Resenhas - Mas Tem Que Ser Mesmo Para Sempre?

Nathália 29/11/2018

Mas Tem Que Ser Mesmo Para Sempre? foi o segundo livro que li da Sophie Kinsella e confesso que me surpreendi. No começo ele é contado de maneira descontraída e bem-humorada, como também é feito em Fiquei Com Seu Número. Mas logo após a metade da história essa atmosfera vai mudando gradativamente até que estejamos envolvidos em um drama intenso.
Fiquei ansiosa querendo saber o que estava acontecendo. Em certo momento não consegui nem desviar os olhos das páginas. Fiquei tensa. Me envolvi. E amei.
Contudo, devo avisar que se você espera um tipo de livro totalmente descontraído e engraçado pode ser que se decepcione. Para iniciar essa leitura esteja disposto a viver esse drama com Sylvie.
Só não dei 5 estrelas porque senti a história meio lenta até chegar na metade do livro. Nada que estragou ou me desanimou, mas podia ter envolvido um pouco melhor nessa parte.

Lu 25/11/2018

Uma Leitura divertida.
A escrita da autora é boa e fluida. A sinopse é de uma comédia, porém apesar de o livro não me causar gargalhadas, é divertido de forma leve e simples, na verdade surpreende pela delicadeza com que trata o assunto casamento. Pra quem está querendo uma leitura um pouco mais lenta, que te causa curiosidade, mas te permite conciliar outros passatempos e não vai atrapalhar a sua rotina, causando ansiedade em descobrir a conclusão, é uma boa pedida.
A mensagem que conseguir tirar dessa leitura, foi que devemos estar a atentos a não nos preocupar tanto em agradar a quem amamos, pois isso pode acabar anulando as nossas próprias vontades, e o reconhecimento próprio de sua personalidade, e de fato, das passa que ama e se relaciona. E tb não devemos temer mudanças, as vezes, devemos provocá-las para que possamos descobrir tudo o que somos capazes de realizar.

Daiana.Benck 21/11/2018

Ainda bem que essa leitura não foi para sempre!
Pois é, vi diversas opiniões a respeito desse livro por aqui... O que posso dizer é que eu esperava muito mais! Sou grande fã de Sophie Kinsella e um dos meus chick-lits favoritos de todos os tempos é "Fiquei com seu número", de longe, o melhor! Porém, esse achei bem inferior aos outros, a personagem Sylvie não cativa nem um pouco, pensei q a estória tomaria um rumo e tomou outro, foi uma surpresa desagradável e desanimadora, infelizmente. Gostei de a autora trazer um assunto mais maduro, que acompanhou a minha vida, ao falar de casamento, filhos, dificuldades da vida adulta e a dois, mas caiu num marasmo, poderia ter sido muito mais interessante... É só a minha opinião e espero ansiosa para ler mais de Sophie Kinsella, que ela volte com um livro arrasador, daqueles de tirar o fôlego de tanto rir e não conseguirmos largar, como foi com Samantha Sweet, Lembra de mim? e Fiquei com seu número.

Silvia_Hall 19/11/2018

Eu comecei a ler esse livro no avião e eu tive umas crises de riso, daquelas que tu ficas com vergonha de quem tá do lado, pede desculpas e depois fica fazendo umas caretas pra tentar não rir mais. Em “Mas tem que ser mesmo pra sempre” eu super me imaginei com 10 anos de casamento, tentando criar situações pra dar um up na relação, mas tudo dando extremamente errado e eu gargalhando no final, como foi no começo desse livro 🤣🤣🤣🤣. No meio do livro pro final a história vai ficando mais densa, minhas risadas deram lugar a uns muxoxos, acompanhando os dramas familiares de Sylvie e Dan, o casal de margarina protagonista do livro. Mas nem isso me fez desgostar desse livro, na verdade eu gostei tanto do jeito de Sophie escrever e conduzir uma história hilária e dramática ao mesmo tempo, que hoje já comprei um outro livro dela, pra ler ainda esse ano. Recomendo pra quem gosta de ler uma história bem leve e divertida, mas que ao mesmo tempo faz a gente refletir sobre as coisas da vida, em especial o famigerado casamento 😁❣️

