Resenhas - Todas as Coisas Belas

Yasmim 19/07/2019

Apesar dos apesares
A história de Nanette me foi boba durante boa parte do livro, e não invalido aqui as crises existenciais que passamos na adolescência e na transição escola-faculdadd (me identifiquei com a personalidade da personagem, o que até justifica eu ter achado meio bobo rs) todavia, achei que tudo que envolve a Nanette foi MUITO mal explorado.
O Alex foi colocado e tirado de uma boa maneira, porém a morte dele é completamente desnecessária... o menino podia ter só seguido a vida dele gente, eu hein.
E voltar a escrita toda pra coisas que envolvem o Alex foi um erro, sempre bater nessa tecla foi ridiculo, quem lê ta interessado na vida da Nanette, e tudo se relativiza ao fato ou algo do Alex - vamos parar de ligar personagens femininas muito fodas a homens e interesses amorosos?

Tirando isso é um livro legal, uma leitura de férias bem tranquila e que te prende.

Déborah 26/06/2019

Não vi nenhuma coisa Bela
Provavelmente ninguém vai ler isso, mais não entendi o sentindo desse livro, achei que ela se encontraria, mais só foi se perdendo mais e mais... queria ver ela se redescobrindo, amando a si mesma e sendo feliz, mais sinceramente isso não aconteceu, terminei o livro com uma sensação ruim no peito.

Talvez daqui um tempo, depois de refletir sobre a história eu tenha outra perspectiva.......

Maria 21/06/2019

?Uma vida bem vivida é confusa?. Uma história sobre existir diferente! Sobre dúvidas identitárias, crescimento e amor próprio (de como é difícil). ?Porque os solitários muitas vezes têm boas ideias, mas não têm apoio. As pessoas que contam com apoio têm muitas ideias ruins, mas têm poder. E poder não é algo que se abra mão.? #TodasAsCoisasBelas #MatthewQuick #Books

clara 05/06/2019

superficial
obviamente crises existenciais na juventude pautadas numa vida claramente privilegiada são dignas de sátiras, críticas, e principalmente reviravoltas que façam o/a protagonista perceber seus devaneios. por outro lado, independente da idade e maturidade do indivíduo em questão, a escrita é que determina a superficialidade do que é dito. posso muito bem ao final de um argumento pensar: "como é imatura, essa nanette, divagar nestes pensamentos quando se tem tudo..." mas de forma alguma achar besteira o que ela disse.

Mas nesse caso há superficialidade no que é dito, no porquê, na construção amorosa com o Alex, na desconstrução amorosa com o alex....

spoiler sem contar a morte dele....

Biblioteca Álvaro Guerra 05/06/2019

Todas as Coisas Belas
"Indico esse livro pra todas as pessoas que desejarem ler algo que dói. As pessoas que procuram algo para ler e se identificar porque não encontram seu lugar em um mundo repleto de padrões e que se você não está nele, você é automaticamente rejeitado. As pessoas que não desejam ser outras pessoas. Vamos brindar a todos que tentam se encontrar, porque um dia, todos nós iremos, mesmo que isso aconteça em páginas de livros."

Link da Resenha completa: https://idris.com.br/blog/2018/05/30/resenha-todas-as-coisas-belas-matthew-quick/

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/978-85-0300-8

Duda 24/05/2019

"? Talvez porque ele interfere no equilíbrio das coisas. Faz a gente pensar, faz a gente se irritar com o estado das coisas. É um livro desafiador. Cria a ilusão de que finalmente podemos ser por fora quem realmente somos por dentro. Isso é algo revolucionário. Então, quando cai nas mãos de rebeldes, conduz à ação."

Pehobes 18/05/2019

"Por trás de todas as coisas belas há algo de trágico".

Beca Folgueira @capadurabooks 13/05/2019

Só leiam.
" E um dia procurará por si mesmo no reflexo do espelho e não mais se reconhecerá - verá apenas todos os outros. Saberá que fez o que queriam que fizesse. Terá se tornado igual a eles. E vai se odiar por isso, porque será tarde demais."

Nanette é tudo aquilo que esperam que ela seja, boa jogadora de futebol, boa aluna e boa filha.

Ela só não é ela mesma.

Com a chegada de um certo livro em suas mãos, ela passa a se questionar tudo o que ela é, passa a enfrentar esses ideias impostos a ela.

Nanette aos poucos deixa de ser o que esperam dela é começa a sua própria jornada, perdida sim mas "livre para ser quem quiser, mesmo que isso tenha um preço."

