida.
E, por meio de Nigel Brooker, autor, e Alex - outro fã, ela encontrará o apoio necessário para descobrir quem realmente é.
.
"Não existem garantias quando se trata de algo tão precioso quanto a amizade."
.
Todas as coisas belas é um livro muito gostoso de ler! Matthew Quick escreve uma história leve, com um enredo simples, cheia de indagações construtivas, personagens adoráveis e citações lindas que farão você grifar o livro inteiro, como eu fiz rs.

Não interessa se você tem 15 ou 45 anos, algumas perguntas continuam sem respostas. Como se encontrar? Como ser livre para ser quem quiser ser? Ter coragem, descobrir em si mesmo todos os medos e desejos... Alguns medos sempre continuam conosco. E é sobre isso que Matthew Quick descreve, seja em Nanette, em Nigel Brooker e em Alex. Cada um deles carrega consigo uma série de questões pertinentes. Afinal, o desejo de se encontrar e a coragem de finalmente poder ser quem quiser é algo que todos nós almejamos. Mas apenas uma coisa é certa na vida: ninguém sabe exatamente o que está fazendo, ninguém tem todas as respostas.

Todas as coisas belas é um livro sobre liberdade e como é difícil se libertar das amarras que a família impõe; é sobre a capacidade de sentir-se bem o bastante para compartilhar com alguém, depois de tanto tempo perdido. É sobre se encontrar em algo ou alguém, que seja capaz de nos levar além, de nos fazer sentir a sensação de "colocar os óculos do grau certo depois de passar a vida dando de cara nas paredes".

site: https://www.instagram.com/sobreumlivro/
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Carolina165 13/06/2018

QUE LIVRO FOI ESSE?
Esse livro é simplesmente espetacular e me surpreendeu bastante.Traz diversas reflexões,fazendo com que sua cabeça dê um nó em determinados momentos.Adorei a escrita do Quick,que prende desde a primeira página.Apesar de ser um livro jovem,a mensagem é válida para todas as idades.Gostei muito da ideia que o livro passa sobre autoaceitação e a coragem de ser você mesmo,ainda que isso o torne diferente das demais pessoas.Afinal, por que a gente tem que sair pra baladas,beber e "pegar todas ou todos", enfim, ser descolado a qualquer custo,como se esse fosse o jeito certo de ser? Qual o problema de ser introspectivo,gostar de ficar sossegado no seu canto, gostar de ler ao invés de curtir festas e badalações? Ser assim também é bonito e existe beleza na introspecção também.Adoraria ter conhecido a Nanette na minha adolescência,com certeza seríamos melhores amigas pois me identifiquei muito com ela.Em relação ao final...terminou de um jeito tão lindo,tão perfeito,que não tive outra opção a não ser favoritar!
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PorEssasPáginas 13/06/2018

(...)
Todas as coisas belas é um livro muito importante por causa da mensagem que ele passa, nesse caso principalmente para os adolescentes. Todo mundo se lembra em como nessa faixa etária normalmente nós queremos seguir um padrão para ser aceito na sociedade. Se você não aceita, você é chamado de estranho, é ridicularizado, isso quando não acontecem coisas piores. E é assim que Nanette se sente: ela não pertence ao grupo da escola. É como se ela fosse um personagem quando estava com eles. O que “O ceifador de chicletes” e Alex mostram para ela é que ela pode ser uma pessoa diferente, ou seja, ela mesma. Ela não precisa fingir ser uma outra pessoa só porque o seu grupinho mais próximo é assim. É claro que isso traz inúmeras consequências, que são desenvolvidas durante todo o enredo.
Todo mundo que um dia tentou sabe como é difícil ser “diferente”. Mas será que não vale a pena tentar ser você mesmo? Essa é uma das questões levantadas nesse livro e que é muito importante não só para os adolescentes, mas para todas as fases da vida. Apesar de ser um livro pequeno (tem menos de 300 páginas), não é uma leitura fácil exatamente por causa do tema central ser bem denso. Você tem que ler, parar e refletir. O enredo não é um com mil reviravoltas mas isso em nenhum momento diminui a beleza da escrita. Existe um capítulo bem no final que se chama “Relógio populacional”. Esse capítulo é tão brilhante, e com uma mensagem tão universal, que eu gostaria que de alguma forma ele chegasse a todos os adolescentes. (...)
***Leia resenha completa no blog***

site: http://poressaspaginas.com/resenha-todas-as-coisas-belas
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Gabe | @cafecomgabe 09/06/2018

Sobre empatia x individuaismo
"Você nunca teve vontade de largar alguma coisa que todo mundo faz você sentir que precisa continuar fazendo? Nunca teve vontade de... parar?"