Cris.Matthiesen 05/11/2018

Terminei hoje o novo livro @sophiekinsellawriter e eu noto que ela está amadurecendo seu texto e ficando muito mais afiada e afinada com os leitores que também amadureceram. Nesse livro ela nos fala do casamento, do ciúme, da responsabilidade de ter filhos, te trabalhar e ser gente grande. E quer saber? É muito boa a narrativa de Sophie. Limpa, objetiva,cômica e direta. Gostei muito e recomendo para quem gosta de uma boa leitura com conteúdo.

Gramatura Alta 04/11/2018

http://gettub.com.br/2018/11/04/mas-tem-que-ser-mesmo-para-sempre/
Uma das grandes tristezas que marcam a “jornada do leitor”, é começar um livro com grandes expectativas, acreditando no potencial da narrativa pelo que já lhe foi apresentado do(a) escritor(a), e se descobrir no meio de uma história que poderia, sim, ser incrível, mas se perdeu em meio a personagens chatos, pouco carismáticos.


Sophie Kinsella é uma escritora britânica referência na nova hype de Chick-lit. Com sua escrita leve, junto a uma narrativa bem construída, a autora de DELÍRIOS DE CONSUMO DE BECKY BLOOM se tornou referência em qualidade para os leitores do gênero. Em MAS TEM QUE SER MESMO PARA SEMPRE?, novamente, esse talento é evidenciado, deixando claro que toda a fama daquela tem um motivo.

Contudo, ao mesmo tempo em que o domínio da escrita e das ferramentas da narrativa são um dos pontos fontes da obra (construção de personagens, desenvolvimento das cenas e da história), o enredo deixa a desejar.

Sylvie e Dan recebem a notícia que, com a saúde que tem, os dez anos de um bom casamento, repleto de confiança e sintonia que construíram juntos, duraria, provavelmente, mais 68 anos. E aí que o pânico surge, o “felizes para sempre” tem mesmo que ser para sempre? 68 anos são anos demais, como conseguir ficar feliz e continuar apaixonado pela mesma pessoa por tanto tempo?

Dispostos a fazer com que o casamento dê certo, os dois elaboram um plano de se surpreenderem constantemente com programas, presentes e momentos. Porém, o que parecia uma ideia maravilhosa de início, aos poucos, começa a se mostrar um pesadelo, ainda mais quando, além dos esquemas estarem dando errado, segredos do passado começam a reaparecer e questionar tudo aquilo que eles construíram juntos. Será que o mesmo casal que alguns dias atrás completava as falas um do outro com naturalidade se conhece mesmo de verdade?!

A premissa da obra é interessante, a autodescoberta e a descoberta do outro são sempre momentos marcantes, com muitas surpresas, tensões e boas risadas. De início, a ideia vende maravilhosamente bem, afinal todos queremos fazer com que um relacionamento, aparentemente perfeito, dure para sempre. Até mesmo mudar quem somos e no que acreditamos (embora haja contradições nessas ideias).

Todavia, ao longo das páginas, todo o potencial para reviravoltas e mudanças fica estagnado. A personagem principal, Sylvie, fica tão presa em paranoias, ciúmes – justificado pelo contexto da trama -, egoísmo e confusões, que a história não se desenvolve mais, tudo gira em torno desses sentimentos que começam a consumi-la. Como resultado, o ritmo da narrativa parece andar para trás de tão lento, fazendo com que a leitura se torne difícil.

Não que isso seja de todo ruim, posto que é fantástico perceber as várias camadas da protagonista e como todas elas se ajustam em quem ela é – novamente, o talento de Kinsella em construir seus personagens é nítido. Contudo, em alguns momentos, as várias camadas, antes positivas, começam a se sobrepor, beirando o exagero. A mocinha se torna cansativa, fica difícil criar empatia pelo seu sofrimento.

