Resenhas - Mas Tem Que Ser Mesmo Para Sempre?

Jora.Fernandes 11/05/2019

Passei a maior parte do livro achando Sylvie uma chata, ou alguém com Transtorno de Ansiedade em eterna crise. O mote do livro é bem exagerado (um casal entrar em crise por causa de um prognóstico de viver + de 60 anos juntos), mas a medida que a história vai se desenrolando minha aversão pela personagem principal foi diminuindo. No final parecia apenas que a personagem no início da história era uma criança deslumbrada pelos pais e que via tudo com inocência demais. Além de ter umas revelações muito boas, gostei da autora não usar o recurso manjado de surgir um homem tentador na vida da personagem principal para balançar o casamento dela.
Enfim, do meio pro final o livro ficou bem mais interessante, então valeu a pena.

Bianca232 10/04/2019

O pânico do "para sempre"
Esta resenha pode conter SPOILERS!
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SPOILERS!!!
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SPOILERS!!!
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OK.
Esta resenha é menos uma resenha e mais uma opinião. Há livros que ao serem lidos me sinto pessoalmente ofendida (ok, meio exagero) mas ao menos, sinto que algo se perdeu.
Logo no início, o o enredo me lembrou o livro de Marian Keyes ("dando um tempo") que li há pouco tempo. O enredo desta era sobre o "pânico" que o casal sofre ao se descobrir casado para sempre. Para sempre mesmo, literalmente até que a morte os separe. E ao sofrer esta constatação, uma série de estripulias emocionais acontecem. Eu não sou casada, mas mesmo assim vou dar a minha opinião: será que isso realmente acontece na vida real? O fato de um dos dois se sentir tão preso e encurralado a ponto de sair desesperado cometendo uma série de erros? Bom, não sei. No início deste livro, o casal acha que tem o casamento perfeito, tudo numa boa, até um médico lhes dizer que pelas expectativas de vida dos dois, com saúde perfeita etc etc eles terão no mínimo mais 68 anos juntos. Nisso, o pânico acontece. O casal se sente imediatamente entediado e logo pensam em um plano para o tédio diminuir ao longo dos dias. Criam então um projeto surpresa: os dois tentam surpreender o outro infinitamente provando que conhecem pouquíssimo sobre os gostos um do outro. Até aí tudo bem, achei que seria um livro leve e bobo e até com aquela comédia no ponto certo que a autora sempre propõe. As surpresas variam e todas elas dão errado. Mas até que ponto um marido acha que dar uma cobra de presente de estimação para a esposa daria certo? Foi aí que comecei a ler com a pulga já atrás da orelha. As surpresas definitivamente desandaram quando ao tentar inovar, a esposa propõe um ensaio fotográfico - que também deu errado - os levando a uma escapada para um jardim secreto no meio da noite. Nesta noite, o marido Dan apresenta um jardim desconhecido, e passa a ser outra pessoa. Com olhares distantes, Dan lembra que construiu este mesmo jardim que leva a esposa com uma ex-namorada que jamais esqueceu. Após passar a noite no jardim, Dan - muito introvertido, com olhares enevoados e pensativos, acaba confessando à mulher que pensava em sua ex, e não fez nenhum esforço ao esconder as buscas pelo nome dela no Google. Foi aí que já comecei a ficar com raiva até. E vou explicar o porque. Dan começa a tratar Sylvie com frieza, marca um jantar em sua casa em uma noite que a esposa não estaria com alguns amigos antigos - e sua ex. Dan se afasta emocionalmente de Sylvie, a trata mal a levando a um desespero. Acho que a autora se perdeu. Acho que ela quis escrever um livro com uma intenção de enredo e depois talvez tenha tido que terminar logo ou algo aconteceu que fez a história mudar radicalmente. Dessa metade para o final, a história muda. Sylvie procurando traços da traição de Dan encontra um telefone celular escondido e rastreia as mensagens levando a uma advogada (com o mesmo nome que a ex, não entendi o porquê disso), Sylvie a encontra para confrontá-la e acaba descobrindo que o tão adorado pai falecido estava escondendo um caso extraconjugal com uma menina de 16 anos e que a tal menina estava para lançar um livro expondo-o. Nisso, Sylvie que idolatrava o pai, descobre a verdade sobre os esqueletos familiares, sofre uma desilusão paterna, com direito a corte dramático de cabelo, mudança no visual e até pedido de demissão. Ela descobre que o marido estava trabalhando a favor dela para esconder tudo e que ela não sofresse, o que já sabemos que nunca dá certo. O desfecho ocorre quando agora ela remove a idolatria do pai para o marido, esquece totalmente de como o marido a tratou com frieza e como ele parecia perdido pensando em sua ex, e tudo fica bem, o livro terminando com uma renovação de votos do casal que parece totalmente ter esquecido do pânico dos 68 anos e enredo inicial. Para coroar o tema bagunçado, o tal médico é convidado para a renovação e os confessa que errou a média, provavelmente terão "apenas" 64 anos juntos. Ao ouvir isso por um instante a história do pânico recomeça mas logo termina com uma fala da esposa de ir apenas seguindo a vida. Que romântico, SÓ QUE NÃO!