Nanette é uma boa aluna, boa filha, esforçada. Segue sua vida normal, em busca de um futuro brilhante. Seu caminho se altera quando ela ganha um livro peculiar, publicado a muito anos, o qual ela devora e a faz ficar completamente obcecada por ele. Nanette tem a oportunidade de conhecer o autor, assim como em seguida é apresentada a um garoto também fã do livro, e essa amizade será um divisor de águas na vida dela, ela pensa que encontrou as pessoas certas que sabem o que ela deve fazer da vida.

Como sempre não darei muito detalhes sobre a trama, acho importante o leitor desenvolver a empatia e compreensão sobre os problemas dos personagens, por si só de maneira gradativa como ocorreu comigo. A história vai abordar sobre o individualismo que existe no mundo. Nanette achava que tinha tudo sob controle até que percebe que nada era controlado por ela e sim pelas expectativas de seus pais.

Nanette parte em busca de seus reais interesses, descobre que nem sempre pensar somente em si é a melhor maneira de lidar com o amadurecimento, que ela precisa compartilhar e viver em grupo, que precisa sim de pessoas que a façam se sentir bem vinda e compreendida.

Confesso que a leitura estava mediana até a segunda parte, o Matthew conseguiu inserir um grande acontecimento na trama, no momento ideal para fisgar a atenção e desencadear uma série de eventos problemáticos e pôr nossa mente pra trabalhar sobre como nós somos inconsequentes quando tentamos colocar em prova nossa vida nos lançando em experiências levianas.

Fluido, bem escrito, com personagens reais, se conectar com essa história é muito fácil, sentimos que todos temos um pouco de Nanette em nós, Matthew Quick através de um enredo simples joga na nossa cara que nossa mente é perigosa, o individualismo extremo é um problema. Abrir mão de seu bem-estar para viver inteiramente em função dos outros não é saudável, precisamos de empatia mas também precisamos cuidar mais de nós mesmos.
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Ste (@stebookaholic) 08/06/2018

Inspirador
Esse foi meu primeiro contato com a escritra do Quick. Sempre fui curiosa para ler algo dele, então minha expectativa estava bem alta e ele não me decepcionou. .
"Todas as coisas belas" nos apresenta a história de Nanette O'Hare, uma jovem com uma vida perfeita, um futuro todo planejado e pais que a amam. Boa filha, boa aluna, uma ótima jogadora de futebol.
Mas existe uma inquietação dentro de Nanette... Ela não se sente feliz com essa vida, vive como se tivesse representando alguém.
.
Mas, no último ano do colégio, ela ganha um livro de seu professor, "O ceifador de chicletes", do autor Nigel Booker, é um clássico que conquista Nanette desde as primeiras páginas, desperta novos sentimentos, questionamentos e desejos.
Ela não se contenta com o livro, e assim, conhece o autor e acaba se tornando amiga dele, e através dele, conhece outros jovens que também se encantaram por esse romance, entre eles Alex, por quem se apaixona e se torna seu primeiro amor.
.
Impulsionada por novos sentimentos e um novo mundo descoberto, Nanette toma decisões importantes sobre sua vida, mas tudo tem um preço. .
Eu adorei a escrita do Matthew Quick. Fluída, envolvente, com humor e muita sensibilidade.
Nanette é uma personagem muito real, me identifiquei com vários dramas que ela viveu ao longo do livro e lembrei muito da minha adolescência.
Essa fase é muito intensa, cheia de escolhas e decisões importantes. Somos cobrados a todo tempo à se encaixar num padrão. Temos muitos questionamentos e nem sempre encontramos uma resposta. .
Acredito que a história de Nanette O'Hare irá inspirar muitos jovens, assim como me inspirou!
.
"Quem sabe entregar-se à própria natureza nos impulsiona para o desconhecido, na direção de objetivos que ainda não visualizamos, mas que existem mesmo assim."

www.stephanyalmeida.com.br
@stebookaholic
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