Paralelamente, o personagem do Dan é outro que passa pelo mesmo problema. Misterioso? Sem sombra de dúvidas! Mas apenas isso. Ao decorrer da história, suas atitudes e posturas fazem com que o leitor crie raiva dele e até mesmo deseje que protagonista o abandone, já que o mesmo parece não a merecer. Ele não tem carisma, não conquista.

MAS TEM QUE SER MESMO PARA SEMPRE? é um bom livro. Tem potencial, a premissa é curiosa, a forma com que Sophie escreve é estimulante. O final também é legal, foge de vários clichês e é realmente surpreende. Todavia, os personagens me cansaram, fazendo com que a obra perdesse muitos pontos comigo.

site: http://gettub.com.br/2018/11/04/mas-tem-que-ser-mesmo-para-sempre/

Diane 24/10/2018

Esse é meu primeiro contato com a escrita da Sophie Kinsella, e me agradou bastante. Gostei muito dos personagens, são carismáticos, divertidos, paranóicos, bem humanos. Confesso que achei meio bobo esse conflito acerca do tempo que Dan e Sylvie ficariam casados, mas as situações vividas em decorrência desse conflito foram bem fortalecedoras para o crescimento pessoal deles e do casamento deles. Gostei!

Mônica 16/10/2018

Decepção...
Ah me perdoem mas não gostei nada desse livro. Eu até achei a premissa interessante, mas conforme vamos avançando os capítulos e a verdadeira estória se revela, mais irritada eu fiquei. O que era pra ser engraçado ficou bobo, sem sentido e foi pano de fundo para a verdadeira questão a ser abordada no livro: o plot twist que jamais esperava acontecer.
Achei bem ridículo o casal surtar quando em uma consulta de rotina o médico revela que como o histórico familiar é saudável, eles devem passar dos 100 anos e assim devem permanecer casados por mais 68 anos (não é spoiler - isso se apresenta no início do livro). Ninguém se casa pensando em divórcio e muito menos que o casamento tem prazo de validade! E quem disse que seriam obrigados a ficarem mais 68 anos juntos? Eu adoraria saber que teria todo tempo do mundo ao lado do amor da minha vida! Enfim, a partir daí o casal surta e inventa mil situações ridículas para o casamento não cair na rotina e quando vc menos espera acontece uma reviravolta e a coisa toma outro rumo que me deixou muito irritada.
Enfim não gostei mas é apenas a minha opinião... Já vi muitos elogios para esse livro e respeito. Li em ebook e não pretendo comprar o livro fisico 😒😞😜

Hellen @Sobreumlivro 13/10/2018

Os leitores que já me acompanham há algum tempo sabem que eu adoro os livros da Sophie Kinsella. São sempre história leves, divertidas e cativantes, que você consegue ler em qualquer hora ou lugar. Perfeitos para ler num final de semana ou intercalar com leituras mais pesadas.
"Mas tem que ser mesmo para sempre?" está longe de ser um dos melhores livros da autora, mas cumpre o seu papel como leitura divertida.

A premissa de "Surprise Me" é simples: aparentemente, viveremos mais de 100 anos, então imagine o choque quando o casal Dan e Sylvie descobriram que viveriam mais 70 anos juntos? Não é que eles não se amem, mas como farão para manter as coisas interessantes se viverão por tanto tempo? Assim, o casal decide acrescentar pequenas surpresinhas em sua vida conjugal. Mas algumas coisas dão erradas, algumas surpresas viram encrencas e eles acabam diante de situações chocantes.

Estamos falando de Sophie Kinsella, logo acrescente muitas situações divertidas e mal-entendidos nessa história.
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"Mas tem que ser mesmo para sempre?" é um livro divertido, leve e singelo. Eu gostei da leitura e consegui ler super rapidinho, mas não vou dizer que amei a história. Como disse antes, está longe de ser um dos melhores livros da autora. É aquele tal de "é bom, mas não é ótimo".
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Eu adoro a forma como a Sophie Kinsella escreve e desenvolve suas histórias. Elas são sempre simples e divertidas, que carregam importantes mensagens. Nesse livro não foi diferente, pois, por meio dessas surpresinhas malucas de casal, é possível perceber como todos nós estamos sempre mais tentando compreender e aproveitar o tempo, e assim, tentando aproveitar tudo, esquecemos que as mais valiosas memórias são aquelas que não se programa.
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Para quem ainda não leu nenhum livro da autora, recomendo iniciar por O Segredo de Emma Corrigan. É um dos meus preferidos e o início é super divertido. 💟 Não tem como não rir com as situações malucas que a autora descreve e os personagens são adoráveis.