Agora sim a minha opinião:
- A autora claramente se perdeu na proposta. Parece que li dois livros inacabados. A história da ex ficou inacabada, das surpresas também, etc. Parece muito imaturo para mim que alguém se case e após alguns bons anos juntos, se sinta desesperado sem saber como viver a vida a dois. Será que se esquecem que infinitas coisas podem acontecer e certamente irão acontecer? Como se casar com alguém e um dia achar que já viveu tudo que há? Ao mesmo tempo concordo que aqui temos um livro e não a vida real, e que de fato é um bom enredo, se souber como encaminhar a história de forma madura.
- Quando os vizinhos de Sylvie apareceram na história, quis que a história fosse sobre eles. Um esperou o outro por 57 anos. E em todas as frases, dava-se para sentir a sabedoria, ao contrário dos personagens principais.
- Há pontos positivos no livro que são citados aqui e ali como o empoderamento feminino e o feminismo, o que mostra que é um livro atual, mas o contraste com o machismo da história do pai e até do marido é tão gritante que seria melhor que a autora nem tentasse mencionar nada.
- Por último, total incongruência do título, poderia ser outro.
Enfim, não achei uma leitura boa particularmente para mim. Mas é um chick-lit, leve e por isso dou 3 estrelas.

Alessandra.Melli 07/03/2019

Muito chato!
Não gostei do livro! História fraca, enredo fraco, personagens insossos, um porre!
Li até o fim, pois jurei pra mim mesma não abandonar mais livros... então fui até o fim, quem sabe melhorasse no fim, mas ledo engano!

Flávia 18/02/2019

Morri de Rir
Como sempre @sophiekinsellawriter nos diverte por horas e horas... não é pra menos que é uma das minhas escritoras prediletas!
A história se baseia num casal que após exames de rotina para renovação do seguro saúde, são surpreendidos com a informação de que teriam mais 68 anos juntos pelo menos, tão bem estava a saúde dos dois considerando a atual expectativa de vida!!!! Informação que poderia deixar muitos extremamente felizes, fez o casal surtar... e cometer alguns deslizes engraçados.
Em muitos momentos chorei de tanto rir!!!!
Recomendo muito!!! Principalmente quando você precisa de um livro leve que te transporte para um mundo fantástico e engraçado... mas cheio de amor!!!! Me encantei por Dan!!!!! ??? #sophiekinsella #maistemquesermesmoprasempre #bibliotecaparticularfláviaschütz #amoler #books #bookaholic

Giulia 11/02/2019

Péssima revisão
Acredito que a editora errou muito quando se trata da revisão do livro, tem muito erro de português, erro de digitação, a falta de coerência da tradução é gritante

Carla Reis 02/02/2019

Mas tem mesmo que ser para sempre?
Quando comecei a ler o livro procurei algumas resenhas, porque não conseguia render na leitura, Eu vi que vários leitores gostaram do livro e também vários que odiaram, então senti que precisava escrever algo sobre ele.
Eu simplesmente amo a Sophie Kinsella. Ainda não li todos os livros dela mas tenho todos e confesso que no começo este livro pode ser um pouco tedioso, as coisas demoram a acontecer, mas também adorei o fato de ser uma história diferente, sempre lemos como o amor começa, mas e o depois do felizes para sempre, como ficam nossos casais adoráveis? Como eles superam a rotina e os problemas depois que você encontra o amor da sua vida. Citando uma parte do livro o casamento é você escolher apenas um bombom na caixa e come-lo para sempre mesmo que esteja estragado. Então sim eu confesso que gostei do livro, gostei da mudança de rumo, gostei de ler sobre um casal casado com filhas e com problemas no emprego.
A Sophie me surpreendeu positivamente, porém vou avisar que o livro fica realmente bom depois do meio, no começo como eu disse é um pouco tedioso, é como se a autora tivesse um certo receio de tocar no assunto principal do livro, mas depois é muito bom. Apenas diferente da chick lit que estamos acostumadas.

Bru 29/01/2019

vincit qui se vincit {Vence quem se vence}
Foi uma leitura longa.
O livro é ótimo, a história não me prendeu do início ao fim mas eu sentia a necessidade de concluir essa leitura e eu gosto da ideia de que por mais que o livro não seja o meu favorito de ler, ele vai me ensinar alguma coisa. E eu aprendi, aprendi que nada é fácil e que é sempre uma questão de escolha aqui ou ali.

Anna 11/01/2019

Mas tem mesmo que demorar para acabar?
Leitura sem graça, que não prende o leitor em nenhum momento. Tinha a premissa de ter partes engraçadas, mas nem isso.
Primeiro livro da autora que tenho a oportunidade de ler, e comprei por ter visto várias resenhas positivas.
Não indico, a protagonista não passa de uma riquinha mimada, que passa a vida inteira idolatrando o pai e depois descobre que pai era outra pessoa. Sem conexões entre as partes, evidencia fatos e detalhes desnecessários. É isso!