Um livro gostoso de ser lido que nos trás reflexões quanto ao que espelham em nós.

site: https://www.instagram.com/capadurabooks/

Gaby 08/05/2019

Um livro para refletir
Todas as coisas belas é a minha quarta leitura do autor Matthew Quick, não é um dos meus livros favoritos do escritor, mas é um livro muito bom. Ele traz consigo importantes dilemas como: será mesmo que os adolescentes estão fazendo as escolhas que realmente querem?. A personagem Nanette O'Hair representa esses conflitos internos, outrora era uma garota popular, fazia parte do time, estudiosa, não dava trabalho para os pais. Então um dia seu professor favorito indica um livro ( O ceifador de chicletes ), esse livro impacta a vida de Nanette de tal maneira que ela abandona o time e se afasta dos seus amigos da escola. Nessa jornada ela acaba encontrando Booker o escritor do livro é ate se torna amiga dele, e encontra também Alex e seu amigo Oliver. O livro também faz referencia a alguns poemas e ate mesmo a tragédias gregas. Alex gosta muito de poesia e Booker também ama as palavras, Nanette aprende muitos com ambos.
*** Particularmente gostei muito do livro, ele é muito indicado para alguém que quer coragem para mudar de vida. Apesar de ter gostado muito ele me perturbou um pouco, deve ser essa a intenção do autor deixar um pouco de inquietude com o leitor, nos fazer pensar e tentar lutar contra o conformismo.

Kelli Carine 08/05/2019

Ah Matthew Quick
Esse é o terceiro livro dele que eu leio. Ele escreve com uma intensidade que você é capaz de sentir as mesmas emoções e começa a fazer os mesmos questionamentos que os personagens. É fantástico!

Annie - @queriaseralice 06/05/2019

“Às vezes é preciso escolher uma direção e cometer erros. Assim, a gente usa o que aprendeu e escolhe caminhos melhores para cometer mais erros e continuar aprendendo.”⠀
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Nanette O'Hare é a típica adolescente exemplar: estudiosa, tranquila (do tipo que não arruma confusão), boa em muitas coisas e elogiada em tudo que faz. Aos dezoito anos, ela tem todas as características necessárias para se tornar uma jogadora de futebol brilhante.⠀
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Mas tudo muda radicalmente quando ela ganha de seu professor um livro chamado O ceifador de chicletes. A partir do momento em que ela o lê, passa a enxergar tudo sob outra perspectiva, tornando até mesmo quem ela sempre foi em uma grande e turbulenta incerteza.⠀
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Em busca de respostas quanto aos ensinamentos do livro, ao final aparentemente incompleto da história e ao próprio futuro, Nanette vira amiga do autor, Nigel Booker.⠀
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Booker – um senhor de poucos amigos – lhe apresenta Alex, um jovem poeta por quem ela se apaixona e descobre, ao seu lado, o poder (às vezes destrutivo) que o desejo de liberdade tem.⠀
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Esse foi meu terceiro livro do autor e, por já estar familiarizada com a escrita, tinha uma certa noção do que esperar: algo leve, sensível e inspirador.⠀
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Gostei muito da história como um todo: narrada em primeira pessoa, cheia de reviravoltas e referências a músicas, livros e poesias. A única coisa que eu senti falta foi um aprofundamento de personagens como Alex, figura importante para o desfecho da obra e destino da protagonista. ⠀
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Fora isso, acredito que o livro agradará os fãs do autor e quem mais estiver em busca de leituras rápidas e capazes de causar alguma mudança interna. Recomendo! 💕⠀

site: https://www.instagram.com/p/BlTSfIIlP3p/

Cláudia 27/04/2019

Pra fazer pensar
Em Todas as coisas belas conhecemos Nanette O'Hare, uma menina de 18 anos que em seu último ano do ensino médio resolve se rebelar. Por todo esse tempo ela foi a filha perfeita, fazendo tudo o que seus pais queriam sendo popular na escola, fazendo parte do time de futebol feminino e sempre tirando notas altas, o que lhe dá várias opções de universidade no próximo ano, mas ela não quer nada disso. Sua vida muda quando um de seus professores a presenteia com um livro cult chamado "O ceifador de chicletes". Ao ler o livro, ela se sente pela primeira vez na vida compreendida por alguém, mas quer respostas do que acontece após o fim da história. Então o professor faz a ponte entre Nanette e Booker, autor do livro. A partir dessa nova amizade, Nanette embarca numa viagem de auto conhecimento.

Já conhecia Matthew Quick, mas a oportunidade de ler algum livro seu só surgiu agora e posso dizer que o momento não poderia ser mais propício. Acredito que os livros que lemos refletem muito o que estamos vivendo em cada fase de nossas vidas, e esse me fez sentir compreendida de tal forma que foi um pouco chocante rs. Nanette é uma protagonista que no começo vive um pouco a sombra das pessoas que estão ao seu redor e do rótulo de grande jogadora de futebol, mas é perceptível que ela não quer isso pra si e é bonito demais que por causa de um livro ela consiga esses 30 segundos de coragem insana pra fazer o que quer pela primeira vez na vida sem se importar com a opinião alheia.