site: https://www.instagram.com/sobreumlivro/

Dai @veraaode92 11/10/2018

Sylvie tem uma vida feliz. Um emprego tranquilo em um Museu que existe apenas por doações, um marido perfeito e duas filhas gêmeas de 5 anos. Tudo vai bem em sua vida até o momento em que quando completam 10 anos de relacionamento, Sylvie e Dan resolvem ir juntos em uma consulta de rotina e recebem do médico a notícia de que podem viver por mais 68 anos juntos.

O que seria uma notícia incrível, se os dois não enlouquecessem em pensamentos de como vão fazer para conviver por tanto tempo. Como poderão sobreviver com uma única pessoa o resto de suas vidas? Não querendo que caia em uma rotina tediosa, Sylvie decide pôr em prática o plano “me surpreenda”, onde o objetivo é receber e fazer surpresas um para o outro.

“ – Topo o que exatamente? – Ele me olha com sua expressão mais fricciosa. -Ainda não sei exatamente o que é esperado que eu faça.
É essa a questão! Não “é esperado” que você faça nada, Apenas… use sua imaginação. Brinque. Divirta-se. – Vou até Dan, envolvo seu pescoço com meus braços e sorrio para ele afetuosamente. – Me surpreenda. ”

No entanto, essa solução é o início de um possível fim. Tudo vira de cabeça para baixo. O casal que antes era maravilhoso junto, se torna distante. E as coisas só pioram quando Sylvie encontra em uma gaveta trancada algo que seu marido esconde. Ela que achava que conhecia Dan, se vê agora no escuro, quem é esse cara que representa tudo mas que, de repente, se tornou um enigma?

Com uma escrita menos divertida e uma história mais familiar, Shopie Kinsella deixa de lado um pouco do chick lit que é conhecida para apostar em um enredo mais próximo da nossa realidade, uma história que te fará pensar em sua própria vida conjugal, claro, se você for casada(o). Mas, mesmo não sendo, me peguei divagando junto com nossos personagens e procurando também uma solução.

No início do livro, temos o casal perfeito. Se dão super bem. Isso porque sabem exatamente o que o outro está pensando. Porém, após a notícia do médico de que viveriam por mais muitos anos juntos, baseado em suas saúdes e seus antepassados, de repente o casal perfeito começa a se desfazer. Segredos começam a surgir e Sylvie, que conhecia tão bem seu marido, já não sabe mais quem ele é.

Quando Sylvie encontra algo na gaveta, trancada, do escritório do marido, sabemos que Dan vem escondendo algo dela. Em nenhum momento pensei em algo que não fosse o que a autora queria que eu pensasse. Construí assim, mais um clichê cheio de tensões em minha cabeça. Mas, que tombo que levei quando percebi que estava errada.

“Tudo ficou tão estressante. Já se passaram três dias, e para mim já chega. Por que a vida é assim? Basta você relaxar e começar a aproveitar, rindo, se divertindo… ela se ergue, ameaçadora como um professor malvado, gritando no pátio da escola: “Acabou o recreio!”e todos voltam a ficar tristes e entediados de novo.”

Não existe sentimento melhor que ser surpreendida em uma história, ainda mais sendo de uma autora que você admira. Acho que Sophie apostou certo em Mas tem que ser mesmo para sempre? Que tem um título que faz jus à história. Ainda encontramos aqui uma personagem um pouco desastrada e cenas divertidas, no entanto, o enredo é mais dramático do que estamos acostumados com a autora. Nossa personagem mesmo nos diz, queremos ficar com a mesma pessoa para sempre, mas quanto seria esse para sempre?