Aline Lermen 10/01/2019

Tinha potencial para mais...
Assim como muitos, achei incrível a premissa do livro. Daí ao longo da leitura parece que essa premissa se perdeu.
Não digo que achava que esse livro teria a solução perfeita para casamento duradouro, mas apelou para uma resolução que pra mim foi muito forçada. Me incomodou a Sylvie se comportando feito uma adolescente e o Dan não ajudando nada - para alguém que no final estava fazendo de tudo pela esposa, ele foi bem negligente.
Enfim, essas soluções mágicas da Sophie - a simples mudança de atitude da Sylvie resolver todos os problemas do museu, por exemplo - acabam com qualquer tentativa de levar um pouquinho a sério as mensagens dos livros.

Min 09/01/2019

Surpreendente
Amei o tema, a narrativa em primeira pessoa feita pela Sylvie e como os personagens amadurecem ao longo da história. É mais adulto que os outros livros da autora, mas igualmente divertido e leve. Boa opção para quem gosta de chick-lit, mesmo esse não sendo tão clichê assim. Em alguns momentos a leitura dá uma desacelerada, mas o rumo do que esperávamos acontecer muda e isso faz o livro valer a pena. Recomendo sem dúvidas ?

Camila Justi | @JustiBooks 07/01/2019

Mas Tem Que Ser Mesmo Para Sempre?
ylvie e Dan estão juntos há 10 anos. Com filhas gêmeas lindas, eles vivem felizes em sua casa e seus empregos. Em uma consulta médica rotineira o médico dá a ótima notícia(ou não)de que eles provavelmente viveram por mais 68 anos. O que poderia ser incrível acaba se tornando um desafio. Eles ficam em pânico por saber que o “até que a morte os separe” pode ser realmente verdadeiro.⠀⠀⠀⠀
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No decorrer do livro, vemos as ideias de como fazer o casamento não se tornar monótono. As surpresas que eles fazem um ao outro que na maioria das vezes dão errado. O drama da família de Sylvie que é uma parte muito importante para um segredo que é revelado no final. Todas as complicações e reações no âmbito pessoal e profissional da vida da protagonista e como ela vai lidando com isso.⠀⠀⠀⠀
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O ritmo no começo é lento mais depois você vai se apegando muito a história e aos personagens e torcendo para eles manterem sua família linda. ⠀⠀⠀⠀
Acho que mesmo pessoas que não são casadas podem gostar desse livro e aprender alguma coisa com ele. ⠀⠀⠀⠀

site: https://www.instagram.com/justibooks/

Thay_ BR 05/01/2019

Meio Chato
De todos os livros da Sophie esse sem duvida foi o pior, tinha tudo para ser ótimo! Mas desenrolou de uma forma ruim é chata! Sylvie não empolga, no final ela se redime, mas foi triste de ler o livro!

Mariana.Castagin 03/01/2019

Chatoooooo
Nunca li um livro tão chato como esse, não consegui terminar de tão chato. Longo e arrastaaaaado, indo pra lugar nenhum. Detestei e me decepcionei.

Isabela 28/12/2018

Me decepcionei
2018 foi um ano de muitas decepções literárias e Sophie Kinsella está entre elas.
A escrita da autora é ótima, super leve e fluida mas gente que história ruim!
Eu passei páginas e páginas esperando que algo acontecease e nos últimos capítulos tudo se revelou e se resolveu.
Ah neeeem gente! A premissa era tão boa e a autora não conseguiu desenvolver! Todas as páginas eram iguais, não havia progresso na história! Demorei mais de 1 mês pra ler um chick lit!
Esperava beeeeem mais! O livro da um enfoque chato no pai da Sylvie.. toda hora falava a mesma coisa dele e da relação do marido dela com a família da Sylvie.
Estava com as expectativas tão altas que me decepcionei muito!

Dea 18/12/2018

"Se você acha que amar é fácil, então você não está amando direito"
O duro foi ler quase 365 páginas, de um livro de 376, para chegar a uma frase de impacto, que finalmente faz sentido nessa história.

Para uma história ser boa, você deve realmente comprar o mundo do autor, traduzido em letras e pra mim, não deu.

Para começar, o fator desencadeante da crise entre os protagonistas, foi surreal. O "fator PS" matou o livro e, vamos combinar, ver uma mulher, mãe de gêmeos, trinta e poucos anos, agir como adolescente mimada e superprotegida, irritou a mulher mãe de duas filhas existente em mim.

Foi meu primeiro contato com a escrita da Sophie Kinsella. Achei uma escrita suave, mas eu esperava mais. Queria um livro leve, que como a sinopse vendeu e não entregou, me fizesse rir e quem sabe chorar? Mas não aconteceu, nem uma coisa nem outra.

Não estou deixando o mundo de Sophie de lado, mas acho que comecei com o livro errado. Ler um livro dela estava na minha meta de 2018, pena que não me envolvi. Em 2019, lerei outro e quem sabe acho a escrita leve e envolvente que todos falam?