O grande foco da história é como encontrar a si mesmo, a sua própria essência. E o quanto a literatura, a música, a arte e principalmente as pessoas são tão importantes nesse processo, o quanto tudo isso em conjunto pode definir a personalidade de alguém e a maneira como ela se vê. Para o lado bom ou para o lado ruim. Também nos mostra o tamanho do nosso poder de escolha, e mesmo que tenhamos sofrido em algum momento da vida, não somos de forma alguma obrigados a viver daquela maneira pelo resto da vida.

Na escrita, não tenho do que reclamar. É super simples, de fácil entendimento e os capítulos são pequenos, o que favoreceu o tamanho do livro. É tão curtinho que dá pra ler num dia só. A primeira experiência com o autor não poderia ser melhor. Todas as coisas belas nos mostra que ser "esquisito" perante a sociedade pode ser um elogio se isso te fizer feliz, se isso mostrar quem você realmente é.

skuser02844 04/04/2019

É ruim mas interessante
No início, eu tava com muita raiva da nanette por ser tão idiota, até pensei em abandonar o livro, mas que bom que não ababandonei. Eu esperava mais de alguns personagens, mas principalmente do Booker.
O livro em si é bem ruim, mas ainda gosto dele por tudo que representou pra mim. Me fez sentir e pensar tantas coisas que meu peito dói, e agora duvido de mim mesma mais do que nunca. Nunca vou ler ele de novo, porque se eu lesse com certeza eu ia odiar muito, e ia estragar toda a experiência que eu tive. Acho que é uma leitura interessante, principalmente pra muitas adolescentes por aí. Mas se procura um livro bom e com uma história bem construída, com certeza não é esse.

Talvez esse seja o meu O Ceifador de Chicletes.

Suellen.Lopes 30/03/2019

Citações preferidas.
"Seus pais e outros ao seu redor vão puni-la caso escolha ser você mesma e não como eles."
"O que me incomodava era ter de repetir o comportamento dos outros."
"Eu não fazia questão de beber e não gostava das festas em que Shannon ficava tão louca que mal conseguia andar e acabava transando na cama dos pais do anfitrião."

Chamadesay 28/03/2019

Todas as coisas belas
“Você é livre para ser quem quiser. Mesmo que isso tenha um preço”

“Todas as coisas belas” foi escrito por Mattheuw Quick, mesmo autor de “O lado bom da vida” e foi publicado no Brasil pela editora Intrinseca.

Nanete O’Hara é uma boa menina. Sempre tira boas notas, tem um comportamento exemplar e é jogadora de futebol. Sua vida, para quem analisa de fora, parece estar perfeita. Mas para ela não, não tem nada perfeito. Ela vive uma vida que as pessoas desejam para ela e tem medo de decepcionar todos caso decida fazer somente o que quer.

Um certo dia seu professor favorito lhe presenteia com um exemplar de “O ceifador de chicletes”, um livro que ele também leu quando tinha a idade de Nanete. Conforme ela vai lendo o livro, vai se identificando e fazendo questionamentos sobre sua vida, o que acaba ocasionando em diversas mudanças na nossa personagem.

Um pouco de rebeldia nasce e fica ainda mais forte depois que Nanete vira amiga do Booker, escritor do livro – que não aceita falar sobre sua obra, pois acha que ela desencadeia coisas horríveis nas pessoas.

Booker apresenta Nanete para Alex, achando que ele possuem muitas coisas em comum. Dito e certo: eles possuem e acabam tendo um sentimento intenso um pelo outro. O problema é que Alex tem um comportamento um tanto diferente de Nanete. Mesmo fazendo as coisas sentindo-se certo, as consequências de suas atitudes acabam influenciando a todos em sua volta.

O final do livro é complicado. Nanete faz terapia e decide ser o que desejam que ela seja, no intuito de pelo menos fingir ser feliz. Claro que não funciona. O peso de ser quem não é acaba a corroendo em certo momento.

É uma história forte e que nos faz pensar: até que ponto temos que ser quem desejam que sejamos e até que ponto temos que ser quem queremos sabendo que isso pode magoar outras pessoas?

Leitura maravilhosa que levanta muito bem certos questionamentos dos jovens. Matthew Quick soube como abordar o tema de forma exemplar!

O que vocês acharam do livro?

site: https://www.instagram.com/p/Bk_eJLMBoMn/