Mesmo esperando uma história que me fizesse gargalhar, gostei muito deste livro. É muito importante um autor expandir suas ideias para outros gêneros, principalmente quando dá super certo. Portanto, não espere “morrer de rir” com este livro, espere sim se divertir, mas acima de tudo refletir sobre o que é importante em sua vida. E, espere também, grandes surpresas. Garanto que será uma história única e te deixará bastante satisfeito por ter lido.

site: http://resenhandosonhos.com/mas-tem-que-ser-mesmo-para-sempre-sophie-kinsella/

Mundo da Vavah 04/10/2018

Não existe sensação mais deliciosa para um leitor, que escolher uma leitura aleatória e quando terminar, perceber que acertou infinitamente na escolha.
"Mas tem que ser mesmo para sempre?" nos traz a história de Sylvie e seu casamento.
Tudo começa quando o médico resolve informar a Sylvie e seu (maravilhoso) marido Dan, que simplesmente eles vão viver muito. Isso mesmo! Muito! Pronto! Começa a paranóia: como vão fazer um casamento durar "para sempre"? Como vão manter acesa a chama da paixão? Como vão ser felizes, amando para sempre a mesma pessoa?
Vamos acompanhar as aventuras malucas desse casal, tentando conciliar um bom casamento, família, amigos, trabalho...enfim tudo que envolve o dia a dia desses dois. Inclusive as situações mais inusitas ocorrem da brilhante idéia de um surpreender ao outro. Mas não foi por falta de aviso que talvez, surpresas não sejam bem vindas.
E como nada na vida de Sylvie é simples: seus pais são diferentes, seu trabalho é excêntrico, suas filhas são gêmeas (fofíssimas) e até sua amiga é maluquinha, podemos imaginar quantas surpresas esse livro nos traz. Além é claro de muitas revelações inesperadas,envolvendo todo esse pessoal que a cerca.
Eu confesso a vocês que eu ri DEMAIS com a leitura, me pegava gargalhando no meio da noite. Mas também sofri e fiquei bem tensa em vários momentos, pois é impossível não amar Sylvie e querer o melhor para ela ser feliz.
Foi meu primeiro contato com essa autora e daqui para frente eu só quero mais, pois é uma escrita maravilhosa, simples mas com muito ensinamento. Sophie é simplesmente um arraso.
Se eu pudesse dar uma nota ao livro seria dez vezes dez vezes dez....de tão bem que me senti com essa leitura.
Recomendo de olhos fechados que vocês mergulhem na vida de Sylvie e descubram como ela chegou as respostas de seus questionamentos.

Karini.Couto 17/09/2018

Para os fãs de Kinsella, hoje trouxe esse Chick-lit/Romance.

Vou começar falando sobre essa capa maravilhosa, estou encantada com ela de verdade. O trabalho da Editora foi excelente.. E me conquistou no "olhar". E os romances da autora conseguem me trazer alegria e a sensação de coração quentinho com muito humor e tiradas que parecem muito reais.

Esse livro fala sobre o amor em todas suas formas e o quão difícil muitas vezes é sentir, amar, demonstrar, aceitar, lidar.. Seja qual amor for, nem sempre fluí tranquilo para todas as pessoas, que tem suas ressalvas ou medos.. Nesta história iremos conhecer Sylvie e Dan que são aqueles tipos casais modelos, ideal de romance que muitos sonham por aí sabe? Estão juntos para o que der e vier, sendo companheiros, 🤬 #$%!& mplices, um está tão acostumado ao outro que nem é preciso muitas palavras para se fazer entender.. Basta um olhar, um sorriso, um suspiro e outro já sabe o que seu parceiro precisa. Parece um sonho para qualquer mulher talvez, esse tipo de relação.. Mas é aquela história que eu sempre digo.. Será mesmo que existe tamanha cumplicidade, lealdade, conhecimento, amor ou mesmo perfeição? Pois me parece o tipo arroz com feijão que casa perfeitamente no prato, se é que me entendem..

Juro que de verdade a relação deles é incrível, até que um médico dá um parecer que ambos ainda terão muitos e muitos anos pela frente juntos. Essa parte soa até engraçada, pois Sylvie tem aqueles pensamentos de tudo perfeito, muito maravilhoso, casal ideal.. Mas ao se dar conta que tem tanto tempo ainda pela frente parece que ela leva um grande tapa na cara e acorda do seu "sonho encantado" e começa a perceber falhas aqui, erros acolá, coisas que antes pareciam perfeitas, não o são mais.. Tem uns plots engraçados, quando ela pensa dali a longos anos. Se ela levava a vida ou a vida levava ela, vocês vão descobrir lendo.

Sei que ao se dar conta de tanta expectativa de vida ao lado da mesma pessoa ela meio que surta. Mas não se trata apenas da sua relação, se trata de conhecer a si mesma, saber o que deseja para si, entender o que está fazendo com sua vida, se está satisfeita, afinal, com tantos anos de vida, ela percebe que mal se conhece.. Seus gostos, desejos, anseios.. É como se ela acordasse de um sonho e visse a própria vida passando diante de seus olhos e isso a instigasse a tomar atitudes.

É como se ela acordasse de um sonho e visse a própria vida passando diante de seus olhos e isso a instigasse a tomar atitudes.

Bom, vou parar por aqui, para não estragar a surpresa de quem pretende ler o livro. Como todos bem sabem eu não sou a fofa dos romances. Mas ando encantada e apreciando livros do gênero não é de hoje e esses é uma das minhas autoras favoritas.

Vi muitas críticas sobre está história e para mim ela cumpriu bem seu papel.. Trás algo palpável em alguns pontos, a escrita envolvente que é característica da autora e tudo flui de maneira tranquila e rápida e uma das coisas que sempre noto ou reflito no meio de leituras como essa é se me identifico com algo..

Quem nunca tive a impressão que deixou algo passar? Como a própria vida?

Nunca é tarde para novas erros e acertos e principalmente novas escolhas e mudança de rota.

"A dramática velocidade com que a expectativa de vida está mudando significa que precisamos repensar radicalmente as percepções sobre nosso futuro numa idade avançada..."

Para provar o que sempre digo, que independente de gênero, muitas vezes podemos tirar reflexões, podemos nos identificar ou mesmo perceber algo mais real em uma ficção.. Kinsella trouxe isso e muito mais em sua obra.

Já li alguns livros da autora que gostei bastante, como eu disse acima, mas percebi nesse enredo uma maturidade diferente, e talvez seja isso que as pessoas não estejam habituadas quando se trata de Sophie Kinsella, que em geral escreve romances engraçados e tipo sessão da tarde, o que não tira o mérito de escrita envolvente em nenhuma das situações.

Eu gostei da história e espero que outras pessoas venham a gostar também.. Esse é um dos meus favoritos da autora.

Beijos.

site: http://www.alempaginas.com/

Sandra99 14/09/2018

Mas tem que ser mesmo para sempre ?
Não sou fão dos livros dessa autora , mas a capa deste me atraiu demais ... o que eu não esperava era que fosse achar muito engraçado , ate chegar o plot da historia e estragar tudo ...

Ao meu ver parece que li duas historias diferentes ...uma engraçada e a outra sem sentido ...

Indico por causa da primeira parte ... acho que a autora poderia ter aproveitado mais o gancho da historia .

Ca Agulhari @literario_universo 10/09/2018

Que experiência traumática!
Esse é o segundo livro da Sophie Kinsella que eu leio, o primeiro foi ''Fiquei com seu número''. Ás vezes eu gosto de alternar leituras pesadas com livros leves e fiquei curiosa pela sinopse desse, estava a fim de dar umas risadas então, por que não?

Mas gente: a sinopse do livro é uma mentira! O livro não é divertido, não é espirituoso (uma personagem é, a melhor amiga de Sylvie, apenas!), não é emocionante! Ele é um porre! Um balde de clichês, sem nenhuma cena engraçada, que aliás vivem dizendo que é marca registrada da autora! Será que ela se perdeu? O plot que vemos na sinopse me prometia um livro pra eu morrer de rir, estilo Bridget Jones mas o que eu encontrei foi uma história vergonhosa que não convence ninguém! O começo do livro (e a sinopse!) dizem que o casal tem um casamento maravilhoso, de fato é isso mesmo que eles aparentam quando você começa a ler, mas então porque raios ficam em choque com a brincadeira do médico dizendo que vão ter mais sete décadas juntos? Não fez sentido o piti de nenhum deles! O desenvolvimento portanto foi péssimo, porque o próprio plot não ajudava! Senti vergonha alheia lendo ele, tentei me afeiçoar aos personagens mas não deu, Sylvie me pareceu uma mulher mimada que vive numa bolha! Os clichês eram demais e clichê sem irreverência e inteligência é um negócio vergonhoso de se ler. Não vou listar todos eles mas vocês já devem sacar: que terrível mistério Sylvie desvendará, que abalará seu casamento? Então, nem precisam pensar muito né?

O negócio é que quando eu descobri o mistério, eu quis jogar o livro longe. Não é possível que a autora me levou a ler um livro de quase 400 páginas tão besta quanto esse! Ela tenta um plot twist que é tão fraco, tão bobo que novamente senti vergonha alheia! E preciso dizer o porre que é a devoção da Sylvie pelo pai e os motivos do piti do marido dela sempre que se menciona o nome do sogro. Talvez eu não tenha mais paciência para ''rich girl problems'' , talvez eu não tenha captado o espírito do livro! Aliás, pra completar, o final foi insano, besta, me senti lendo uma fanfic adolescente. Me fez sentir que perdi momentos valiosos da minha vida lendo esse livro. Talvez você que ame a autora vá me odiar mas cara, que romance ruim, pelo amor de Deus! Não leria de novo nem amarrada!

Dai Angelina 08/09/2018

Mas tinha que ser mesmo assim?
Esse livro nem de longe foi o que eu esperava e não porque seja ruim, pois não é. Apenas me surpreendeu não encontrar algo parecido com as histórias que estou acostumada dessa autora.
Quando peguei para ler, estava convencida que o foco central da história seria o casamento, mas não foi bem isso que aconteceu e talvez por isso me decepcionei.
Página após página, tudo vai seguindo determinado rumo, mas quando chega em determinado ponto, a bomba explode e não é nada daquilo que possa ter passado pela sua cabeça. Sim, a surpresa é imensa. Na verdade, a revelação é boa, diria até, muito boa, mas para mim não era essa a proposta do livro, mas enfim, o problema é meu, já que fui eu que criei expectativas demais.

Os capítulos oscilam demais, alguns bons e até bens divertidos, outros chatos, onde a leitura se torna arrastada e monótona.
Sobre os protagonistas, Sylvie é paranóica, mas afinal, quem não é?
Apesar disso, gostei dela e gostei mais ainda da mulher que veio a se tornar após a grande revelação.
Já o Dan, sinto dizer, mas acho que é um dos piores protagonistas que já conheci. Peguei uma birra muito grande dele, devido às suas atitudes, que a meu ver eram totalmente descabidas e desnecessárias. Você não deve agir de forma imbecil, seja porque está cansado ou frustrado. As outras pessoas não têm culpa dos seus problemas e se tiver, então esclareça em vez de guardar só para si.
Devido a tudo isso, acho que não preciso nem dizer que o casal não me agradou, né?
Com certeza não foi daqueles pelo qual desejei o tão esperado 'felizes para sempre'.

Com esse livro, apenas reiterei as opiniões que já tinha: o casamento sempre deve ser construído na base da confiança e da verdade.
Há verdades que machucam? Claro que sim, a vida não é perfeita. Mas a verdade deve sempre prevalecer.
Para mim, não existe aquilo de mentira piedosa, mentira por amor ou o que seja. Antes uma verdade que machuque do que uma mentira que ilude, mas aí já é uma opinião pessoal. E é assim que eu penso.
A grande mensagem que fica é: mesmo as pessoas que amamos, tem algo a esconder.

Obs: Quanto aos 68 anos restantes que deveriam ser o foco, infelizmente ficaram de lado.